Procure no nosso arquivo

domingo, 31 de agosto de 2025

Nacional empata sem gols e dá adeus à Série B do Paulista sub-20

Texto e fotos: Fernando Martinez


Na sexta-feira começou a definição dos semifinalistas da Série B do Campeonato Paulista sub-20. Lá fui eu passar nervoso e acompanhar a tentativa do Nacional de ficar entre os quatro melhores. Para isso, o escrete paulistano precisava vencer o Paulinense por dois gols de diferença, missão que, conhecendo a história do clube, eu sabia que seria complicadíssima.

No jogo de ida, o Nacional sofreu sua primeira derrota dentro de campo (a outra havia sido por WO) com um gol contra aos 51 do segundo tempo. No Estádio Nicolau Alayon, o novato time de Paulínia precisava apenas de um empate, enquanto um triunfo nacionalista por um gol levaria a decisão para os pênaltis.


Nacional Atlético Clube (sub-20) - São Paulo/SP


Sporting Club Paulinense (sub-20) - Paulínia/SP


Capitães dos times e quarteto de arbitragem

Cheguei ao campo da Rua Comendador Souza já pressentindo que os locais tinham uma enorme, gigantesca chance de serem eliminados, apesar da ótima campanha até aqui. Os duelos contra o Cosmopolitano já não tinham sido nada empolgantes e, mesmo com as duas vitórias por 1 a 0 (tanto em Cosmópolis quanto na capital, ambas com cobertura do JP), o futebol apresentado esteve longe de ser brilhante.

Estive nessa com a dupla alfabética Milton e Nilton e o futuro doutor Victor Minhoto. Acompanhamos o ataque dos donos da casa e o que posso dizer é que quem torcia pela classificação passou raiva. O Nacional teve mais posse de bola, porém não soube o que fazer com ela e, pior, não demonstrou o senso de urgência que a partida pedia.

Não saiu um único chute certo no gol durante todo o jogo. Na etapa inicial, a melhor chance foi uma jogada pela direita finalizada com um tiro cruzado sem nenhuma direção, que saiu pela linha de fundo. E só. O Paulinense, mais preocupado em se defender, praticamente não passou do meio-campo.

Na segunda etapa, a peleja seguiu nesse cenário árido de emoções e irritante. Sem jogadores para organizar o meio, o Nacional abusou de levantar bolas na área adversária, mas todos os cruzamentos form inofensivos. Conforme o relógio avançava, a certeza era de que nada iria acontecer. Nos acréscimos, ironicamente, as duas melhores chances foram do Paulinense, a primeira em uma defesa espetacular de Paulo Sérgio à queima-roupa.









O Nacional teve uma pressão meia-boca e não criou nenhuma chance de perigo durante todo o jogo


O 0 a 0 eliminou o Nacional da Série B do Paulista sub-20

Quando o árbitro apitou pela última vez, o 0 a 0 confirmou a eliminação do Nacional e a vaga do Paulinense na semifinal. Apesar da boa campanha geral e do quinto lugar na classificação, o escrete ferroviário não correspondeu na hora H. Em 2026, seguirá na Segundona sub-20, onde não deveria estar, mas caiu por conta das más campanhas nos anos 2020. O Paulinense agora enfrenta o América de Rio Preto em busca do acesso. No outro duelo, Porto e Joseense brigam pela outra vaga. Os vencedores sobem para a elite.

Sem poder voltar de trem graças à brilhante, só que não, decisão do governador em acabar com o serviço 710 da CPTM, peguei o ônibus de volta ao QG da Zona Oeste. Apesar da preguiça que tomou conta do meu ser nas últimas semanas, no sábado teve rodada dupla por aqui.

Até lá!

Ficha Técnica: Nacional 0-0 Paulinense

Local: Estádio Nicolau Alayon (São Paulo); Árbitro: Camilo Morais Zarpelão; Público e Renda: Portões abertos; Cartões amarelos: Guilherme, Biazon, Dayrison, Ryan e Luís Eduardo; Cartão vermelho: Dayrison 29 do 2º.
Nacional: Paulo Sérgio; Roger (Estevam), Antônio, Guilherme e Callel (Jhuan); Fellipe (Marcos), Gustavo (Willian), Felipe Lima (João Pedro) e Sérgio (Biazon); Luís Henrique e Davi (Kléber). Técnico: Edson Krusschevscky.
Paulinense: Pagé; Ryan (Luís Eduardo), Pedro, Juninho e Mychel (Francisco); Diogo, João Pedro (Luan), Dayrison e Giovanni (Eduardo Brito); Ribamar (Breno Lage) e Caio Cezar (Ezequiel). Técnico: Willian Renzulli.


terça-feira, 26 de agosto de 2025

Timão abre vantagem no clássico e encaminha vaga na decisão

Texto e fotos: Fernando Martinez


Foi exatamente uma semana longe dos estádios. Voltei à programação na manhã de domingo com o início da fase semifinal do Campeonato Brasileiro Feminino. Em mais uma sessão de futebol no Estádio Paulo Machado de Carvalho (aqui não falamos o bisonho nome atual), o São Paulo recebeu o Corinthians tentando manter a boa fase nos duelos anteriores da temporada.

As equipes se enfrentaram três vezes em 2025 e o time do Morumbi não perdeu. Na final da Supercopa, o Tricolor foi campeão nos pênaltis. Na primeira fase do nacional empataram por 1 a 1 e no Paulista veio outro triunfo são-paulino por 2 a 1, com uma virada épica e gols aos 49 e 50 do segundo tempo. Justamente por isso, as alvinegras estavam com o São Paulo engasgado. E não havia melhor hora para quebrar essa escrita.

Dormi pouco e acordei amassado no domingo cedo. Sem ânimo para ir a pé até o Pacaembu, optei por um Uber, que me deixou na entrada de imprensa, no glorioso portão 23. Bom, a entrada de imprensa para todos, menos para quem manda no São Paulo. Algum ser nefasto decidiu que aquele não seria o portão, mesmo sendo o caminho natural para o gramado. Com muita falta de educação, um funcionário do clube disse que eu precisaria ir até o portão 16, do outro lado. Decisão absurda, para dizer o mínimo.

Dei a volta e fui até o local indicado. Depois da reforma, só tinha passado ali na eliminação lusitana contra o Botafogo/PB pela Copa do Brasil e bateu de novo a saudade de como era antes, nos tempos de estádio municipal. Sigo achando que a reforma matou boa parte do charme do velho campo paulistano. Desci toda a escadaria e só na beira do gramado consegui me credenciar. Isso já com o sol brilhando forte, contrariando a previsão de máximas de 20 graus e céu nublado.


São Paulo Futebol Clube (feminino) - São Paulo/SP


Sport Club Corinthians Paulista (feminino) - São Paulo/SP


A árbitra Daiane Muniz, as assistentes Daniella Coutinho Pinto e Leandra Aires Cossette, a quarta árbitra Marianna Nanni Batalha e Maria Eduarda Silva Pires e as duas capitãs

Enfim, fiz as imagens posadas e fui escolher um lugar. Ia ficar no ataque local, mas os gandulas foram orientados a permanecer na frente das placas de publicidade. Com isso, atrapalhariam as fotos. Questionei e disseram que não poderiam sair dali. Ótimo, só que não. Mais um tijolinho no muro de absurdos do protocolo definido pelo São Paulo. Fui então para a lateral esquerda do ataque corintiano e, apesar de outro gandula ficar na frente dos fotógrafos torcendo como se estivesse na arquibancada, gritando e xingando, a escolha acabou sendo boa.

O Corinthians começou com tudo e logo aos três minutos abriu o marcador. A zaga local afastou mal a bola, que parou nos pés de Gi Fernandes. A camisa 23 cruzou com perfeição e Jaqueline, livre de marcação, cabeceou no canto direito. As alvinegras seguiram melhores e Johnson quase ampliou aos 25 minutos, em lance que Kaká salvou a pátria do Tricolor.

O São Paulo tentou assustar em contra-ataques, mas não teve sucesso. A melhor chance foi em chute de longe de Maressa que Nicole mandou pela linha de fundo. No mais, o Corinthians se segurou com propriedade e no intervalo o placar mostrava a vantagem parcial do escrete visitante.


O Corinthians começou o jogo com tudo


Logo aos três minutos, as visitantes abriram o marcador com Jaqueline





Mais lances da etapa inicial no Pacaembu

Mudei de lado na etapa final e fui, de novo, seguir o ataque corintiano. Os gandulas pendurados nas placas, atrapalhando quem quisesse ficar ali, se tocaram e ficaram atrás de onde eu estava, menos mal. Dali vi o São Paulo voltar melhor do que o adversário.

O Tricolor teve ótimas chances para empatar, mas pecou no último toque. Aline Milene teve o primeiro grande momento, porém finalizou fraco. Isa Guimarães teve duas oportunidades, ambas tirando tinta do travessão. A pressão era local, mas quem marcou foi o Corinthians. Com o relógio marcando 31 minutos, Jaque Ribeiro cruzou da direita. Vic Albuquerque tentou um chute cheio de estilo e errou gloriosamente. Só que a bola bateu nela e encontrou Dayana Rodriguez livre. Ela pegou de primeira em um voleio sensacional e colocou no canto de Carlinha. Um golaço.





Na segunda etapa, os dois times tiveram bons momentos



Dois detalhes do segundo tento corintiano. Vic Albuquerque deu uma espirrada de taco monumental e a bola ficou limpa para Dayana Rodríguez. Ela emendou um voleio sensacional e ampliou a vantagem




A vitória por 2 a 0 deixou o Corinthians com a mão na vaga para a final do Brasileiro Feminino

O São Paulo sentiu o golpe e, apesar de tentar reduzir o prejuízo, não conseguiu chegar às redes. O Corinthians esperou o tempo passar e, ao final dos 90 minutos, confirmou uma vitória gigantesca. O 2 a 0 faz com que as comandadas de Lucas Piccinato possam perder por um gol de diferença e ainda assim estarão na nona final de Brasileiro Feminino seguida. O Tricolor precisa vencer por três. Se ganhar por dois, a decisão vai aos pênaltis.

Missão nada fácil, ainda mais considerando que as alvinegras perderam apenas dois jogos em 2025, ambos com gols sofridos depois dos 49 do segundo tempo. A partida decisiva será no Estádio do Canindé, domingo, 10h30. Se tudo der certo, pretendo estar lá. Certamente será uma peleja com ótimo público.

Foi isso. Vamos tentar animar durante a semana para que as coberturas sejam mais frequentes. O grande lance é que estamos já na contagem regressiva para uma viagem que promete ser antológica. Vai ter muito time novo e locais nunca antes visitados. Mas falarei disso mais para frente.

Até a próxima!

Ficha Técnica: São Paulo 0-2 Corinthians

Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho (São Paulo); Árbitra: Daiane Muniz/SP; Público: 3.246 pagantes; Renda: R$ 41.553,30; Cartões amarelos: Maressa, Aline Milene, Jaqueline, Andressa Alves, Jhonson e Nicole; Gols: Jaqueline 3 do 1º e Dayana Rodríguez 31 do 2º.
São Paulo: Carlinha; Bruna Calderan, Kaká, Anny (Carol Gil) e Bia Menezes; Maressa, Robinha (Serrana) e Camilinha (Karla Alves); Isa, Aline Milene (Vitorinha) e Giovanna Crivelari (Nathane). Técnico: Thiago Viana
Corinthians: Nicole; Gi Fernandes, Thaís Ferreira, Mariza e Tamires; Dayana Rodríguez, Duda Sampaio (Gabi Zanotti) e Vic Albuquerque (Letícia Monteiro); Andressa Alves (Yaya), Jaqueline (Eudimilla) e Jhonson (Gisela Robledo). Técnico: Lucas Piccinato.

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Figueirense surpreende e aplica 3 a 0 no Tigre pela Série C

Texto e fotos: Fernando Martinez


No domingo teve sessão única de futebol no Jogos Perdidos. Saí da capital com 31 graus e muito sol e cheguei no ABC Paulista com 19, nublado e frio. Me ferrei, mas faz parte. A pedida foi novamente o Campeonato Brasileiro da Série C, desta vez com São Bernardo FC x Figueirense. Foi a primeira vez que acompanhei os catarinenses do gramado e fiz a imagem oficial.

Há quatro jogos sem vencer, o Figueira precisava de um triunfo para sair da zona de rebaixamento. O time ocupava a 17ª posição, a primeira dentro do Z-4, com 17 pontos. Só que a parada seria complicada, pois o Tigre do ABC estava há oito jogos sem perder. A última derrota tinha sido contra o CSA no dia 2 de junho. Demorou, mas o clube paulista engrenou na terceirona nacional.


São Bernardo Futebol Clube Ltda. - São Bernardo do Campo/SP


Figueirense Futebol Clube - Florianópolis/SC


O árbitro piauiense Antônio Dib de Sousa, os assistentes, também do Piauí, Márcio Iglesias Silva e Alisson Lima Damasceno, o quarto árbitro do Mato Grosso Eleniel Benedito da Silva e os capitães

Chegando ao Estádio Primeiro de Maio, encontrei novamente o amigo Anderson Romão, os fiscais da FPF e, claro, fiz as fotos posadas antes de acompanhar o ataque da casa. Só que a coisa não foi nada boa. Provavelmente o São Bernardo FC fez sua pior apresentação na Série C de 2025 e tudo deu errado. O ataque não funcionou e a defesa não conseguiu segurar os catarinenses.

Aos 18 minutos, o Figueirense abriu a contagem com uma pintura. Felipe Augusto chutou da intermediária e colocou a bola no ângulo direito de Júnior Oliveira. Golaço. O Tigre correu em busca do empate, porém desperdiçou todas as boas chances que criou. A torcida, que novamente se fez presente em número reduzido, apoiou o time incondicionalmente.








Detalhes do primeiro tempo no Primeiro de Maio, com destaque para a belíssima camisa do Figueirense


A comemoração dos atletas visitantes no belíssimo gol de Felipe Augusto

Na etapa final, o Figueirense se defendeu bem e os locais seguiram pressionando sem sucesso. O Figueira, no entanto, tinha o contra-ataque à disposição e em dois deles saiu o segundo... mas a arbitragem anulou ambos. O Tigre seguia sem transformar pressão em gol. Até que, aos 43, Marlyson acertou a trave e, no rebote, sofreu pênalti. O camisa 9 cobrou no canto esquerdo e ampliou. Maia quase fez o terceiro aos 48 em chute na trave e, no minuto seguinte, Lucas Dias arriscou. A bola desviou na zaga e morreu no fundo do gol.






O Tigre tentou, mas não conseguiu empatar a peleja no segundo tempo


O segundo gol do Figueira, em cobrança de pênalti de Marlyson


O ótimo triunfo na Grande São Paulo tirou o onze catarinense da zona de rebaixamento

A vitória por 3 a 0 tirou os catarinenses da zona de rebaixamento. Agora o clube ocupa a 15ª colocação com 20 pontos e, nas rodadas finais, recebe o Floresta e visita o Ypiranga de Erechim. Apesar do péssimo resultado e da queda para o quinto lugar, o Tigre confirmou vaga na segunda fase. Pelo terceiro ano seguido, vai lutar pelo acesso à Série B. O problema é que o time não parece tão forte quanto nas duas últimas temporadas.

Foi isso. Voltei para a capital de boa, pensando que a semana provavelmente será a mais tranquila dos últimos tempos. Futebol de novo só deve rolar no próximo fim de semana.

Até a próxima!

Ficha Técnica: São Bernardo FC 0-3 Figueirense

Local: Estádio Primeiro de Maio (São Bernardo do Campo); Árbitro: Antônio Dib Moraes de Sousa/PI; Público: 733 pagantes; Renda: R$ 14.300,00; Cartões amarelos: Pedro Felipe, Hélder, Lucas Dias, Jhony Douglas, Hyuri, Matheus Mascarenhas e Ramon Vinícius; Cartões vermelhos: Rafael Forster 40 e Hélder 44 do 2º; Gols: Felipe Augusto 18 do 1º, Marlyson (pênalti) 45 e Lucas Dias 49 do 2º.
São Bernardo FC: Júnior Oliveira; Hugo Sanches, Hélder, Rafael Forster e Pará; Romisson, Dudu Miraíma (Lucas Buchecha) e João Paulo (Lucas Reis); Pedro Felipe (Echaporã), Rodolfo (Felipe Garcia) e Felipe Azevedo (Victor Andrade). Técnico: Ricardo Catalá.
Figueirense: Igo Gabriel; Iury (Léo Maia), Lucas Dias, Ligger e Matheus Mascarenhas (Wesley Costa); Rafinha Potiguar, Jhony Douglas e Ramon Vinícius (Gabriel Santiago); Felipe Augusto (Renan), Marlyson e Hyuri (Douglas Bacelar). Técnico: Élio Sizenando.

terça-feira, 19 de agosto de 2025

Ponte garante vaga e Itabaiana sofre com risco de queda na Série C

Texto e fotos: Fernando Martinez


No sábado não rolou rodada dupla matutina, pois decidi me poupar para a sessão vespertina. Depois de 27 anos, enfim consegui ver o time profissional do glorioso Itabaiana em campo. O duelo dos sergipanos contra a Ponte Preta, válido pela 17ª rodada da fase inicial do Campeonato Brasileiro da Série C, aconteceu no Estádio Moisés Lucarelli.

Minha última peleja na casa ponte-pretana havia sido na vitória dos mandantes contra o Afogados pela Copa do Brasil de 2020, três dias antes do mundo inteiro parar por causa da pandemia. Vendo a minha lista, um detalhe me surpreendeu: nunca tinha visto a Macaca jogar com a luz do dia por lá, apenas à noite. Boa hora para fazer essa estreia.


A bela fachada do Estádio Moises Lucarelli merece sempre aparecer aqui quando fazemos alguma cobertura por lá

O Itabaiana já estava na Lista, pois só tinha visto o Tremendão da Serra na Copa São Paulo. Foram duas oportunidades, em 2005 e 2014, ambas em Taubaté. Cheguei a ter a chance de vê-los ao vivo com seu elenco principal no quadrangular final da Série C de 1998, contra o São Caetano, mas desperdicei. Aliás, em 2025 consegui ver os dois times que perdi naquela fase final. O outro era o Anápolis, devidamente incluído na Lista na derrota para o São Bernardo FC, também pela terceirona.

Estive nessa com o amigo atômico Nilton e fomos de ônibus numa relax, numa tranquila e numa boa até Campinas. Chegamos faltando cerca de uma hora para o meu credenciamento. Fazia muito tempo que não pisava no gramado do Moisés. Encontrei o amigo Anderson Romão, um dos fotógrafos mais legais do pedaço, e após as fotos oficiais fui acompanhar o ataque alvinegro. Antes, vale destacar a beleza da camisa 3 da Ponte, feita em comemoração aos 125 anos. Uma daquelas que dá vontade de colocar na coleção, mesmo com o preço salgado.


Associação Atlética Ponte Preta - Campinas/SP


Associação Olímpica de Itabaiana - Itabaiana/SE


O trio carioca Pierry Dias dos Santos, Carlos Henrique de Souza e Danilo Oliveira da Silva, o quarto árbitro amazonense Halbert Luís Baia e os capitães dos times

Falando do jogo, ele não foi dos melhores. A Ponte Preta teve dificuldade para entrar na área adversária e criou poucas chances relevantes. A primeira delas veio num chute colocado de Jeh que o goleiro Léo Santos defendeu com estilo. Depois, aos 45, os mandantes ficaram em vantagem. Jeh chutou da esquerda, Léo Santos deu rebote e Jonas Toró aproveitou a sobra, encheu o pé e colocou a Macaca na frente.


Léo Souza em boa defesa em chute de Jeh




Momentos do ataque ponte-pretano na etapa inicial





Toda a sequência do gol da Ponte Preta: Jeh tirando do zagueiro, cruzando, Jonas Toró armando o chute e a rede estufando

Na etapa final, a partida caiu de produção. A Ponte pouco fez, e o Itabaiana, precisando somar pontos na luta contra o rebaixamento, tentou reagir, mas sem muita qualidade. A rigor, criou apenas duas boas chances: uma aos 36, em cabeçada de Betão que tirou tinta da trave, e outra aos 46, em chute de Gustavo que desviou na zaga e bateu no travessão. Do lado do ataque ponte-pretano, o lance mais curioso foi quando o carrinho da maca quebrou e os atletas sergipanos tiveram que empurrá-lo para fora do campo.








Detalhes da etapa final de Ponte Preta x Itabaiana, jogo com cara de Taça de Ouro 1981


O carrinho da maca quebrou na reta final da peleja e os atletas sergipanos foram obrigados a empurrá-lo para que saísse do gramado


O busto de Moisés Lucarelli na entrada do estádio alvinegro

No fim, o triunfo local pela contagem mínima colocou o escrete campineiro na segunda fase da Série C. Agora a Ponte ocupa a terceira colocação, com 30 pontos, faltando duas rodadas para o fim da primeira fase. O Itabaiana entrou na zona de rebaixamento com os mesmos 18 pontos, um abaixo do Anápolis. O Tremendão ainda recebe o Maringá FC e visita o ABC para tentar permanecer na terceirona em 2025.

Terminada a partida, a ideia era pegar o ônibus das oito da noite, mas os amigos Eduardo e Victor também estavam lá e ganhamos uma carona providencial até a capital. Cheguei cedo e no domingo teve outra cobertura da Série C na pauta livre do JP.

Até lá!

Ficha Técnica: Ponte Preta 1-0 Itabaiana

Local: Estádio Moisés Lucarelli (Campinas); Árbitro: Pierry Dias dos Santos/RJ; Público: 4.560 pagantes; Renda: R$ 68.800,00; Cartões amarelos: Emerson Santos, Dudu, Jeh, Élvis, Kauã, Gabriel Marques e Fabrício Oya; Gol: Jonas Toró 45 do 1º.
Ponte Preta: Diogo Silva; Pacheco, Wanderson, Emerson Santos (Sergio Raphael) e Artur; Rodrigo Souza, Dudu (Gustavo Telles) e Élvis; Jonas Toró, Jeh (Serginho) e Bruno Lopes (Diego Tavares). Técnico: Marcelo Fernandes.
Itabaiana: Léo Souza; Lucas Marques, Fredson, Betão, Gabriel Marques (João Vitor) e Kauã (Fabrício Oya); Gustavo Crecci (João Maranhão), Coppetti e Karl; Leílson (David) e Robinho (Elimar). Técnico: Gilson Kleina.