Procure no nosso arquivo

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Goleada palmeirense contra o Icasa no Pacaembu

Fala, pessoal!

Depois de muito tempo, esse meio de semana foi altamente movimentado aqui no JP com a nossa presença em quatro pelejas na terça e na quarta-feira. A cobertura começou com uma balada noturna no Estádio Paulo Machado de Carvalho na primeira vez em que acompanhei o Palmeiras no Campeonato Brasileiro da Série B 2013. Jogando contra o Icasa, time que vi apenas pela segunda vez in loco, o onze paulista buscava voltar à liderança do certame.

O destaque dessa nossa visita ao estádio foi a presença do seu Natal no dia em que completou 65 anos de vida e também na data em que deu entrada com a papelada para finalmente se aposentar. Com mais alguns meses, o amigo taxista estará devidamente "fora" das ruas da capital bandeirante e livre para ver jogos na hora em que quiser. Com certeza a agenda futebolística do JP também será afetada de forma bastante positiva graças a esse novo cenário (pelo menos é o que espero). Ah, vale também registrar que esse foi meu jogo de número 2200 em todos os tempos.



Mesmo de longe, o JP faz questão de mostrar o o Icasa posado e o trio de arbitragem com os capitães antes do apito inicial no Pacaembu. Fotos: Fernando Martinez.

Falando do confronto em si, o 11º de ambos no campeonato, nenhuma pessoa em sã consciência apostaria em outro resultado senão uma vitória palmeirense. Sem nenhuma surpresa o time vem fazendo o dever de casa e com certeza conquistará o acesso para a elite nacional no ano do seu centenário. A fraca campanha do time cearense deixava a torcida local esperançosa por uma goleada.


Os ataques do Icasa (que não foram poucos) causaram calafrios na torcida palmeirense. Foto: Fernando Martinez.

Só que a peleja foi muito mais complicada do que se poderia imaginar. Durante todo o primeiro tempo e grande parte do segundo, o Icasa equilibrou as forças e obrigou o goleiro Fernando Prass a trabalhar muito. O primeiro lance que assustou a torcida local foi um pênalti marcado a favor do onze visitante aos 23 minutos. O camisa 25 do alviverde fez algo que nenhum goleiro palmeirense fazia há três anos: defendeu a cobrança de Radamés, o senhor Viviane Araújo, e garantiu parte do bicho do grupo.


Radamés telegrafa a cobrança e Fernando Prass defende o pênalti no Pacaembu. Foto: Fernando Martinez.

Treze minutos depois Vinícius teve nos seus pés a chance do primeiro gol também em cobrança de penalidade máxima. Diferente de Radamés, ele bateu bem e colocou o Palmeiras em vantagem. E com o 1x0 no marcador o jogo chegou ao fim no seu primeiro tempo. Na segunda etapa o Icasa continuou jogando bem e por muito pouco não deixou tudo igual em chutes perigosos da entrada da área.


Vinícius não fez igual ao marido da Viviane Araújo e deixou o time palestrino em vantagem ainda no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.


Escanteio para o alviverde já no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.

A torcida ficou bastante apreensiva e o clima era tenso no Pacaembu. Somente aos 31 o pessoal enfim respirou aliviado com a cabeçada certeira de Alan Kardec para o fundo das redes do time cearense. Daí para frente o ambiente mudou completamente, indo da angústia para a celebração total. Wesley fez o terceiro gol 40 minutos e, fechando a goleada, Alan Kardec marcou de novo nos acréscimos. Detalhe que todos os lances tiveram a precisa participação do chileno Valdivia, mais uma vez jogando bem.


Lance do segundo gol do time paulista aos 31 do segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.

O placar final de Palmeiras 4-0 Icasa levou de novo o time paulista para a liderança da Série B do Brasileiro após 11 rodadas graças à vitória do ceará contra a ex-invicta Chapecoense. Com todo o respeito aos demais clubes, acho realmente difícil que o título saia das mãos do onze palestrino. Com a derrota, o Icasa agora ocupa a 12ª posição com 13 pontos ganhos, apenas um acima da zona de rebaixamento.


Placar final no Paulo Machado de Carvalho. Foto: Fernando Martinez.

Graças ao assombroso horário do jogo (21h50), cheguei tarde em casa, mas nada que pudesse impedir a rodada dupla marcada para o derradeiro dia do mês de julho.

Até lá!

Fernando

terça-feira, 30 de julho de 2013

Portuguesa perde para o Furacão e é lanterna no Brasileirão

Opa,

O resultado de dias seguidos curtindo uma friaca sensacional foi visto no último final de semana: muito tempo dentro de casa não fazendo nada. Com isso, o cenário futebolístico ficou reduzido a uma partida, e ainda assim nada perdida. Fui somente ao Estádio Osvaldo Teixeira Duarte para assistir Portuguesa x Atlético/PR, válido pela 9ª rodada da principal divisão do Campeonato Brasileiro.


Times perfilados para o Hino Nacional antes do jogo. Foto: Fernando Martinez.

E podemos dizer que esse foi realmente um confronto entre duas equipes bastante desesperadas, já que ambas se encontravam na zona de rebaixamento antes dessa rodada. Para a Lusa, voltar a vencer jogando no Canindé era obrigação. E obviamente o clima nos arredores dentro e fora do estádio não era dos mais calmos.


Homenagem da Lusa ao maior lateral-direito de todos os tempos, Djalma Santos. Foto: Fernando Martinez.

Na esperança de se inspirar no clássico futebol do lateral Djalma Santos, falecido durante a semana e homenageado timidamente antes da peleja, a Portuguesa queria atacar desde o começo do jogo. Por azar (ou incompetência, você decide), a zaga falhou clamorosamente e logo aos 7 minutos Manoel apareceu livre entre os zagueiros para abrir o marcador pro Furacão.


Lance do primeiro gol da peleja, marcado pelo zagueiro atleticano Manoel. Foto: Fernando Martinez.

Só que diferente do que estamos acostumados a ver, a Portuguesa manteve a cabeça do lugar e mostrando um futebol bastante competitivo virou o marcador em apenas 15 minutos. Moisés marcou de cabeça aos 11 e o estreante Gilberto fez o segundo da peleja em pênalti bem cobrado aos 22. Estava fácil, e por muito pouco o time paulistano não marcou mais gols antes do primeiro tempo terminar.


Vira-vira da Lusa em pênalti cobrado por Gilberto. Foto: Fernando Martinez.

No segundo tempo o panorama continuou o mesmo e a Lusa era dona absoluta da peleja. No comecinho, o camisa 10 Souza cabeceou na trave... Mas minutos depois ele foi protagonista do lance que praticamente definiu a sorte do jogo. O atleta rubro-verde fez uma falta na lateral de campo e ganhou cartão amarelo. Como já tinha recebido um no tempo inicial, ele foi expulso de campo.


Boa defesa de Lauro na segunda etapa. Foto: Fernando Martinez.

Na hora nossa reação foi de indignação, pois como um atleta experiente como ele poderia ter feito tamanha bobagem? O jogador foi vaiado impiedosamente na saída do gramado pela revoltada torcida. Só que quando cheguei em casa e revi o lance vi que ele sequer tocou o jogador do Atlético/PR. Pior foi ver que o assistente número 2 não teve a capacidade de ver isso na hora, prejudicando demais a equipe local.


Mais um ataque visitante no tempo final. Foto: Fernando Martinez.

E nem preciso falar o que rolou depois, né? Com um a menos, a Portuguesa recuou completamente e por meia hora vimos o time sulista renascer e atacar sem parar. O gol era questão de tempo e ele saiu aos 18 minutos com a conclusão de Delatorre, atleta revelado no Desportivo Brasil e que apareceu algumas vezes aqui no JP em jogos das categorias de base.


A Portuguesa criou esporádicas chances depois de ficar com um a menos, como nessa cobrança de falta. Foto: Fernando Martinez.

A Lusa criou chances esporádicas e insossas, enquanto o Furacão obrigou o goleiro Lauro a trabalhar bastante. De tanto insistir, o time foi premiado com o terceiro gol já nos acréscimos, marcado pelo incansável Paulo Baier no alto dos seus 73 anos de futebol.

No fim, o resultado de Portuguesa 2-3 Atlético/PR colocou a equipe paulista ocupando a lanterna da competição, com apenas 7 pontos conquistados em 9 jogos. O "amado" técnico Pimenta caiu após esse revés e nessa quarta-feira o time irá ser dirigido por Guto Ferreira, que trabalhará em prol da fuga do rebaixamento.

Junto com os amigos Jamil e Paulo "Shrek" ainda fiquei um tempo nas dependências do clube vendo o circo pegar fogo na entrada da imprensa antes de voltar para casa. No domingo, tirei o dia para recarregar a bateria pois a semana promete ser bastante corrida.

Até a próxima!

Fernando

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Em tarde polar no Canindé, Corinthians derrota a Portuguesa na Copa do Brasil Sub-17

Fala, pessoal!

Na última quarta-feira a cidade de São Paulo registrou o dia mais frio dos últimos 52 anos. Mas ao invés de fugir da monstruosa friaca que tomou conta de grande parte do país, algo que qualquer pessoa sensata faria, eu fui curtir um joguinho sensacional da Copa do Brasil Sub-17 no gelado Estádio Osvaldo Teixeira Duarte. Na partida de ida da segunda fase, Portuguesa e Corinthians se enfrentaram sob uma sensacional temperatura de 8 graus.

Essa é a primeira edição da Copa do Brasil dessa categoria e vem na esteira do sucesso do certame Sub-20 realizado em 2012 (e que terá a segunda edição começando em setembro). Apesar de ter muitos "poréns" em relação à decisões da CBF, a decisão de criar esses dois torneios merece ser louvada. A primeira fase da competição teve a presença de 32 equipes - as 20 da Série A e as 12 melhores da Série B de 2012 - jogando partidas de mata-mata.


A Portuguesa de D (Sub-17) - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


SC Corinthians P (Sub-17) - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


Quarteto de arbitragem paulista escalado para essa peleja com a árbitra Regildenia de Holanda Moura, as assistentes Renata Ruel de Brito e Marcela de Almeida Silva e a quarta árbitra Édilar Ferreira. Junto na imagem os capitães dos times. Foto: Fernando Martinez.

Na fase inicial o time do Canindé eliminou o São Caetano após um 1x0 no ABC e um empate por 1x1 jogando em São Paulo. Já o Corinthians se qualificou após fazer 2x0 fora de casa no Paraná Clube, eliminando assim o jogo de volta. Vale lembrar que os dois times terminaram a primeira fase do Campeonato Paulista da categoria na liderança das suas respectivas chaves. Com essas cartas na mesa, esperava um jogo bastante equilibrado.


Troca de passes no ataque mosqueteiro. Foto: Fernando Martinez.


O primeiro tempo foi todo do Corinthians, aqui criando mais uma ótima oportunidade de gol. Foto: Fernando Martinez.

Mas quem resolveu encarar a friaca viu um primeiro tempo dominado completamente pelo time do Parque São Jorge. Mostrando uma força ofensiva incrível, o Corinthians não deu a menor chance para o perdido time lusitano e chegou sem maiores problemas aos 3x0. Tirando duas oportunidades, a primeira no primeiro minuto e a segunda numa cobrança de falta de longe, a Lusa nada pode fazer para evitar a construção dessa enorme vantagem mosqueteira.


Detalhe de outro ataque vistante no dia mais frio da capital bandeirante em 52 anos. Foto: Fernando Martinez.

O primeiro gol do time visitante foi marcado pelo capitão Márcio em cobrança de pênalti. Menos de um minuto depois Maycon acertou um tirambaço de fora da área após bola mal rebatida da zaga rubro-verde e ampliou. O terceiro aconteceu com Kaíque Virgílio completando de coxa uma bola alçada da direita. Estava fácil, e por muito pouco a equipe visitante não fez mais um antes do apito final do primeiro tempo.


Primeiro gol do Corinthians marcado por Márcio em cobrança de pênalti. Foto: Fernando Martinez.


Kaíque Virgílio fazendo de coxa o terceiro gol do Corinthians contra a Portuguesa. Foto: Fernando Martinez.

No tempo final a Portuguesa conseguiu equilibrar a peleja e voltou disposta a diminuir o marcador. Na ânsia de atacar, o onze local deixou o contra-ataque todo á disposição do rápido ataque alvinegro. Vacilando demais no toque final, o Timão perdeu dois gols feitos nos primeiros minutos.


Ataque lusitano no começo do tempo final. Foto: Fernando Martinez.


Chance corintiana desperdiçada no começo do segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.

A maior vontade da Lusa deu resultado aos 18 minutos com o sofrido gol de Matheus, que completou pro gol após chutes seguidos dentro a pequena área defendida pelo arqueiro corintiano. Com 3x1 a seu favor, o Mosqueteiro resolveu se segurar na defesa para dar um gigantesco passo em direção às quartas-de-final da Copa do Brasil Sub-17.


Lance do gol de honra da Portuguesa contra o Corinthians pela Copa do Brasil sub17. Foto: Fernando Martinez.


Ataque lusitano pela esquerda numa desesperada tentativa de diminuir o prejuízo. Foto: Fernando Martinez.

No final, o placar de Portuguesa 1-3 Corinthians colocou o atual campeão mundial como grande favorito para conquistar a vaga na terceira fase. No domingo, a classificação foi confirmada mais uma vitória, agora por 3x2, jogando na cidade de Americana (!). Na próxima fase, o alvinegro irá enfrentar Internacional ou Flamengo, que jogam nos próximos 31 de julho e 7 de agosto.


Novo placar eletrônico do Canindé mostrando o placar final da peleja. Foto: Fernando Martinez.

 

É, amigos... estava frio demais na quarta-feira. A nossa sorte é que o vento não apareceu por lá, senão teríamos sofrido mais. Fotos: Fernando Martinez.

Pena que essa deve ter sido a única cobertura do JP na edição atual da Copa do Brasil Sub-17, já que Corinthians e Palmeiras resolveram mandar suas partidas longe da capital. Com estádios disponíveis na capital (Canindé, Rua Javari, Nicolau Alayon, Ibirapuera, etc...) ir jogar em Americana não dá...

Até a próxima!

Fernando

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Nacional aplica a maior goleada da sua história mas é eliminado da Segundona

Opa,

Chegou ao fim a primeira fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão. Após menos de três meses (!) de disputas, a rodada final foi disputada na manhã do último domingo e muitas pelejas eram decisivas. Como infelizmente ainda não inventaram uma máquina que me faça estar em vários lugares ao mesmo tempo, escolhi acompanhar a quase impossível luta do Nacional por uma vaga na segunda fase jogando contra o SEV, até então líder isolado do Grupo 6.

Pouco mais de 100 pessoas pagaram ingresso para a provável despedida nacionalina da temporada 2013. A equipe precisava golear o time de Hortolândia e torcer por uma derrota de Primavera ou Atibaia, que jogariam respectivamente contra Guarulhos e Sumaré, os dois sacos de pancadas da chave. E apesar de esperar um triunfo do onze da capital, não tinha a menor ideia que estava prestes a presenciar um momento histórico.

Junto comigo para essa peleja tive a companhia do namoradeiro David, cada vez mais recluso a baladas culturais e cinematográficas. Também estava por lá o Alexandre Giebrescht, que igual ao que vos escreve assistiu todas as pelejas do time ferroviário em casa nesse ano.

No papo pré-jogo com o Miguel, amigo faz-tudo do NAC, fiquei sabendo que o ex-jogador Cetale, ex-Botafogo e ex-Nacional, havia morrido no começo da madrugada. Triste fim para o atleta que teve a honra de ser companheiro de Garrincha com a camisa do Fogão. Morando nas dependências do clube da Barra Funda há algum tempo, tive a honra de poder saber de algumas histórias de sua carreira em conversas recheadas de nostalgia. Fica a homenagem do JP a ele.


Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


SEV - Hortolândia/SP. Foto: Fernando Martinez.


Trio de arbitragem escalado para a partida decisiva com o árbitro Carlos Roberto dos Santos Júnior e os assistentes Anderson Jose Coelho e Fausto Augusto Moretti. Junto a eles os capitães Charles Dickens (SEV) e Carlão (NAC). Foto: Fernando Martinez.

Como o sol estava forte decidi ir para as tribunas do Nicolau Alayon e dali vi o Nacional começar o jogo num ritmo eletrizante. A equipe perdeu duas ótimas oportunidades para sair na frente do time visitante antes do relógio marcar quatro minutos. Mesmo de forma menos intensa, o time criando as melhores oportunidades.


Bola passando perto do gol em ataque do Nacional no começo da partida. Foto: Fernando Martinez.

Após alguns bons contra-ataques do SEV, o Naça finalmente conseguiu abrir o placar aos 26 minutos. Quem marcou foi o camisa 2 Edvan em um belo chute de fora da área. Cinco minutos depois a equipe fez o segundo após grande troca de passes que envolveu todo o ataque local e terminou com o chutaço de Emerson no ângulo direito do arqueiro Charles Dikens.


Falta para o SEV no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.


Atleta nacionalino carregando a pelota no meio-campo. Foto: Fernando Martinez.

Apesar da boa vontade das duas equipes - principalmente o SEV, que chegou a perder uma chance com o gol aberto - o marcador não foi mais alterado no tempo inicial. As notícias que chegavam indicavam porém que nada adiantava a vitória parcial do Nacional. Em Sumaré o Atibaia já vencia por 5x0 e em Indaiatuba o Primavera derrotava o Guarulhos pela contagem mínima.


Ataque local pelo alto. Foto: Fernando Martinez.

Com esse sentimento da eliminação precoce no campeonato na mente de todos o segundo tempo começou. O jogo estava sendo levemente dominado pelo time da casa e até pouco depois do décimo minuto o marcador ainda mostrava 2x0. Só que do nada tudo mudou... Ainda tentando encontrar esperança mesmo com os resultados positivos dos adversários diretos pela vaga, o time ferroviário passou a massacrar impiedosamente o SEV.


O segundo tempo começou morno, mas aos poucos se tornou antológico. Foto: Fernando Martinez.


Jogador do Naça tentando chegar perto da área do SEV. Foto: Fernando Martinez.

A peleja ficou fácil demais e num intervalo de apenas 12 minutos o Nacional fez cinco (!) gols. Sem perder a conta, Emerson fez o terceiro aos 13, Hulk o quarto aos 15, Emerson de novo aos 19, Jean aos 23 e Emerson, o artilheiro da manhã com quatro tentos, marcou o sétimo aos 25. Desses, destaque para a lambança do arqueiro Charles Dikens no sexto gol e o sétimo, um golaço por cobertura do fatal camisa 8.


Grande defesa de Charles Dikens, arqueiro do time de Hortolândia. Foto: Fernando Martinez.


Ótima oportunidade de gol do time paulistano. Foto: Fernando Martinez.

Faltando mais de vinte minutos para a peleja acabar, o placar "quase eletrônico" do Nicolau Alayon mostrava 7x0, o que já era um recorde inesperado. Mas como somente uma equipe jogava, a certeza era que a torcida da casa ainda iria comemorar mais, para desespero do homônimo do mais popular romancista inglês da era vitoriana. Dito e feito...


Um dos inúmeros ataque do Nacional no tempo final. Foto: Fernando Martinez.


Sexto gol do time da casa, marcado pelo jogador Jean. Foto: Fernando Martinez.

Sem dar mostras que estava afim de parar com o massacre, Jean fez um belo gol aos 34 minutos, o oitavo. O camisa 7 Thiago Cruz quis aumentar o número de gols bonitos e aos 41 acertou um chute sem pulo e marcou o nono. Era a primeira vez que o Nacional fazia nove gols num só jogo oficial, mas o recorde seria ampliado aos 47 minutos com o gol de Jean. Ele recebeu na direita e chutou forte, colocando a pelota no canto direito.


Início de mais um gol dos donos da casa. Foto: Fernando Martinez.

No fim, o resultado final de Nacional 10-0 SEV (o segundo placar assim que vi num período de um mês) foi histórico em vários sentidos. Primeiro, essa foi a maior goleada nacionalina contando jogos oficiais de competição (amistosos não entram nessa lista) em todos os tempos. O recorde anterior era um 8x1 contra o Espanha (atual Jabaquara) em 19/09/1940. Segundo, o time também trucidou a antiga marca de vitória com maior diferença de gols. As duas maiores até a manhã de domingo haviam sido dois 6x0 contra Pinhalense e Inter de Bebedouro respectivamente em 1978 e 1998. Parece maluquice, mas a equipe nunca havia vencido um jogo por 7x0 ou mais.

Essa foi a quinta vez no século que uma partida de qualquer divisão do campeonato paulista terminou com um time fazendo 10 gols em outro. Mas há uma peculiaridade que torna esse resultado ainda mais surreal: nas quatro partidas anteriores (Capivariano 10-1 Ginásio Pinhalense pela Segundona 2005; Mirassol 10-2 Araçatuba na A2 do mesmo ano; União Mogi 10-0 União Suzano pela Segundona 2006 e Américo 10-1 Jaboticabal na Segundona de 2009), o vencedor derrotou uma equipe que estava nas últimas posições. Nunca havia acontecido de alguém derrotar o líder de um grupo ou do campeonato em si por diferença tão grande de gols. Se bobear, essa foi a primeira vez que isso aconteceu em todos os tempos aqui em São Paulo (ainda farei esse levantamento).


Placar final mostrando simplesmente a maior goleada da história do Nacional Atlético Clube em 94 anos de história. Nunca antes a equipe havia feito 10 gols numa partida oficial. Foto: Fernando Martinez.

Mas no final de nada adiantou ter feito essa goleada, já que a equipe terminou o jogo eliminada da competição. O Primavera tomou sufoco do Guarulhos mas conseguiu o ponto que precisava para ficar na terceira colocação do Grupo 6 e assegurar sua vaga na próxima fase junto com o próprio SEV e o Atibaia. Independente da inesperada saída do técnico Toninho Moura logo no começo das disputas, e sem querer apontar um ou mais culpados por essa eliminação, fica evidente que o trabalho do Nacional ficou a desejar.

Não adianta ver que o Naça teve melhor pontuação do que 14 das 24 equipes que permanecem no certame para a disputa da segunda fase. Não adiantar ver que o time teve o terceiro melhor ataque entre os 45 participantes nem que o atacante Victor Sapo é o atual vice-artilheiro da Segundona... O que fica mesmo é a vergonha da equipe ter sido eliminada ainda na primeira fase da quarta divisão paulista.

E como o calendário da última divisão é a "maravilha" que é, a equipe profissional agora só voltará às atividades em maio de 2014 (!). Ficaremos dez meses (!) sem assistir um joguinho do Nacional Atlético Clube. Confesso que não entendo como os dirigentes das equipes que jogam a Segundona aceitam se submeter a esse tipo de situação. Não tem como um time viver jogando dois meses e meio durante um ano. Se tiver, peço encarecidamente que me expliquem, pois já tentei centenas de vezes entender o que rola de verdade...

Bom, voltando à vaca fria, agora a Segunda Divisão estadual terá os 24 sobreviventes divididos em seis chaves, e dois de cada grupo irão garantir vaga na terceira fase do certame. menos mal que agora temos aquela famosa e aguardada "mistura" de equipes, panorama que nos traz uma série de times sensacionais para perto de casa. Como sempre fazemos, iremos trazer vários desses jogos sensacionais a partir do próximo final de semana.

Até lá!

Fernando

domingo, 21 de julho de 2013

A volta do Sorteio JP com três camisas oficiais

Olá, pessoal!

Hoje temos o prazer de anunciar que o Sorteio JP está de volta. Para comemorar esse retorno, e também aproveitando a deixa do fim da primeira fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, trazemos três camisas oferecidas pela nossa parceira Deka Sports a vocês, amigos internautas. Duas de times que garantiram vaga na próxima fase e uma de uma equipe eliminada, mas que bateu um recorde histórico.

A primeira camisa é do Tupã Futebol Clube, equipe que terminou essa fase inicial na vice-liderança do Grupo 2 do certame e que agora fará parte do Grupo 14, junto com Atibaia, Américo e Cotia. Vale registrar que essa camisa oficial oferecida é a mesma utilizada pelo clube na temporada 2011.



A segunda vem da Grande São Paulo, e é do surpreendente Clube Atlético Diadema. Jogando numa chave difícil, a equipe azul terminou a disputa do Grupo 6 na terceira colocação. Na segunda fase, o onze diademense estará no Grupo 9 junto com Fernandópolis, Taboão da Serra e Assisense.



Já a terceira camisa é do glorioso Nacional Atlético Clube. Mesmo fazendo 17 pontos na primeira fase, o time não garantiu vaga na próxima fase por ter ficado um pontinho apenas atrás do Primavera EC. Só num campeonato com uma fórmula muito surreal como essa que uma equipe com tamanha pontuação não se classifica. Uma pena.



De qualquer forma, iremos presentear três amigos com cada uma dessas camisas. Para participar é super fácil: basta você enviar um e-mail para o endereço jogosperdidos@yahoo.com.br informando seus dados pessoais (nome e endereço completo) e pronto. Serão computados e-mails recebidos até a meia-noite do próximo sábado, 27 de julho. Os vencedores do Sorteio JP 16 serão anunciados posteriormente aqui no JP.

Boa sorte a todos!

Fernando