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terça-feira, 31 de março de 2009

Portuguesa dá um passo importante rumo às semifinais

Opa,

Depois da rodada do domingo cedo, voltei para meu ex-QG no bairro do Pari para aguardar a partida tão esperada na parte da tarde. O ex-QG agora mais parece um cativeiro, e é habitado por muitos espaços vazios e alguns fantasmas que ainda não saíram de lá. E nesse clima todo fiquei por quase duas horas esperando para ir para o Estádio do Canindé para um jogo nada perdido do Campeonato Paulista 2009. O jogo, decisivo ao extremo, foi entre Portuguesa e Marília.

Jogo bom, que era fundamental para as pretensões lusitanas na A1, com o time buscando uma vaga nas semifinais, coisa que não acontece desde 1998. Mas nessas duas horas de espera um sono incomum que tem tomado conta do meu ser atrapalhou a minha chegada cedo para entrar no Canindé. Entrei com o jogo em cima da pinta, e por muito pouco não perco o primeiro gol da Lusa, marcado por Fellype Gabriel, numa certeira cabeçada.


Marília saindo para o ataque no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.

Ali já notei que bastante grande público estava presente, lembrando em parte as grandes jornadas lusitanas nos domingos à tarde que curti muito por ali. Quem sabe não estamos vendo um renascimento da Portuguesa, certo? Bom, fui então buscar meu lugar nas arquibancadas do Canindé, de preferência na sombra, pois mais um jogo debaixo do sol era crueldade demais.


Um dos perigosos ataques da Portuguesa no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.

Dali vi a Portuguesa perder ótima chance para o segundo gol aos 11 minutos. Mas aos 17 o fantasma dos pontos perdidos em casa apareceu com o gol de cabeça de Ataliba, deixando tudo igual no placar e assustando a torcida rubro-verde. Com o empate, o jogo ficou bem morno, e sem chances claras de gol para as equipes. A Portuguesa dominava, mas sem objetividade.


Mesmo com parte de uma mão atrapalhando a foto, os atletas da Portuguesa pediram pênalti nesse lance. Foto: Fernando Martinez.

Quase dormi nesse meio-tempo, tendo pescado alguns lambaris e tilápias dignos de registro por alguns bons minutos. Mas quando o jogo se aproximava do seu final na primeira etapa, a Portuguesa resolveu acordar junto comigo. E aos 42 minutos a Lusa fez seu segundo gol. Depois de grande jogada de Athirson em que a bola bateu na trave, Fellype Gabriel novamente fez de cabeça. Logo depois, Erick perdeu um gol por ser fominha demais. E o intervalo veio com o 2 a 1 para a Portuguesa.

O intervalo caiu do céu, e pude bater aquele cochilo esperto de pouco mais de 15 minutos. O suficiente para eu me transformar numa pessoa cheia de gás para a segunda etapa do confronto. Mas a partida começou meio modorrenta, sem chances claras de gol por alguns minutos. E a primeira foi do MAC, numa bola na trave do atacante Abuda.


Boa cobrança de falta para a Lusa no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.

Nesse sossego o jogo ia seguindo até que aconteceu um dos pênaltis mais absurdos que já vi na vida. Estava do outro lado do estádio e lá no alto da arquibancada, e dali vi que não tinha sido nada. O atacante Edno caiu de maduro dentro da área, longe do zagueiro do MAC e o árbitro deu pênalti. Olha, bizarro ao cubo... e pelo gol de mão no meio de semana e por esse lance, a torcida da Lusa não pode reclamar de arbitragens pelo resto de 2009, e talvez de 2010. Bom, na cobrança o jogador Edno marcou o terceiro gol da Lusa.


Detalhe do terceiro gol da Portuguesa no jogo. Foto: Fernando Martinez.

Com um atleta a menos, já que o jogador Ataliba foi expulso no lance do pênalti, o Marília não encontrou forças para fazer mais nada no jogo. E ainda tomou outro gol aos 42, em ataque rápido da Portuguesa e chute colocado de Christian. Vitória consolidada e a chance de classificação mais forte.

Final de jogo: Portuguesa 4-1 Marília. A Lusa está muito perto da vaga nas semifinais da A1 2009. Seria muito legal poder acompanhar o renascimento do time, principalmente depois do rebaixamento no Brasileiro 2008. Ficaremos ligados na semana e quem sabe ainda não conseguimos ver o jogo final contra o Santo André?


Placar final da partida. Dessa vez escreveram certo os nomes dos times no placar. Foto: Fernando Martinez.

Bom, e após o jogo, fui pegar minhas coisas no cativeiro do Pari para voltar ao meu QG na Zona Sul paulistana. Dormi no ônibus, no metrô e tudo mais, mas valeu a viagem...

Abraços

Fernando

Monte Azul garante a classificação para a Segunda Fase da A2 em Guarulhos

Fala povo!

Sábado foi um dia corrido e graças a um evento da entidade maior que rege nosso futebol mundial, domingo resolvi cair da cama para uma rodada dupla no domingo. Saí cedinho de casa e junto com minha amiga Paula segui até a cidade de Guarulhos, para mais um jogo do Campeonato Paulista da Série A2. E nem esperava chegar na hora, mas com o ônibus indo mais rápido do que nunca chegamos com antecedência para a partida entre Flamengo de Guarulhos e o atual líder do campeonato, o Monte Azul.

Por sorte, o Orlando também estava por lá, e ele fez seu meio-de-campo já famoso para as fotos oficiais e exclusivas da partida. Mais uma vez cortesia do JP:


AA Flamengo - Guarulhos/SP. Foto: Orlando Lacanna.


A Monte Azul - Monte Azul Paulista/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Quarteto de arbitragem com o árbitro Roney Prado Bustamante, os assistentes Eduardo de Jesus Conceição e Tatiane Sacilotti Camargo e o quarto árbitro Marcos Alves da Silva junto com os capitães dos times. Foto: Orlando Lacanna.

Depois das fotos o Orlando saiu para a arquibancada ficar um pouco conosco, e inclusive com o sonado seu Natal que também resolveu dar as caras por lá. E a partida prometia bastante, pois reunia o líder da A2 contra um bom time do Flamengo, que busca sua vaga no G8. E acompanhando o ataque do time guarulhense, lá fomos nós atrás do gol defendido pelo time do interior.

Mas a partida foi truncada até seus 20 minutos, com as duas equipes mais preocupadas em se defender do que atacar. Não tivemos chances tão claras de gol durante esse tempo todo, e isso foi bom para colocarmos alguns assuntos na pauta do dia. Aquela conversa costumeira do pessoal do JP em todas as partidas.


Jogadores disputando bola no ataque dos donos da casa. Foto: Orlando Lacanna.

A partida começou a melhorar após os 20 minutos, com o Flamengo indo pra cima do líder da A2. Paulinho chutou para a zaga tirar em cima da linha aos 21. Aos 26 veio o primeiro gol do jogo, numa cabeçada mortal de Caio, que o zagueiro Jean ainda tentou tirar de dentro do gol. Mas a auxiliar Tatiane Sacilotti estava ligadíssima no jogo e confirmou que a bola tinha entrado mesmo. Flamengo 1 a 0.


Falta perigosa para o time do Flamengo. Foto: Fernando Martinez.

Ao 30 minutos, numa repetição do lance do gol, Rafael Braga cabeceou forte e dessa vez Vila chegou a tempo de tirar de novo em cima da linha. Blitz rubro-negra em cima da zaga azul, que não se acava de jeito algum. E merecendo ter feito pelo menos mais um gol, o Flamengo viu a partida chegar no seu intervalo com a vantagem mínima no marcador.


Um dos raros ataques do time do Monte Azul no primeiro tempo. Foto: Orlando Lacanna.

No intervalo encontramos o nosso amigo vendedor de amendoins Édson Gaguinho, como sempre perdido em alguma arquibancada por aí e com histórias ótimas para se contar. E já com um sol ardido, fomos buscar um abrigo debaixo das sempre confortáveis (!) arquibancadas do Flamengo.


A Paula, eu e o seu Natal fritando nas arquibancadas em Guarulhos e o tiozinho da maca praticamente tomando um sol em atendimento de atleta contundido. Fotos: Orlando Lacanna.

E lá fomos nós garantir nosso lugar no ataque do Flamengo para a segunda etapa. Mas isso acabou sendo uma péssima escolha, já que o time da casa simplesmente deixou toda sua vontade no vestiário. O Monte Azul dominou completamente o tempo final, e criou sua primeira grande chance aos 2 minutos. No lance, o goleiro Marins acabou sendo substituído, depois que quase tomou um gol do Monte Azul.


Goleiro do Flamengo salvando o time. Foto: Orlando Lacanna.

Daí para frente foi um festival de toques para o time do Monte azul. Nas poucas vezes em que o time da casa conseguia alguma coisa, a defesa do time visitante neutralizava sem esforço. Conforme o sol ia apertando, o time do Flamengo ia ficando mais preocupado no jogo. Na metade do tempo final, o atacante Nélson ainda foi expulso, piorando a situação flamenguista.


Ataque do time visitante pela esquerda. Foto: Orlando Lacanna.

O placar do jogo não refletia o que acontecia em campo, mas o Monte Azul também pecava no toque final. Mas com uma sorte danada, o time chegou ao esperado empate que deu a classificação ao time aos 43 minutos. O jogador Alessandro Ferrari resolveu arriscar de muito, muito longe. O goleirão Jorge Miguel falhou feio, e depois de muita luta o jogo estava empatado.


Exato momento em que Alessandro Ferrari chutava a bola para deixar tudo igual em Guarulhos. Notem que ele estava longe demais do gol. Foto: Fernando Martinez.

Final de partida: Flamengo 1-1 Monte Azul. O Monte Azul garantiu vaga, junto com o União São João, para a Segunda Fase da Série A2 2009. Para o Flamengo, o 12ºlugar deixa o time mais longe do G-8, mas nesses quatro jogos até o fim da Primeira fase tudo pode acontecer.

Após essa partida todo mundo embarcou no táxi do seu Natal, cada um para um canto de São Paulo. Eu fiquei no meu querido antigo QG no Pari, que hoje em dia está mais parecendo um cativeiro qualquer para esperar o jogo da tarde.

Até lá

Fernando

domingo, 29 de março de 2009

Itapirense avança rumo à segunda fase na Série A3

Olá,

Em mais um final de semana com o JOGOS PERDIDOS indo a campo para acompanhar algumas partidas pelas competições de acesso de São Paulo, no sábado à tarde fui até o Estádio Nicolau Alayon e lá presenciei a partida Nacional A.C. x S.E. Itapirense que valeu pelo Paulistão da Série A3 na sua décima terceira rodada da fase inicial.

Esse confronto reuniu duas equipes com campanhas totalmente diferentes, pois enquanto a Itapirense entrou em campo na 3ª posição, buscando se firmar na busca da classificação, o Nacional entrou para lutar contra o rebaixamento, visando escapar da incômoda 19ª posição.

Como cheguei cedo ao meu destino, tive a oportunidade de dar um giro pela área social e ainda fazer uma boquinha na lanchonete do clube. Nesse verdadeiro "city tour" pude mais uma vez, constatar as várias mudanças que o Nacional sofreu nas suas dependências destinadas aos sócios, se tornando um clube muito mais completo em relação ao que conheci no longínquo ano de 1.967, quando lá estive pela primeira vez para assistir o jogo Nacional x Palmeiras de São João da Boa Vista. Bons tempos aqueles.

Permaneci na área social pelo menos uma hora, quando me toquei que estava armando um tremendo dilúvio. Não deu outra, pois em minutos começou uma chuva torrencial que não parava de jeito nenhum, inclusive no momento em que as equipes entraram em campo, caía muita água, mas mesmo assim, garanti as tradicionais fotos dos times e dos árbitros, as quais estão abaixo:


Nacional A.C. - São Paulo/SP. Foto: Orlando Lacanna.


S.E. Itapirense - Itapira/SP. Foto: Orlando Lacanna.


O árbitro Wander Escardine, os assistentes Edson Rodrigues dos Santos e Paulo Felipe de Barros Pinto e o quarto árbitro Elvio Fabio da Silva posam junto com os capitães das duas equipes. Foto: Orlando Lacanna.

Depois de garantir as fotos, resolvi me acomodar numa cabine de imprensa, pois a permanência no campo de jogo era impossível por causa da chuva. De lá de cima, vi um Nacional disposto, uma vez que, logo no início da partida, conseguiu dois escanteios a seu favor, frutos de jogadas perigosas do seu ataque.


Cabeçada do atacante do Nacional aproveitando cobrança de escanteio. Foto: Orlando Lacanna.

Mesmo com o gramado muito pesado, o Naça conseguia manter o domínio territorial, tendo criado um bom momento aos 15 minutos, quando Fabinho arrematou de primeira, obrigando o goleiro Bráz a se redobrar para evitar o gol. A Itapirense claramente assumiu uma postura mais cautelosa, bloqueando os ataques do Nacional e procurando sair em contra-ataque quando recuperava a bola.

Aos 24 minutos, os donos da casa criaram outro bom momento, dessa vez nos pés de Alexandre Silva que também exigiu do goleiro da SEI outra boa defesa. O domínio territorial do time ferroviário perdurou até por volta do trigésimo minuto, mas faltava sempre aquele algo a mais para definição da jogada.


Lance perigoso do ataque do Nacional no primeiro tempo. Foto: Orlando Lacanna.

O time visitante se limitava às tentativas de jogadas individuais de João Paulo Ramos, as quais em geral foram anuladas pela zaga dos anfitriões. O primeiro lance ofensivo perigoso da SEI só aconteceu aos 35 minutos, quando o mesmo João Paulo Ramos se infiltrou pela direita e cruzou para trás, buscando o avante Ricardinho que não alcançou a bola e, com isso, a chance foi desperdiçada.

A partida continuava na mesma toada, ou seja, o Nacional saindo mais, mas não conseguindo concluir as jogadas, enquanto a SEI só ficava esperando o momento certo para dar o bote e chegar ao seu gol, o que acabou acontecendo aos 44 minutos, num arremate de fora da área desferido por Magno, com a bola entrando quase no meio do gol defendido por Felipe.


Gorduchinha no fundo da rede do Nacional no gol da SEI. Foto: Orlando Lacanna.

Fazendo um resumo da primeira etapa, posso dizer que o Nacional tentou, tentou, mas quem foi mais objetivo foi a Itapirense que acabou levando para o intervalo a vantagem mínima a seu favor. Durante o intervalo, permanecei na cabine, porque não me animei a descer para o gramado, pois a chuva que havia dado uma trégua, poderia voltar a qualquer momento.

Na segunda etapa, logo aos 3 minutos, a Itapirense quase chegou ao seu segundo gol, numa cobrança de falta executada pelo zagueiro Joel, com a bola saindo pelo lado esquerdo da meta defendida por Felipe que escorregou no lance e acabou tirando a bola com os olhos.


Goleiro do Nacional escorregando e a bola indo pela linha de fundo. Foto: Orlando Lacanna.

Como a chuva havia dado uma parada, as condições do gramado ficaram um pouco melhor e, com isso, a Itapirense conseguiu desenvolver mais o seu futebol e esteve perto de aumentar a contagem, aos 10 e 15 minutos, em jogadas que tiveram as participações de Ricardinho e João Paulo Ramos.

Ainda em desvantagem no marcador, o Nacional procurava de todas as formas chegar à igualdade, mas as suas dificuldades ofensivas ficavam cada vez mais evidentes, pois o time ia bem até a intermediária da SEI e, de lá, não conseguia progredir. A Itapirense que não tinha nada com isso, dava suas estocadas no campo de ataque, como aconteceu aos 23 minutos, quando Juary penetrou pelo lado esquerdo, limpou o zagueiro, passou pelo goleiro e, mesmo sem ângulo, tocou para o gol vazio, mas aí apareceu um zagueiro do Naça e salvou o seu time de tomar o segundo gol.


Zagueiro do Naça evitando o segundo gol da Itapirense. Foto: Orlando Lacanna.

Apesar de todas as dificuldades, o Nacional não desistia de lutar e, aos 27 minutos, assustou a Itapirense, numa jogada que nasceu de um cruzamento da direita e encontrou Diego Góes próximo à pequena área, que desviou de cabeça, porém o goleiro Bráz estava atento e praticou a defesa.


Momento exato da cabeçada de Diego Góes quase empatando a partida. Foto: Orlando Lacanna.

A partir do trigésimo minuto, a partida caiu de ritmo, por conta do cansaço demonstrado pelas duas equipes que encararam um gramado pesado o tempo todo e, como consequência, nada mais importante aconteceu e o jogo foi encerrado com o marcador indicando Nacional 0 - 1 Itapirense que deixou o tradicional clube paulistano mais perto da Segunda Divisão em 2.010, muito embora ainda tenha seis partidas a serem disputadas e uma reação não pode ser descartada. Pelos lados da "Vermelhinha", essa vitória a credencia como uma das equipes favoritas a chegar à próxima fase.

Fim de jogo e início da volta para minha residência para curtir a noite do sabadão com muito sossego. Foi isso.

Abraços,

Orlando

sábado, 28 de março de 2009

Palmeiras B ganha os três pontos contra o quase-rebaixado União Mogi

Opa,

Quinta à tarde tivemos mais uma rodada do Campeonato Paulista da Série A3 aqui no JOGOS PERDIDOS. Olha, e é bom demais poder ver jogos durante a semana de tarde, realmente é o melhor horário. Então saí do meu novo QG na Zona Sul de São Paulo rumo ao bairro da Barra Funda, aonde mais um jogo aconteceria no Estádio Nicolau Alayon. Num genial campo neutro, Palmeiras B e União Mogi se enfrentariam.

Cheguei cedinho e lá encontrei o Victor, fazendo compras na capital paulistana aproveitando o começo das suas férias. E junto com ele entrei no gramado para as fotos oficiais das equipes. Exclusividade e cortesia do JP:


SE Palmeiras B - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


União FC - Mogi das Cruzes/SP. Foto: Fernando Martinez.

Bom, nem preciso dizer o que a gente esperava do jogo né? O Palmeiras B era a aposta certeira para os três pontos dessa partida, desde que fizesse um jogo sério contra o lanterna União Mogi, que até agora conquistou apenas um ponto em onze jogos disputados. O time marcou apenas 8 gols e sofreu 33 nessas partidas, e teve a incrível marca de cinco técnicos diferentes na competição. O time já caiu, e só espera terminar a A3 sem tomar tantas goleadas a mais.


Chance do Palmeiras B em escanteio no começo do jogo. Foto: Fernando Martinez.


Paraíba, um dos melhores em campo, entrando pela direita. Foto: Fernando Martinez.

E sem dar tempo de fazer nada, o Palmeiras B mostrou sua superioridade aos 15 segundos de jogo, já marcando o primeiro gol. Felipe aproveitou cruzamento da direita e a falha do goleiro para deixar o time verde na frente do marcador. Mas o gol acabou estragando um pouco o jogo palmeirense, pois os jogadores não disputavam a partida com tanta vontade, talvez pela superioridade absurda em relação ao União.


Lançamento para a esquerda do ataque verde. Foto: Fernando Martinez.

Enquanto o jogo rolava, eu e o Victor batíamos papo sobre muito futebol no Nacional. Com a presença ilustre do Miguel, discutimos a situação crítica do Naça na A3, e a dificuldade para o time sair da zona de rebaixamento. Além do União, provavelmente só times muito tradicionais cairão para a Segundona... uma tristeza.

Voltando ao jogo, o primeiro tempo foi só alviverde, e a equipe paulistana acabou fazendo mais um gol aos 33 minutos, com o jogador Paraíba tocando na saída do goleiro. Ainda na primeira etapa, foi bastante reclamado pelo pessoal palmeirense um pênalti, que também foi na nossa visão. Mas isso foi o que rolou na primeira etapa. No intervalo, muita água e mais conversa jogada fora.


Num segundo tempo que foi todo palmeirense, grande chance foi perdida nesse lance. Foto: Fernando Martinez.


Goleiro do União sai rasgando para evitar mais um gol. Foto: Fernando Martinez.

Para o segundo tempo, o Palmeiras B voltou mais em cima do União. O time de Mogi das Cruzes acabou tendo duas chances de gol durante o tempo final inteiro, e só. E se o Palmeiras tivesse apertado um pouco mais a defesa do União a goleada seria histórica. Mas o alviverde perdeu muitos gols. O terceiro veio aos 14 minutos, também com Paraíba, agora aproveitando cruzamento perfeito da direita.

O quarto gol veio aos 31, com felipe escorando cruzamento novamente da direita. O goleiro ainda tentou, mas nada pode fazer. A peleja seguiu com o Palmeiras B perdendo mais chances, mas garantido preciosos três pontos na tábua de classificação.


Quarto gol do Palmeiras B no jogo. Foto: Fernando Martinez.

Final de jogo: Palmeiras B 4-0 União Mogi. Com a vitória, o Palmeiras subiu para o 11ºlugar, e ficou apenas um ponto atrás do G8 da Série A3. Para o União, a certeza do rebaixamento e pelo menos esperamos que o time termine sua participação em 2009 de forma digna.


Placar final da partida no Nacional... seguindo a via-crucis do União Mogi. Foto: Fernando Martinez.

Após o jogo então fui no aeroporto de Guarulhos para recepcionar um quase-parente que veio de terras longínquas européias... mais história para se contar no futuro!

Abraços

Fernando

sexta-feira, 27 de março de 2009

Portuguesa vacila e perde dois pontos em casa contra o Mirassol

Opa,

Na quarta-feira à noite tive a chance de ver meu segundo jogo no ano pelo nada perdido Campeonato Paulista 2009. E foi num estádio que agora não fica mais no quintal da minha casa, o genial Canindé. Em virtude de não ter mais meu QG no Pari, agora é uma viagem chegar no estádio rubro-verde. Mas para o duelo da semana enfrentei horas de metrô e bagunça para ver o jogo entre Portuguesa e Mirassol.

Logo quando entrei no metrô me liguei que estava sem minha máquina digital. Seria um jogo sem post, caso o seu Natal não tivesse se interessado em ir ao Canindé para ver o Mirassol, time da sua região e ainda por cima que se tirasse algum pontinho da Lusa ajudaria o seu Santos. Então depois de me encontrar com ele no metrô Armênia e conseguir sua câmera para as fotos, seguimos para o Estádio Osvaldo Teixeira Duarte.

Depois de quatro vitórias seguidas, a Portuguesa era franca favorita para a vitória, já que o Mirassol está apenas nas posições intermediárias da tabela. Mas como a Lusa tem feito melhores jogos fora do que em casa, o sinal amarelo estava ligado. Mas os donos da casa começaram bem o jogo, mostrando que a vitória poderia acontecer fácil.


Falta para a Portuguesa no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.


Visão geral do Canindé, na noite de quarta-feira em São Paulo. Foto: Fernando Martinez.

Mas o time não contava com o número de oportunidades desperdiçadas pelos seus atacantes. E nos contra-ataques o Mirassol levava certo perigo, muitos deles com o atacante Finazzi jogando em seu 517º time na carreira. Mas depois de tantas chances desperdiçadas dos dois lados, quem acabou marcando não foi o time visitante, num golaço de Júnior Maranhão aos 36 minutos. Mas nem deu tempo para comemorar, pois a Lusa empatou no lance seguinte, com um gol de cabeça de Athirson. Final de primeiro tempo e 1 a 1 no placar.


Apresentação das cheerleaders do Mirassol e da Lusa no intervalo. Ê inovação legal! Fotos: Fernando Martinez.

Para a segunda etapa, todos esperavam a vitória da Portuguesa, pois o Mirassol veio claramente com o intuito de segurar o empate e se colocar na defesa. O atacante Edno teve três chances incríveis para virar o marcador e não o fez. E diferente do que aconteceu no primeiro tempo, o time visitante não criou nenhuma chance de perigo contra o gol da Lusa.


Mais uma vez a Portuguesa teve falta perigosa na boca da área. Foto: Fernando Martinez.

Só que na primeira chance que a Portuguesa deu ao time amarelo, eles fizeram o segundo gol. Numa jogada em que os atacantes do Mirassol aproveitaram bem o buraco na zaga lusitana, Luís Ricardo tocou na saída de Fábio e deixou o Mirassol na frente, com a vitória parcial por 2 a 1 aos 38 minutos.


Mais uma visão geral do jogo... foto em jogo noturno é ruim demais para se tirar. Foto: Fernando Martinez.

Aí foi aquele esquema do bumba-meu-boi, com a Portuguesa se lançando de forma desordenada buscando o empate. E parecia que não daria nada certo até os 43 minutos. Naquelas faltas em que até o goleiro Fábio se aventurou na área, a bola foi alçada e o gol saiu. Para nós, que estávamos atrás do gol de ataque do Mirassol, a clara impressão tinha sido de gol do goleiro. Saí do estádio com essa impressão e só fui ver o que aconteceu mesmo em casa, no bisonho gol de mão de Fabrício Carvalho.

Nos acréscimos a Lusa chegou a marcar o terceiro gol, mas o auxiliar número 2 anulou alegando impedimento. E no sofrimento o jogo acabou em Portuguesa 2-2 Mirassol. Brecha clara que a Portuguesa deu em busca da sonhada classificação. Os dois últimos jogos serão contra concorrentes diretos, e essa vacilada pode custar caro para a Lusa.

Bom, e depois do jogo voltei pra casa no sossego para curtir os jogos da noite pela TV... ê moleza!

Abraços

Fernando

quinta-feira, 26 de março de 2009

Vitória coloca Grêmio Osasco no G8 da Série A3

Olá,

Iniciando os relatos das partidas do meio de semana acompanhadas pelo JOGOS PERDIDOS, dou o pontapé inicial, mostrando um resumo do que de mais importante aconteceu, na última quarta-feira à tarde, na vizinha cidade de Osasco, mais precisamente no Estádio Prefeito José Liberatti, palco da realização da partida G.E. Osasco x E.C. XV de Novembro da cidade de Jaú, válida pelo Paulistão da Série A3 na sua décima segunda rodada da fase inicial.

Essa partida teve um significado muito especial para o JP, pois com a aparição do XV de Jaú, concluímos a apresentação dos 20 participantes da Série A3 em 2.009. Pelo menos uma vez, todos os integrantes da competição desse ano apareceram por aqui, sendo que essa marca é muito importante para nós, uma vez que nos dedicamos a mostrar equipes pouco divulgadas nos meios de comunicação. Agora, vamos busca apresentar os 20 times da Série A2. Está faltando pouco.

Bem, antes de começar a falar da partida, apresento os participantes do espetáculo nas fotos abaixo:


G.E. Osasco - Osasco/SP. Foto: Orlando Lacanna.


E.C. XV de Novembro - Jaú/SP. Foto: Orlando Lacanna.


O árbitro Valdir Aparecido Montrazio, os assistentes Cláudio Silva Ramalho e Ricardo Busette e o quarto árbitro Daniel Destro do Carmo posam junto com os capitães das duas equipes. Foto: Orlando Lacanna.

A conquista dos três pontos era importantíssima para as duas equipes. Para o Grêmio Osasco poderia levá-lo ao G8, dependendo de uma combinação de resultados, ao passo que para o XV, a vitória o tiraria da zona de rebaixamento. Agora sim vamos de bola rolando.

Os primeiros minutos mostraram um jogo amarrado e, à medida que o tempo foi passando, o XV se encorpou e passou a realizar jogadas perigosas no seu campo de ataque. O primeiro susto na torcida local aconteceu aos 6 minutos, numa escapada de Erivelto pela esquerda. Não demorou muito e o mesmo atacante levou perigo novamente, aos 15 minutos, agora em jogada pela direita, cuja conclusão saiu defeituosa por cima do travessão, assustando o goleiro Leandro.


Ataque perigoso do XV de Jaú no início da partida. Foto: Orlando Lacanna.

Depois dos quinze minutos iniciais, o Grêmio Osasco passou a ter maior posse de bola, mas errava vários passes e, dessa forma, não criava perigo à meta defendida por Yuri, tanto é verdade que o primeiro lance mais perigoso do ataque do GEO, só aconteceu aos 32 minutos, numa jogada realizada por Dedé pelo lado direito, que acabou num cruzamento para a área em direção a Tuti, mas a zaga jauense se antecipou e desviou a bola para escanteio, acabando com o perigo.

No melhor momento do GEO na partida, aconteceu o gol do XV, aos 36 minutos, num lance em que o meia Pedro apareceu livre na cara do gol, tocando com categoria no canto esquerdo de Leandro. Esse gol gerou muitas reclamações dos atletas osasquenses que alegaram impedimento, mas não teve jeito e o gol foi confirmado.


Momento exato da conclusão de Pedro no gol do XV de Jaú. Foto: Orlando Lacanna.

Em desvantagem no placar, o time da casa acelerou o ritmo e foi em busca da igualdade que acabou acontecendo aos 44 minutos, num desvio de cabeça de João Paulo, ao aproveitar um levantamento de bola na medida feito por Andrey, em cobrança de falta pela meia direita, levando para o intervalo a igualdade no marcador.


Bola desviada por João Paulo indo para a rede do XV de Jaú. Foto: Orlando Lacanna.

No segundo tempo, o GEO retornou com Rogerinho no lugar de Tuti e o camisa nº 18 botou fogo no jogo. Logo aos 9 minutos realizou excelente jogada pela direita, se livrando dos marcadores e tocando para trás, encontrando João Paulo que só teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo da rede quinzista, concretizando a virada no placar. Com a vantagem, o Grêmio Osasco continuou em cima, visando ampliar a contagem, tendo chegado perto de conseguir, aos 16 minutos, numa outra jogada com João Paulo que acabou concluindo para fora.


Marcação firme da zaga quinzista em atacante do GEO. Foto: Orlando Lacanna.

Somente na marca dos 25 minutos, o "Galo da Comarca" criou o primeiro lance de maior perigo ao GEO, numa cobrança de falta efetuada por Julian que passou muito perto. Os donos da casa responderam, aos 28 minutos, em outra jogada individual de Rogerinho pela direita, com a bola triscando no travessão. Como a tarde era mesmo de Rogerinho, o nome do jogo, aos 31 minutos, nova jogada foi criada por ele pelo meio, passando por três adversários, mas foi infeliz na conclusão e a bola acabou saindo pela linha de fundo. Teria sido um golaço.


Rogerinho invadindo a área do XV de Jaú. Foto: Orlando Lacanna.

Nos últimos dez minutos, os anfitriões ficaram tocando mais a bola, procurando fazer o tempo passar e aguardando o encerramento da partida, mas no finalzinho, o XV teve uma falta perigosíssima a ser favor, na altura da meia lua, provocando preocupações ao time osasquense. Na cobrança, a bola explodiu na barreira e os jogadores do XV reclamaram muito junto à arbitragem, alegando que um zagueiro do GEO teria tocado a bola com a mão. A partida prosseguiu e, logo em seguida, o ala Marcelo Goiano, do time jauense, foi expulso ao receber o cartão vermelho direto por uma entrada mais forte.


Falta perigosa cometida pela zaga do GEO no final da partida. Foto: Orlando Lacanna.

Fim de jogo com o resultado de Grêmio Osasco 2 - 1 XV de Jaú que colocou o time da casa no bloco dos classificáveis e empurrou os visitante para a zona de rebaixamento. Ainda restam sete jogos para cada equipe e, com isso, tudo pode mudar. Vamos aguardar.

Na saída dos atletas para os vestiários, houve um princípio de tumulto entre eles, com muita gritaria e xingamentos, mas felizmente, não houve nenhuma agressão física e logo tudo se acalmou com a presença dos policiais. Assim que os ânimos foram serenados, iniciei a volta para São Paulo, mais uma vez desfrutando da providencial carona do amigo Luís Pires que me deixou no meio do caminho, facilitando o retorno para casa.

Abraços,

Orlando