Sem inspiração, Nacional e Taubaté ficam no zero na capital

Texto e fotos: Fernando Martinez

Em novo capítulo da saga "estamos ficando velhos", na noite do sábado rolou a festa de 15 anos de uma das minhas sobrinhas. Dia cheio em que temos que nos preparar desde cedo, certo? Claro, porém da minha parte eu consegui encaixar uma nova cobertura esportiva na Copa Paulista no meio da correria, tudo para manter na ativa a sequência de apresentações do Nacional no Estádio Nicolau Alayon. O adversário foi um velho conhecido, o Esporte Clube Taubaté.

Desde que começaram a se enfrentar em amistosos nos anos 40, o Burro da Central é o segundo time que mais atuou contra os ferroviários na história, atrás apenas da Portuguesa Santista. Até hoje já encontrei 89 duelos entre os dois, a grande maioria por estaduais da primeira até a terceira divisão. No total, 33 vitórias paulistanas, 31 do alviazul e 25 empates. Aqui no JP registramos quatro desses confrontos, o principal deles o 6x1 a favor do Naça na A2 do ano passado.

Nacional Atlético Clube - São Paulo/SP

Esporte Clube Taubaté - Taubaté/SP

O trio de arbitragem composto por João Vitor Gobi, Leonardo Augusto Villa e Wellington Bragantim Caetano junto com os capitães das agremiações

A peleja de número 90 abriu o segundo turno do Grupo 3. O Naça é o atual terceiro colocado mas vinha de derrota contra o Juventus, líder isolado. O Taubaté estava na cola, ocupando a quarta colocação. Na ida os paulistanos fizeram 1x0 atuando no interior, só que dessa vez a coisa não foi tão boa. O jogo foi bem fraquinho, com raríssimos momentos de destaque.

Os melhores lances do tempo inicial foram dos donos da casa. Rafael Dida, goleiro taubateano, mostrou serviço e impediu que o Nacional abrisse o placar em boas finalizações de Danilo Negueba, Felipe Gregório e Rodrigo San. Tirando isso, nada de especial além do forte calor de me desanimou bastante. No intervalo, um óbvio 0x0.

Saí do gramado por causa do sol e encontrei refúgio na parte coberta do Alayon na etapa final. Fiquei ali de boa junto com o amigo Bruno batendo aquele papo esperto. O Nacional voltou um pouquinho melhor e aos 14 minutos Caio Mendes roubou a bola de Rafael Castro e chutou na trave. Nove minutos depois foi a vez do Taubaté criar sua melhor oportunidade quando Branquinho cabeceou também na trave.

Caio Mendes (6) e Carlinhos (11) duelando pelo alto

Zagueiro taubateano cortando passe para atleta nacionalista

Caio Mendes avançando pela esquerda

Boa cabeçada de Felipe Gregório (4)

Felipe Lacerda, goleiro local, afastando a bola

Disputa de bol... bom, vocês sabem, mais uma pelo alto

Chegada do Taubaté no fim do péssimo jogo na Comendador Souza

Dois chutes na trave e só. Pouco aconteceu na quente tarde paulistana e o óbvio Nacional 0-0 Taubaté foi o resultado final. Ao término da sexta rodada da fase inicial ambos terminaram nas mesmas posições, cada um com um pontinho a mais. Agora, é fato que o Naça está caindo de produção e algo precisa ser feito pensando na classificação para a segunda fase.

Eu não podia vacilar nenhum minuto, então quando o árbitro encerrou a peleja saí correndo com destino ao Terminal Jabaquara e de lá fui de ônibus até o litoral sul do estado. Tudo ia bem até que um acidente na estrada fez com que eu atrasasse cerca de três horas, mas no fim tudo deu certo e pude ver a festa de 15 ano da minha sobrinha cheio de orgulho. Futebol de novo? No meio da semana com o retorno do Paulista Feminino.

Até lá!

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Ficha Técnica: Nacional 0-0 Taubaté

Competição: Copa Paulista; Local: Estádio Nicolau Alayon (São Paulo); Árbitro: João Vitor Gobi; Público: 244 pagantes; Renda: R$ 2.890,00; Cartões amarelos: Eder Paulista (Nac), Marcos Nunes (Tau).

Nacional: Felipe Lacerda; Danilo Negueba (Patrik), Rodrigo San, Felipe Gregorio e Caio Mendes; Veloso, Lucas Lu, Allan Christian e Gabriel Mendes; Eder Paulista (Rodrigo Sabão) e Caju (Luciano Pintinho). Técnico: Ricardo Silva.

Taubaté: Rafael Dida; Ynaiã (Claudinho), Rafael Castro, Dogão e Diego; Alan Mota, Marcos Nunes (Tatá), Elivelton e Branquinho (Vinicius Ferreira); Elton Morelato e Carlinhos. Técnico: Ivan Izzo.

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Bernô vai bem, mas não consegue segurar o Nacional pelo sub-20

Texto e fotos: Fernando Martinez

O final de semana de coberturas do JP começou cedo, na tarde de sexta-feira. Na pauta, a volta do Campeonato Paulista sub-20 da Primeira Divisão. No Estádio Nicolau Alayon, o sensacional duelo entre dois dos preferidos da casa: Nacional x São Bernardo, o velho Bernô, abrindo a segunda fase da competição. Na minha lista, tinha visto esse duelo apenas uma vez, um 1x1 válido pela Segundona de 2011.

Fazia uma eternidade que as duas equipes não se encontravam no estadual da categoria: exatos 26 anos. Pelo paulista de juniores da Série A3 de 1994, o Nacional venceu os dois confrontos: em 13 de agosto fez 3x0 em casa e em 10 de setembro marcou 2x1 atuando no ABC. Antes disso, os dois eram figurinhas carimbadas na segundona de juniores nos anos 80.

Nacional Atlético Clube (sub-20) - São Paulo/SP

Esporte Clube São Bernardo (sub-20) - São Bernardo do Campo/SP

Quarteto de arbitragem e capitães dos times

Ambos chegaram à segunda fase após boas campanhas na fase inicial. O time ferroviário terminou em quarto lugar no Grupo 3 com 22 pontos, atrás de Red Bull, Guarani e Primavera. O Bernô fez ainda mais bonito, ficando em terceiro no Grupo 4 com 23 pontos atrás apenas de Corinthians e São Caetano e melhor do que o Santos, quinto lugar. Ambos foram para o Grupo 6 junto com Juventus e Grêmio Novorizontino, formando uma chave sensacional.

Há muito eu não via um elenco sub-20 competitivo do escrete paulistano, porém foi uma pena que no primeiro tempo a expectativa de uma boa apresentação não tenha se confirmado totalmente. A peleja teve poucos momentos bons de verdade. O São Bernardo chegou com mais perigo próximo da área local e ironicamente viu o Nacional criar a melhor chance em um pênalti a seu favor. O goleiro Gustavo fez grande defesa e estragou a festa do adversário.

Fazia bastante tempo que Nacional e Bernô não jogavam pelo sub-20

Pênalti perdido pelo Nacional no primeiro tempo

Gustavo, goleiro do São Bernardo, subindo para fazer segura defesa

Depois de muito tempo, o Nacional faz boa campanha no Paulista sub-20

Se o 0x0 na etapa inicial decepcionou, os times tomaram uma injeção monstra de ânimo no vestiário e os últimos 45 minutos foram sensacionais. Os ferroviários voltaram com tudo e ocuparam completamente a área visitante até que Ryanzinho abriu o marcador aos 28. O São Bernardo se defendeu bem só que se cansou rápido. O motivo? Boa parte dos atletas tinha atuado de manhã (!) pelos jogos regionais. Aí não tem santo que aguente.

Apesar de todo o cansaço, o Bernô deixou tudo igual cinco minutos depois com Samuel Henrique. O Naça não se abateu e PH deixou novamente os paulistanos em vantagem aos 37. O São Bernardo tentou lutar em busca de uma nova igualdade, mas o físico impediu que tivessem melhor sorte. De qualquer forma fizeram o impossível. Tudo bem que são jovens, mas não tem como fazer milagre.

Kevin (8) prestes a tomar a bola do São Bernardo

Zaga do Bernô mandando a pelota longe da área

Duas disputas pelo alto, uma dentro da área visitante e outra no meio-campo

No fim, a peleja terminou em Nacional 2-1 São Bernardo. Melhor forma possível de se começar a segunda fase do certame por parte do escrete da Zona Oeste. Na outra partida da chave, realizada infelizmente no mesmo horário, o Juventus venceu o Grêmio Novorizontino na sede social por 2x1. Os dois clubes da capital bandeirante dividem a liderança do Grupo 6. Ambos atuarão fora de casa na próxima rodada.

Voltei à Comendador Souza no dia seguinte em novo compromisso da Copa Paulista. Diferente da sexta, o que vi foi muito abaixo do esperado, um dos duelos mais sem graça do ano até aqui.

Até lá!

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Ficha Técnica: Nacional 2-1 São Bernardo

Competição: Campeonato Paulista sub-20 da Primeira Divisão; Local: Estádio Nicolau Alayon (São Paulo); Árbitro: Alef Feliciano Pereira; Público e renda: Portões abertos; Cartões amarelos: Isaias, Jhon Kevin (Nac), Pedro Guilherme, Fabinho, Rafael, Yan Simões (Sao); Gols: Ryanzinho 28, Samuel Henrique 33 e PH 37 do 2º.

Nacional: Hans; PH, Erick, Lucas Xuxa e Matheus; Isaias (Thiago Leonel), Guilherme (Marquinhos), Kevin (Jhon Kevin) e De Paula (Allan Mike); Josué (Ryanzinho) e Vinicius. Técnico: Guilherme Carbonieri.

São Bernardo: Gustavo; Deivid (Nickolas), Mateus, Pedro Henrique (Yan Simões) e Pedro Guilherme (Cristhian); Luís Phelipe, Samuel Henrique, Caio Cunha (Gustavo) e Robson (Fabinho); Felipe Sussai (Rafael) e Luís Fernando. Técnico: Jeferson Ferreira.

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Em tarde preguiçosa, o Timão só faz o mínimo mas derrota a Ponte

Texto e fotos: Fernando Martinez

Quarta-feira foi dia de folga e com ele pintou nova cobertura do JP no Campeonato Brasileiro sub-20. Retornei ao belo Estádio Alfredo Schurig para um duelo de integrante do G8 contra o lanterna pela sétima rodada da primeira fase: Corinthians x Ponte Preta. Vale o registro que essa foi a quarta vez que acompanhei um Timão x Macaca, a quarta pelo sub-20, a primeira desde 2005 (5x2 a favor dos paulistanos pela falecida Copa TV Cultura de Juniores).

Ocupando a sexta posição, o mosqueteiro era amplo favorito atuando contra os campineiros, últimos colocados com apenas três pontos em seis jogos disputados e nenhuma vitória conquistada. O problema corintiano foi que, depois de emplacar três vitórias nas três primeiras rodadas, parou de vencer. Perdeu para Cruzeiro e Grêmio e empatou com o Flamengo. Voltar a vencer era a palavra de ordem.

Sport Club Corinthians Paulista (sub-20) - São Paulo/SP

Associação Atlética Ponte Preta (sub-20) - Campinas/SP

Capitães e quarteto de arbitragem da partida

Só que a partida foi fraquinha e bem meia boca. Os atletas paulistanos atuaram com uma preguiça imensa e pouco fizeram de útil durante boa parte dos 90 minutos, bem diferente do cenário contra o Fla no último domingo. Dá uma clara impressão que o elenco se concentra mais em confrontos contra grandes do que em compromissos com times que não estão em posições tão boas na tábua de classificação.

Até rolou aquela maior posse de bola e o velho domínio territorial, nada além disso. Tanto que o marcador foi aberto apenas aos 38 minutos quando Nathan aproveitou rebote de Guilherme dentro da pequena área. A Ponte foi ainda pior do que os locais e, contando com a ajudinha marota da Dona Sorte, deixou tudo igual no primeiro ataque perigoso que criou.

O goleiro Diego fez duas boas defesas seguidas depois de cobrança de escanteio, porém o segundo rebote ficou com Igor Maduro e ele empatou aos 49. Ficava claro que os donos da casa precisavam se animar um pouco mais pensando em não desperdiçar pontos dentro da Fazendinha. Certamente o técnico Coelho teve bastante trabalho nos vestiários durante o intervalo.

O Corinthians não voltou inspiradíssimo no tempo final, mas podemos dizer que a atuação foi bem melhor do que antes. O segundo gol quase saiu por duas vezes antes dos 20 minutos e aos 24 a zaga da Macaca não teve como segurar o bom lance de Janderson, que dominou na ponta e bateu com classe, deixando novamente o alvinegro local em vantagem. Após sofrer o gol, a Ponte não teve forças na busca por um novo empate.

Zagueiro da Ponte Preta trocando passes no campo de defesa

Atacante corintiano se estica mas não consegue fazer o domínio

Escanteio mosqueteiro pela esquerda sendo interceptado por defensor da Macaca

Janderson disputando o domínio da bola com seu marcador

Mais uma vez Janderson, o mais lúcido do ataque corintiano, atacando pela esquerda

Janderson, sempre ele, chutando e saindo para comemorar o seu gol contra a Ponte Preta

O placar final de Corinthians 2-1 Ponte Preta fez o mosqueteiro subir uma posição, agora é sexto colocado, e manteve a Macaca na lanterna. No final de semana o Paulista sub-20 volta à ativa na sua segunda fase e no meio da semana que vem rolará a oitava rodada no nacional. Calendário cheio para a rapaziada.

Falando no retorno do Paulista da categoria, na sexta-feira a ideia é acompanharmos a volta da competição com um jogo bem legal no Nicolau Alayon. Vamos ver se o sono deixará.

Até a próxima!

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Ficha Técnica: Corinthians 2-1 Ponte Preta

Competição: Campeonato Brasileiro sub-20; Local: Estádio Alfredo Schurig (São Paulo); Árbitro: Rodrigo Gomes Paes Domingues; Público e renda: Portões abertos; Cartões amarelos: Roni, João Celeri (Cor), Andrey, Juninho (PP); Gols: Nathan 39 e Igor Maduro 48 do 1ª, Janderson 24 do 2º.

Corinthians: Diego; Daniel Marcos (Igor), Léo Paraíso, Ronald e Lucas Piton; Xavier (Adson), Janderson (Rael), Roni e Ruan Oliveira; Nathan (Sandoval) e Madson. Técnico: Diego Coelho.

Ponte Preta: Guilherme; Thiago Henrique (Juninho), Antonio Guilherme, Juan e Ryan; Danrley, Matheus Alexandre, Igor Maduro e Andrey (Emerson); Matheus Ribeiro (Evandro) e Lyncon (Walysson Jesus). Técnico: Felipe Moreira.

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Jogo ruim e triunfo do Audax contra o lanterna Sport em Osasco

Texto e fotos: Fernando Martinez

Seguindo com as coberturas do Campeonato Brasileiro Feminino aqui no Jogos Perdidos, na fria noite de terça-feira fui sozinho até a cidade de Osasco acompanhar o encontro entre Audax e Sport pela 13ª rodada da primeira fase. O palco foi o completamente vazio Estádio José Liberatti, o glorioso Rochdale. Eu nem tinha ideia, mas foi a primeira vez que vi as duas equipes na categoria. Tinha certeza que pelo menos o alvirrubro paulista já estava na lista.

Assim como já disse aqui no post de Corinthians x Flamengo, teve muita gente que deu opiniões mil a respeito do futebol feminino durante a Copa do Mundo da categoria. Vários "especialistas" ditando regras e estabelecendo critérios a respeito como quem pode e deve cobrir a categoria, um absurdo completo. E toda essa rapaziada fala, mas na hora H ninguém aparece numa partida como essa pois certamente "não tem tanto apelo".

Isso acontece no futebol masculino e vemos que no feminino é a mesma coisa. É fácil ir ao Pacaembu num domingo à tarde assistir um Corinthians x Flamengo (e ainda assim poucos marcaram presença), só que ir até a cancha osasquense numa terça de noite é algo totalmente fora de cogitação. Mesmo que o esporte deslanche, os duelos "menores" continuarão provavelmente sem coberturas decentes. E viva o "país do futebol".

Grêmio Osasco Audax Esporte Clube (feminino) - Osasco/SP

Sport Club do Recife (feminino) - Recife/PE

As capitãs dos times e o quarteto de arbitragem todo feminino para a peleja: a árbitra Adeli Mara Monteiro, as assistentes Amanda Pinto Matias e Leandra Aires Cossette e a quarta árbitra Fernanda Ignacio de Souza

Falando da partida em si, o Audax começou a rodada ocupando a sétima colocação e lutando ferozmente por uma vaga nas quartas de final. Vindo de uma goleada de 5x1 sofrida contra o Internacional, a palavra de ordem era reabilitação. Não seria difícil, já que o Sport é de longe a pior agremiação do torneio.

As pernambucanas saíram de campo derrotadas nas doze rodadas disputadas marcando apenas dois gols (!) e sofrendo um total de 48. Tomaram 6x0 do Flamengo, 7x0 do Corinthians e perderam o último compromisso contra o Santos em Ulrico Mursa por 9x0. Não é à toa que isso acontece, já que o elenco foi montado às pressas quando a competição estava prestes a começar. A maior vitória para as meninas é estarem atuando apesar de todas as dificuldades. Elas merecem todos os parabéns.

Por conta de todo o contexto, esperar uma goleada do Audax não era nada absurdo, pelo contrário. Porém dentro de campo a atuação do time da casa foi decepcionante do começo ao fim. A equipe mostrou uma total incapacidade ofensiva e judiou da boa vontade dos gatos pingados que compareceram ao Rochdale. Foi difícil se manter acordado com uma peleja tão ruim.

Na etapa inicial o placar foi inaugurado apenas aos 36 minutos com Thatya. Na segunda, a esperança de técnico Vitor Mosca ter dado uma injeção de ânimo nas meninas se dissipou logo nos primeiros movimentos, já que elas voltaram com a mesma inoperância. O cenário árido de emoções teve o segundo tento, marcado por Raquel aos 30, e nada mais. Sem brincadeira, esse foi um dos piores jogos da atual temporada.

O Sport tinha perdido todos os seus jogos até então, mas não foi fácil para o Audax derrotá-los

Duas investidas do Audax durante o primeiro tempo. A primeira em cruzamento pela direita e a outra pelo meio

Atacante local se adianta e cabeceia a pelota antes da sua marcadora

Durante o segundo tempo o Audax enfileirou vários ataques, mas marcou apenas uma vez, com Raquel aos 30 minutos

O Audax 2-0 Sport fez as paulistas subirem ao sexto lugar faltando duas rodadas para o término da primeira fase. As moças ainda visitarão o Santos e receberão a Ponte Preta na última rodada. Elas tem a faca e o queijo na mão para se garantirem na segunda fase, mas precisam melhorar muito o futebol caso queiram a vaga. Já as nordestinas buscam apenas terminar o nacional com a cabeça erguida.

Voltei rapidinho para a capital pois não podia perder tempo pensando na labuta nossa de cada dia. Na quarta, dia de uma abençoada folguinha, voltei aos gramados com cobertura do Brasileiro sub-20 na Fazendinha.

Até lá!

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Ficha Técnica: Audax 2-0 Sport

Competição: Campeonato Brasileiro Feminino; Local: Estádio José Liberatti (Osasco); Árbitra: Adeli Mara Monteiro (SP); Público e renda: Portões abertos; Cartões amarelos: Thatya, Natalia (Aud), Tatiane, Sena (Spo); Gols: Thatya 36 do 1º, Raquel 30 do 2º.

Audax: Kaká; Rosani (Ana), Lulu (Gabrielle), India e Franciele; Tatiane, Thatya, Raquel e Maria Patricia (Rafinha); Amanda e Natália. Técnico: Vitor Mosca.

Sport: Janaina; Alessandra Santos, Tatiane, Tatyane Santos e Mariana (Mila); Amanda, Sena, Melina e Esterfany; Isis e Thays.

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Corinthians aumenta para 21 a série de vitórias no Feminino

Texto e fotos: Fernando Martinez

Se no sábado a pedida foi o futebol dos rapazes na Copa Paulista, no domingo o Campeonato Brasileiro Feminino pediu passagem aqui no Jogos Perdidos. Direto do velho Estádio Paulo Machado de Carvalho, o duelo imperdível entre Corinthians e Flamengo pelo 13ª rodada da primeira fase. Foi o segundo compromisso entre os dois no dia: o primeiro pelo sub-20 e o terceiro com os times principais no meio da tarde.

Líderes da competição com a mesma pontuação do Santos, as meninas alvinegras chegaram para essa apresentação ostentando um absurdo número de 20 vitórias consecutivas, uma marca absolutamente sensacional. Certamente o rubro-negro, quarto colocado na tábua de classificação, seria um adversário complicado em busca da 21ª. Mesmo com transmissão da TV, um público legal foi ao Pacaembu. 

O grande problema atual do futebol feminino é a galerinha que chegou agora na categoria e acha que sabe tudo. Olha, isso cansa de verdade. Gente que adora impor regras e tudo mais, mas da missa não sabem a metade. Boa parte dos "especialistas" da atualidade que enchiam a boca para falar da fraca cobertura da modalidade nem foram ao estádio. Melhor assim, pois deixa o ambiente bem mais saudável.

Sport Club Corinthians Paulista (feminino) - São Paulo/SP

Clube de Regatas do Flamengo (feminino) - Rio de Janeiro/RJ

As capitães das equipes junto ao árbitro Thiago Luis Scarascati, aos assistentes Vitor Carmona Metestaine e Enderson Emanoel da Silva e ao quarto árbitro Ricardo Bittencourt

Fez bastante calor e foi de boa chegar ao gramado. Sem a fiscalização da FPF presente, encontrei um sem número de aspones e aventureiros no caminho... natural. Fiz as fotos oficiais e fui acompanhar o ataque corintiano, óbvio. Sem exagero algum, vale registrar que o domínio local foi absurdo. O Flamengo não foi capaz de criar um real momento de perigo até os 34 do tempo final. As comandadas de Arthur Elias foram muito superiores.

Pena que a animada assistência não pôde tirar o grito de gol da garganta rápido pois as várias oportunidades criadas não se transformaram em gols graças ao último toque sempre defeituoso. O time criou cinco lances ótimos entre os 10 e 26 minutos, porém o placar continuou em branco. Na segunda metade da etapa inicial, a peleja caiu de produção e dessa forma o intervalo chegou.

Bom ataque corintiano pelo alto no começo da partida

O Pacaembu recebeu um bom público para o duelo entre Corinthians e Flamengo

Outro ataque aéreo alvinegro no tempo inicial

Cruzamento dentro da área do Fla pela direita

No tempo final o Corinthians voltou ainda dominando e novamente não foi muito incisivo. E foi nesse tímido cenário ofensivo que as meninas, olhem só, inauguraram o marcador. A camisa 19 Giovanna Crivelari recebeu na entrada da área, se livrou da defensora e finalizou com força vencendo a arqueira Kaka. A bola tocou na trave antes de entrar.

O alvinegro permaneceu no ataque depois do 1x0 e aos 22 quase saiu o segundo num tiro de Tamires por cobertura que tirou tinta do travessão. A única chance rubro-negra aconteceu aos 34 em cabeçada de Raíza que não entrou na base da sorte. Antes do apito final o Timão quase fez novamente com Millene em grande defesa da goleira flamenguista.

Boa finalização paulista no início do tempo final

A comemoração corintiana pelo gol marcado

Cabeçada sem muita direção dentro da área do Flamengo

Disputa de bola perto da linha da grande área

O resultado de Corinthians 1-0 Flamengo foi magro mas fez com que a astronômica série de triunfos das meninas mosqueteiras chegasse ao número 21. Os três pontos não impediram que a equipe caísse para o segundo lugar nos critérios de desempate. O Santos também tem 36 pontos, o mesmo número de vitórias, o mesmo saldo, mas fez um gol a mais. O Fla se manteve em quarto.

A vibe do Brasileiro continua na terça-feira com a sequência da 13ª jornada do certame na cidade de Osasco. Aposto um brigadeiro que toda a rapaziada lacradora não irá marcar presença. Vamos ver se acerto a previsão.

Até lá!

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Ficha Técnica: Corinthians 1-0 Flamengo

Competição: Campeonato Brasileiro Feminino; Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho (São Paulo); Árbitro: Thiago Luis Scarascati (SP); Público e renda: Portões abertos; Cartão amarelo: Fernanda (Fla); Gol: Giovanna Crivelari 12 do 2º.

Corinthians: Tainá Borges; Katiuscia, Mimi, Pardal e Juliete (Giovanna Crivelari); Grazi, Diany, Gabi Zanotti (Cacau) e Millene; Tamires e Victória Albuquerque. Técnico: Arthur Elias.

Flamengo: Kaka; Raquel, Andressa, Daiana e Fernanda (Karen); Gaby, Ju e Bia; Rafaela (Raiza), Larissa e Ana (Flavia). Técnico: Ricardo Costa.

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