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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Goleada inesperada do Guarulhos na Segundona

Opa,

O segundo jogo do domingo reuniu duas das equipes que fazem parte da lista de preferidos do JP. Pela quarta rodada do Grupo 6 do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, União Suzano e Guarulhos entraram em campo no Estádio Francisco Marques Figueira para mais uma edição de um confronto bastante tradicional nas divisões de acesso do estado.

Desde que foi fundado em 1989, o USAC enfrentou o time guarulhense em 20 oportunidades. Esses confrontos se dividem em duas fases: primeiro foram dez pelejas de 1989 até 1992, aonde o onze guarulhense ainda ostentava seu nome tradicional, Vila das Palmeiras. De 2006 até 2012 outras dez, já sob a "nova" denominação.


União Suzano AC - Suzano/SP. Foto: Fernando Martinez.


AD Guarulhos - Guarulhos/SP. Foto: Fernando Martinez.

Nos tempos do Vila, o União Suzano levou sólida vantagem, vencendo quatro jogos e empatando outros cinco. A única vitória guarulhense aconteceu justamente no primeiro confronto entre eles, um 2x0 em 23 de julho de 1989. Já nas dez pelejas realizadas nesse século, o Javali das Palmeiras tem um péssimo retrospecto, somando apenas duas vitorias contra oito resultados positivos do Guarulhos. No total, a história aponta nove triunfos do do Vila/Guarulhos, quatro empates e sete vitórias do USAC.


Trio de arbitragem com Édilar Ferreira, Claudenir Donizeti da Silva e Patricia Carla De Oliveira junto aos capitães dos times. Foto: Fernando Martinez.

Para ir contra esse retrospecto ruim, o USAC apostava no péssimo começo de campeonato do Guarulhos - até essa rodada, o time azul e vermelho não havia somado nenhum ponto e vinha de uma goleada por 4x0 para o Guarujá - para engatar sua segunda vitória consecutiva. Depois de vencer o ECUS e jogando em casa, o favoritismo era amplo e irrestrito para o União.


Ataque suzanense pela esquerda no começo do jogo. Foto: Fernando Martinez.


Cobrança de falta perigosa para os donos da casa. Foto: Fernando Martinez.

Dentro de campo porém a zebra passeou alegremente, já que o USAC foi presa fácil durante grande parte dos 90 minutos. O Guarulhos fez um jogo seguro, tranquilo e com muita qualidade ofensiva, chegando sem problemas a uma goleada daquelas com "G" maíúsculo.


Jogador do USAC sobe no segundo andar em lance dentro da área visitante. Foto: Fernando Martinez.


Atacante do União se preparando para matar a bola no peito. Foto: Fernando Martinez.

No começo até que o União Suzano fez uma mini-pressão em busca do primeiro gol. Mas ela não deu resultado e logo o Guarulhos tomou as rédeas da peleja. Daniel aos 13 e Acosta aos 19 fizeram os dois primeiros gols da agradável tarde deixaram o time visitante com uma tranquila vantagem de 2x0.


Jogada dura no meio-campo. Foto: Fernando Martinez.

O USAC tinha mais posse de bola, mas não criava chances claras. Nos contra-ataques o Guarulhos sempre incomodava bastante a zaga local. Só que demorou para que o time visitante marcasse novamente. Somente no segundo tempo, com tentos de Felipe e Ventura aos 27 e aos 34, o antigo Vila das Palmeiras desencantou e confirmou com estilo sua primeira vitória na Segundona.



Lance do terceiro gol do Guarulhos, marcado com estilo pelo camisa 7 Felipe, depois comemorando bastante esse tento. Fotos: Fernando Martinez.


Bola no fundo das redes do USAC no quarto gol visitante, marcado por Ventura. Foto cedida: Genílton Lucas.

O gol de honra de Renato aos 47 minutos do tempo final não tirou o brilho do grande resultado guarulhense. No fim, o União Suzano 1-4 Guarulhos foi uma grande decepção para uma equipe que havia acabado de vencer seu maior rival. Num grupo aonde tudo está tão equilibrado na busca de um lugar na segunda fase, esses pontos farão falta demais ao onze suzanense.

Junto com os amigos presentes, e contando com a participação especial da dupla Raul/Nílton, peguei o caminho de volta pra casa logo após o fim da peleja. Numa rapidez incomum, cheguei em pouco mais de uma hora no meu lar para aquele merecido descanso depois da ótima rodada dupla. Futebol de novo só no sábado seguinte.

Até a próxima!

Fernando

terça-feira, 29 de abril de 2014

Vitória da Serpente do Tietê no dérbi mogiano da Segundona

Opa,

No domingo o futebol rolou no JP com uma genial rodada dupla na região do Alto Tietê, muito por conta de uma esperada (e rara) trégua nas eternas reformas da CPTM. Num raro dia sem intervenções na linha 11, pude fazer a viagem até Mogi das Cruzes sem nenhum percalço. Na pauta, o dérbi mogiano entre União e Atlético Mogi no Estádio Francisco Ribeiro Nogueira.

Saí da Estação Luz às 8 da manhã e exatamente às 9:10 estava desembarcando na Estação Mogi das Cruzes junto com o Mílton, Ricardo Pucci e Rodrigo Colucci. Para quem já levou quase duas horas e meia em outras vezes, ir para lá em pouco mais de uma hora foi uma dádiva.

Esse foi o 13º encontro entre eles desde o dia 22 de maio de 2005, data do primeiro jogo oficial. Nos 12 jogos até 2013, o equilíbrio era total: o União somou quatro vitórias, o Atlético também quatro e outros quatro jogos terminaram empatados. Mais equilibrado do que isso impossível.


União FC - Mogi das Cruzes/SP. Foto: Fernando Martinez.


C Atlético Mogi das Cruzes de F - Mogi das Cruzes/SP. Foto: Fernando Martinez.

Para esse "desempate" o União era amplo favorito, pois era o líder do Grupo 5 tendo somado seis pontos em dois jogos, numa marca de 100% de aproveitamento. Já o Atlético empatou na estreia contra o Jacareí e perdeu suas duas partidas seguintes, contra Manthiqueira e Atibaia, indo parar na lanterna do Grupo 5.


Quarteto de arbitragem com o árbitro Luiz Renato Soares, os assistentes Marco Antonio da Silva e Renata Ruel de Brito e o quarto árbitro Edson Carpeggiani de Almeida junto com os capitães de times. Foto: Fernando Martinez.

Dentro de campo porém o primeiro tempo foi abaixo do esperado apesar de intensa movimentação de ambas as equipes. O União Mogi teve mais posse de bola e chegou mais vezes dentro da área adversária, mas as duas melhores chances de gol foram do Atlético. As duas muito bem defendidas pelo arqueiro do time alvirrubro.


Bola sambando dentro da área do Atlético. Foto: Fernando Martinez.


Gabriel cobrando falta pela esquerda. Foto: Fernando Martinez.

O tempo inicial terminou como começou e no intervalo fui tentar fazer uma boquinha ao lado das arquibancadas. Só que apenas uma moça estava ali para atender o pessoal, pois o segundo elemento do local foi embora quando o bicho começou a pegar. Com a muvuca instaurada, a atendente se mandou, abandonou a barraca e deixou todo mundo sem a chance de matar a fome.


Vinícius se preparando para dominar a pelota. Foto: Fernando Martinez.

Depois desse momento revolta total desisti de voltar pro campo e fui conferir o segundo tempo na sombra, acompanhando da parte coberta o ataque do União. O time centenário melhorou bastante e não deu espaços ao Atlético. Embora criasse muitas chances, o gol demorou demais para sair. O marcador só foi aberto aos 29 minutos nos pés de Matheus, que avançou pelo campo de defesa e tocou na saída do goleiro.


Ataque do União Mogi já no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.


Jogador do Atlético tentando sair para o ataque. Foto: Fernando Martinez.

Quatro minutos aconteceu depois o lance mais sensacional da manhã. Numa bola esticada pela esquerda, o camisa 18 Negueba salvou um lance perdido na base da raça e cruzou na cabeça de Roberto Júnior, que fez o segundo gol do União. Nem o gol de Reginaldo, camisa 9 do Atlético, aos 45 minutos assustou a animada torcida alvirrubra.


Jogadores pogueando dentro da área atleticana. Foto: Fernando Martinez.


Cobrança de falta que originou o gol de honra do time azul e preto. Foto: Fernando Martinez.

No fim, o resultado de União 2-1 Atlético manteve a Serpente do Tietê na liderança da chave ainda com 100% de aproveitamento. O Atlético continua na lanterna ainda com seu mísero pontinho obtido na estreia. Além de ter visto uma boa peleja, valeu muito conferir a boa presença de público no Nogueirão, fato qu não acontece sempre na Segundona.

Saímos do estádio e, finalmente, matei a fome num ótimo almoço - comida boa e preço justo - feito numa padaria pertinho da estação de trem. Dali seguimos até a cidade de Suzano, palco do segundo compromisso do domingo.

Até lá!

Fernando

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Nacional vacila e apenas empata com o Guarujá

Fala, pessoal!

Depois de uma semana inteira sem futebol, no sábado e domingo marquei presença em três partidas válidas pela quarta rodada da fase inicial do Campeonato Paulista da Segunda Divisão. A primeira pedida foi acompanhar mais uma apresentação do Nacional no Estádio Nicolau Alayon, o lugar mais legal para se ver uma peleja aos sábados de tarde. O adversário dessa vez foi o vice-líder da chave AD Guarujá.


Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


AD Guarujá - Guarujá/SP. Foto: Fernando Martinez.

O atual líder do Grupo 6 da Segundona ostentava uma campanha com 100% de aproveitamento e queria vencer o time do litoral para disparar de vez na primeira colocação da chave, encaminhando bem a classificação para a segunda fase. O Tubarão buscava confirmar o bom momento obtido depois de golear o Guarulhos na rodada anterior.


Capitães dos times junto ao árbitro Alexandre Luis Gonçalves e assistentes Carlos Augusto Nogueira Junior e Eduardo Vequi Marciano. Foto: Fernando Martinez.

No post sobre a vitória do Naça na semana passada falei sobre as várias marcas que o time ferroviário quebrou, uma delas a de ter sido a quarta partida seguida válida pelo estadual sem que a defesa fosse vazada. Para "estragar" essa escrita, logo aos 4 minutos o Nacional tomou o gol. Após cruzamento da esquerda, Café aproveitou o vacilo geral da zaga e deixou o time visitante em vantagem.


Jogador do Nacional acossando atleta do Guarujá. Foto: Fernando Martinez.

Essa foi a única chegada guarujaense durante todo o tempo inicial. Os donos da casa ocuparam o setor defensivo visitante, mas entre boas defesas de Diego e ataques bisonhamente desperdiçados, o Tubarão foi se segurando como pôde. Aos 21 minutos Willians, atacante local, e Douglas, zagueiro do ADG, foram expulsos. Aos 22, finalmente o empate aconteceu nos pés de Caio Mendes depois de bola rebatida pelo zagueiro.


Ataque do Nacional pela direita. Foto: Fernando Martinez.


Lance do primeiro gol local. Foto: Fernando Martinez.

Os locais continuaram melhores e poderiam ter feito pelo menos mais dois gols que não seria nenhum exagero. Como no futebol não existe justiça, os times foram para os vestiários com o 1x1 estampado no placar da Comendador Souza. O Guarujá voltou melhor para o tempo final e equilibrou a peleja. O arqueiro local Felipe Lacerda passou a ter bastante trabalho.


Grande chance nacionalina que bateu na trave. Foto: Fernando Martinez.

A melhor chance do Guarujá aconteceu justamente em lance envolvendo o arqueiro nacionalino. Ao tentar fazer uma simples defesa em chute da direita, o camisa 1 deixou a pelota escapar dos seus braços e ele salvou o segundo gol pegando o rabo de foguete em cima da linha.


Zagueiro guarujaense tentando proteger a pelota. Foto: Fernando Martinez.

Aos 22, tudo mudou com a expulsão de Barroso, camisa 4 do Guarujá. Com um a mais o Nacional voltou a dominar o jogo. Cinco minutos depois o time virou o marcador com o gol do artilheiro Sócrates. Daí até o fim o que se viu foi uma avalanche de oportunidades de gol jogadas no lixo, algumas por pura displicência. A maior numa bola tirada em cima da linha pela zaga.


Depois da expulsão de Barroso, só deu Nacional. Foto: Fernando Martinez.

O Guarujá estava mortinho e parecia que a vitória paulistana estava garantida. Mas no melhor esquema do "quem não faz, toma", o time da casa conseguiu a proeza de sofrer o empate aos 46 minutos tomando um contra-ataque mesmo com um a mais. Edimílson apareceu entre os zagueiros e tocou por cobertura, aproveitando a saída afobada do goleiro local.



Duas grandes chances de gol desperdiçadas pelo ataque do Nacional. Foto: Fernando Martinez.

O placar final de Nacional 2-2 Guarujá foi um grande castigo para o escrete ferroviário, mas pode servir de alerta avisando que o time não vai vencer seus jogos quando quiser. Mesmo na liderança do grupo, a seriedade tem que existir durante os 90 minutos, caso contrário irá amargar mais um ano sem o acesso. Para o Tubarão o resultado foi heroico e agora a equipe está na terceira colocação da chave com cinco pontos ganhos.

Saí da Comendador Souza ainda com dúvidas sobre o que iria fazer no domingo. Algumas ligações telefônicas me animaram e acabei me preparando para encarar uma ótima rodada dupla no alto Tietê, a única possível nessa fase inicial da Segundona.

Até lá!

Fernando

terça-feira, 22 de abril de 2014

Nacional mantém o 100% de aproveitamento na Segundona

Fala, pessoal!

Após 272 dias, finalmente voltei a ver um jogo oficial do Nacional Atlético Clube. pela terceira rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, o time paulistano recebeu o Taboão da Serra no Estádio Nicolau Alayon em busca da manutenção dos 100% de aproveitamento no certame.

Não seria um jogo fácil, já que o CATS, então com quatro pontos e também invicto, estrearia o veterano Paulo César - ex-Fluminense, ex-Santos e ex-Audax, além de ter começado a carreira no próprio Nacional - e prometia surpreender mesmo jogando fora de casa. Só que o Naça também tem suas armas nesse 2014 e apostava numa boa atuação do atacante Sócrates, artilheiro da Segundona em 2013.


Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


CA Taboão da Serra - Taboão da Serra/SP. Foto: Fernando Martinez.


Quarteto de arbitragem da partida definido com o árbitro Cleber Luis Paulino, os assistentes Jumar Nunes Santos e Adriana de Almeida Silva e o quarto árbitro Hemerson Jose Nicoli de Campos junto com os capitães dos times. Foto: Fernando Martinez.

Além de ter sido muito legal voltar a ver um joguinho do Naça dentro da sua casa, a tarde de sábado valeu pela maciça presença de amigos e conhecidos por lá: entre outros, tivemos a presença de Paulo "Shrek", Mílton Haddad numa rara folga, Rodrigo Colucci, o mito dos brechós Cosme, o são-paulino Alexandre e o lusitano Álvaro.


Ataque nacionalino pela esquerda. Foto: Fernando Martinez.

Diferente do que aconteceu na rodada dupla da manhã, o jogo não foi muito bom. A preocupação primordial era se defender e o ataque ficou relegado ao segundo plano. Mesmo assim, o time da casa foi levemente superior ao Cão Pastor. Com poucas emoções e sem nenhum destaque individual, o primeiro tempo terminou como começou.


Mais um ataque local no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.


Agora a vez o CATS investir pelo lado esquerdo do campo. Foto: Fernando Martinez.

No segundo o panorama melhorou um pouquinho e o Nacional chegou mais forte dentro do campo de defesa do CATS. Os locais chegaram a ter uma série de escanteios seguidos pela direita. Num deles, um dos zagueiros taboanenses colocou a mão da bola dentro da área. Pênalti. Sócrates colocou a bola debaixo do braço e foi para a cobrança, mesmo sem a aprovação do técnico Carlinhos.


Zaga taboanense afastando o perigo. Foto: Fernando Martinez.

O camisa 8 bateu bem e deixou o escrete ferroviário na frente do marcador aos 12 minutos. O gol não acordou o Taboão e o Nacional jogou na boa, sem correr riscos. O único senão da atuação nacionalina foi o grande número de gols perdidos, problema que precisa ser solucionado urgentemente.


Sócrates bateu firme e abriu o marcador para os donos da casa. Foto: Fernando Martinez.


O time ferroviário não sofreu sustos e continuou atacando mesmo em vantagem. Foto: Fernando Martinez.

Ao final dos 90 minutos, o jogo terminou em Nacional 1-0 Taboão da Serra. A vitória deixou o time mais líder do que nunca do Grupo 5, cinco pontos à frente de quatro equipes. Isso ainda não significa nada em termos de acesso, mas pelo menos dá um alento aos torcedores do clube, sofrendo pelo quinto ano seguido na Segundona.

O triunfo também trouxe algumas marcas importantes. Primeiro, o time ferroviário manteve os 100% de aproveitamento na Segundona, e melhor ainda, sem sofrer gols. Somando o último jogo de 2013 - o surreal 10x0 contra o SEV - o Nacional chegou a quatro vitórias seguidas sem ver sua defesa ser vazada, algo que não acontecia há 20 anos. Para fechar, é raro ver uma sessão "barba-cabelo-bigode" com três vitórias em três categorias no mesmo dia.

Depois do jogo rolou aquele bate-papo dentro e fora do estádio antes de pegar o caminho de volta para casa. A jornada iria continuar no domingo, mas como meu despertador resolveu não funcionar, fiquei em casa pelo restante do muito bem-vindo feriado de Tiradentes. Futebol mesmo só no final de semana.

Até a próxima!

Fernando

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Estreia quente pelo sub17 e triunfo nacionalino contra o Azulão

Opa,

Após o triunfo no primeiro jogo, o Nacional queria armar uma rara dobradinha de vitórias no Estádio Nicolau Alayon. Agora pelo Campeonato Paulista sub17, que tem exatamente o mesmo regulamento do sub15, o onze ferroviário também enfrentou o São Caetano, também pela primeira rodada do certame e também em peleja válida do Grupo 9.


Nacional AC (sub17) - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.

O legal do jogo é que ele foi ainda melhor do que a preliminar. Confesso que fazia muito, mas muito tempo que não via uma rodada dupla infantil/juvenil tão boa, principalmente levando em conta que apenas era a estreia dos times. O clima desse jogo do sub17 foi quente demais, parecendo que estávamos vendo alguma decisão de mata-mata.


AD São Caetano (sub17) - São Caetano do Sul/SP. Foto: Fernando Martinez.


Capitães dos times e trio de arbitragem. Foto: Fernando Martinez.

Assim como no primeiro jogo, o Nacional fez o primeiro gol bem cedo, aos 6 minutos. Artur Lima chutou de fora da área, mas Gabriel Molter resvalou de leve, enganando o arqueiro do Azulão e deixando o escrete ferroviário em vantagem.


Chute que originou o primeiro gol nacionalino. Foto: Fernando Martinez.


Saída do time ferroviário para o ataque com Alexandro. Foto: Fernando Martinez.

O tempo inicial seguiu em grande nível, mas o marcador não foi mais alterado. No segundo o ambiente ficou mais bélico e mais nervoso. Kauê deixou tudo igual aos cinco minutos e esse gol fez explodir de vez o barril de pólvora. Vimos discussões entre os atletas e as respectivas comissões técnicas.


Boa chegada local no tempo inicial com o camisa 7 Alan. Foto: Fernando Martinez.

Vários cartões amarelos foram distribuídos e no meio disso tudo o Nacional conseguiu marcar o segundo gol com Fábio Gomes - sim, um homônimo do jogador do sub15 que também fez gol na manhã do sábado - completando de cabeça um belíssimo cruzamento da direita. Eram decorridos 24 minutos do tempo final.


Chute de longe a favor do São Caetano com o lateral Victor. Foto: Fernando Martinez.


Agora a vez do Nacional chutar de fora da área. Foto: Fernando Martinez.

O time do ABC buscou a nova igualdade mas a grande força de vontade não foi suficiente para vencer a boa atuação dos zagueiros locais. Antes do apito final rolou a maior confusão da peleja entre jogadores dos dois times e o banco de reservas nacionalino. Muitos empurrões e xingamentos depois, Raphael, zagueiro do Azulão, foi expulso.


O tempo esquentou nos minutos finais da peleja. Foto: Fernando Martinez.

Sem mais tempo para nada, o jogo terminou com a segunda vitória local do sábado: Nacional 2-1 São Caetano. Bom jogo num grande resultado para os paulistanos, que vencem os dois jogos de estreia do sub15 e do sub17 depois de 10 anos. A última vez que isso tinha acontecido havia sido em 2004, com dois resultados positivos diante do Pão de Açúcar EC, que fazia sua estreia em competições da FPF naquele 15 de maio de 2004.

Só que a jornada ferroviária ainda não tinha acabado e a sessão vespertina de futebol me deu a chance de curtir o primeiro jogo do time profissional do NAC em mais de nove meses (!).

Até lá!

Fernando