Uma Volta ao Passado, volume 19: CER Descalvadense (Descalvado/SP)

CER DESCALVADENSE

Escudo da CER Descalvadense, em imagem da entrada do clube. Foto: Fernando Martinez.

Fala pessoal!

Nas viagens do JOGOS PERDIDOS no último mês de janeiro, tivemos o prazer de esticar uma rodada da Copa São Paulo de Juniores e visitar a bela cidade de Descalvado, situada a 244 km de São Paulo. Lá fomos procurar informações do Clube Esportivo e Recreativo Descalvadense, que está afastado de disputas profissionais no estado de São Paulo desde 1986.

JP chegando em Descalvado e, obviamente, fazendo a imagem da entrada a cidade. Foto: Fernando Martinez. [290411]

Entrada do clube, que fica pertinho do centro da cidade de Descalvado. Foto: Estevan Mazzuia.

Fomos muito bem recebidos pelo pessoal do Descalvadense, e depois de muitas conversas e lembranças da história gloriosa da equipe, fomos autorizados a visitar o belíssimo clube. Com certeza ficamos surpreendidos e maravilhados pelas instalações tão incomuns pelas nossas viagens.

Bela entrada para a parte social do clube. Foto: Estevan Mazzuia.

Galeria dos presidentes do Descalvadense por toda a sua história. Foto: Estevan Mazzuia.

Agora, contando um pouco da história do clube, o time foi fundado no ano de 1941 e começou a disputar campeonatos profissionais da FPF no ano de 1975. Por mais cinco vezes o time disputou campeonatos e o último ano que jogou foi em 1986. E justamente nesse ano ele foi o campeão da terceira divisão. A final foi disputada contra a Santacruzense, e mesmo com o título, o time acabou se afastando do profissionalismo ao final da temporada. A campanha do título? Foram 28 jogos, 14 vitórias, 11 empates 3 apenas 3 derrotas. O CERD marcou 54 gols e sofreu 21.

Time posado do Descalvadense nos anos 60. Reprodução: Fernando Martinez.

Time posado no ano de 1974, em jogo amistoso contra o Millionarios, que era uma equipe com veteranos que rodava o interior do país com grandes jogos. Reprodução: Fernando Martinez.

Poster oficial da equipe do Descalvadense campeã paulista da terceira divisão em 1986. Reprodução: Fernando Martinez. [290411]

Sala de troféus com inúmeras conquistas do clube por toda a sua história. Foto: Estevan Mazzuia.

Ao entrarmos no clube, pudemos verificar que eles tem uma estrutura de causar inveja a clubes de todo o estado, inclusive da capital. Salas de jogos, cantina, piscinas, quadras de tênis, campos de bocha, salão de festas, churrasqueira, ginásio... tudo no mais perfeito estado de conservação. O clube conta com cerca de 3 mil associados pagando em dia suas mensalidades, o que leva o clube a se manter de forma exemplar.

Piscinas do Descalvadense. Foto: Estevan Mazzuia.

Belo ginásio poli esportivo do clube. Fotos: Estevan Mazzuia.

Pessoal do JOGOS PERDIDOS disputando uma melhor-de-três de truco na confortável sala de carteado do Descalvadense. Foto: Mesa do outro lado. [290411]

Depois de andar por todo o clube, foi a vez de entrarmos no nosso sonho de consumo: o Estádio Felisberto Bortoletto. O estádio, particular, é palco de todos os jogos do time do Descalvadense, desde os tempos de profissionalismo.

Entrada monumental do Estádio Felisberto Bortoletto, na cidade de Descalvado. Foto: Estevan Mazzuia.

Vista das arquibancadas do estádio, logo após entrarmos no campo de jogo. Foto: Estevan Mazzuia.

Também para a nossa surpresa, o estádio está em ótimas condições, com um belo gramado e instalações bem conservadas. Agora era a vez de perguntarmos qual é a possibilidade do time voltar ao profissionalismo. Como inúmeras equipes pelo nosso interior, o time tem intenção e adoraria voltar a desfilar pelos gramados, mas falta patrocínio. Nenhuma empresa da região tem interesse em investir no futebol, e isso fica difícil.

Banco de reservas e detalhe das arquibancadas do estádio. Foto: Estevan Mazzuia.

Cabines de imprensa do estádio. Foto: Estevan Mazzuia.

Placar do Estádio Feslisberto Bortoletto. Fotos: Estevan Mazzuia.

Mais uma vez torcemos para que alguma empresa ou empresário da região possa investir no futebol do Descalvadense. Um clube desse porte não pode ficar fora do futebol, de forma alguma.

Das cabines de imprensa, essa é a bela visão do estádio. Foto: Estevan Mazzuia.

Agora o lado direito do estádio, muito bem conservado e com o gramado em perfeitas condições. Foto: Estevan Mazzuia.

Saímos do CER Descalvadense torcendo para que um dia possamos ver o time pelos gramados. Logo mais tem mais "Volta ao Passado", resgatando mais clubes do nosso interior.

Até lá

Fernando

Boa vitória do Tigre do ABC em Limeira

Fala povo!

Depois do jogo do sábado, o domingo nos reservou mais uma viagem ao nosso interior. Na caravana da coragem da vez (Fernando, Seu Natal, David e Orlando - e o Victor indo direto ao local), seguimos via Bandeirantes até a cidade de Limeira, para mais uma partida do Campeonato Paulista da Série A3. O jogo aconteceu no Estádio Agostinho Prada, e reuniu os times do Independente FC e do São Bernardo FCL.

Foi minha primeira ida ao estádio do "Galo da Vila Esteves" e também minha estréia na cidade de Limeira. E posso dizer que o estádio é aconchegante e simpático, e é bem fácil chegar lá. Como a viagem atrasou um pouquinho, o Victor e o Orlando entraram no campo dessa vez, e mais uma vez de forma exclusiva, seguem as fotos dos times posados.

Independente FC - Limeira/SP. Foto: Orlando Lacanna.

São Bernardo FCL - São Bernardo do Campo/SP. Foto: Orlando Lacanna.

O árbitro Marcelo Ferreira Vicente e os assistentes Marcelo Zamian de Barros e Fabrício Porfírio de Moura posam junto com os capitães das duas equipes. Foto: Orlando Lacanna.

Das cabines de imprensa, vimos um jogo mordido, nervoso, que nos lembrou as grandes partida pela Divisão Intermediária nos anos 80. Os dois times estão com campanhas aquém do esperado, então os dois partiram para cima do adversário, buscando um gol logo no começo do jogo para uma tranquilidade maior.

Falta perigosa para o Tigre do ABC logo no início do jogo. Foto: Fernando Martinez.

Os dois times chegavam bastante, e perdiam também muitas chances de gol. Se todas as chances razoáveis tivessem sido concluídas, o jogo teria ficado num empate de 2 a 2 ou 3 a 3 facilmente. Mas os ataques não levaram sorte e o jogo acabou indo para o intervalo sem a abertura do placar.

Cruzamento na área do Independente, e grande chance perdida para o time do São Bernardo FCL. Foto: Fernando Martinez.

No segundo tempo, com a temperatura mais amena, os times não vieram com tanta sede ao pote. Mas conforme os times diminuíam o ritmo, a torcida ficava mais impaciente com a arbitragem. Muita pressão e muito xingamento contra o árbitro e o auxiliar número 2. A coisa ia esquentando...

E dentro de campo, no meio da segunda etapa, o jogo acordou de novo, com chances para os dois times. O Tigre teve um gol bem anulado, e o Independente perdeu duas ótimas chances. Mas o gol insistia em não sair.

Grande chance do Independente no comecinho do segundo tempo de partida. Grande defesa do goleiro do Tigre. Foto: Fernando Martinez.

Com o zero no placar, já ficamos preocupados com a grande chance de vermos mais um 0 a 0. Mas aos 42 minutos, a chance de um gol apareceu. Num pênalti que foi bastante contestado por jogadores e - principalmente - torcedores do Independente, o Tigre teve a chance de abrir o placar. Na cobrança, o jogador George colocou a bola de um lado e goleiro de outro. São Bernardo 1 a 0.

Gol do São Bernardo, marcado pelo jogador George no finalzinho da partida. Foto: Fernando Martinez.

O gol irritou de uma forma absurda os torcedores do Galo. O bicho pegou nas arquibancadas e até nós tivemos que sair de lá rapidinho, senão estávamos sujeitos a tomar um tapão também. E mesmo tendo uma bola na trave, em ótima cobrança de falta, o Independente perdeu mais um jogo.

Contra-ataque rápido do Independente, no final do segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.

Fim de jogo: Independente 0-1 São Bernardo FCL. O time da casa perde a quarta partida no campeonato e fica numa situação delicada na A3. Já o São Bernardo conquista três pontos importantes para o time sair das posições de baixo da tabela.

Depois de curtir um pouco mais do Agostinho Prada, voltamos para São Paulo de uma forma tranquila já pensando em novas aventuras em breve...

Até lá

Fernando

Primeira vitória do Barueri no Estádio da Vila Porto "2"

Fala pessoal!

Tivemos mais um final-de-semana com poucas opções de jogos na capital paulista, o que nos deixa sem opções de vários jogos aqui no JOGOS PERDIDOS. Com todos os times paulistanos (tirando a A1, lógico) jogando fora de casa, não sobraram muitas opções, e no sábado acabamos indo curtir um jogo na cidade de Barueri. Em mais um jogo do Campeonato Paulista 2007, eu e o Mílton seguimos até o Estádio da Vila Porto ver a partida entre Grêmio Barueri e Ponte Preta.

Faixa nas bilheterias indicando o jogo. Foi a primeira vez que os dois times disputaram uma partida profissional. E ao lado, detalhe do sistema genial de iluminação da Vila Porto. Fotos: Fernando Martinez.

Chegamos lá tranquilos com o horário e logo de cara notamos algumas diferenças em relação aos jogos em que já estivemos presentes por lá. E como achávamos que poderia simplesmente ser alguma reforma, nos deparamos com uma surpresa. O estádio como conhecíamos até a Copa São Paulo de Juniores não existe mais, o estádio da Vila Porto atual foi montado no outro campo de futebol que havia por lá. Nas fotos abaixo, dá para ter uma idéia da mudança...

Detalhe do jogo Grêmio Barueri 1-0 Vitória/ES, em agosto de 2006 e disputado no, digamos, "campo 1" do Estádio da Vila Porto. Notem ao fundo um campo pronto para ser utilizado, como se fosse o "campo 2"... Foto: Fernando Martinez.

Agora o detalhe do "campo 1" desativado para jogos, e com o Estádio da Vila Porto tendo sido alterado completamente. Foto: Fernando Martinez.

Essa é a vista atual do Estádio da Vila Porto, com o "campo 2" agora sendo o palco dos jogos do Grêmio Barueri. Foto: Fernando Martinez.

O mais legal é que nenhum órgão da imprensa noticiou qualquer mudança... se bobear, nem sabem que houve a mudança mesmo. Mas acho que é o primeiro caso no mundo de um estádio ter dois campos para jogo dentro do mesmo local. Genial. Com certeza é mais uma história incomum acontecendo no nosso futebol.

Bom, e já instalados nas arquibancadas monstro da Vila Porto, eu e o Mílton curtimos um final de tarde extremamente agradável e um jogo mais agradável ainda, com muitas variáveis. O Grêmio Barueri começou o jogo em cima da Ponte Preta, disposto a abrir o placar no começo da partida. O time criou chances perigosas, mas nenhuma que foi para as redes da Macaca.

Disputa de bola entre jogadores do Barueri e da Ponte no começo da partida. Foto: Fernando Martinez.

Mesmo jogando melhor e com mais iniciativa, quem abriu o placar foi a Ponte Preta. Na primeira chance da equipe, aos 18 minutos, depois de cobrança de escanteio pela direita, o zagueiro Anderson subiu com firmeza e cabeceou certeiro dentro das redes dos anfitriões. Ponte 1 a 0.

Ataque do Barueri no primeiro tempo de jogo, com o "campo 1" ao fundo... Foto: Fernando Martinez.

Durante todo o primeiro tempo, a Ponte deu muitas brechas na sua defesa e o Barueri não soube aproveitar esses momentos. Com a vantagem no placar, a partida foi para o intervalo. Mas a torcida do GRB estava esperançosa para uma reação do time.

O time da casa voltou para o segundo tempo com um astral renovado e disposto a virar o jogo rápido, rápido. A equipe não demorou para empatar o jogo na Vila Porto. Aos 11 minutos, depois de um pênalti no atacante Luciano Gigante, o jogador Thiago Humberto cobrou de forma perfeita e empatou o jogo.

Detalhe do gol de empate do GRB, através do jogador Thiago Humberto. Foto: Fernando Martinez.

O gol animou time e torcida presentes no estádio, e menos de três minutos depois, o GRB virou o jogo. Numa ótima jogada rápida do seu ataque, o atacante Sinval (ele mesmo) tocou na esquerda e o mesmo Thiago Humberto entrou livre na área e virou o placar. Festa na Vila Porto e virada mais do que merecida.

Escanteio para a Ponte Preta no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.

Com o gol, o time da Ponte Preta tentou reagir e buscar forças para o empate. Mas o time é limitadíssimo, e não chegava com tanto perigo assim. Por outro lado, o GRB tinha o contra-ataque a seu favor, mas que também não aproveitou de forma eficaz.

Visão dos refletores da Vila Porto, que por sinal são fantásticos. O Nacional não poderia colocar uns desses assim no Nicolau Alayon não? Foto: Fernando Martinez.

Mais um escanteio para a Ponte Preta em que a equipe não soube aproveitar a chance. Foto: Fernando Martinez.

E com esse "chove-não-molha", o jogo acabou sem mais alterações no placar. Final de partida: Grêmio Barueri 2-1 Ponte Preta. A primeira vitória do time barueriense em casa e mais uma derrota da Macaca. Como o campeonato está embolado demais lá embaixo, não temos como saber o que irá acontecer nas próximas rodadas, mas a sorte está lançada.

Depois do jogo fui curtir o final do horário de verão em um bom barzinho na Vila Madalena, na presença de pessoas importantes. E voltei para casa com o espírito preparado para o jogo de domingo.

Até lá

Fernando

A História pré-JP, volume 28: Fuenlabrada x Alcalá em 2004

Oi, pessoal !

Aproveitando um final-de-semana tranquilo no JOGOS PERDIDOS, lembrei-me de um fantástico jogo que presenciei numa das minhas viagens à Espanha em 2004. Busquei em meus arquivos secretos e encontrei algumas fotos. Mas vamos ao que interessa, o jogo.

Escudinhos do Fuenlabrada e do Alcalá, dois trunfos na minha Lista. Fonte: Arquivo Fernando Martinez.

A partida em questão era do Campeonato Nacional de Liga 2ª Divisão B, entre CF Fuenlabrada x RSD Alcalá. O jogo aconteceu mais precisamente no dia 29 de fevereiro de 2004, no campo municipal "la Aldehuela" na cidade proxima a Madrid, Fuenlabrada.

Entrada do Campo Municipal "La Aldehuela", palco dos jogos do Fuenlabrada. Foto: Jurandyr Junior.

Carros "populares" e as bilheterias do Campo. Foto: Jurandyr Junior.

Uma das coisas que me chamou bastante a atenção ao chegar no Campo Municipal foi a presença de torcidas dos dois clubes. Tudo bem, a torcida dos donos de casa era esperada, mas ver torcida visitante foi algo que me chamou bastante a atenção. Todos torcendo com muita vontade e sem violência...

Torcida do Fuenlabrada e do Alcalá, torcendo sem problemas para as suas equipes. Fotos: Jurandyr Junior.

Nesta temporada, a equipe da casa o Fuenlabarda teve campanha mediana, alcançando o 9º lugar num campeonato com 20 equipes, em 38 jogos disputados venceu 16 jogos empatou 6 e perdeu 16, marcou 54 gols e sofreu 58. Já a equipe do Alcalá venceu apenas 10 jogos tendo empatado 14 e perdido 14, marcou 33 gols e sofreu 35, terminando em 16º lugar.

Visão geral da partida entre Fuenlabrada e Alcalá. Acredito que poucos brasileiros já foram assistir algo nesse campo. Foto: Jurandyr Junior.

Mais uma visão geral do Campo Municipal, aonde vi um bom jogo de futebol. Foto: Jurandyr Junior.

O resultado final da partida foi de 2 a 1 para o time da casa, resultado da 27ª rodada que complicava ainda mais a vida do Alcalá. O jogo foi bastante disputado, com períodos de dominância do jogo pelas duas equipes. Ah, e vale registrar que vi parte do jogo dentro de campo, na maior tranquilidade e com a autorização do pessoal do estádio. Fantástico!

Lance perigoso de falta dentro da área durante o jogo, na cidade de Fuenlabrada. Foto: Jurandyr Junior.

Bem pessoal por hora é isso, em breve prometo mais um jogo perdido do meu arquivo.

Abraços

Jurandyr Junior

Efemérides Futebolísticas: 23 de fevereiro

Opa,

Hoje, sexta-feira, temos mais uma genial série de EFEMÉRIDES FUTEBOLÍSTICAS, sempre fornecidas pelo Denis Haddad e que é sucesso aqui na internet e também na TV. Hoje então temos eventos futebolísticos de 22, 23 e 24 de fevereiro:

- 22 de fevereiro de 1968 - quinta-feira à noite - amistoso - Morumbi - São Paulo 3 x Atlético-PR 3, com 2.243 pagantes. Foi a primeira partida noturna no estádio do São Paulo, iniciando testes nos refletores. A inauguração oficial do sistema de iluminação somente ocorreu em janeiro de 1971.
- 22 de fevereiro de 1976 - domingo - Campeonato Paulista da Primeira Divisão, primeira rodada do primeiro turno - Morumbi - São Paulo 2 x Noroeste 0, com 4.464 pagantes. Até os 40' do segundo tempo, o marcador era 0x0.
- 22 de fevereiro de 1977 - Terça-Feira de Carnaval - Campeonato Argentino da Primeira Divisão - Lanús 4 x All Boys 0.
- 22 de fevereiro de 1984 - quarta-feira à noite - Campeonato Brasileiro - Morumbi - São Paulo 3 x Tuna Luso 1, com 2.720 pagantes. Em 19 de fevereiro, a Tuno Luso havia sido derrotada pelo Vasco da Gama, em São Januário, por 9x0 com um público de 12.855 pagantes.
- 24 de fevereiro de 1962 - sábado - Estádio Nicolau Alayon - Taça São Paulo - Nacional 4 x Nitro-Química 2.
- 24 de fevereiro de 1979 - Sábado de Carnaval - Campeonato Paulista de 1978, Segundo Turno - Estádio Bento de Abreu Sampaio Vidal - Marília 4 x Ponte Preta 4, com 10.369 pagantes.
- 24 de fevereiro de 1984 - sexta-feira - Campeonato Nacional da Argentina - em Córdoba - Talleres 4 x Newell's Old Boys 1.
- 24 de fevereiro de 1985 - domingo - amistoso - em Caracas - Venezuela 5 x Bolívia 0. A maior goleada em favor da seleção venezuelana, em todos os tempos, teve lugar em 26 de dezembro de 1946, quinta-feira, ao derrotar em Barranquilla, na Colômbia, a seleção de Porto Rico por 6x0 em partida válida pelos Jogos Caribenhos e da América Central.

E, agora, 23 de fevereiro:

- 23 de fevereiro de 1901 - sábado - Campeonato Britânico - Celtic Park em Glasgow - Escócia 11 x Irlanda 0. Essa foi a maior contagem aplicada pela Seleção Escocesa em todos os tempos. Até então, o maior marcador em favor da Escócia havia ocorrido em 24 de março de 1888, também pelo Campeonato Britânico, quando derrotara a Irlanda em Belfast, por 2x11.
- 23 de fevereiro de 1930 - domingo - amistoso no Porto - Portugal 2 x França 0. Até aquela data, a maior vitória da Seleção Portuguesa sobre a França havia ocorrido em 16 de março de 1927 quando vencera por 4x0, em Lisboa.
- 23 de fevereiro de 1947 - domingo - amistoso - Pacaembu - Nacional 3 x Flamengo, do Rio de Janeiro, 5. No primeiro tempo, a equipe de Comendador de Souza atuou com o uniforme do SPR, sendo que na segunda etapa apareceu, oficialmente, pela primeira vez, o uniforme do Nacional Atlético Clube, desaparecendo, assim, o SPR.
- 23 de fevereiro de 1958 - domingo - Campeonato Italiano da Primeira Divisão - Genova 4 x Roma 2.
- 23 de fevereiro de 1966 - Quarta-Feira de Cinzas - amistoso em Santiago - Chile 0 x União Soviética 2.
- 23 de fevereiro de 1969 - domingo - Campeonato Pernambucano - Arruda - Santa Cruz 5 x América 0, com 7.265 pagantes.
- 23 de fevereiro de 1975 - domingo - Campeonato Argentino da Primeira Divisão - Boca Juniors 2 x Ferro Carril Oeste 4.
- 23 de fevereiro de 1980 - sábado à tarde - Campeonato Brasileiro - Morumbi - Corinthians 3 x Joinville 2, com 12.138 pagantes.
- 23 de fevereiro de 1985 - sábado à tarde - Campeonato Brasileiro - Pacaembu - Palmeiras 1 x Vasco da Gama 1, com 46.043 pagantes.
- 23 de fevereiro de 1991 - sábado à tarde - Campeonato Brasileiro - Morumbi - São Paulo 1 x Fluminense 0, com 4.776 pagantes.
- 23 de fevereiro de 1995 - quinta-feira à noite - Campeonato Paulista - Morumbi - Santos 3 x Bragantino 2, com 2.404 pagantes.
- 23 de fevereiro de 2005 - quarta-feira à noite - Campeonato Paulista da Série A-1 - Canindé - Portuguesa de Desportos 2 x União Agrícola Barbarense 2, com 1.082 pagantes.
- 23 de fevereiro de 2006 - quinta-feira à noite - Taça Libertadores da América - Beira-Rio - Internacional 3 x Nacional, de Montevidéu, 0, com arrecadação de R$ 369.197,00 e 25.893 pagantes.

E por enquanto é só. Aos poucos o JP vai voltando com mais jogos aqui no blog mais alternativo do Brasil, mas esperando ansiosamente o início da Segundona 2007. Aí sim o bicho vai pegar!

Até mais

Fernando

Mais um vexame bugrino, agora pela Copa do Brasil

Fala pessoal!

Ontem tivemos mais uma rodada de futebol aqui no JOGOS PERDIDOS. Com novamente várias opções de partida na quarta-feira de cinzas, eu e o Emerson acabamos por escolher uma viagem básica até a cidade de Campinas, para acompanhar mais uma rodada da Copa do Brasil. O jogo em questão rolou no Brinco de Ouro da Princesa, e foi entre as equipes do Guarani e do Atlético/GO.

Reiteramos aqui que a Copa do Brasil é um campeonato fantástico, e que deveria ser disputado por muito mais equipes. Com apenas duas datas a mais no calendário, o número de equipes poderia ser alterado de 64 para 128, e isso traria muito mais times legais para a vitrine da mídia. Mas nossos dirigentes, infelizmente, não pensam assim e ficamos com jogos legais quase só na primeira fase.

Bom, saímos de São Paulo a tempo de chegar tranqüilos em Campinas, com tempo de comer algo e tudo mais. Mas como fiz o favor de esquecer o dinheiro em casa, tivemos que contar moedas para a sagrada refeição. Depois da refeição natural numa rede de fast food, fomos procurar um táxi para nos levar ao estádio. Tarefa difícil, já que levamos 15 minutos para achar um vazio...

A inscrição "Guarani, o único campeão brasileiro do interior do Brasil" deixa saudade nos torcedores do Bugre... Foto: Fernando Martinez.

Depois dessa mini-epopéia, chegamos no Brinco e constatamos o preço absurdo que os torcedores tinham que pagar para assistir ao jogo. Foi difícil acreditar que o preço era inacreditáveis 20 reais. Esse, que foi o jogo mais importante do Guarani em 2007, poderia tr tido alguma promoção para lotar o estádio né? Mas os dirigentes mais uma vez deixam, e muito, a desejar. Entrando no estádio, o Emerson teve o prazer de ver o time goianiense pela primeira vez, e eu ver o time depois de 8 anos que os vi pela primeira vez (em tempo, o jogo em questão foi Juventus x Atlético/GO, pela Série C de 1999).

Falta perigosa para o Atlético/GO no comecinho de partida. Foto: Fernando Martinez.

Devidamente instalados no genial tobogã do Brinco, vimos um Guarani sem pegada nenhuma e sem raça. Mesmo precisando da vitória, o time não dava muitas mostras que faria por merecer a marcação de algum gol. E no começo, o Atlético/GO que ainda levava mais perigo ao gol bugrino. Com chances claras desperdiçadas, o time de Goiás perdia a chance de ampliar sua vantagem (o jogo de ida teve a vitória do Atlético por 2 a 1).

Escanteio para o Atlético/GO. Parece que a foto foi tirada de um helicóptero, mas só foi tirada do último degrau do tobogã do Brinco... genial! Foto: Fernando Martinez.

O Guarani ainda criou duas boas chances, uma delas quase num gol olímpico, mas a inspiração não estava nos lados do alviverde, que viu o primeiro tempo terminar sem a abertura de contagem. No intervalo, fomos nos refrescar, e vimos que além dos sorveteiros, amendoinzeiros, vendedores de biscoito, no estádio do Guarani temos também a "legião dos pedintes mirins". Um monte de garotos, com camisa do time pedindo dinheiro para comprar pastéis e refrigerantes. Já vi garotos assim nas ruas, mas dentro de um estádio? A pergunta é: como eles entraram lá, se o ingresso custa 20 reais? Estranho demais...

Bom, voltando para o segundo tempo, saímos do tobogã e fomos ficar acompanhando o ataque do Bugre atrás do gol de entrada do Brinco. O time até começou com um pouco mais de vontade, mas nada que fizesse o torcedor se animar tanto. Só que o futebol consiste em chutes a gol, e o time não fez isso. Chegava, chegava, chegava e na hora da conclusão, perdia a bola... assim fica difícil.

Times alinhados para o início do segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.

O time deixava os contra-ataques livres para o Atlético, mas sem pontaria nenhuma, a equipe não assustou a torcida do Guarani. O que assustou mesmo foi a inoperância do seu ataque, que passou a acordar mais depois dos 30 minutos. Mas por três vezes o time teve chances de ouro para marcar e as desperdiçou. E mesmo com a torcida apoiando o time no final, o Guarani sucumbiu mais uma vez esse ano.

Escanteio para o Guarani com jogador caído na área. Pênalti não marcado? Não, só mais uma chance desperdiçada. Foto: Fernando Martinez.

Final de jogo: Guarani 0-0 Atlético/GO. Péssimo placar para o Bugre, que é eliminado pelo bom time goiano já na primeira fase da Copa do Brasil. O time agora tem o resto da A2 para jogar e a Série C do Brasileiro... triste!

Depois do jogo, fomos para a Rodoviária para voltar para a capital bandeirante no ônibus das 23 horas. Mas por uma falta de respeito e incompetência da atendente da Viação Cometa, ela nos fez perder esse ônibus, e tivemos que esperar lá até quase meia-noite para voltar para a nossa cidade.

Fernando e Emerson depois da compra providencial da madrugada. Foto: Danilo Martinez.

Chegando em São Paulo depois da uma da manhã, tivemos que nos socorrer com uma carona providencial do meu irmão até nossas casas, e com uma parada providencial para reabastecermos nossas energias, chegamos à nossos destinos.

E no final de semana tem mais... até a próxima!

Fernando