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segunda-feira, 31 de julho de 2023

São Paulo fecha a primeira fase do Feminino sub-17 com nova goleada

Texto e fotos: Fernando Martinez


No domingo rolou a última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista Feminino sub-17. O Plano A foi mantido até por volta do meio-dia, quando então eu desisti dele e decidi pelo Plano B. De novo marquei presença no Campo do Complexo Social do Morumbi agora no duelo entre São Paulo e Ska Brasil.

O Tricolor já estava classificado e o Ska Brasil chegou na última apresentação em quarto lugar, porém com pequenas chances de estar entre os oito melhores. A equipe parnaibana, que dificilmente somaria algum ponto no Morumbi, torcia para que o Manos FC não vencesse o Atlético Guaratinguetá no Vale do Paraíba. Missão ingrata.

Escolhi essa opção por ser mais fácil, só que a ida foi um verdadeiro inferno. O ônibus que leva até lá demorou uma hora (!) e com isso cheguei sem tempo de fazer as fotos posadas. Se tem uma coisa que me incomoda profundamente é escrever um post de jogo assim sem ilustrar com as imagens dos clubes. Mas tudo bem, vale de qualquer forma.

Pisei no Complexo Social no exato momento em que o árbitro iniciou a ação. Não perdi nada da peleja. Quando a bola rolou o Ska conseguiu segurar as donas da casa por cerca de 15 minutos. E a primeira boa oportunidade foi do onze visitante. Em ataque pela direita, uma das atacantes aproveitou cruzamento da direita chutou firme. Elu, goleira tricolor, fez uma defesa primorosa e evitou o gol.

Depois disso, só deu São Paulo. Gi Coutinho marcou duas vezes e praticamente definiu a sorte da partida. Até o intervalo, as avantes locais perderam pelo menos mais quatro grandes chances. O 2 a 0 ficou barato. O domínio total seguiu na etapa final. Vitorinha, aos quatro, anotou o terceiro em ótima cobrança de falta.


O Ska Brasil tinha que vencer e segurou o São Paulo por incríveis 15 minutos


O Tricolor começou a acabar com o sonho parnaibano com dois gols de Gi Coutinho, aqui tocando com a meta livre



Mais dois lances da etapa inicial no Campo do Complexo Social

Com o 3 a 0 a favor e a vitória consolidada, começou o show da camisa 9 Duda Pontes. Ela fez 4 a 0 aos 16 e na sequência foi responsável por dois golaços. Aos 28 ela recebeu bom passe, entrou na área e, vendo a goleira na sua frente, deu um belíssimo toque por cobertura. Aos 39 ela arriscou de longe e novamente encobriu Stefany.


Detalhe do gol de Vitorinha, o terceiro, em cobrança de falta




Na etapa final as meninas locais enfileiraram grandes chances



O grande toque por cobertura de Duda Pontes no quinto gol são-paulino


A comemoração de Duda Pontes no seu terceiro gol da tarde, o sexto do São Paulo

O São Paulo 6-0 Ska Brasil ficou barato. Com outro triunfo, o Tricolor chegou aos 30 pontos em 12 jogos e se manteve invicto no torneio, dono da terceira melhor campanha, atrás da Ferroviária e do Corinthians, que teve performance com o mesmo aproveitamento, porém ficou na frente por ter maior porcentagem de vitórias (!). Como o regulamento é zoadíssimo, as quartas terão duelos repetidos da primeira fase: São Paulo x Manos, Santos x Centro Olímpico, Ferroviária x União Mogi e Corinthians x São José.

Se a ida foi infernal, a volta ao QG da Zona Oeste foi de boaça. Não demorei muito. Ruim foi saber que o Plano A teve quase o dobro dos gols. As escolhas das últimas duas semanas não foram das melhores. Espero que em agosto isso mude.

Até a próxima!

Ficha Técnica: São Paulo 6-0 Ska Brasil

Local: Campo do Complexo Social do Morumbi (São Paulo); Árbitro: Flávio Nascimento Helena; Público e Renda: Portões abertos; Cartões amarelos: Ana Beatriz, Ana Júlia; Gols: Gi Coutinho 16 e 18 do 1º, Vitorinha 4, Duda Pontes 16, 28 e 39 do 2º.
São Paulo: Elu; Helô (Nick), Ana Beatriz, Rapha (Elis) e Tays (Rafinha); Carol Zaca, Fran (Micheli) e Julia Vaini (Mari Oliveira); Gi Coutinho (Gi Bet), Duda Pontes e Vitorinha (Julia). Técnico: Douglas Matsumoto.
Ska Brasil: Stefany; Laís, Ana Júlia, Giovanna (Ana Clara) e Katharina; Gabrielly (Isabela), Maria Luiza (Raissa), Beatriz (Helen) e Isabelle (Sarah); Ingride (Sophia) e Nicoly. Técnico: Felipe Estevam.

Outro Nacional x União São João fraco e sem gols na Segundona

Texto e fotos: Fernando Martinez


Sob uma temperatura baixa, um presente nesse inverno tão sem graça, na tarde de sábado começou a terceira fase do Campeonato Paulista sub-23 da Segunda Divisão. Eu tinha ideia de ver jogo na Javari pela Copa Paulista, mas decidi dar uma nova oportunidade para a dupla Nacional e União São João e fui ao Estádio Nicolau Alayon.

Os dois estavam na mesma chave na segunda fase e o confronto final de ambos foi um modorrento 0 a 0 na semana anterior. Juro que achava que por ser uma nova etapa e por terem garantido a saída da última divisão em 2023, a nova partida teria um clima diferente. Jesus, não poderia estar mais errado.


Nacional AC - São Paulo/SP


União São João EC - Araras/SP


Capitães das duas equipes posando para a imagem oficial junto com o árbitro Márcio Mattos dos Santos, os assistentes Ricardo Pavanelli Lanutto e Raphael de Albuquerque Lima e o quarto árbitro Michel de Camargo

Junto comigo, o Milton foi à Comendador Souza, além dos mitos do Twitter Sérgio Oliveira, o @fatv, e o amigo sumidaço Ruben, do grande @1902futebol. Além deles, poucos realmente quiseram encarar o frio e a garoa para ver uma peleja. Quem foi certamente se arrependeu pois o negócio foi feio. Sem derrotar o escrete ararense desde 1986, não foi desta vez que o longo tabu foi quebrado.

O Nacional até começou tentando atacar e teve duas ou três chances meia-bomba, nada importante. Tirando isso, absolutamente nada. Nem dos locais, nem do União. O papo na arquibancada foi infinitamente melhor. Na etapa final voltei a acompanhar o ataque dos donos da casa. Pena que os 45 minutos finais foram ainda piores.

É impossível falar alguma coisa de bom depois do que (não) rolou no gramado. Posso falar sim que discutimos sobre critérios que a FPF usa na Copinha, falamos como faríamos campeonatos profissionais no estado de São Paulo muito mais interessantes do que os atuais e debatemos a animação com o breve início das edições do sub-15, sub-17 e sub-20 da Paulista Cup. Tudo isso foi melhor do que o jogo.







Pela segunda semana seguida Nacional e União São João fizeram um jogo horroroso. Doeu ver o que (não) aconteceu no gramado do Nicolau Alayon

O óbvio Nacional 0-0 União São João foi desanimador e deixou um gosto amargo na boca de todos que foram ao Alayon. O grande Coronel Kurtz, personagem de Marlon Branco no clássico Apocalipse Now, descreveria bem os 90 minutos na capital bandeirante: "O horror, o horror...". Assim, sinceramente não sei o que esperar do escrete ferroviário na terceira fase da última divisão. Na próxima rodada visitam o XV em Jaú, uma enorme pedreira.

No domingo eu tinha um Plano A, porém decidi pelo Plano B de última hora. Era hora de acompanhar a última rodada da fase inicial do Paulista Feminino sub-17.

Até lá!

Ficha Técnica: Nacional 0-0 União São João

Local: Estádio Nicolau Alayon (São Paulo); Árbitro: Márcio Mattos dos Santos; Público: 226 pagantes; Renda: R$ 2.860,00; Cartões amarelos: Léo, Luís Henrique, Tallys, Seedorf, Jhoninha, André, Borges.
Nacional: Maurício; Léo (Timo), Luís Henrique, Alê e Fabão; Diogo Bolt, Bahia (Vinícius), Digão e Nicollas (Carlos Henrique); John (Da Silva) e Vitinho (Cauan). Técnico: Jaílson Pita.
União São João: Matheus Pellegrini; Carlos Henrique, Gabriel Mancha, Miguel Alcântara e Tallys (André); João Pedro, Caio (Vitão), Borges e Felipe Valdivia; Jhoninha e Léo Souza (Felipe Rocha). Técnico: João Batista.

domingo, 30 de julho de 2023

Corinthians elimina o Grêmio e está na semi do Brasileiro sub-20

Texto e fotos: Fernando Martinez


A semana foi complicada por aqui pois desde a noite de terça fiquei enxergando na base de um olho e meio. Mesmo assim na tarde de sexta emplaquei o modo Sloth e fui até o Estádio Alfredo Schurig ver a definição do último semifinalista do Campeonato Brasileiro sub-20. Em campo, Corinthians e Grêmio em um duelo mosqueteiro.

No confronto de ida, o alvinegro fez 2 a 1 e precisava apenas de um empate para se garantir entre os quatro melhores. O encontro repete o que rolou na mesma fase de quartas de final em 2020. Naquele ano, a ida na Fazendinha terminou sem gols e o Timão derrotou o tricolor na volta por 3 a 2. Depois foi eliminado pelo Atlético Mineiro.


SC Corinthians P (sub-20) - São Paulo/SP


Grêmio FBPA (sub-20) - Porto Alegre/SP


O quarteto de arbitragem posando para a foto oficial junto com os capitães

Na quinta fez frio e na sexta estava calor. Tinha promessa de mudança de temperatura, mas só de noite. Assim, fui de bermuda e camiseta na raça esperando que os meteorologistas estivessem certos. Um bom público também esteve no Parque São Jorge, apesar do horário horroroso, outra sessão da grande série "Vagabundos da Bola", os jogos que acontecem em horário comercial nos dias úteis.

Acompanhei os avantes corintianos na etapa inicial e pouco aconteceu. O Grêmio teve a melhor chance aos dois minutos em cabeçada de Pedro Clemente e só. Os locais seguraram a vantagem e chegavam pouco dentro da área gaúcha. O gol acabou saindo em uma jogada errada que deu certo. Wesley cruzou da esquerda e Kayke escorou para Giovane. O atleta errou o domínio e nessa tirou do zagueiro. Livre da marcação ele encheu o pé e fez 1 a 0.





Detalhes do primeiro tempo no Parque São Jorge



Chute de Giovane e a bola estufando a rede gremista. No fim da etapa inicial, o Corinthians ficava mais perto da semi

No segundo tempo a partida melhorou bem. O Grêmio se lançou ao ataque - sem qualidade, vale dizer - e o Corinthians se aproveitou dos contra-ataques. Os paulistas criaram pelo menos três momentos claros, porém o placar não foi alterado. Aos 36, João Pedro foi empurrado dentro da área e o árbitro deu pênalti. Ele cobrou e fez 2 a 0. Rubens descontou aos 43... tarde demais.



O alvinegro foi melhor durante todo o tempo final



João Pedro fazendo 2 a 0 de pênalti e a comemoração dos jogadores corintianos

O Corinthians 2-1 Grêmio colocou o time do Parque São Jorge pela quinta vez na semi do Brasileiro sub-20. O clube tem dois vices e dois terceiros lugares na história. Em 2022 foi finalista e foi derrotado pelo Palmeiras na Neo Química Arena, adversário nas duas próximas semanas. Serão dois clássicos complicados e certamente emocionantes. O alvinegro vai decidir em casa.

O frio não apareceu e pude retornar ao QG da Zona Oeste sem problema. O galho mesmo foi que pintou uma chuva fora de hora e totalmente inesperada no fim do trajeto. Como não chove mais, me molhar até que não foi uma opção ruim. Voltei à ativa no sábado com começo da terceira fase da Segundona na pauta.

Até lá!

Ficha Técnica: Corinthians 2-1 Grêmio

Local: Estádio Alfredo Schürig (São Paulo); Árbitro: Gustavo Holanda Souza/SP; Público: 1.152 pagantes; Renda: R$ 10.804,00; Cartões amarelos: João Pedro, Breno Bidon, Ryan, João Ramos, Paulo; Cartão vermelho: Paulo 40 do 2º; Gols: Giovane 45 do 1º, João Pedro (pênalti) 38 e Rubens 42 do 2º.
Corinthians: Kauê; Caipira, João Pedro, Renato e Vitor Meer; Breno Bidon (João Victor), Ryan (Thomas Rafael) e Kayke (Juninho); Wesley (Vitor Robson), Giovane (Higor) e Arthur Sousa (Philippe). Técnico: Danilo Andrade.
Grêmio: Cássio; Igor, João Ramos, Paulo (João Lima) e José Guilherme (Adryel); Araújo (Josué), Caio Araújo (Jefinho) e Hiago (Cheron); Rubens, Gustavo e Pedro Clemente (Freddy). Técnico: Airton Fagundes.

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Goleada palmeirense no ABC contra o Botafogo pelo Brasileiro sub-20

Texto e fotos: Fernando Martinez


Foram quase três meses de parada e ninguém se lembrava mais, porém na semana passada o Campeonato Brasileiro sub-20 voltou a ser disputado na sua fase de quartas de final. Na terça-feira retomei as coberturas no torneio com o duelo entre Palmeiras e Botafogo do Rio no Estádio Bruno José Daniel, em Santo André.

O jogo seria realizado originalmente no Allianz Parque, só que mudou de local. Aliás, a diretoria alviverde está com um fetiche monstro em colocar os compromissos da base na tradicional casa do Ramalhão. Hoje é uma das piores opções pensando no trajeto e no valor gasto. Saudade da época em que atuavam em Barueri.

Foi um aperto chegar no Brunão. O trem ainda foi de boa, o que pegou foi o ônibus que leva da Estação Santo André até o estádio. Mudaram todos os pontos iniciais e agora ele fica fora do terminal. Fazia calor e o ponto estava apinhado de gente. Piorando o cenário, o busão que pintou não tinha ar-condicionado. Não foi uma experiência legal voltar a usar o glorioso Vila Luzita desse jeito.


SE Palmeiras (sub-20) - São Paulo/SP


Botafogo de F e R (sub-20) - Rio de Janeiro/RJ


O capitão palmeirense, o botafoguense e o quarteto de arbitragem

Quando entrei na cancha os times já se aqueciam no gramado. No Engenhão pintou um empate em 3 a 3 e um novo resultado igual levaria a decisão da vaga na semi aos pênaltis. Quem vencesse, claro, estaria entre os quatro melhores. Tudo bem que o Bota foi bem na ida, mas eu sinceramente achava que o Palmeiras era favorito. Nem bem a partida começou e eu tive a confirmação.

Logo aos quatro minutos Luighi foi lançado em profundidade, seguiu pelo campo de defesa visitante e tocou na saída de Heitor. O Bota sentiu o golpe e suas investidas eram tímidas. Kevin era o principal nome paulista. Aos 19 o verde teve um escanteio pela esquerda. O camisa 11 bateu com imenso estilo e marcou um raríssimo gol olímpico. Na minha memória, foi apenas o quarto que vi em estádios até hoje.

Michel quase anotou o terceiro aos 21 e Léo teve bom momento aos 33. O fato do intervalo ter chegado com o triunfo local parcial por 2 a 0 foi uma vitória para o Bota. O clube do Rio de Janeiro não conseguiu repetir o bom futebol mostrado no Engenhão. No tempo final precisariam mudar tudo caso quisessem ter melhor sorte. Mudaram, mas só um pouco.


Luighi tocando na saída de Heitor e colocando o Palmeiras em vantagem logo aos quatro minutos






O Botafogo sentiu o golpe e tomou pressão paulista no primeiro tempo


Detalhe do belíssimo gol olímpico de Kevin, deixando o alviverde perto da semi

A primeira boa chance dos 45 minutos finais foi botafoguense, aos seis. Antônio acertou um belo tiro da entrada da área e Kaíque defendeu. Acabou que a reação parou por aí e o Palmeiras retomou as rédeas da peleja. Kevin e Luighi por pouco não fizeram aos 18 e aos 19, e aos 30 saiu o terceiro com Juninho, que tinha acabado de entrar, aproveitando rebote de Heitor em finalização de Estêvão.

A classificação palmeirense estava garantida. Estêvão teve duas oportunidades seguidas. Aos 33 Heitor salvou um gol certo e aos 34 ele chutou por cima. A presença entre os quatro melhores da competição foi confirmada de novo com Juninho, aos 46, em novo desvio do arqueiro carioca.



O Palmeiras seguiu superior na etapa final e criou bons momentos


A comemoração pelo terceiro gol palmeirense


Juninho (19) chuta e fecha a goleada local no Brasileiro sub-20


O placar eletrônico do Bruno José Daniel com o resultado final da peleja

Fim de papo no ABC: Palmeiras 4-0 Botafogo/RJ. Pela quarta vez o alviverde está na semi do Brasileiro sub-20 e agora vai em busca do terceiro título, o segundo seguido. Não há dúvida que independente do adversário, a equipe é favorita. Não existe base igual no país.

Falando em semi, na sexta-feira vai rolar a decisão de quem será o adversário palmeirense na penúltima fase do torneio. Estaremos no Parque São Jorge para conferir.

Até lá!

Ficha Técnica: Palmeiras 4-0 Botafogo/RJ

Local: Estádio Bruno José Daniel (Santo André); Árbitro: Thiago Lourenco de Mattos/SP; Público e Renda: Portões abertos; Cartões amarelos: Pedro Felipe, Léo, Iago Renato, Serafim, Ryan; Gols: Luighi 4 e Kevin 19 do 1º, Juninho 30 e 46 do 2º.
Palmeiras: Kaique; Edney (Gilberto), Pedro Felipe, Michel (Vítor Reis) e Ian; Léo (Figueiredo), Luighi (Juninho), Pedro Lima e Allan (Estêvão); Thalys (Patrick) e Kevin. Técnico: Lucas Andrade.
Botafogo/RJ: Heitor; Ryan, Kawan, Serafim e Gregory (Devid Richard); Felipe, Diego Abreu (Iago Renato), Kauê e Sapata; Antônio (Maycon) e Rhuan (João Guilherme). Técnico: Thiago de Camillis.


segunda-feira, 24 de julho de 2023

Magra vitória do São Paulo contra o Manos FC no Alayon

Texto e fotos: Fernando Martinez


Estava tudo certo para ver jogo da Série D na tarde do domingo, só que o combo trem em obras + gasto maior + preguiça me fez desistir da jornada. O jeito foi emplacar o Plano B, a partida entre Manos FC e São Paulo pelo Campeonato Paulista Feminino sub-17 no Estádio Nicolau Alayon.

Encarei sozinho a peleja e eu sinceramente não esperava muita coisa, traumatizado pelo confronto entre os dois no primeiro turno, um fraquíssimo 2 a 0 na Sede Social do Morumbi. Como sempre, bastante gente pintou no Nacional, 99% dos presentes sendo familiares das atletas, algo comum na categoria.


Manos FC (feminino sub-17) - São Paulo/SP


São Paulo FC (feminino sub-17) - São Paulo/SP


Capitãs e quarteto de arbitragem

O que se viu no gramado da Comendador Souza foi um duelo de ataque contra defesa. O Tricolor ficou 100% do tempo dentro do campo do Manos FC, mas, como já tinha visto em outros compromissos, errou demais. O time chegava com qualidade até dentro da área e depois disso não sabia o que fazer com a bola.

De vez em quando o Tricolor acertava, e aí apareceu a estrela de Duda, a goleira do Manos. A camisa 1 Maria Eduarda fez três boas defesas na etapa inicial, porém não conseguiu salvar a cabeçada certeira de Ana Beatriz aos 37 minutos no ângulo esquerdo. Nem jogadoras adultas defenderiam. No intervalo, as visitantes venciam pela contagem mínima.







Detalhes do tempo inicial no Nicolau Alayon


Duda tentou, mas não conseguiu fazer a defesa na cabeçada de Ana Beatriz

Na segunda etapa o panorama seguiu o mesmo, com o São Paulo pecando a rodo no último toque. O Manos FC nada fazia, apenas se defendia, muito bem por sinal. Teve um monte de oportunidade perdida e, no meio delas, pelo menos outras quatro defesas difíceis de Duda, a melhor da tarde, impedindo que o Tricolor abrisse uma vantagem maior.




No segundo tempo, a goleira Duda seguiu mostrando serviço e impediu um triunfo tricolor por maior margem de gols

Com esse cenário, o resultado de Manos FC 0-1 São Paulo se confirmou após o apito final. As meninas do Morumbi seguem líderes isoladas do Grupo 1 do Paulista Feminino sub-17, agora com 27 pontos em 11 jogos, oito vitórias e três empates. O Manos vai para a rodada derradeira em quinto lugar, dois pontos atrás do Ska Brasil. Se ganharem do Atlético Guaratinguetá fora de casa, dependem de um empate entre o tricolor e o onze parnaibano.

Sabendo que perdi um 14 a 1 na Mooca, voltei ao QG da Zona Oeste e encerrei um fim de semana bem meia-boca com apenas um gol em dois jogos e um astral que não está dos melhores. Acontece nas melhores famílias. Vamos ver se na semana a vibe melhora um pouquinho.

Até a próxima!

Ficha Técnica: Manos FC 0-1 São Paulo

Local: Estádio Nicolau Alayon (São Paulo); Árbitro: Adeli Mara Monteiro; Público e Renda: Portões abertos; Cartões amarelos: Vitorinha, Osmar Júnior; Gol: Ana Beatriz 37 do 1º.
Manos FC: Duda; Beatriz, Giovanna Maciel (Luma), Vieira e Gabrielle; Fe Megumi (Mirella da Costa), Jeovana, Eduarda e Isa Pitica; Alice (Isabel Duarte) e Isabelly. Técnico: Osmar Júnior.
São Paulo: Elu; Helô, Ana Beatriz, Gi Mazzotti e Tays; Carol Zaca, Fran e Julia Vaini (Mari Oliveira); Lorenza (Julia), Icyla (Duda Pontes) e Vitorinha (Gi Coutinho). Técnico: Douglas Matsumoto.