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quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Vitória do Bernô contra o Jabaquara pelo Paulista sub-14

Texto e fotos: Fernando Martinez


Fechando a gelada rodada tripla do domingo estreei no Campeonato Paulista sub-14 com novo duelo entre o São Bernardo e o Jabaquara no Estádio Bruno José Daniel, válido pela terceira rodada da primeira fase do Grupo 4. Sem nenhum resultado positivo até então, era a chance de ouro de somarem os primeiros três pontos.

Diferente do sub-12, o papo no sub-14 é bem parecido com o que vemos no sub-15. Campo com tamanho normal, onze de cada lado e tudo normalzinho. A única diferença é a decisão por pênaltis que dá um ponto extra ao vencedor, independentemente do resultado. Como disse no post anterior, iniciativa claramente copiada da Paulista Cup.




Fechando as coberturas de domingo, as fotos do São Bernardo, do Jabaquara e do quarteto de arbitragem com os capitães

O clima seguiu com sensação térmica de nove graus e uma chuva que já tinha deixado de ser garoa há bastante tempo. Fiz as imagens oficiais, permaneci alguns minutos na cobertura ao lado dos bancos de reservas e fui garantir meu lugar nas cabines, assim como na preliminar. O vento que fazia lá era coisa de maluco, mas um milhão de vezes isso do que o calor de 33 graus que fez em boa parte do inverno de mentira que estamos tendo em 2023.

Geladão, vi um jogo bem melhor e com os times mais ligados em campo. O Bernô abriu o placar logo aos 11 minutos com Juan Ramos. Aos 22 o Jabaquara teve falta bem longe da meta defendida por Pedro Matos. O chute foi em cima do goleiro, porém ele, ao tentar fazer a defesa, deixou a bola passar por entre seus braços. Uma daquelas falhas de almanaque.

Na sequência pintaram lances bons de ambos os lados e o marcador seguiu inalterado até os acréscimos da etapa final. Com três minutos além do tempo regulamentar Cauê Barros completou de cabeça um cruzamento da direita e colocou no canto de Diego Filetti. O arqueiro foi traído pela quicada diferente da pelota no gramado encharcado e não foi capaz de fazer a defesa. Foi o gol da vitória do Bernô. Nos pênaltis a festa aumentou com a conquista do ponto extra.





No sub-14 a coisa já fica mais perto do que estou acostumado. Não muda muito do que já vemos no sub-15



O goleiro do Bernô deixando a bola (que está encoberta pela trave na imagem) passar entre seus braços no empate jabaquarense


No fim, foi um bom jogo no Brunão. O Bernô conquistou a vitória nos acréscimos



O pênalti que deu o ponto extra ao clube alvinegro e a festa dos jogadores

Fim de papo em Santo André: São Bernardo 2-1 Jabaquara (4-2). Boa apresentação de ambas as equipes no término da minha rodada tripla do domingo. Foi o tipo de jornada que 99,8% das pessoas não iriam nem por decreto presidencial. Com o frio que fez e o clima geral no ABC realmente ter marcado presença em tais jogos é um dos dias mais perdidos do ano, sem sombra de dúvida. Poucos encarariam tal missão. Outro dia normal no Jogos Perdidos.

Completamente gelado eu retornei à capital na companhia do Pucci, que viu tudo da arquibancada em situação pior do que a minha. Ele também merece um troféu por ter permanecido firme durante as três partidas. Pior é que no caminho já estávamos pensando no que ver durante a semana. Tem Paulista Cup na pauta!

Até a próxima!

Ficha Técnica: São Bernardo 2-1 Jabaquara (4-2)

Local: Estádio Bruno José Daniel (Santo André); Árbitro: Vagner Campos Silva; Público e Renda: Portões abertos; Gols: Juan Ramos 11 e Rian 22 do 1º, Cauê Barros 33 do 2º.
São Bernardo: Pedro Matos; João Victor, Miguel Viana, Kauan Almeida, Marcel Cardoso, Juan Ramos, Gabriel Cerato, Leonardo Tamos, Arthur Luiz, Bernardinho e Cauê Barros (titulares). Rhyan; Pedro Dias, Luiz Gustavo, Enzo Rocha, Murillo Bastos, Kaue dos Santos, Kevin Ryan, Markus Kadu, Murilo Balbuena, Bryan e Miguel Ventura (reservas). Técnico: Raphael Pereira.
Jabaquara: Diego Filetti; Teles, Lucas Correia, Giulliano, Gabriel Santos, João Gusmão, Henrique, Lucas Silva, Negão, André e Rafael (titulares). Gustavo Góes, Kauan Moura, Rian, Gabriel Ortega, Lucas Lee, Gustavo, Nicolette, Paraná, Léo, Yuri e Guilherme (reservas). Técnico: Maciel Belarmino.

Obs¹: Nos jogos do Campeonato Paulista sub-14 todos os atletas relacionados entram em campo por, no mínimo, 15 minutos. No primeiro tempo, até a parada técnica obrigatória, os técnicos não podem promover substituições, exceto por questões médicas. Após a parada, os reservas obrigatoriamente substituem os titulares. Os que entrarem também não podem ser substituídos. Os atletas educandos que não forem substituídos na primeira parada técnica, devem obrigatoriamente iniciar o segundo tempo jogando e somente poderão ser substituídos na segunda parada técnica, exceto por questões médicas. Após a participação de todos os atletas educandos na partida, será livre o número de substituições. Os jogos são disputados em dois tempos de 30 minutos e, independentemente do resultado, todas tem decisão por pênaltis. O vencedor fica com um ponto extra.

Obs²: Aos 15 do primeiro tempo, o camisa 11 Rian substituiu o camisa 20 Rafael na equipe do Jabaquara.

A estreia do Jogos Perdidos no novíssimo Paulista sub-12

Texto e fotos: Fernando Martinez


Depois da sessão matutina, a sessão vespertina teve estreia nas páginas do Jogos Perdidos. Como já estava no Estádio Bruno José Daniel, decidi ficar e ver uma sessão dupla por dois novíssimos torneios da base criados pela FPF, começando pelo Campeonato Paulista sub-12. Em campo, São Bernardo e Jabaquara em duelo tradicionalíssimo das divisões de acesso e válido pela terceira rodada.

A primeira edição do 12/14 da federação conta com 20 participantes divididos em quatro grupos com cinco times cada. Nos dois torneios todos os confrontos têm disputa de pênalti e o vencedor leva um ponto extra, independentemente do resultado. Cortesia da Paulista Cup, que já fazia isso em seus certames e que influenciou o conceito aplicado pela FPF.

O grande problema para mim de ver sub-11 é que o campo é reduzido e as equipes atuam com menos de onze atletas. Por saber que em outras competições tudo era “normal” no sub-12, eu decidi ficar em Santo André. Então... o grande problema foi ver que no caso da federação isso não vai acontecer. O campo termina na linha da grande área, o gol é menor e são apenas nove contra nove. "Fui enganado", foi a primeira coisa que pensei quando me vi em uma partida assim. Enfim, valeu pela experiência.




Os dois times posados com toda a molecada presente e a imagem oficial do quarteto de arbitragem com os dois capitães



A imagem mostrando o campo reduzido e a arbitragem dando um tapa no mini-gol antes do pontapé inicial

O Bruno José Daniel recebeu um público bom levando em conta que estava uma sensação térmica de nove graus e chuva. Aliás, pode ser a categoria que for que sempre pinta público, não tem jeito. Bernô e Jabuca estão no Grupo 4 junto com Santos, São Paulo e Referência. O Leão vinha de duas derrotas enquanto o clube do ABC somava um empate.

Bom, fiquei um pouco dentro de campo pensando em fazer algumas imagens de perto, porém durei pouco ali pois a chuva apertou. O frio estava intenso e não sentia minhas mãos. Decidi então ir até as cabines do Brunão e fazer as fotos de lá. O Bernô foi melhor do que o escrete visitante, mas o goleiro jabaquarense mostrou serviço quando acionado.

O Jabuca a rigor teve apenas uma boa oportunidade, ainda na etapa inicial, em belíssimo gol de um quase voleio que foi anulado por impedimento. O 0 a 0 teimou até o último minuto e se confirmou após o apito final. “Boa” estreia com uma partida sem gols... Nos pênaltis, a molecada do Leão se deu melhor e ganhou o ponto extra. Foi legal ver a comemoração alucinada da criançada.






Momentos da minha estreia no sub-12 com o São Bernardo x Jabaquara em Santo André. Na última foto, um simpático cachorrinho que resolveu dar uma volta pelo gramado durante a peleja



O pênalti que deu o ponto extra ao Jabuca e a festa da rapaziada sub-12

O São Bernardo 0-0 Jabaquara (2-4) não foi horroroso, só que poderia ter sido mais animado. Ah, vale registrar que não foi igual a campeonatos de escola, com todo mundo indo em cima da bola ao mesmo tempo. Teve tática e atletas sabendo suas posições no gramado direitinho. Me impressionou positivamente.

Ainda faltava encerrar a rodada tripla e o duelo do sub-14 foi bem melhor com algo próximo do que vemos no sub-15.

Até lá!

Ficha Técnica: São Bernardo 0-0 Jabaquara (2-4)

Local: Estádio Bruno José Daniel (Santo André); Árbitro: Renan Rodrigues da Rocha; Público e renda: portões abertos.
São Bernardo: Antônio; Arthur, João Pedro, Rocca, Davi, Samuel, Vinícius, Pedro e Gabriel (titulares). Carioca; Thauan, Cauã, Pedro, Gabriel, Enzo, Fernando, Guilherme e Bryan (reservas).
Jabaquara: Lucas Alves; Alê, Matheus Bandeira, Arthur Vita, Aquiles, Caio, Lorenzo, Miguel Nunes e Miguel Garcia (titulares). Filipe; Murilo, Vinícius, Pablo, Gustavinho, Lucas Nascimento, Matheus Garcia, André e João Guilherme (reservas).

Obs: Nos jogos do Campeonato Paulista sub-12 todos os atletas relacionados entram em campo. No primeiro tempo os técnicos não podem promover substituições, exceto por questões médicas. No início do segundo tempo todos os atletas que estiverem no banco de reservas devem entrar na partida, substituindo os que entraram jogando. Os técnicos seguem sem poder fazer alterações, a não ser por problemas médicos. As partidas são disputadas em dois tempos de 25 minutos, nove atletas de cada lado e, independentemente do resultado, todas tem decisão por pênaltis. O vencedor fica com um ponto extra.

terça-feira, 29 de agosto de 2023

Ferroviária sai na frente por um lugar na decisão do Brasileiro Feminino

Texto e fotos: Fernando Martinez


Foram mais de dois meses parado, e, no último domingo, o Campeonato Brasileiro Feminino voltou a ser disputado na sua fase semifinal. Caí da cama e fui cedinho, sob um frio sensacional, ver o duelo de ida entre São Paulo e Ferroviária no Estádio Bruno José Daniel, em Santo André. Vale registrar que foi meu 200º jogo em 2023, empatando com minha performance de 2013. Agora falta chegar nos 224 de 2007 e, quem sabe, ficar perto dos 276 de 2022.

A Ferroviária eliminou o Internacional nas quartas, enquanto o Tricolor surpreendeu e despachou o bom time do Palmeiras com uma histórica vitória por 3 a 1 dentro do Allianz Parque. Na temporada, dois confrontos e dois triunfos do onze grená. No meio da semana os clubes ficaram frente a frente em Cotia pelo Paulistão e a AFE fez 1 a 0.


São Paulo FC (feminino) - São Paulo/SP


Ferroviária SAF (feminino) - Araraquara/SP


As capitãs com o quinteto designado pela CBF para dirigir a partida: a árbitra carioca Rejane Caetano da Silva, as assistentes Thayse Marques Fonseca, do Rio de Janeiro, e Gizeli Casaril, de Santa Catarina, e as paulistas Fernanda dos Santos Ignacio de Souza e Izabele de Oliveira como quarta e quinta árbitras

Essa partida deveria ter sido realizada no Morumbi. Fato. Pena que a diretoria do São Paulo na verdade liga pouco para a sua equipe feminina, então colocaram no ABC. Não que o público no Cícero Pompeu de Toledo seria imensamente maior, mas foi triste ver um compromisso tão importante em um estádio com pouca gente. Mostra aquilo que sempre digo: o caminho que o futebol feminino precisa percorrer ainda é bem longo.

Estava bastante frio em meio a provavelmente os únicos dias com temperatura baixa de verdade no atual inverno de mentira que estamos tendo, e a peleja refletiu o cenário externo. O primeiro tempo foi fraco e deixou a desejar. O São Paulo foi melhor, teve duas chances dignas e só. A Ferroviária buscou apenas se defender e não produziu nada no setor ofensivo.






Momentos do primeiro tempo abaixo da média de São Paulo x Ferroviária


Tudo bem que estava frio e o jogo foi longe de casa, mas o Bruno José Daniel recebeu pouca gente para acompanhar o jogo mais importante da temporada são-paulina até aqui. Comprova que o caminho para o futebol feminino percorrer no país ainda é longo

Se fiquei no ataque tricolor na metade inicial, decidi ficar do mesmo lado do campo e na segunda etapa acompanhei as avantes araraquarenses. Bom, até os 20 minutos tudo se arrastou e seguiu sem nenhuma emoção. Estava começando a me preocupar com novo 0 a 0 quando, do nada, tudo melhorou, principalmente por conta da Ferroviária.

Aos 22, em cruzamento na área, Aline tocou e a bola bateu na trave. Barrinha, no rebote, cabeceou e colocou no canto. Festa entre os animados torcedores visitantes. O São Paulo se lançou ao ataque meio desordenado e conseguiu deixar tudo igual aos 30 com bela finalização de Aline. Foi a vez dos são-paulinos comemorarem, porém a celebração durou pouco. Dois minutos depois Eudmilla arriscou de longe, o chute encontrou o travessão, Laryh ficou com a sobra e recolocou a AFE na frente.



Bola na trave de Carlinha e, no rebote, Barrinha abrindo o placar para o time grená


A comemoração de Aline no empate tricolor


Laryh aproveitando rebote da trave e marcando 2 a 1 para a AFE logo em seguida


De peixinho, Laryh fechou o marcador no Bruno José Daniel



Com o resultado positivo, a Ferroviária está bem perto da decisão do Brasileiro Feminino. A equipe foi comemorar com a torcida o grande triunfo no ABC Paulista

O Tricolor sentiu o golpe e se abateu. As grenás seguiram bem e deram números finais ao jogo aos 44 minutos em novo gol de Laryh, agora completando perfeito cruzamento de Eudimilla. O São Paulo 1-3 Ferroviária deixou a Locomotiva pertinho de outra decisão de campeonato nacional. Elas podem perder por um gol de diferença que ainda assim se classificam. O escrete paulistano tem que vencer por três. Se for por dois, a definição vai aos pênaltis.

A decisão mais correta e sensata seria voltar para casa, só que eu não fiz isso. Fui almoçar junto com o amigo Pucci antes de encarar dois joguinhos pelos Paulistas sub-12 (!) e sub-14, também no Brunão. É, me rendi à molecada.

Até lá!

Ficha Técnica: São Paulo 1-3 Ferroviária

Local: Estádio Bruno José Daniel (Santo André); Árbitro: Rejane Caetano da Silva/RJ; Público e Renda: Portões abertos; Cartões amarelos: Raquel, Day Silva; Gols: Barrinha 22, Aline 30, Laryh 32 e 44 do 2º.
São Paulo: Carlinha; Letícia Alves, Ana Alice, Mimi e Dani; Maressa, Aline e Rafa Mineira; Mariana Santos (Micaelly), Gláucia (Ariel Godói) e Dudinha (Isa). Técnico: Thiago Viana.
Ferroviária: Luciana; Daiane, Luana, Day Silva e Barrinha; Raquel, Suzane (Ingryd) e Sochor (Mylena Carioca); Aline Gomes (Lelê), Laryh e Eudimilla. Técnico: Jéssica de Lima.

Nacional e União São João empatam, de novo, sem gols no Alayon

Texto e fotos: Fernando Martinez


Dizem que "um é pouco, dois é bom e três é demais". Nacional e União São João fizeram valer essa máxima e chegaram nas quartas do Campeonato Paulista sub-23 da Segunda Divisão novamente ficando frente a frente. Em quatro partidas entre os dois, apenas um gol, do onze ararense. No Estádio Nicolau Alayon, palco do duelo, foram dois 0 a 0.

Foram 12 confrontos entre Nacional e União São João na história. Neles, apenas um triunfo nacionalista (1 a 0 em amistoso disputado em março de 1986). O clube ararense ganhou cinco vezes e foram seis empates. Melhor hora do Naça quebrar o tabu de 37 anos não havia. Depois da heroica classificação para o mata-mata, desbancando o XV de Jaú, dono da melhor campanha, com um 2 a 1 na penúltima rodada, por que não acreditar em seguirem vivos até a disputa do acesso?


Nacional AC - São Paulo/SP


União São João EC - Araras/SP


Os capitães posando para as lentes do JP junto com o árbitro Adriano de Assis Miranda, os assistentes Vladimir Nunes da Silva e Robson Ferreira Oliveira e o quarto árbitro Ricardo Bittencourt da Silva

Fui animadíssimo até o campo da Comendador Souza e o quórum de amigos presentes foi alto. Teve a dupla Jurandyr e Milton dos velhos tempos de JP, a dupla Sérgio e Paulo "Shrek" dos porões da AllTV, o inenarrável Rodrigo Colucci, Pucci, o apaixonado Bruno, o amigo Victor e vários agregados que contavam com um jogo legal. Eu achava que a chance do raio cair no mesmo lugar pela terceira vez era pequena... me enganei feio.

Tá, a peleja não foi tão ruim quanto as duas primeiras, mas a absoluta falta de tranquilidade dos atacantes irritou. O Nacional começou encurralando o União e chegou perto de abrir o placar em duas oportunidades. Vitinho aos 10 e John aos 18 não inauguraram o marcador por sorte do União. Foram os momentos mais agudos da etapa inicial.

No segundo tempo o escrete ferroviário seguiu melhor, porém o alviverde passou também a se arriscar no campo ofensivo. Ambos alternaram boas investidas, nenhuma delas convertida em gol. Poderia ter sido 2 a 2 ou 1 a 1 e isso deixaria o clima não tão árido... só que não foi. O falho toque final fez com que emplacassem uma trinca nada agradável.









Vários momentos do quinto Nacional x União de 2023. Em 450 minutos, apenas um gol marcado. Um recorde negativo, sem sombra de dúvida


O jogo não foi tão ruim quanto os dois primeiros e os dois times mereciam marcar, mas o terceiro 0 a 0 seguido entre eles na capital foi duro de engolir

Foi o terceiro Nacional 0-0 União São João seguido na capital, o quarto contando no geral. Sem brincadeira, uma equipe passar 450 minutos (isso sem contar os acréscimos) sem conseguir fazer um golzinho sequer no seu adversário deve ser algum tipo de recorde mundial. Agora os paulistanos vão precisar ganhar em Araras caso queiram estar na semi da última divisão. Um novo empate leva a decisão da vaga aos pênaltis. Meu sexto sentido diz que me despedi da edição 2023 da última divisão no sábado. Espero estar errado.

Com a rodada maculada por outro confronto sem gols, voltei ao QG da zona oeste já preparando a alma para a jornada tripla de domingo. Se fez frio no sábado, a jornada no ABC paulista foi de longe a mais fria em 2023 e teve estreia do JP em dois torneios de base do estado.

Até lá!

Ficha Técnica: Nacional 0-0 União São João

Local: Estádio Nicolau Alayon (São Paulo); Árbitro: Adriano de Assis Miranda; Público: 277 pagantes; Renda: R$ 3.490,00; Cartões amarelos: Luís Henrique, Alê, Wermeson, Tallys, Miguel Alcântara.
Nacional: Maurício; Léo, Luís Henrique, Alê e Fabão; Diogo Bolt, Vitinho, Digão e Nicollas; John e Vinícius (Hannyel). Técnico: Jaílson Pita.
União São João: Orlando; Carlos Henrique (Ramirez), Gabriel Mancha, Miguel Alcântara e Tallys; Borges, Léo Souza (Wermeson), João Mafra e Felipe Valdívia (Caio); Toninho e Joninha. Técnico: João Batista.