The Watcher em Barueri

Boa tarde!

Mais uma jornada em meio de semana no JOGOS PERDIDOS, e mais uma vez eu, The Watcher, tenho a honra de escrever algo para tão distinto blog de futebol. Mesmo sumido nas últimas semanas, consegui uma carona do carro do Sr. Natal, e junto com o JR e com o Emerson fui ao Estádio Municipal da Vila Porto, em Barueri acompanhar a penúltima rodada da Segunda Fase do Campeonato Brasileiro da Série C. O jogo foi entre G.R.Barueri e Americano de Campos.

O jogo era chave para que o time barueriense mantivesse as chances de classificação à Terceira Fase. Depois da inesperada derrota para o time do A.A. Anapolina no domingo passado, a vitória era questão de honra para os donos da casa. Mas o Americano, sempre com boas campanhas nos seus campeonatos disputados e sempre com times competitivos, não podia também deixar escapar a chance de vitória, mesmo jogando fora de casa.

Quem esperava um começo com as equipes se estudando se assustou. Antes do primeiro minuto, numa falta perigosa na entrada da área, o GRB abriu o placar através do jogador Luciano Gigante. O Americano sentiu o gol e a partida parecia que ficaria mais tranquila para o GRB.

Lance do primeiro gol do GRB, abrindo o placar no início da partida. Foto: The Watcher.

Mas o time de Campos mostrou um bom futebol e não deixou o Barueri criar tantas chances. Mesmo assim, os mandantes tiveram algumas boas oportunidades de aumentar o placar. Mas acabou fazendo o segundo gol num lance de extrema infelicidade do goleiro Jeférson. Ao tentar sair com a bola, ele deu a mesma nos pés do jogador Pedrão. Ele só rolou para as redes e marcou 2 a 0.

Bola disputada na lateral entre jogadores do GRB e do Americano. Foto: The Watcher.

Depois disso o Barueri ainda teve mais chances, mas quem fez foi o Americano. Em cobrança de falta rápida, e que pegou a defesa barueriense de surpresa, o jogador Júnior descontou para o alvinegro. Ainda aos 46 o jogador Luciano Gigante quase fez mais um, cobrando uma falta magistralmente na trave. O jogo ficou em 2 a 1 no intervalo. Nesse intervalo pude renovar meu estoque de histórias fantásticas com os membros do JP presentes por lá. Pena que não consigo estar sempre com esse pessoal. Muitas curiosidades foram ditas.

Falta perigosa que bateu na trave no finalzinho do primeiro tempo. Foto: The Watcher.

No segundo tempo tivemos um jogo mais cadenciado. O Barueri, com a vantagem no marcador, levou perigo nos contra-ataques e em boas jogadas combinadas dos seus atacantes. O Americano também foi perigoso, mas no geral as melhores chances foram perdidas pelos donos da casa.

Lance de ataque do Americano no segundo tempo de jogo. Foto: The Watcher.

Duas bolas na trave, uma de cada lado, e duas chances claras para o Barueri marcar o terceiro foram os momentos-chave desse segundo tempo. As duas chances perdidas pelo Barueri, ambas perdidas por preciosismo, podem fazer falta numa eventual decisão por saldo de gols.

Mas no final o jogo ficou mesmo Grêmio Barueri 2 - 1 Americano. Grande vitória do GRB, a um passo de garantir vaga na terceira Fase. Eles com certeza tem a nossa torcida, já que esperamos ansiosamente o octogonal final por lá.

A volta foi tranquila, comigo dormindo no táxi monstro do sr. Natal. Valeu a pena, e espero que em breve possa reaparecer aqui no JP.

Excelsior!

The Watcher

Homenagem ao Rei do Futebol na Rua Javari

Olá!

Em plena terça-feira apareceu um evento futebolístico para a galera do JP presenciar. É que o Clube Atlético Juventus resolveu homenagear não um atleta que defendeu a sua camisa, mas um atleta que marcou um gol contra sua equipe. Tudo bem que o atleta em questão é Edson Arantes do Nascimento, vulgo Pelé, mas digamos que não é uma homenagem cercada de lógica. Bom, mas isso é um fato para os juventinos e pelesistas debaterem. Por lá estavam também o JR, o Natal, e o grande David, além de várias figuras tradicionais da Javari.

O descerramento do busto foi uma muvuca só, tinha imprensa de todo o lado, junto com pessoas querendo autógrafo, políticos, dirigentes de outros clubes, num empurra, empurra, danado. Mas aos poucos foi rolando e a cerimônia se concretizou, com palavras do presidente do clube e do próprio Pelé.

O busto coberto pela bandeira do Juventus. Pelé no meio da muvuca. Fotos: Emerson Ortunho.

Em seguida foi a vez da partida em homenagem ao evento, entre o time de veteranos do Juventus e a Seleção dos Amigos do Pelé. Partida essa, que teve o pontapé inicial do rei e o desfile de vários ídolos dos gramados, como: Zenon, Edson Abobrão, Ataliba, Nelsinho, Adãozinho, Palhinha, Rafael Camarotta, entre outros. Com autorização de um dos porteiros mais simpáticos que já passaram pela Javari, fiz as fotos oficiais do evento.

Pelé tentando dar o pontapé inicial da partida. Fotos: Emerson Ortunho.

C.A. Juventus (veterano) - São Paulo / SP. Foto: Emerson Ortunho.

Seleção dos Amigos do Pelé (veterano). Foto: Emerson Ortunho.

Quarteto de arbitragem com os capitães das equipes, com mais dois aderentes que queriam aparecer, talvez os sub-capitães. Foto: Emerson Ortunho.

O jogo em si foi aquele esquema normal de jogos de veteranos, todo mundo paradão dando belos passes e ótimos lançamentos. Uns e outros mais abusados arriscavam alguns piques. Assim, sem grandes emoções, a primeira etapa foi dominada pela equipe dos Amigos do Pelé, que abriu o placar com um gol de pênalti, resultado que permaneceu até o intervalo.

Lance da partida entre Juventus e Amigos do Pelé, notem o bom público na Javari. Foto: Emerson Ortunho.

Gol de pênalti marcado na primeira etapa. Foto: Emerson Ortunho.

Zenon tenta lembrar seus velhos tempos de cobranças perfeitas. Foto: Emerson Ortunho.

Na segunda etapa começou aquelas infindáveis substituições, o que não alterou a toada do jogo com domínio dos Amigos do Pelé, se bem que o Juventus também chegou algumas vezes com perigo. Com a entrada de alguns veteraníssimos o ritmo do jogo quase parou e o placar só se alterou mais uma vez, novamente em cobrança de penalidade máxima para os Amigos do Pelé.

Disputa de bola na partida Juventus x Seleção dos Amigos do Pelé. Foto: Emerson Ortunho.

Segundo gol do jogo, também marcado de pênalti. Na foto não está muito nítido, mas na faixa está escrito: "Mão de Onça, Herói Verdadeiro", bela lembrança da torcida. Foto: Emerson Ortunho.

Final de jogo: Juventus 0 x 2 Seleção dos Amigos do Pelé. Resultado justo, mostrando que as antigas estrelas do futebol ainda tem seu brilho.

Bom, como ninguém estava mais nem ligando para o busto, fomos lá conferir. Foto: Emerson Ortunho.

Valeu estar por lá, pois certamente foi um evento histórico para a Javari e foi legal também ver alguns jogadores da minha infância em campo.

Abraços!

Emerson

Segundona Mineira em dose dupla no JP (parte 2 de 2)

Olá,

Como já dito no meu post anterior, assim que terminou a partida entre Santarritense x Araxá, rapidamente sai do estádio, peguei o carro e segui em direção a cidade de Alfenas, mais precisamente para o Estádio Francisco Leite Vilela, para acompanhar a partida Alfenense x Figueirense.

Ao entrar no gramado fui reconhecido pela árbitra Ana Maria Cecílio e pela auxiliar Maria Cláudia Ferreira Rodrigues, ambas muito simpáticas e frequentadoras do JP, que trabalharam no jogo entre Itapevense e Sul Minas, que acompanhei duas semanas atrás, por isso não tive problemas em permanecer em campo para as tradicionais fotos dos times posados.

Alfenense F.C. - Alfenas/MG. Foto: Victor Minhoto.

Figueirense E.C. - São João del Rei/MG. Foto: Victor Minhoto.

Capitães das equipes acompanhados da árbitra Ana Maria Cecílio e dos auxiliares Marco Antônio Gomes e Maria Cláudia Ferreira Rodrigues. Foto: Victor Minhoto.

Um fato que me chamou a atenção foi a boa presença de público, 1.182 pagantes. Por isso e pela classificação das equipes acreditava que o Alfenense iniciaria a partida pressionando o time visitante.

Logo no início o Alfenese partiu para cima do Figueirense tentando resolver a partida nos minutos iniciais, mas a defesa dos visitantes estava muito bem postada e impediu boa parte dos ataques dos locais. Com o passar do tempo o Figueirense começou a se soltar, equilibrar a partida e levar algum perigo a meta adversária.

Centroavante Robert, do Alfenense, cabeçeia a bola rente a trave direita do goleiro do Figueirense. Foto: Victor Minhoto.

Um fato que me surpreendeu positivamente foi a boa qualidade técnica e o empenho das duas equipes, e por este motivo, em um rápido contra-ataque aos 44 minuntos do primeiro tempo, após um belo lançamento nas costas da defesa do Alfenense, o centroavante Rogério abriu o marcador para o Figueirense.

Esse gol deu um verdadeiro banho de água fria na torcida do Alfenense, que no início do segundo tempo passou a exigir mais de seus jogadores. Diante da pressão da torcida a equipe mandante entrou para a segunda etapa disposta a empatar o jogo a qualquer custo, mas a afobação não deu resultado e em mais um contra-ataque bem elaborado, aos 22 minuntos, novamente Rogério marcou o segundo gol dos visitantes.

Disputa de bola no meio de campo que retrata o equilibrio da partida. Foto: Victor Minhoto.

Neste momento todos no estádio acreditavam que o jogo estava perdido, menos os atletas do Alfenense. O resultado foi que apenas quatro minutos depois de sofrer o segundo gol, através de um forte chute de fora da área, o centroavante Robert descontou o marcador em favor dos locais.

A partir daí o que se viu foi uma grande pressão do Alfenense, tanto que aos 29 minuutos, em outro belo chute de fora da área o jogador Dênis, que havia entrado no segundo tempo, empatou a partida. Esse gol levou a torcida da equipe mandante a loucura, o que deu resultado em campo.

Em boa atuação, goleiro do Figueirense impede mais um ataque perigoso do Alfenense. Foto: Victor Minhoto.

Nos últimos minutos de jogo o que se viu foi uma grande pressão do Alfenense, mas a boa atuação do goleiro e da defesa do Figueirense impediu que o placar fosse alterado. Na última jogada da partida, em mais um chute de fora da área, a bola explodiu no travessão do time visitante. Assim o jogo acabou mesmo em Alfenense 2x2 Figueirense.

Com esse placar a situação do Figueirense ficou muito complicada, já o Alfenense, mesmo caíndo para a terceira colocação do grupo continua com boas chances de classificação para a próxima fase. No fim das contas foi um dos melhores jogos que assisti no ano, mesmo porque conheci mais um estádio diferente e consegui ver dois times que eu não tinha na minha lista.

Até a próxima,

Victor

Uma tarde em Pouso Alegre

Olá,

Depois de ter assistido a um jogaço no sábado, na cidade do Guarujá, pela segundona paulista, cujo post foi feito pelo Fernando, no domingo, junto com o glorioso David, segui para Minas Gerais, mais precisamente em direção à cidade de Pouso Alegre no belo Estádio Irmão Gino Maria Rossi para acompanhar ao jogo Itapevense x Fluminense de Araguari, que valeu pela sétima rodada da primeira fase do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão - Chave C. Esse jogo estava inicialmente marcado para a cidade de Camanducaia, porém na sexta-feira à noite a FMF divulgou a alteração do local em razão da interdição do Estádio Municipal de Camanducaia pelo TJD mineiro.

Lá chegando, fomos recebidos pelo pessoal do Itapevense com aquela hospitalidade mineira, em especial pelo Milton, responsável pelo site oficial do clube (http://www.itapevense.com.br/). A recepção foi grande, mas o público que compareceu ao estádio foi insignificante, dando a impressão de que o jogo seria realizado com os portões fechados, pois tinha no máximo vinte pessoas.

Tive informações de que caso o Itapevense passe para a segunda fase, os seus jogos como mandante, passarão a ser realizados na própria cidade de Itapeva, uma vez que a questão jurídica envolvendo a Prefeitura local estaria quase resolvida. Tomara que tudo dê certo e o Itapevense possa finalmente jogar em seu estádio. Bem, agora vamos ao jogo, cujas equipes e o trio de arbitragem apresento nas fotos abaixo:

Itapevense EC - Itapeva/MG. Foto: Orlando Lacanna.

Fluminense FC - Araguari/MG. Foto: Orlando Lacanna.

Quarteto de arbitragem e os capitães das equipes. Foto: Orlando Lacanna.

A partida começou num ritmo lento, com poucas jogadas mais agudas e logo aos 13 minutos, os visitantes abriram o placar com um gol marcado pelo atacante Lucas, que aproveitou passe vindo da direita, numa jogada totalmente despretensiosa. O Itapevense sentiu o golpe do gol e levou alguns minutos para se recompor e reequilibrar as ações, mas como não estava numa tarde inspirada, pouco produziu em termos ofensivos e, com isso, o resultado dessa etapa ficou mesmo no 1 a 0 para o Fluminense.

Lance do jogo entre Itapevense e Fluminense. Foto: Orlando Lacanna.

Mais uma bela disputa de bola no meio de campo. Foto: Orlando Lacanna.

Após degustar um belo cachorro quente na barraquinha do lado de fora do estádio, voltei com a expectativa de que o segundo tempo pudesse ser melhor e alegrar o pequeno público presente, mas infelizmente não foi o que ocorreu e o jogo continuou meio sem graça, com a bola permanecendo na maior parte do tempo entre as duas intermediárias. Só ocorreu uma jogada mais perigosa, que poderia ter resultado no segundo gol do time de Araguari e foi só.

O Fluminense tenta armar um contra-ataque no segundo tempo da partida. Foto: Orlando Lacanna.

O grande David fazendo as vezes de gandula no estádio. Foto: Orlando Lacanna.

Fim de jogo com o resultado final de Itapevense 0 - 1 Fluminense, que tirou o time de Itapeva da zona de classificação, pois caiu da terceira para a quinta posição na tábua de classificação, mas como ainda restam três jogos para cada equipe da chave, ainda é possível lutar pela classificação à segunda fase.

Após o apito final, consegui voltar rapidamente a São Paulo, graças a uma carona providencial de um casal muito simpático, que me deixou na rodoviária local. Fica aqui meu agradecimento ao ilustre casal.

Abraços,

Orlando

Massacre mogiano no Parque São Jorge

Opa,

Fechando a rodada do final-de-semana da minha pessoa, no domingo de manhã tinha algumas opções de jogos distribuídos pela Grande São Paulo. Mas como fazia tempo que não aparecia no Parque São Jorge, fui para lá curtir um jogo pela Copa FPF, entre Corinthians e Mogi Mirim. De última hora, o Mílton acabou me acompanhando na jornada, tudo para respirar os ares históricos do Parque.

O time do Mogi-Mirim entrando no campo, sem posar para fotos. E ao lado, um gracioso sapo se preparando para assistir a partida no Parque. Indícios de boa sorte para o Sapão? Fotos: Fernando Martinez.

Os dois times estavam absolutamente empatados na classificação do seu grupo na Copa, e a vitória era essencial aos dois times. Mas o Corinthians, pela boa fase na Copa e por jogar em casa era o favorito. Mas provavelmente contaminado pelos ares podres que rodeiam tudo relacionado ao alvinegro hoje em dia, o Timão não fez jus ao favoritismo.

Se bem que a história da partida foi praticamente definida aos 15 segundos de jogo. Dada a saída de bola, o ataque corintiano foi fulminanente rumo à meta do Mogi, e por puro preciosismo perdeu um gol feito. Esse gol fez muita, mas muita falta ao time corintiano. Depois desse lance, o jogo ficou parelho, mas com as chances melhores para o Corinthians. Mas num contra-ataque rápido o Mogi abriu o placar. Precisando mostrar serviço, o alvinegro foi todo ao ataque e deixou sua defesa aberta. Nessas, o Mogi se aproveitou e com uma grande falha do goleiro Johnny Herrera (ele mesmo!), o Sapão chegou aos 2 a 0. Ah, os dois gols foram marcados pelo jogador Ícaro.

O intervalo foi propício para passearmos pelas vielas históricas do clube. Visitamos o velho Bonde, o grande Ginásio, que já foi palco de eventos históricos (como shows, partidas históricas do basquete alvinegro e minha primeira comunhão), praticamente sub-utilizado, e as quadras e o conjunto aquático do Timão. O clube não está lá essas coisas, mas ainda tem seu grande charme.

Chance perdida do Corinthians no segundo tempo de partida. Foto: Fernando Martinez.

O segundo tempo começou, e logo de cara, em outra bobeada da zaga alvinegra, o Mogi fez o terceiro gol, através do jogador Gil. No minuto seguinte, o Corinthians ainda fez o seu, através do jogador Nilton. Mas isso nada mais foi do que um simples espasmo corintiano. O time continuou a perder bolas fáceis e seus atacantes estavam em dia nada inspirado.

O jogador Nílton marca o primeiro gol corintiano: uma efêmera reação. Foto: Fernando Martinez.

Pelo resto do segundo tempo cantamos a bola que o time do Mogi estava muito mais perto do seu gol do que o Corinthians. O time do interior levava imenso perigo nos contra-ataques e a defesa corintiana cabeça. Com a boca santa, o Mogi fez mais dois gols, marcando um massacre no Parque. Aos 30 e aos 32 minutos (esse em outra falha do Herrera), o jogador Gil marcou e decretou a goleada.

Escanteio para o Corinthians no segundo tempo da partida. Foto: Fernando Martinez.

Nos minutos finais o Mogi ainda quase chegou ao sexto gol, mas o placar final foi decretado novamente pelo jogador Nílton, marcando de pênalti o segundo e inútil gol do Corinthians. Independente do massacre, o jogo foi ótimo, e a raça do time do Mogi Mirim foi preponderante para a equipe marcar esse resultado histórico.

O segundo é inútil gol corintiano, marcado de novo pelo mesmo Nílton. Foto: Fernando Martinez.

Final de jogo: Corinthians 2-5 Mogi-Mirim. Agora o time se complica para garantir a vaga à Segunda Fase. Já o Mogi consegue esse placar histórico e luta como nunca pela mesma vaga. Faz parte.

Bom, de tarde não tive como acompanhar nenhum jogo, graças a mais um show da minha banda, o The Jenniffers. Quem quiser saber como foi esse grande concerto, é só entrar no http://www.thejenniffers.blogger.com.br/ . No mais, agora joguinho só semana que vem!

Até mais, folks!

Fernando

Brasileiro Série C: Grêmio Barueri 4-0 Anapolina

Olá!

No domingo de manhã, mesmo começando a ficar abalado por uma gripe que me deixaria de cama, segui para Barueri para assistir a partida Barueri x Anapolina pela Série C do Brasileiro. Por lá encontrei o grande torcedor do ECO, Luís Pires, que acabou assitindo a partida comigo.

Logo no comecinho do jogo a Anapolina abriu o placar e isso praticamente selou a história do jogo. Com 1 a 0 na casa do adversário, a equipe de Anápolis tratou de se fechar para segurar o resultado. Contando com a ineficácia do ataque do Barueri, o jogo seguiu quase toda essa etapa sem grandes emoções. A coisa só mudou um pouquinho quando no finalzinho do primeiro tempo o Barueri perdeu um pênalti, que foi bem defendido pelo goleiro Yamada. Assim, o resultado do primeiro tempo ficou mesmo no 1 a 0.

Lance da partida Barueri x Anapolina. Foto: Emerson Ortunho.

Yamada, da Anapolina, defende penalidade máxima. Foto: Emerson Ortunho.

Na segunda etapa o Barueri tentou buscar a resultado, mas não conseguia dar um chute sequer contra a meta do Anapolina. Com essa facilidade oferecida pelo time da casa, a xata ainda começou a se dar bem nos contra-ataques, tanto que no finalzinho da partida a equipe ainda conseguiu mais um gol decretando sua grande vitória.

Lateral da Anapolina tenta o ataque contra o Barueri. Foto: Emerson Ortunho.

A Anapolina explora os contra-ataques rápidos. Foto: Emerson Ortunho.

Final de jogo: Barueri 0 x 2 Anapolina. Resultado justo, pois apesar de ter o domínio da partida durante todo o jogo, o Barueri chutou apenas duas ou três bolas contra a meta adversária. Muito pouco para quem quer ganhar uma partida.

Abraços!

Emerson

Segundona Mineira em dose dupla no JP (parte 1 de 2)

Olá,

No último domingo resolvi, como há algum tempo não fazia, acompanhar uma rodada dupla, ou seja um jogo pela manhã e outro a tarde, ambos válidos pelo Campeonato Mineiro da 2ª divisão. A primeira parada foi em no Estádio Erasmo Cabral, em Santa Rita do Sapucaí, onde ocorreu o duelo entre Santarritense e Araxá.

Como cheguei bem cedo no estádio não tive problemas em entrar no gramado e conseguir as fotos dos times posado, graças a autorização do árbitro Ildon Seixas Muniz, que por sinal, ao lado ao auxiliar Flamarion Sócrates Silva, já me conheciam em razão do trabalho desenvolvido aqui no JP.

Santarritense F.C. - Santa Rita do Sapucaí/MG. Foto: Victor Minhoto.

Araxá E.C. - Araxá/MG. Foto: Victor Minhoto.

Capitães das equipes acompanhados do árbitro Ildon Seixas Muniz e dos auxiliares Flamarion Sócrates Silva e Fábio Sales Abreu. Foto: Victor Minhoto.

Já no momento da entrada em campo os jogadores da Santarritense diziam que este era o "jogo de suas vidas", por isso imaginei que o time entraria em campo pressionando o adversário desde o início, e foi isso que aconteceu.

Como já dito, a equipe mandante começou o jogo partindo para cima do Araxá, líder do grupo, com muita raça e disposição, tanto que logo no início, aos 12 minutos, o centroavante Sérgio Jovem abriu o placar com um chute certeiro após um cruzamento rasteiro do lado direito do seu ataque.

Atacante da Santarritense apenas tem o trabalho de tocar a bola para o fundo das redes e abrir o marcador. Foto: Victor Minhoto.

Após sofrer o gol, o time visitante decidiu buscar mais o ataque, porém, o Santarritense manteve a mesma disposição e o jogo ficou aberto com várias chances de gol perdidas pelos dois lados. No decorrer do primeiro tempo pude perceber que o Araxá tem melhor qualidade técnica que o Santarritense, entretanto, a equipe da casa jogou com mais raça, o que deixou a partida equilibrada. O primeiro tempo terminou desta forma e com a promessa de mais emoções na etapa final.

Como eu estava ao lado do vestiário do Araxá, consegui ouvir a bronca que seu treinador deu nos jogadores, e deixando de lado algumas de suas belas palavras, podemos resumir que ele mandou o time para o ataque e cobrou mais atenção e disposição dos atletas.

Assim, o segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro, muito disputado e até mesmo com jogadas bruscas dos dois lados. Com o transcorrer do jogo, os ânimos se acirraram ainda mais e numa disputa de bola na linha de fundo do ataque do Araxá, o atletas de nº 2 do Santarritense e nº 10 do Araxá, se estranharam e trocaram tapas e empurrões. Resultado, confusão em campo, que só terminou quando o árbitro corretamente expulsou os dois.

Muita confusão e expulsões campo, fato comum em jogos do Santarritense. Foto: Victor Minhoto.

Com o jogo chegando ao seu final o Santarritense parou até mesmo de jogar nos contra-ataques, permitindo que a equipe visitante jogasse praticamente só no seu campo de ataque. Mas realmente não era o dia dos atacantes do Araxá, que apesar da maior posse de bola, não conseguiram criar chances claras de gol, até mesmo pela boa atuação da defesa da equipe mandante.

Fato constante na partida, bola cruzada na área do Santarritense sem que o ataque do Araxá conseguisse concluir em gol. Foto: Victor Minhoto.

Desta forma o jogo terminou mesmo Santarritense 1x0 Araxá. Apesar da derrota o Araxá continua na liderança do grupo, já o Santarritense conseguiu subir para o terceiro lugar, isto é, entrou na zona de classificação. Após, corri para o carro e segui em direção ao segundo jogo do dia, relato quer fica para mais tarde.

Até a próxima,

Victor

Rodada dupla no litoral paulista (parte 2 de 2)

Fala povo!

Continuando com a saga do JP pelo litoral de São Paulo no último sábado, depois de almoçarmos bem num restaurante em Santos, eu e o Estevan rumamos para a fantástica balsa Santos-Guarujá. Eu, que nunca tinha andado de balsa na vida, achei a experiência interessante.

Dois momentos da viagem São Vicente-Santos-Guarujá: o Estevan, maravilhado com um Bel-Air na porta do restaurante por quilo que almoçamos no Embaré, em Santos. E eu, enfrentando o medo do fundo do mar na balsa Santos-Guarujá. Fotos: Fernando Martinez e Estevan Mazzuia.

Chegando no Guarujá, fomos buscar informações de onde ficava o Estádio Antônio Fernandes. É, mais uma vez o JP esteve num jogo do Campeonato Paulista da 2ªdivisão. Dessa vez a pedida foi o jogo entre Guarujá e Oeste Paulista E.C. Mais um time inédito na Lista e a minha volta ao Guarujá depois de cinco anos de ausência.

Graças à uma série de informações erradas dos nativos, chegamos em cima da pinta para o jogo começar. Felizmente o Orlando também já estava dentro do campo providenciando as fotos dos times posados. E durante o primeiro tempo ele ficou no gramado e nós nas arquibancadas.

AD Guarujá - Guarujá/SP. Foto: Orlando Lacanna.

Oeste Paulista EC - Presidente Prudente/SP. Foto: Orlando Lacanna.

O árbitro Marcelo Krochmalnik, os auxiliares Marcelino Neto e Leonardo Alves, e os capitães das equipes posam para o JP. Foto: Orlando Lacanna.

Com um sol incrível vimos uma partida memorável e digna de exibição em horário nobre. Todos os torcedores presentes no estádio saíram depois dos 90 minutos extremamente satisfeitos com tamanha vontade dos dois times.

O Guarujá teve um jogador expulso aos 5 minutos, por ter dado uma cotovelada no adversário. Com isso, o time ficou meio perdido e tomou o primeiro gol aos 10 minutos, em bola rasteira do jogador Allison. Mas com muita vontade, os donos da casa acabaram conseguindo o gol de empate aos 26 minutos num pênalti cobrado pelo jogador Daniel Pica-Pau, o melhor da partida.

De pênalti, o Guarujá empata o jogo, através do camisa 10 Daniel. Foto: Estevan Mazzuia.

Lance do segundo gol dos visitantes de Presidente Prudente. Foto: Estevan Mazzuia.

Mas o time deu bobeira de novo, e numa jogada toda feita pela lateral direita e que os zagueiros não deram combate e que acabou em cruzamento, o Oeste marcou o segundo, em cabeçada do jogador Jackson. Sentindo o baque, o time ainda tomou o terceiro, em golaço do jogador Allison novamente.

A bola no meio do caminho já tem endereço certo: as redes do Guarujá. Foi o terceiro gol do time do Oeste Paulista. Foto: Fernando Martinez.

Parecia que o jogo iria no 3 a 1 para o intervalo, mas na saída de bola, o jogador Ânderson chutou quase do meio do campo e colocou a bola no ângulo do goleiro Cláudio do Oeste. A partida foi para o intervalo com a vitória parcial dos visitantes por 3 a 2.

No intervalo fomos nos encontrar com o Orlando dentro do campo, e sair de perto das insuportáveis bombas que explodem durante o jogo todo. Foi a primeira vez que entrei nesse gramado e pude ver lá de dentro a beleza do lugar. Acredito que é um dos estádios mais legais do nosso litoral.

Pressão do Guarujá no final da partida, o empate demorou em chegar. Foto: Fernando Martinez.

Bom, e no segundo tempo, já instalado no campo, o jogo continuou a mil. Com chances para os dois times, a partida não poupou emoções à todos presentes. O Guarujá tinha mais domínio e perdia chances preciosas. O Oeste Paulista também leva a imenso perigo nos contra-ataques. Mas o gol teimava em não sair.

Quando a partida parecia decidida, mesmo com a enorme blitz final do Guarujá, uma falta perigosíssima foi marcada na entrada da área do Oeste. o jogador Daniel Pica-Pau, talentosíssimo, cobrou e contou com a sorte da bola desviar em um zagueiro. Resultado: bola no ângulo e o empate dramático dos mandantes.

O terceiro gol milagroso do Guarujá em dois tempos: aqui o ângulo lateral mostra a bola no fundo das redes e o desespero do zagueiro dos visitantes. Foto: Orlando Lacanna.

Aqui a bola ainda iria percorrer alguns metros para entrar no ângulo do goleiro do Oeste. Ele nem teve tempo de reação. O Guarujá empatava o jogo de forma heróica. Foto: Fernando Martinez.

Final de jogo: Guarujá 3-3 Oeste Paulista. Belíssima partida, num dos mais belos jogos que vi nos últimos tempos. Mas no final não foi um bom resultado para o Guarujá, que agora precisa de vitórias fora de casa para tentar a classificação. O Oeste mostrou belo futebol e está com a faca e o queijo na mão para seguir até a Fase Final.

Bom, depois do jogo voltamos via Imigrantes na paz e sem problemas. Depois de deixar o Orlando na Avenida Paulista, eu e o Estevan ainda arranjamos tempo para curtir alguns momentos da festa de Nossa Senhora da Achiropita, no bairro do Bixiga. Vale a pena, apesar da chatíssima muvuca.

Final de noite a ainda tempo de festa: depois de uma viagem por todo o dia no litoral paulista, eu e o Estevan ainda temos pique de curtir um pouco da Festa de Achiropita. Belo sanduba de mortadela! Foto: Estevan Mazzuia.

E no domingo teve mais jogo de manhã, que daqui a pouco aparece aqui no JP!

Até lá

Fernando