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quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

Mineiro 2ªdivisão: Extrema 5-2 Varginha

Boa tarde,

Para aqueles que imaginavam que o JP não cobriria mais nenhum jogo este ano aqui esta nossa resposta. Ontem à tarde, estive presente no Estádio Sebastião Comanducci, acompanhando a partida entre Extrema F.C. e Varginha E.C., válida pela última rodada do hexagonal final do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão.

A equipe visitante entrou em campo com o acesso ao Módulo II da 1ª Divisão garantido, estava apenas brigando com o Juventus A.C., de Minas Novas, pelo título. Já o time da casa precisava de uma vitória e ainda torcia pelo tropeço do Nacional de Uberaba diante do Jacuntiga.


Extrema F.C. - Extrema/MG. Foto: Victor Minhoto.


Varginha E.C. - Varginha/MG. Foto: Victor Minhoto.


Quarteto de arbitragem, liderado pelo Sr. Álvaro Azevedo Quelhas, juntamente com os capitães das equipes. Foto: Victor Minhoto.

Como era de se esperar, o Extrema partiu para cima do adversário com todas suas forças, tanto que logo na primeira oportunidade, aos 3 minutos de jogo, após uma cabeçada, o centroavante Timóteo fez o gol inicial da partida.

Como a partida começou quente, o Varginha foi obrigado a entrar no clima e também saiu em busca de seu gol, que aconteceu logo aos 8 minutos de jogo, também em uma cabeçada de seu camina 9, Erivélton.

O time mandante não se abateu com o empate e voltou a pressionar o Varginha, tanto que logo aos 14 minutos do primeiro tempo, marcou seu segundo gol através de Cacá, que chutou a bola para o fundo das redes após um bate-rebate na área.


Dois primeiros gols do Extrema. A direita Timóteo cabeçeia após a saída do goleiro e a esquerda Cacá chuta para desempatar a partida. Fotos: Victor Minhoto.

Como já havia cedido o empate uma vez, o Extrema tratou de continuar forçando as jogadas de ataque, tanto que aos 27 minutos, ainda da primeira etapa, Timóteo fez seu segundo gol no jogo, ao chutar por baixo do goleiro do Varginha, quando este saia em sua direção.


Após o chute de Timóteo, a bola entra calmamente na meta do Varginha, decretanto o terceiro gol do Extrema. Foto: Victor Minhoto.

A partir daí o Varginha buscou mais o ataque, enquanto o time da casa procurava jogar nos contra-ataques e, apesar de outras boas chances de gol desperdiçadas pelos dois lados, o primeiro tempo acabou mesmo em 3 a 1 para o Extrema.

O segundo tempo começou da mesma forma do que o primeiro, ou seja, muito disputado e até com algumas jogadas mais ríspidas que custaram cartões amarelos a atletas dos dois times. Como o Extrema precisava a todo custo da vitória, continuou atacando até fazer mais dois gols, um aos 25 minuntos, com Edson Júnior e outro, aos 33 minutos, através de Timóteo, seu terceiro no jogo.


Em chute rasteiro entre o goleiro e o zagueiro do Varginha, Timóteo faz o quinto gol para o Extrema. Foto: Victor Minhoto.

A partir daí o time mandante passou a administrar o resultado, o que fez com que o Varginha tivesse mais espaço para criar chances de gol. De tanto ser pressionado, o time da casa sofreu um pênalti, que bem cobrado por Erivélton, aos 37 minutos do segundo tempo, resultou no segundo gol do Varginha. Apesar de faltarem poucos minutos para o fim do jogo, o Varginha ainda buscou o terceiro gol, mas o máximo que conseguiu foi uma bola na trave e outra no travessão do goleiro João, do Extrema.


A direita gol de pênalti do Varginha e a esquerda bola bate no travessão do Extrema. Fotos: Victor Minhoto.

Com o final do jogo apontando Extrema 5x2 Varginha, torcida, jogadores e dirigentes do time mandante ficaram aguardando no gramado o resultado do jogo do Nacional, e assim que este terminou em 3 a 2 para o Jacutinga, iniciou-se uma grande festa para comerar o acesso, logo em seu primeiro ano de futebol profissional. Como o Juventus venceu por 2 a 0 o América/TO, o Varginha, além de perder o jogo, perdeu o título para a equipe do Vale do Jequitinhonha, que também está em seu primeiro ano de profissionalismo.

Com esses resultados a classificação final do hexagonal foi: 1º - Juventus (18 pontos), 2º - Varginha (17 pontos), 3º - Extrema (16 pontos), 4º - Nacional (13 pontos), 5º - Jacutinga (12 pontos) e 6º América (5 pontos), sendo que os três primeiros colocados garantiram presença no Módulo II da 1ª Divisão do Campeonato Mineiro de 2.006.

Agora resta esperar o ano que vem, quando mais uma vez estaremos acompanhando de perto o campeonato mineiro em todos seus níveis.

Bom final de ano para todos,

Victor

quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

Fútbol Argentino, volume IV: Sacachispas

Buenas!

Pessoal, como prometido, vou prosseguir com mais um relato de minhas aventuras nas terras portenhas. Depois de um dia prazeroso e tranqüilo na Villa Devoto e Caseros, resolvi voltar ao sul de Buenos Aires. Já havia estado no extremo sul, quando no primeiro dia de viagem visitei a Villa Lugano, para conhecer o Yupanqui e CA Lugano.

Dessa vez a meta era visitar três bairros próximos um do outro e conhecer mais quatro clubes. Precisamente a aventura se passou pela Villa Soldati, sede do Sacachispas; Flores, sede do extinto Deportivo Espanhol e Nueva Pompeya sedes do estádio do San Lorenzo e do Deportivo Riestra. E numa situação meio inusitada e não planejada, ainda acabei indo parar na cidade de Laferrere e conhecendo o Deportivo Laferrere. Bom, como esse dia acabou sendo um tanto quanto cheio, vou ter que contar a história em partes.

Saindo do hotel, estranhei bastante o espanto do porteiro, quando eu disse que iria para a Villa Soldati. Como eu acho os argentinos um tanto quanto assustados e eu já havia me surpreendido positivamente com a temida Villa Lugano, segui destemido.

Esse nome Soldati é de difícil pronúncia, seria mais ou menos [solidat]. Lingüística à parte, vamos com a aventura: no centro de Buenos Aires peguei um coletivo que me levaria direto ao bairro em questão. Depois de quase uma hora no ônibus, comecei a perceber uma desertificação assustadora nas ruas e eu não via a hora do motorista anunciar meu desembarque.

Finalmente essa hora chegou e desci numa avenida quase fantasma. O cenário era o seguinte: avenida larga, nenhum carro passando, carros desmanchados por todo o canto, nenhum estabelecimento aberto e ninguém para se perguntar. Sabe aquele clima meio Bronx de filme estadunidense... era exatamente isso.


Pichação, ou "pintadas" como dizem por lá, num muro da Villa Soldati. Foto: Emerson Ortunho.

Saí andando para um lado por intuição e só depois de uns dez minutos encontrei alguém para perguntar. Felizmente eu estava no caminho certo e pertinho do Sacachispas. Bem próximo do estádio entrei numa rua cheia de grupos de mendigos, que estavam deitados pelo chão e em volta de fogueiras, eram pelo menos quatro grupos. Não pareciam hostis, mas pensei em recuar, dar a volta no quarteirão, sei lá... tentar outro caminho. Pensei um pouco e percebi que não havia saída, a volta no quarteirão poderia ser ainda pior. Segui em frente e só fui abordado por um que me pediu um cigarro, disse que não fumava e mesmo assim ele agradeceu... finalmente cheguei ileso ao Estádio Beto Larrosa, do Sacachispas Fútbol Club.


Entrada principal do estádio Beto Larrosa. Foto: Emerson Ortunho.

Dado o relato acima, nem preciso dizer que o Sacachispas é um clube modesto. Fundado em 17/10/1948, os Lilás disputam a Primeira C (quarta divisão), alternando boas e más campanhas nos últimos anos.


Portão dos fundos do estádio, notem a rua de terra batida. Foto: Emerson Ortunho.

Não havia uma alma viva em volta do estádio e estava tudo fechado. Quando eu já estava pensando em ir embora, apreceu uma garota, muito "hermosa" por sinal. Para minha surpresa ela se dirigiu para a porta principal e tirou uma chave para abrir o estádio. Corri para solicitar minha entrada e descobri que ela era a filha do "canchero", assim sendo ela chamou seu pai e eu adentrei a "la cancha".


Arquibancada localizada atrás de um dos gols. Foto: Emerson Ortunho.


Banco de reservas e cabine de imprensa. Foto: Emerson Ortunho.


Arquibancada principal do estádio. Foto: Emerson Ortunho.


Vista do gol dos fundos do estádio. Foto: Emerson Ortunho.

Depois de uma conversa básica sobre futebol brasileiro e argentino com o "canchero", ainda conheci a pequena sede social do clube e obtive informações de como chegar ao meu próximo destino: o Estádio Nueva Espanha, do Deportivo Espanhol, que fica no bairro Flores. Para minha surpresa, da porta do estádio do Sacachispas dá pra se avistar o estádio do Deportivo, porém não era tão perto assim, e foi outra aventura, mas essa história fica para o Volume V, ok?

Abrazos!

Emerson

segunda-feira, 26 de dezembro de 2005

A História pré-JP, volume 12: Magical Mystery Tour no Sul 2004 (parte 2 de 6)

Fala pessoal!

Depois do Natal, e seguindo agora com a segunda parte das epopéias que fiz em 2004 pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina, vamos com a minha última escala de jogos em Porto Alegre e redondezas. Depois da epopéia que vivi para ver o Lami, e depois ir até o Estádio Olímpico, restou descansar por lá na quinta e na sexta-feira. Tudo para no sábado voltar à ativa e acompanhar outro jogo genial.

O dia era 15 de maio de 2004, e o frio era incrível. Além dos 8 graus centígrados, o tempo ainda deixava como bônus a ventania e a garoa incessante. Sair de casa era loucura, mas era inevitável, dadas as opções de jogos do dia. Fiquei entre um jogo do Cruzeiro de Porto Alegre enfrentando o Brasil de Farroupilha e outro entre o Ulbra, de Canoas e o time do Novo Hamburgo. Bom, depois de muito pensar escolhi o jogo Ulbra e Novo Hamburgo mesmo, já que não tinha visto nenhum dos dois times.


Ingresso do jogo entre Ulbra e Novo Hamburgo, no dia 15 de maio de 2004. Quase não fiquei com o ingresso, mas depois de muita chiadeira consegui essa peça para a coleção. Reprodução: Fernando Martinez.

Dessa vez a Van foi comigo, devidamente agasalhada, com gorros, meias extras e moletons a esmo. Para chegar no estádio da Ulbra, que fica na cidade de Canoas (mais ou menos como se fosse São Caetano daqui de SP), pegamos o trem (que eles lá chamam de metrô), andamos bastante até descer na estação de Canoas e lá esperamos um ônibus que nos levou direto para dentro da Universidade Luterana do Brasil. Lá dentro é bem fácil chegar ao estádio, e quando chegamos senti uma leve sensação de dever cumprido.

Seguindo no mesmo esquema do jogo do Lami, não tinha meia-entrada lá e nem davam o ingresso como recibo para os torcedores. Dessa vez não fiquei quieto e os importunei direto para garantir meu direito. Só depois de falar que era de São Paulo e que iria denunciá-los consegui o recibo. Valeu a luta! Quando entramos vimos que o estádio ainda estava em reformas para ampliação do mesmo. Hoje em dia, pelas imagens de TV, vi que ele já está todo completinho. É um dos mais legais que já fui.

Mas o ponto alto no começo foi a entrada das duas equipes em campo.


O time do Ulbra cumprimenta os torcedores no seu estádio. Foto: Fernando Martinez.


Time do Novo Hamburgo adentrando o gramado do estádio da Ulbra. Foto: Fernando Martinez.

Pena que na época ainda não entrava em campo todas as vezes para tirar as fotos dos times posados, até desestimulado por tanta frescura do pessoal dos clubes de lá, mas é uma pena mesmo assim. Vale registrar que ninguém tem a Ulbra na Lista, e a Van tem... engraçado! O jogo foi muito bom, e mostrava que os dois times tinham equipes muito parelhas e com bastante qualidade. O time da Ulbra em 2004 foi até Vice-Campeão estadual, perdendo a final, nesse mesmo estádio, para o Internacional. Isso depois de eliminar o Grêmio nas semifinais. Não foi à toa.

A Ulbra marcou seu primeiro gol ainda no primeiro tempo, e levou o jogo para o intervalo com o placar parcial de um a zero. destaque para a torcida do Novo Hamburgo que esteve presente em ótimo número por lá e para o vento, que estava fazendo a curva bem aonde estávamos na arquibancada. Olha, foi um dos maiores frios que passei num estádio.


Escanteio que originou o primeiro gol da Ulbra no primeiro tempo do jogo. Foto: Fernando Martinez.

No segundo tempo, até motivado pela torcida presente, o time do Novo Hamburgo veio para o tudo-ou-nada e empatou a partida. Ainda teve chances para marcar o segundo gol, mas depois a Ulbra recuperou as forças, marcou dois a um e levou o placar assim até o final. Final de partida com Ulbra 2-1 Novo Hamburgo. Foi um dos jogos mais legais que já vi na vida.


Detalhe da partida entre Ulbra e Novo Hamburgo válida pelo Gauchão de 2004. Foto: Fernando Martinez.

Na hora de ir embora ainda fomos no Museu de Carros Antigos que existe lá na Ulbra. Fantástico! Todos que puderem tem que dar uma passadinha por lá. Enfrentando um frio maior ainda, voltamos (no escuro) pelo mesmo caminho da ida. No mesmo ônibus, e no mesmo trem para voltar ao centro de Porto Alegre.


Numerada ensolarada da Ulbra, a Universidade Luterana do Brasil. Foto: Fernando Martinez.

No dia seguinte, último dia da viagem até lá, a imprensa me impediu de assistir a premilinar do jogo Grêmio e Botafogo/RJ, que foi entre os times de juniores do Grêmio e do Esportivo de Bento Gonçalves, já que nada foi divulgado. Mas fiz minha parte de Doente e fui acompanhar o jogo de fundo. Dessa vez fiquei na geralzona do Estádio Olímpico, e vi a insanidade dos seus torcedores mais fanáticos de perto.

Nada parecido acontece aqui em SP, isso eu admito. Os caras lá são insanos por completo. Sobre o jogo, vi uma das partidas que fizeram o Grêmio jogar a Série B desse ano. O Botafogo começou melhor e abriu dois a zero no placar, fácil, fácil. Só que no final bobeou e o Grêmio ainda arrancou o empate. Final de jogo: Grêmio 2-2 Botafogo/RJ.


Detalhe do jogo entre Grêmio e Botafogo/RJ pelo Brasileiro de 2004. E um grande detalhe do belo Estádio Olímpico. Foto (mesmo sendo de longe): Fernando Martinez.

Depois fui direto do Olímpico para o aeroporto pegar o meu vôo para São Paulo e me preparar para a segunda parte da epopéia à Região Sul, que aconteceria em duas semanas, com escala em Florianópolis e Balneário Camboriú, e com jogos especiais na agenda. Mas isso fica para o próximo capítulo.

Até lá

Fernando

quinta-feira, 22 de dezembro de 2005

A História pré-JP, volume 11: Magical Mystery Tour no Sul 2004 (parte 1 de 6)

Fala povo,

Como já disse o Emerson, finalmente conseguimos uma brecha na agenda para postar histórias inéditas do Clube dos Doentes. Histórias que ficamos devendo por todo o ano de 2005, devido ao absurdo número de jogos que estivemos presentes. Começo aqui com mais alguns posts da esquecida, porém fantástica, série CONTOS DO FUTEBOL. Volto ao ano de 2004, mais precisamente nos meses de maio e junho, quando fui ver alguns Jogos Perdidos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. No total, seis jogos fantásticos e doze times novos na Lista e fotos históricas e exclusivas.

A primeira parte fala do primeiro jogo que vi na cidade de Porto Alegre, numa quarta-feira à tarde, mais precisamente no dia 12 de maio de 2004. Lembro que foi um dia chuvoso e propício para ficar em casa, ou melhor, ficar na casa do Eduardo, amigo que nos hospedou por lá. Mas como estava lá para ver jogos toscos, me preparei e fui de ônibus até o centro da cidade para pegar outro ônibus que ia, com inúmeras paradas, até o bairro do Lami Velho. Lá, sem ter a menor noção de aonde isso ficava, fui assistir o jogo entre Lami de Porto Alegre e Sapiranga, da cidade do mesmo nome.

Detalhe que esse ônibus demorou mais ou menos uma hora e meia para chegar até esse local, ermo e perdido na periferia de PoA. Conforme o tempo passava, mais desesperado eu ficava, já que a hora do jogo ia chegando. Quando o cobrador avisou que eu tinha que descer no meio do nada, aí eu fiquei totalmente desesperado, pois o lugar era bem do naipe de "esquecido do mundo".


Uma infindável estrada que me levou ao grande "estádio" (!) do Lami. O melhor foi na volta, quando tive que correr por esse trecho para não perder o último ônibus para o centro de Porto Alegre. Foto: Fernando Martinez.

Como dá para perceber na foto acima, tive que andar toda a sequência dessa estrada para chegar no estádio do Lami. Isso depois de errar o caminho umas três vezes, já que ninguém perto dali sabia do que eu estava falando. Quando achei o local, me deparei com uma das fachadas mais legais que já vi em algum estádio na vida.


Entrada do Lami Park, que fica do lado do Estádio do Lami e faz parte do grande "complexo esportivo" do local. Foto: Fernando Martinez.

Isso mesmo, o local é um grande parque, mas no entando parecia bem abandonado, já que entrei lá para tentar achar a entrada do campo do Lami e não achei ninguém para me passar alguma informação. Só depois de andar muito lá dentro, ouvi alguns gritos e barulho de apito e descobri que teria que dar mais uma volta por lá até entrar definitivamente no Estádio.

Como o estado do Rio Grande do Sul parece possuir leis próprias e não saber o que rola no resto do Brasil, lá eles não vendiam meia-entrada na bilheteria e nem deixavam a gente com o recibo do ingresso, totalmente fora do Estatuto do Torcedor. Por estar longe de casa, nem me preocupei em brigar por isso, mas que foi chato, isso foi sim.


Mesmo de longe, graças à minha antiga máquina fotográfica com filme, esse é o detalhe de um escanteio para o Lami na segunda etapa da partida. Foto: Fernando Martinez.

E qual foi a minha surpresa quando eu entrei no estádio e vi as dependências do local? Lógico que achando o máximo tudo aquilo, constatei que o Campo do Vigor, que fica do lado da minha casa (para quem conhece e é de SP, ele fica na Marginal Tietê, do lado da ponte da Vila Guilherme), tinha mais estrutura. A arquibancada era minúscula, o alambrado podia ser puxado até nossos pés e o banco de reservas era um banco de praça. Posso dizer que mais legal do que isso impossível, foi o limite máximo que já vi em algum estádio por aí. E foi um sonho ver um jogo desse naipe.

Ah, e vale registrar que o que vale mesmo é que o time estava jogando um torneio profissional, no caso a Segundona Gaúcha, coisa que muitos times com estrutura melhor não tem a capacidade de fazer. Bom, sobre o jogo, cheguei com ele já começado e já mostrava um a zero para o time do Sapiranga. Com o time do interior jogando beeem melhor, não demorou muito para que eles chegassem a uma vantagem de quatro a zero e que o jogo fosse dessa forma para o intervalo.


Escanteio no segundo tempo do jogo. Essa foto foi tirada do ponto mais alto da arquibancada do Lami. Foto: Fernando Martinez.

No segundo tempo o Lami foi para o tudo-ou-nada e depois de muita pressão, ainda marcou dois gols, diminuindo a vantagem do Sapiranga. Mas juro que estava meio desnorteado, já que dificilmente teria a chance de ver alguma partida lá outra vez. Isso que faz a diferença do povo aqui do JOGOS PERDIDOS, justamente o prazer por estar num lugar totalmente "inexplorado" e inédito. Um dia ainda espero voltar lá, e quem sabe com mais algum membro do Clube.


Detalhe da parte esquerda do estádio. Notem a grade na parte de baixo da foto, que eu poderia facilmente ter dobrado. Notem também o banco de reservas do time do Sapiranga no meio da foto. Melhor impossível. Foto: Fernando Martinez.

No final, a partida ficou mesmo Lami 2-4 Sapiranga e a alegria de ter visto algo totalmente incomum, e ainda por cima ter ganhado dois trunfos. Trunfos esses que dificilmente serão batidos por alguém do Clube, a não ser que alguém faça a mesma insanidade que eu fiz.

Depois ainda tive que correr por toda aquela estrada da primeira foto, para não perder o último ônibus com destino ao centro de Porto Alegre. Na hora que cheguei no ponto ele passou... só imagino o que teria acontecido se eu o tivesse perdido. Chegando no centro, depois de muuuuuuito tempo, ainda arranjei forças para ir matar o Estádio Olímpico, e ver a partida entre Grêmio e Flamengo, pela Copa do Brasil.

Acabamos ficando na arquibancada e presenciamos cenas incríveis: venda de whisky para todos direto da garrafa de vidro, quebra-pau entre gremistas e muita insanidade dos "argentinos" do Grêmio... mas valeu demais. No final, Grêmio 0-1 Flamengo/RJ, e o Fla ainda chegaria na final contra o Santo André, e perderia o título.


Detalhe do jogo entre Grêmio e Flamengo, no Estádio Olímpico, valendo pela Copa do Brasil de 2004. Foto: Fernando Martinez.

Depois foi só voltar para a casa do nosso amigo e recuperar as forças para a epopéia do sábado seguinte, que aparecerá na Parte 2. Fiquem ligados!

Fernando

segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

Fútbol Argentino, volume III: General Lamadrid & Estudiantes

Buenas!

Pessoal, como teremos umas duas semanas praticamente sem joguinhos, estou resgatando essa série que ficou paralizada durante quase o ano todo, devido ao grande número de jogos que nós cobrimos. Bom, só para relembrar, essa série de posts visa relatar minha última visita a Argentina, entre janeiro e fevereiro de 2005. Como nesse período existiam poucos jogos para assistir, acabei por visitar uma série de clubes na cidade de Buenos Aires e arredores.

Hoje vamos com mais dois, sendo que o primeiro é o fantástico Club Atlético General Lamadrid, fundado em 11/05/1950, que disputa a Primeira C, equivalente a quarta divisão argentina. O clube fica no bairro da Villa Devoto, extremo oeste de Buenos Aires. Apesar de ficar bastante afastado do centro, é possível chegar lá com apenas um ônibus.


Entrada da sede social do C.A. General Lamadrid. Foto: Emerson Ortunho.

O bairro é bem tranqüilo, posso dizer que seria de classe média baixa, com ruas e avenidas arborizadas e bem limpas. O mais curioso é que bem ao lado do Estádio do General Lamadrid fica situada uma das maiores penitenciárias da Capital Federal.


Parte interna do Estádio Enrique Sexto. Foto: Emerson Ortunho.

Um fato curioso sobre a penitenciária é que os presos assistem os jogos da equipe pelas janelas das celas, inclusive chegando a exibir os "trapos" nos dias de jogos (trapos são aquelas faixas que os torcedores argentinos costumam pendurar nos alambrados). Com isso o General Lamadrid ganhou o apelido de "carcelero".


Parte da arquibancada, notem no lado esquerdo o inicio da penitenciária. Foto: Emerson Ortunho.

Esse setor da arquibancada estava em ampliação e eu comprei um adesivo no valor de 2 pesos, para ajudar na construção da arquibancada. Essa contribuição, apesar de modesta, para mim foi fantástica e histórica, pois eu sempre vou saber que ajudei na ampliação daquele estádio.


Cabine de imprensa e banco de reservas. Foto: Emerson Ortunho.

Na secretaria do clube, eu ainda comprei uma belíssima camisa para minha coleção e fui agraciado com uma linda flâmula, sulvenir comum na argentina, mas que atualmente é raro nos clubes do Brasil.


Vista dos fundos do estádio. Foto: Emerson Ortunho.

Saindo do Lamadrid, ainda na Villa Devoto, fui visitar o outro clube profissional do bairro, o Club Atlético Estudiantes de Buenos Aires, fundado em 15/08/1889, que disputa a Primeira B (terceira divisão). Aos desavisados lembro para não confundir com o Estudiantes de La Prata, equipe da primeira divisão.


Fachada do Club Atlético Estudiantes. Foto: Emerson Ortunho.

O Estudiantes seria... digamos, o clube rico do bairro. Tem uma sede muito bem arrumada, com academia, piscinas e tudo que um clube tem direito. Lá, eu fui recebido pelo simpático vice-presidente e pelo técnico da equipe profissional.


Sala da presidência com alguns troféus do clube. Foto: Emerson Ortunho.

O vice-presidente ficou desolado quando eu disse que queria comprar uma camisa e ele não tinha nenhuma disponível. Então, para não deixar passar minha inesperada visita em branco, também me presenteou com uma belíssima flâmula (sem querer fui obrigado a começar nesse dia uma coleção de flâmulas).

Ainda faltava conhecer o estádio da equipe, que curiosamente fica na cidade vizinha, chamada Caseros. A recepcionista me orientou qual ônibus tomar e lá fui eu para matar mais um estádio. Desci do ônibus na porta do estádio e me deparei com uma grande muvuca. Achei até que pudesse estar acontecendo algum jogo, mas na verdade é que as dependências do estádio estavam sendo usadas para um recadastramento de aposentados e pensionistas.


Fachada do estádio Ciudad de Caseros. Foto: Emerson Ortunho.

Para entrar no estádio foi uma complicação, pois o horário de chegada dos recadastrandos já havia terminado e a fila fora transbordada para dentro do estádio e os portões fechados para ninguém mais entrar. Quando eu fui pedir para entrar, os policiais começaram a achar que eu havia chegado atrasado e estava inventando uma história para entrar na fila. Foi difícil para eu conseguir chamar a pessoa que o vice-presidente havia me orientado a procurar, mas no fim consegui.


Vista da arquibancada principal do estádio. Foto: Emerson Ortunho.


Vista das sociais, cabines de imprensa e bancos de reservas. Foto: Emerson Ortunho.


Vista de uma das entradas do estádio. Foto: Emerson Ortunho.

Claramente da para perceber que se trata de um ótimo estádio, que pode tranqüilamente abrigar jogos da primeira divisão. Já a "ciudad" de Caseros que pertence ao partido de 3 de Febrero, é um pouco mais pobre que a Villa Devoto, mas ainda assim tranqüila. Vale ressaltar que é em 3 de Febrero que fica o famigerado Fuerte Apache, antiga vila militar ocupada por sem-tetos, onde nasceu o craque Carlitos Tevez.

A volta foi feita de ônibus e trem, para chegar mais rápido ao centro. Afinal, minha saga continuaria no dia seguinte... aguardem o Volume IV.

Saludos y re-gracias a todos por la buena onda!

Emerson

Mineiro 2ªdivisão: Extrema 2-3 Nacional de Uberaba

Opa,

Ontem, no que pode ter sido o último jogo de 2005, fui sozinho de ônibus para a cidade de Extrema acompanhar mais uma rodada decisiva do Hexagonal Final da Segunda Divisão Mineira. O jogo em questão foi entre o já habitué do JOGOS PERDIDOS, Extrema FC contra o Nacional FC de Uberaba. Valeu para colocar o Naça na minha lista e completar 47 times novos nesse ano que se finda. Um número que não atingia desde 2001, quando a minha Lista ainda era bem fraquinha.

Pena que tenha sido uma epopéia para chegar lá. Por causa de uma informação errada da Viação Cambuí, tive que esperar e pegar um ônibus de outra companhia e descer no meio da estrada, até chegar a Rodoviária de Extrema. Pelo menos serviu para testar esquemas alternativos até lá. Cheguei bem cedo, e esperei um bonde passar na rodoviária (que acabou não passando). Depois fui ao Estádio Sebastião Comanducci para já arranjar esquema e tirar as fotos dos times posados:


Extrema FC - Extrema/MG. Foto: Fernando Martinez.


Nacional FC - Uberaba/MG. Foto: Fernando Martinez.


Capitães das equipes junto com o quarteto de arbitragem em Extrema. Foto: Fernando Martinez.

Por se tratar de um jogo que vale vaga no Módulo II no ano que vem, desde o começo todos esperavam uma grande partida, com o Extrema defendendo uma série fantástica de 20 jogos invicto. Mas no começo, quem tomou conta da partida foi o time do Nacional, que com um ataque que jogava dentro da área do Extrema, perdeu dois ou três gols já nos dez minutos iniciais.

Tanta pressão resultou num golaço para o time de Uberaba. Numa jogada pela direita e num cruzamento preciso, o atacante nacionalino marcou, de voleio, o primeiro gol para os visitantes, sem nenhuma chance para o goleirão do Extrema.


Detalhe do jogo entre Extrema e Nacional com a belíssima paisagem ao fundo. Foto: Fernando Martinez.

Com um a zero contra, o Extrema acordou e logo aos treze minutos chegou ao empate, numa boa jogada trabalhada do seu ataque e com o gol marcado após cruzamento da direita também. Depois do empate, o Extrema teve três chances ótimas para virar o placar, mas não o fez. Depois dos vinte minutos o jogo ficou muito truncado no meio, e só foi melhorar no finalzinho dessa primeira etapa.

Em três lances o Extrema voltou a dominar a partida. Nos dois primeiros não teve sorte, mas no terceiro conseguiu chegar ao seu segundo gol, e virar a partida para dois a um, aos quarenta e dois minutos. O Nacional ainda teve duas chances imperdíveis (uma aos quarenta e cinco minutos e outra um minuto depois) para empatar, mas não foi feliz e o jogo foi para o intervalo com a vantagem do time da casa.



Duas fotos que gostei bastante: No alto um ataque perigoso do Nacional na primeira etapa com o zagueiro do Extrema acompanhando o lance. Abaixo, mais um ataque do Naça e uma bola dividida com outro zagueiro. Fotos: Fernando Martinez.

Depois de algumas zanzadas pelo gramado no intervalo, fui esperar pelo segundo tempo de novo atrás do gol das árvores. Pena que hoje escolhi os gols errados. Logo no reinício do jogo, o Nacional aproveitou uma bobeira da zaga do Extrema e empatou a partida novamente. Com isso os dois times deixaram o jogo bastante aberto.


Escanteio para o Extrema no segundo tempo com o zagueiro do Nacional afastando o perigo. Foto: Fernando Martinez.

O Extrema dominou o jogo territorialmente na segunda etapa, mas não chegou a levar tanto perigo ao gol do time de Uberaba. Já o Nacional tentava alguma coisa nos contra-ataques, e num deles meteu uma bola na trave, depois de uma cabeçada despretensiosa do seu atacante. Aos poucos o Extrema foi levando mais perigo ao gol do Naça, e numa jogada aos vinte e oito minutos, aconteceu o lance-chave da partida.

O técnico Marçal, do Extrema, colocou o jogador Foguinho em campo, buscando um melhor desempenho do seu ataque. E justo ele atrapalhou o time. Numa falta cobrada pela direita, depois de uma cabeçada que ia entrando para o gol, ele tentou cabecear a bola para garantir que ela entraria. Pena que não só ela não entrou, bateu na trave, como ainda ele ainda estava em impedimento. Se ele não tocasse na bola, teria sido gol e sem impedimento.


Detalhe do lance-chave da partida: notem a bola na hora em que o atacante do Extrema a cabeceia. O número 18, Foguinho, está impedido e com isso invalidaria o gol que faria o Extrema passar à frente do marcador de novo. Foto: Fernando Martinez.

E para azar do Extrema, três minutos depois, numa bobeada geral da zaga e oportunismo dos atacantes do Nacional, o time de Uberaba virou de novo a partida e marcou três a dois no placar. Depois o time recuou de vez e permitiu um domínio etéreo do time do Extrema. Sem muita objetividade o time se lançou ao ataque, mas chance real de gol que é bom nada. O jogo seguiu assim até o final e o placar não foi mais alterado.


Mais um ataque desesperado do Extrema no final do jogo. A invencibilidade foi perdida em casa! Foto: Fernando Martinez.

No final o jogo ficou: Extrema 2-3 Nacional de Uberaba. A primeira derrota do Extrema como profissional, e justamente em casa. Agora, o acesso que parecia certeza fica ameaçado com os dois jogos fora que o time vai fazer. Vamos esperar para ver o que acontece. Já o Nacional ainda mantém vivas as chances de acesso.

Depois foi só voltar para a Rodoviária, ficar 'de cara' (como dizem os amigos do Sul) com algumas coisas acontecidas por lá e voltar para São Paulo com muita, mas muita chuva na estrada. Mas valeu! Após 192 jogos vistos no ano de 2005, esse pode ter sido o último. Mesmo assim, acho que estou no Top 10 das pessoas que mais viram jogos no estádio nesse ano por aqui. Digno para o Guinness Livro dos Recordes.

Até mais

Fernando

quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

Torneio Amistoso: Guarani 5-1 Legionário

Fala povo!

Hoje vamos com talvez o jogo mais perdido do ano de 2005 e que honra o nome aqui do blog. Fizemos há algum tempo uma epopéia até a cidade de Monte Sião em Minas Gerais, e achávamos que seria a maior do ano, mas essa última acabou tomando esse posto. Presentes na jornada o quarteto formado pelo que vos escreve, mais o Emerson, o Mílton e o Jurandyr, que reapareceu dirigindo um carro até o interior depois de muito tempo ausente.

Percorremos os 160 quilômteros até a bela cidade de Águas de Lindóia para ver uma partida da Copa Cidade de Águas de Lindóia Diretor Sílvio Sargentim, que foi disputada por quatro equipes do nosso interior: Guarani de Campinas, SE Itapirense, Águas de Lindóia Inex e o totalmente inesperado e completamente perdido time do Legionário Esporte Clube, de Bragança Paulista. A partida que fomos acompanhar foi entre o bugre campineiro e o time de Bragança.


Escudo do Legionário de Bragança Paulista. Foto: Emerson Ortunho.

Detalhe que o último torneio disputado pelo time do Legionário foi a 3ª divisão paulista em 1976 (além desse campeonato, ele também jogou a 3ª divisão em 1957-58). Desde então o time não disputou mais nada profissional e nem achávamos que podíamos ver essa equipe alguma vez. Graças ao organizador Nelly conseguimos tal feito. A emoção ao ver a equipe azul e amarelo em campo foi indescritível. E como sempre, seguem as fotos dos times posados para a partida:


Guarani FC (sub-20) - Campinas/SP. Foto: Fernando Martinez.


Legionário EC (sub-20) - Bragança Paulista/SP. Foto: Fernando Martinez.


Trio de arbitragem com os capitães. Foto: Fernando Martinez.

Acho que podemos considerar um jogo entre Guarani e Legionário, em Águas de Lindóia, um dos mais perdidos em todos os tempos, certo? E o melhor ainda é que ainda visitei o Estádio Municipal Leonardo Barbiéri, que já era um sonho antigo. Belo lugar, ótima localização e ótima frequência. A primeira impressão foi mais do que positiva de tal local.

Bom, mas agora já era a hora de vermos o grande clássico, e posso dizer que foi um jogo muito bom, com muitas chances de gols e grande correria, apesar do grande calor no dia. Logo de cara, o time de Campinas já marcou um a zero e deixou clara sua intenção na partida. Logo depois o segundo gol foi marcado, após uma confusão na área. Com dois a zero no placar, já estava quase determinava sua vitória.


Escanteio para o Guarani no primeiro tempo e uma grande oportunidade desperdiçada. Foto: Fernando Martinez.

Depois do segundo gol, o time brugrino seguiu mandando no jogo e perdeu algumas ótimas chances para fazer o terceiro. Mesmo com o domínio do time verde, o Legionário mostrava um bom futebol, mostrando que seus jogadores sabem o que fazer com a bola, mas sem tanta objetividade no ataque. O jogo acabou indo para o intervalo em dois a zero mesmo.


Ataque bugrino na primeira etapa da partida contra o Legionário. Foto: Fernando Martinez.

No intervalo, aproveitando o calor insuportável do local, desfrutamos de inúmeros sorvetes artesanais, com sabores fantásticos. De Creme até um chamado Blue Ice. De Groselha até Uva. Depois disso, e com nossas línguas coloridas e com muita química na barriga, foi só esperar o começo da segunda etapa.

O segundo tempo começou com o Legionário mais efetivo no ataque e merecendo a marcação do seu golzinho. Mas pena para eles que num contra-ataque certeiro, o Guarani tenha chegado logo ao terceiro gol e sepultado de vez qualquer tipo de reação do time bragantino.


Escanteio para o Bugre no primeiro tempo e ao fundo a bela paisagem de Águas de Lindóia. Foto: Fernando Martinez.

Continuando a procurar o ataque, finalmente o Legionário achou seu gol. Depois de um cruzamento da direita e de uma bola rebatida do goleiro, o atacante do time azul e amarelo cabeceou e mandou a bola para o fundo da rede do Guarani, marcando o gol de honra da sua equipe. Depois disso o jogo continuou bom para os dois lados, mas com o Guarani mais ligado, que chegou rapidamente à marcação do quarto e quinto gols. Detalhe que o quinto gol foi marcado graças a uma rebatida do goleiro do Legionário que bateu nas costas do zagueiro do seu time e foi para o gol.


Registro do lance do gol do time do Legionário. A foto foi logo após da rebatida do goleirão bugrino, com a bola sobrando livre para o atacante azul e amarelo. Foto: Fernando Martinez.




Bola disputada no meio-campo. Uma foto que mostra com detalhes os uniformes dos times. Foto: Fernando Martinez.

No final do jogo, o placar ficou mesmo Guarani 5-1 Legionário EC. O Guarani acabou indo á final do campeonato contra o Águas de Lindóia. Para o Legionário fica aqui o registro da sua grata reaparição ao futebol. Parabéns a todos por lá e torcemos que seja uma volta definitiva.

Depois foi fazer o velho esquema de voltar mais uma vez pra casa, com paradas para lanchinhos no caminho e a certeza que esse foi um dos melhores jogos da vida de cada um de nós quatro que estivemos presentes. Tomara que em breve consigamos mais epopéias assim.


Na foto da esquerda vemos o organizador do evento Nelly (de camisa amarela) registrando tudo o que rolava no jogo na súmula oficial da partida. À direita, o Emerson e o Mílton ao lado do marco do Leonardo Barbiéri. Fotos: Fernando Martinez.

E no final de semana tem mais time novo aqui no JOGOS PERDIDOS.

Até mais

Fernando