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quinta-feira, 31 de março de 2016

Tigre do Vale dá passo importante na luta contra o rebaixamento


Ontem rolou a quarta viagem em sete dias no insano sprint final da edição 2016 do Projeto 40. Mesmo muito cansado segui pela segunda vez num espaço de pouco mais de 72 horas até a cidade de São José dos Campos para o confronto entre São José FC e Catanduvense no Estádio Martins Pereira, na penúltima rodada da fase inicial do Campeonato Paulista da Série A3.

Diferente da apreensão provocada pelo feriado, dessa vez a previsão era de sossego na ida e na volta. Felizmente tudo se confirmou e não tive o menor problema para colocar os times de número 38 e 39 na lista. O único senão foi a chuva que caiu forte durante grande parte da peleja, principalmente na hora das fotos oficiais.


São José dos Campos FC - São José dos Campos/SP. Foto: Fernando Martinez.


G Catanduvense de F - Catanduva/SP. Foto: Fernando Martinez.


Capitães dos times junto com o quarteto de arbitragem designado para a partida: Daniel Bernardes Serrano, Edislandio Nunes Bernardo, Fernando Luis Raveli e Willer Fulgêncio Santos. Foto: Fernando Martinez.

Enquanto os locais suam sangue na luta contra o rebaixamento, a Bruxa faz uma grande campanha após a queda de 2015 e já estava garantida na segunda fase com a derrota do Grêmio Osasco para o Flamengo na parte da tarde. O onze de Catanduva teve uma incrível sequência de 16 partidas sem perder e viu a histórica marca ser quebrada apenas no domingo passado com a derrota sofrida para o Olímpia.

Uma multidão de 46 pagantes presenciou um jogo aonde os papéis se inverteram e o São José FC foi muito melhor. Talvez acomodado pelo fato de ter conquistado a vaga antecipada horas antes, o Grêmio não chegou nem perto de mostrar o futebol que o colocou entre os oito melhores do certame no decorrer de fevereiro e março.

O negócio foi tão tranquilo a favor dos locais que o marcador foi aberto logo aos 40 segundos com o gol de Alisson. O 1x0 não sossegou os atletas do time da casa e durante todo o tempo inicial o Tigre criou ótimas chances para ampliar. O Catanduvense só passava do meio-campo em raros contra-ataques.


O setor defensivo do Catanduvense teve enorme trabalho pra marcar o ataque local. Foto: Fernando Martinez.


Disputa de bola pelo alto. Foto: Fernando Martinez.


Grande chance de gol a favor do São José FC, mas o goleiro do Grêmio fez a defesa. Foto: Fernando Martinez.

Na virada do primeiro para o segundo tempo a chuva finalmente parou e eu fui para o gramado. Dali assisti um jogo com o mesmo cenário de domínio total do São José FC. Aos três minutos Iago teve a chance de fazer o segundo em cobrança de pênalti, mas o camisa 9 desperdiçou. Aos sete não teve jeito, e Murilo ampliou a vantagem.


Aos três do tempo final Iago perdeu pênalti e não fez o segundo do Tigre. Foto: Fernando Martinez.


Intervenção segura da zaga joseense. Foto: Fernando Martinez.


Rara chegada do Catanduvense dentro da área local no tempo final. Foto: Fernando Martinez.

Apesar de todo esse domínio a equipe do Vale não foi capaz de aumentar o marcador, porém isso nem importou. O placar final de São José FC 2-0 Catanduvense tirou o time da zona de rebaixamento faltando uma rodada para o final da fase. O ex-Joseense joga por um empate contra o já classificado Nacional em São Paulo para não parar na Segundona em 2017.

A última rodada da fase inicial da A3 será realizada no próximo domingo e, como sempre acontece, a conclusão do Projeto 40 ficou para o último momento. Resta torcer para não rolar nenhum imprevisto de última hora e o cronograma ser fechado com sucesso. Falta um só!

Até lá!

Fernando

terça-feira, 29 de março de 2016

Virada heroica do São José na luta contra o rebaixamento


Não parecia ser uma boa ideia sair de casa com destino ao interior do estado em pleno domingo de Páscoa, já que o fantasma de demorar horas e horas para retornar à capital assustava bastante. O detalhe é que eu não tinha opção, já que o confronto entre São José e Guaratinguetá, valendo pela antepenúltima rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da Série A3, era a única chance de colocar os times de número 36 e 37 na lista final do Projeto 40.

A viagem de ida até a Capital do Vale foi tranquila mesmo com um acidente barra pesada no meio do caminho. Sem muitos atrasos, cheguei no Estádio Martins Pereira uma hora e meia antes do apito inicial, tempo suficiente para zanzar bastante pelas dependências da recém reformada praça de esportes. Na hora da peleja, lá estava eu no belíssimo gramado para ver de perto as duas agremiações em ação.


São José EC - São José dos Campos/SP. Foto: Fernando Martinez.


Guaratinguetá FL - Guaratinguetá/SP. Foto: Fernando Martinez.


O árbitro Daniel Carfora Sottile, os assistentes Sandro Rogério Barroso e Anderson Lucas de Lima e o quarto árbitro Victor Franco Teixeira posam para o JP junto com os capitães. Foto: Fernando Martinez.

Águia e Garça foram a campo com a corda no pescoço e ameaçadíssimas pelo rebaixamento. As duas somavam 16 pontos antes da rodada e ocupavam respectivamente a 16ª e 18ª posições. O termo "jogo de seis pontos" pode ser seguramente utilizado para definir esse confronto, já que uma derrota praticamente decretaria a queda do perdedor para a última divisão em 2017.

Apesar da nítida baixa qualidade técnica de ambas agremiações, a raça e a dedicação falaram mais alto e o jogo foi muito bom. O São José buscou fazer aquela marota blitz ofensiva desde o início e encontrou um Guará bem postado na defesa, neutralizando todas as investidas locais. Além de se defender bem, o time visitante levava perigo nos contra-ataques.

Num deles, aos 32 minutos, o onze visitante inaugurou o marcador. A zaga da Águia vacilou completamente e André chutou firme de dentro da área para vencer o goleiro Leandro e fazer o primeiro da tarde. Quatro minutos depois os locais armaram uma grande jogada que envolveu todo o setor ofensivo e terminou com a bela finalização de Guilherme.


São José e Guará fizeram um ótimo jogo no Martins Pereira. Foto: Fernando Martinez.


Ataque joseense com a marcação da zaga da Garça. Foto: Fernando Martinez.


Comemoração de Guilherme no empate da Águia. Foto: Fernando Martinez.

Na segunda etapa a partida ficou mais disputada pois São José e Guará sabiam que o empate não servia. No primeiro lance os locais quase viraram o marcador em cabeçada que bateu na trave. Com o passar do tempo os visitantes passaram a se preocupar mais em se defender. Essa atitude fez com que a Águia passasse a levar mais perigo ao gol defendido por Flaysmar.

A cada minuto que passava a torcida joseense ficava mais apreensiva com o que acontecia no gramado pensando que o gol não sairia. O Guará passou a parar o ataque do time da casa com faltas, e numa delas, aos 40 minutos, a sofrida virada aconteceu. A bola foi cruzada da esquerda e encontrou Amarildo, livre de marcação, no meio da área. Ele deu um belíssimo toque de letra e fez o segundo. O gol teve comemoração digna de final de Copa do Mundo.


No primeiro lance do tempo final, o time da casa colocou essa bola na trave em lance pelo alto. Foto: Fernando Martinez.


Chute da entrada da área para os locais. Foto: Fernando Martinez.


Momento em que Amarildo tocava de letra para virar o marcador a favor do São José. Foto: Fernando Martinez.

Nos minutos restantes os locais não sofreram sustos e confirmaram o placar de São José 2-1 Guaratinguetá. A sensacional vitória não tirou os joseenses do Z6, mas pelo menos deu um sopro de esperança na luta contra a queda. Nada menos do que quatro equipes tem 19 pontos e nada mais interessa além de duas vitórias, contra a ameaçada Itapirense e contra o rebaixado Fernandópolis, para evitar o pesadelo da Segundona 2017.

No futebol, tudo certo, só que o trajeto de volta para a capital ainda assustava. Entrei no lotado ônibus e torci para que demorasse o menor tempo possível na Via Dutra. Milagrosamente não peguei nenhum trânsito até São Paulo, num lance de rara sorte.

Faltando três times para completar o álbum do Projeto 40, na quarta-feira deve pintar outra viagem até São José dos Campos, dessa vez para acompanhar o Tigre do Vale.

Até lá!

Fernando

Projeto 40 zera a Série A2 com vitória do Leão da 13 no Anacleto


O Projeto 40 ainda não foi concluído, só que a primeira parte dele se encerrou no sábado de aleluia no ABC. Ao marcar presença no confronto entre São Caetano e União Barbarense, colei a última figurinha do Campeonato Paulista da Série A2 no álbum, justamente o Leão da 13. Foi cansativo, mas o tetra, pelo menos na A2, já está garantido. No geral, ainda corro atrás de cinco equipes até o próximo final de semana.

O trajeto de Osasco até o Estádio Anacleto Campanella foi percorrido na correria, e felizmente ainda deu tempo de bater aquele almoço genial na padaria que fica em frente ao Lauro Gomes. Satisfeito com a alimentação natural, acompanhei a peleja indo atrás de qualquer sombra pois o calor, sempre ele, não deu trégua.


AD São Caetano - São Caetano do Sul/SP. Foto: Fernando Martinez.


União A Barbarense FC - Santa Bárbara D'Oeste/SP. Foto: Fernando Martinez.


Capitães dos times junto com o árbitro Ilbert Estevam da Silva e os assistentes Diogo Correia dos Santos e Fábio Banciella de Salles. Foto: Fernando Martinez.

O São Caetano era favoritíssimo para conquistar os três pontos no jogo por conta de uma série de fatores: com 33 pontos, o Azulão ocupava a liderança parcial após 16 rodadas realizadas e ainda não havia perdido no seu campo (seis triunfos e dois empates). Atuando contra o alvinegro, que mesmo no G8 havia vencido apenas um dos últimos sete compromissos, parecia que o resultado seria barbada.

É, só que o dia não foi bom para o escrete da Grande São Paulo. Na parte da manhã a equipe perdeu a liderança com a vitória do Bragantino contra o Velo Clube e dentro das quatro linhas o time do ABC fez sua pior apresentação como mandante e perdeu a invencibilidade no Anacleto em 2016.

Logo aos sete minutos os donos da casa ficaram em desvantagem no marcador com o belo gol do paraguaio Braian Samudio. Ele recebeu bom passe pelo meio e acertou um chutaço no canto de Renan Rocha. O forte ataque do São Caetano criou boas chances para empatar porém não foi capaz de converter essas oportunidades.


Jô mandando aquela matada de bola no ataque do Azulão. Foto: Fernando Martinez.


Cruzamento na área do Leão da 13. Foto: Fernando Martinez.


Escanteio a favor do time do ABC. Foto: Fernando Martinez.

Na segunda etapa a blitz local foi intensa até o apito final. O setor ofensivo do São Caetano obrigou o goleiro Murilo a fazer três defesas simplesmente sensacionais, impedindo que o grupo caetanista chegasse ao empate. Foi aquele famoso "ataque contra defesa" que todo mundo conhece.

O União jogava apenas se defendendo e apostando numa bola, aquela chance única para definir o marcador de uma vez. Essa chance apareceu aos 36 minutos, num rápido contra-ataque pela direita que terminou com a feliz conclusão de Felipe Pará e o segundo tento do onze visitante.


Outra tentativa de Jô e a sempre ligada zaga do União na sua cola. Foto: Fernando Martinez.


Atleta do União fazendo o desarme. Foto: Fernando Martinez.


Bruno, camisa 6 do time da casa, procurando um lugar confortável para se sentar. Foto: Fernando Martinez.

O resultado final de São Caetano 0-2 União Barbarense derrubou o Azulão para a terceira colocação, atrás de Bragantino e Mirassol, que também venceu na rodada. Já o Leão da 13 subiu para o sexto lugar com 27 e deu um importante passo para conquistar uma vaga nas quartas-de-final do certame. Faltam duas rodadas para a primeira fase acabar.

Encerrei as atividades no sábado de aleluia nessa peleja, e no domingo de Páscoa, ao invés de ficar quietinho na capital e não me aventurar a pegar a estrada na volta do feriado, armei outra mini-viagem em busca dos 100% de aproveitamento no Projeto 40.

Até lá!

Fernando

segunda-feira, 28 de março de 2016

GEO encerra série ruim com vitória em cima da Inter de Limeira


Olha, cada vez mais tenho certeza que a edição 2016 do Projeto 40 é a mais complicada de todas que armei até hoje. O desgaste é imenso, mas como já comecei a brincadeira, não vou parar faltando tão pouco para terminar a missão. Depois da loucura da sexta-feira santa não tive nem tempo de descansar, pois acordei cedinho para uma rodada dupla no sábado começando com peleja do Campeonato Paulista da Série A3 na cidade de Osasco.

O Grêmio Osasco recebeu a Internacional de Limeira - respectivamente os times 34 e 35 da lista - querendo vencer para espantar a série de quatro partidas sem nenhum triunfo e não desgarrar do G8. O bom início com apenas duas derrotas em doze jogos já foi pro brejo e a palavra de ordem por ali era reabilitação. O alvinegro faz uma campanha muito abaixo da esperada e também queria um triunfo para se afastar do Z6.

Pena que pela primeira vez até hoje em toda a história do Projeto 40 não consegui as fotos posadas dos times. Pior, era a única chance de fazer a imagem oficial da campeã paulista de 1986. A câmera deu pau no começo da partida e no intervalo o preparador de goleiros não quis dar aquela pequena ajuda para que eu tirasse a foto. Uma pena.

Apesar do absurdo calor o jogo em si foi muito bom. O GEO não deu sopa pro azar e chegou aos 2x0 antes dos dez minutos. O primeiro gol aconteceu aos cinco, com Juca chutando de primeira aproveitando bola mal rebatida pela zaga visitante. Quatro minutos depois Willian cobrou pênalti sem sustos e ampliou.

Passado o baque inicial, a Inter diminuiu aos 20 com Décio. O zagueiro subiu mais do que seus marcadores e fez de cabeça. No restante da primeira etapa o Grêmio conseguiu segurar bem a leve pressão visitante e apesar de sofrer alguns sustos viu os 45 minutos regulamentares chegarem ao fim com a vantagem parcial de 2x1.


Grande defesa do arqueiro limeirense. Foto: Fernando Martinez.


Lance no meio de campo. Foto: Fernando Martinez.

Vencido pelo calor, vi o segundo tempo das tribunas na sombra e no sossego. A Inter voltou disposta a igualar o marcador e passou a jogar melhor. Só que a maior posse de bola não foi traduzida em chances claras de gol e o segundo não saiu. O GEO apostou basicamente nos contra-ataques e foi num deles que o time chegou ao terceiro.

Eram decorridos 36 minutos quando Bruninho e Dieguinho puxaram um contra-ataque perfeito. O primeiro chutou cruzado e a pelota sobrou para Kláuber, que só teve o trabalho de empurrar pro fundo das redes. Perdido por três, perdido por seis, então o alvinegro se lançou desesperadamente buscando pelo menos mais um golzinho e conseguiu... quando já era tarde para conseguir um resultado melhor. Foi Rodolfo quem fechou o placar, isso aos 46.


Grêmio atacando pelo alto. Foto: Fernando Martinez.


Ataque da Inter pela esquerda. Foto: Fernando Martinez.


Lance do terceiro gol do GEO, marcado por Kláuber. Foto: Fernando Martinez.

O Grêmio Osasco 3-2 Inter de Limeira não colocou o time da Grande São Paulo no G8, mas pelo menos não viu Nacional e Matonense desgarrarem. Os dois tem 29 pontos enquanto o GEO tem 26. Não resta outra alternativa a não ser vencer os dois jogos restantes e rezar muito.

Para a Inter a derrota foi simplesmente péssima, pois o time continua com 19 pontos, a mesma pontuação de São José FC, São José e Itapirense, esses dois na zona de rebaixamento pelos critérios de desempate. O Leão também precisa somar seis pontos nas duas últimas rodadas para não voltar para a Segundona no ano que vem.

Saí correndo do Liberatti com destino ao ABC Paulista. Lá eu tive a chance de completar o álbum da Série A2 do Projeto 40. É, amigo, tá chegando perto o final dessa loucura.

Até lá!

Fernando

Sorocaba é derrotado em casa e cai para a Série A3 em 2017


Sexta-feira santa. Dia perfeito para confraternizar, ficar de boa, descansar bastante depois da semana corrida, curtir o friozinho e o tempo nublado sem precisar fazer nada e ainda por cima assistir pela televisão o importantíssimo clássico Brasil x Uruguai em confronto válido pelas Eliminatórias, fechando então a data de forma perfeita, certo?

Bom, no último dia 25 eu não fiz nada disso e, em mais uma sessão futebolística digna de intervenção médica, armei um bate-volta solitário e debaixo de muita, mas muita chuva até a cidade de Sorocaba, cortesia do Projeto 40 que se aproxima do fim. Lá, o claudicante Atlético, o 33º time a entrar na lista, recebeu o bom Batatais tentando o milagre de escapar do rebaixamento no Campeonato Paulista da Série A2.


CA Sorocaba - Sorocaba/SP. Foto: Fernando Martinez.


Batatais FC - Batatais/SP. Foto: Fernando Martinez.


Quarteto de arbitragem composto pelo árbitro Luiz Vanderlei Martinucho, os assistentes Luiz Fernando de Moraes e Orlando Massola Junior e o quarto árbitro Ricardo Bittencourt da Silva junto com os capitães dos dois times. Foto: Fernando Martinez.

Todo mundo sabe que gosto de futebol, ainda mais no estádio, só que por muito pouco eu não desisti dessa insana jornada. A chuva caiu durante a maior parte do dia, e justamente quando faltava pouco para sair de casa ela apertou. Me molhei bastante para chegar na Barra Funda e dali seguir via Cometão até a Manchester Paulista.

Cheguei no Estádio Wálter Ribeiro e poucos torcedores marcavam presença nas arquibancadas. Desânimo natural pois, além do cenário que descrevi, a campanha do Sorocaba não é nada boa, muito pelo contrário. A equipe ocupava a penúltima posição antes do jogo contra o Fantasma e uma derrota poderia significar o rebaixamento com duas rodadas de antecedência.

A situação no alvirrubro é bem diferente. A equipe ocupava a quinta posição com 27 pontos e caso vencesse poderia até garantir a sonhada vaga nas quartas-de-final dependendo de outros resultados. Depois de tantos anos perambulando sem sucesso pela terceira e quarta divisão, acho legal demais ver o clube com chances de acesso para a principal divisão do estado.

Quando a peleja começou, nenhuma surpresa. O Fantasma foi melhor e logo aos sete minutos abriu o placar com o gol de cabeça de Felipe Gregory. Até os 20 minutos só deu o time visitante, para a tristeza da maior parte dos 337 pagantes. O Atlético foi se soltando aos poucos e equilibrou tudo na segunda metade do tempo inicial.


Primeiro ataque do Batatais no jogo. Foto: Fernando Martinez.


Lance do gol que abriu o marcador em Sorocaba. Foto: Fernando Martinez.


Claudir cobrou pênalti para a boa defesa de Matheus. Foi a maior chance do Galo na partida. Foto: Fernando Martinez.


Chegada do Batatais pela esquerda num dos últimos lances do tempo inicial. Foto: Fernando Martinez.

Aos 24, a melhor chance para deixar tudo igual. Volpe tocou na bola com o braço dentro da área e o árbitro marcou pênalti. Pena para a torcida sorocabana que a cobrança de Claudir não teve sucesso e Matheus defendeu o chute no canto direito. Apesar de atacar bastante, principalmente pelas laterais, o onze local viu o jogo chegar no intervalo com a vantagem parcial do alvirrubro.

Na segunda etapa o Batatais praticamente passou todo o tempo se segurando na defesa, enquanto o Sorocaba teve mais a bola nos pés. Billy e Claudir tiveram as melhores chances para empatar, porém foram infelizes. Jogando um futebol seguro e confirmando a expectativa, o Fantasma viu a partida chegar ao seu final com mais um triunfo conquistado na disputa da Série A2.




Três ataques do Atlético durante a segunda etapa. A equipe sorocabana tentou o empate durante todo o tempo mas não teve sucesso...  agora jogará a A3 em 2017. Fotos: Fernando Martinez.

Se em 2015 vi no Wálter Ribeiro o rebaixamento da Matonense, o Atlético Sorocaba 0-1 Batatais me fez acompanhar in loco a queda do Galo para a A3, campeonato que o CAS não disputa desde 2001, no ano que vem depois do término da rodada. Pelos lados do Fantasma, o triunfo não garantiu a vaga na próxima fase, mas ela está devidamente encaminhada e deve se confirmar nos dois próximos compromissos.

Dessa vez não teve carona como em Jundiaí, o que significa que voltei para a capital no esquema de sempre: esperando ônibus na avenida próxima ao estádio, uma hora e pouco de viagem e mais um trecho de metrô. O problema é que nem deu pra descansar direito pois tuve que levantar cedo no sábado, afinal, a conclusão do Projeto 40 sempre fala mais alto.

Até lá!

Fernando

quinta-feira, 24 de março de 2016

Galo derrota o nervoso Tigre e sonha com a salvação na A2


Faltando três rodadas para o final da primeira fase das divisões de acesso do estado, começou a reta final do Projeto 40, com certeza, sem sombra de dúvida a mais difícil de todas até aqui. Serei "obrigado" a emplacar quatro mini-viagens seguidas fora da Grande São Paulo num espaço de apenas sete dias.

A primeira delas aconteceu na quarta-feira e eu tomei muita chuva até chegar na cidade de Jundiaí para mais um jogo do Campeonato Paulista da Série A2. Lutando contra o rebaixamento, o Paulista recebeu o lanterna do Rio Branco pensando apenas na reabilitação depois de ter perdido para o Monte Azul no final de semana.

Só que não foi fácil chegar na Terra da Uva em virtude da forte chuva que caiu a partir do meio da tarde. Fui em passo de tartaruga pela Anhanguera e o trajeto da rodoviária até o estádio foi feito em meio a um trânsito infernal. Quando cheguei na casa do Galo notei que o time de Americana ainda não estava lá.

Fui me informar e a posição oficial era que o ônibus do Tigre havia quebrado e que os atletas estavam se dirigindo ao Estádio Jayme Cintra em veículos particulares. Isso fez com que a partida atrasasse e na execução do Hino Nacional Brasileiro somente os locais estavam no gramado.


Paulista FC - Jundiaí/SP. Foto: Fernando Martinez.


Times... ops, time perfilado para o Hino Nacional Brasileiro no Jayme Cintra. Foto: Fernando Martinez.

A rapaziada do alvinegro chegou correndo e nem teve tempo para fazer aquele bom e velho aquecimento. Todo o atraso influenciou demais no jogo, principalmente no primeiro tempo. O Rio Branco não foi capaz de parar as boas investidas do setor ofensivo local e se preocupou mais em bater e reclamar.

O Paulista se aproveitou da fraca atuação visitante e também do nervosismo exacerbado da maioria dos atletas alvinegros. No tempo inicial o Tigre recebeu seis cartões amarelos e dois vermelhos. Poucas vezes vi uma equipe tão nervosa sem nenhum motivo aparente.

Juntando todos esses detalhes, ficou fácil para o Galo fazer 2x0. O primeiro gol saiu aos 20 dos pés do camisa 8 Ramalho após participação de todo o ataque. Aos 44, já com dois jogadores a mais em campo, o Paulista ampliou com um golaço de Felipe Santos no ângulo.


Chute de longe no ataque do Paulista. Foto: Fernando Martinez.


A marcação do Rio Branco não foi bem no primeiro tempo. O ataque local sempre levou vantagem. Foto: Fernando Martinez.


Investida do Galo pela esquerda. Foto: Fernando Martinez.


Atilharia aérea do onze jundiaiense. Foto: Fernando Martinez.

No tempo final, o Paulista continuou melhor e aos 14 minutos Erick Mamadeira fez o terceiro. Com a cabeça no lugar, o Rio Branco passou o restante do tempo preocupado apenas em não sofrer mais gols e como o Galo também estava satisfeito com o placar conquistado, nada mais aconteceu.


Camisa 7 do Galo encarando a marcação. Foto: Fernando Martinez.


No tempo final o Paulista segurou o placar, mas sempre chegava no campo de defesa visitante. Foto: Fernando Martinez.


Três marcadores do Galo para um atacante do Tigre. Essa foi a tônica durante todo o jogo. Foto: Fernando Martinez.

O resultado final de Paulista 3-0 Rio Branco tirou o onze jundiaiense da zona de rebaixamento faltando três jogos para o final da primeira fase. O time agora tem 18 pontos e ocupa a 14ª colocação. A salvação não é fácil, mas pelo menos existe uma luz no fim do túnel. Já o Tigre permanece com 11 e ainda é o lanterna. O rebaixamento é inevitável.

Não seria fácil o caminho de volta para a capital, mas por sorte consegui uma carona que me trouxe até do lado de casa. Depois de todo o perrengue que passei para chegar no Jayme Cintra, nada mais justo do que voltar pra casa na boa.

Até a próxima!

Fernando