Opa,
Ano acabando, campeonatos acabando, e o JP vai ficando sem muitas opções de partidas para se acompanhar nesses meses de novembro e dezembro. Tanto que, nessa última sexta-feira, acabei me despedindo dos jogos noturnos do Campeonato Brasileiro da Série B. Para marcar presença nessa última rodada, fui novamente até o longínquo Estádio Osvaldo Teixeira Duarte, o Canindé, para a partida entre Portuguesa e Duque de Caxias, que jogariam pela primeira vez na história no estádio rubro-verde.
Muito legal poder ver o time do Duque de Caxias disputando uma competição tão importante como essa Série B. Para nós do JP ver qualquer jogo do time do Rio de Janeiro é bastante interessante pois fizemos uma cobertura altamente alternativa de uma partida da equipe nos seus primórdios. Foi um jogo no Lousadão pela Copa Rio 2005. Bons tempos de viagens a rodo e melhores tempos ainda por ter quatro anos a menos...
Bom, agora voltando ao presente, saí cedo de casa para evitar percalços, e ao depois de descer no Metrô Armênia fiz um percurso sossegado até a casa lusitana. Logo quando cheguei ao Canindé percebi que esse jogo teria bem menos público do que a partida anterior por lá, a vitória de virada sobre o ABC. Naquela ocasião o time ainda estava embalado, mas a derrota da Lusa para o Juventude na rodada passada desanimou bastante a torcida.
Independente disso, o time ainda respirava com a ajuda de aparelhos antes desse embate contra o Duque de Caxias. Uma vitória, somada à derrotas do Atlético/GO e do Figueirense, deixaria a situação um pouco mais favorável ao onze do Canindé. Ao time carioca, nada mais a fazer na competição, já que a sonhada permanência na segunda divisão do Nacional em 2010 já foi assegurada.
Hora do jogo começar e lá fui eu procurar um lugarzinho para ficar no primeiro tempo de partida. Fiquei então na "curvinha" famosa aonde alguns dos integrantes do JP batiam ponto. E a partida começou com a Portuguesa massacrando o time carioca e atacando sem parar. Mas faltava objetividade à equipe lusitana, e a torcida já foi ficando impaciente com tantos gols perdidos.
A posição do Duque de Caxias na partida era clara: Somente se defender. Tanto que o goleiro do time até chegou a tomar cartão amarelo aos 20 minutos de jogo por fazer cera em cobrança de tiro-de-meta. Mas aos 34 minutos o time do Rio conseguiu sair na frente do marcador na sua primeira (e única) chance de gol nessa primeira etapa. O jogador Santiago chutou de forma despretensiosa quase do meio campo. E ele deu uma sorte tremenda, e a bola entrou no ângulo direito do goleiro Muriel.
A partida então chegou ao seu intervalo com a torcida indignada pelo aproveitamento abaixo da crítica de alguns jogadores durante os primeiros 45 minutos. Mas com o show das bonitas "Topleaders" lusitanas durante o descanso do jogo, todos ficaram mais calmos para o segundo tempo que ainda estava para começar.
Mas a paciência com que a torcida iniciou o tempo final logo foi perdida quando todos perceberam que a Portuguesa ainda estava com a mesma inoperância no seu ataque. Numa situação normal provavelmente a Lusa não faria nenhum gol na noite tenebrosa de sexta-feira 13. Bom, em situação normal não, mas aos 33 minutos o árbitro Héber Roberto Lopes marcou um pênalti para o time da casa em toque de mão do zagueiro Gustavo. Na cobrança, Fellype Gabriel bateu no canto direito do goleiro e deixou tudo igual no marcador.
Os quinze minutos finais foram de absoluta pressão por parte da Portuguesa em cima do acuado Duque de Caxias. Mas não adiantava, pois os atacantes da equipe não estavam nos seus melhores dias. No finalzinho da partida, ainda deu tempo do zagueiro Domingos dar uma enrada criminosa no atacante John e ser expulso. E mesmo com o goleiro Muriel se lançando também desesperadamente ao ataque, não deu tempo para mais nada no Canindé.
Final de jogo: Portuguesa 1-1 Duque de Caxias. O time lusitano não soube aproveitar a chance de chegar mais perto do Atlético/GO, que perdeu do Ipatinga e estacionou nos 62 pontos. Para piorar, o Figueirense venceu sua partida na rodada, e agora soma 60 pontos. O acesso rubro-verde está na base do milagre mesmo. E para tudo ficar mais fácil, a Portuguesa agora pega o campeão Vasco da Gama fora de casa no próximo sábado. Jogo fácil, não?
Após o jogo eu fui andar pelas ruas do bairro do Pari e rever meu antigo QG, ainda abandonado e com clima de um cativeiro qualquer. E caindo de sono cheguei em casa depois de uma verdadeira viagem já pensando na rodada do sábado.
Até lá
Fernando
Ano acabando, campeonatos acabando, e o JP vai ficando sem muitas opções de partidas para se acompanhar nesses meses de novembro e dezembro. Tanto que, nessa última sexta-feira, acabei me despedindo dos jogos noturnos do Campeonato Brasileiro da Série B. Para marcar presença nessa última rodada, fui novamente até o longínquo Estádio Osvaldo Teixeira Duarte, o Canindé, para a partida entre Portuguesa e Duque de Caxias, que jogariam pela primeira vez na história no estádio rubro-verde.
Muito legal poder ver o time do Duque de Caxias disputando uma competição tão importante como essa Série B. Para nós do JP ver qualquer jogo do time do Rio de Janeiro é bastante interessante pois fizemos uma cobertura altamente alternativa de uma partida da equipe nos seus primórdios. Foi um jogo no Lousadão pela Copa Rio 2005. Bons tempos de viagens a rodo e melhores tempos ainda por ter quatro anos a menos...
Bom, agora voltando ao presente, saí cedo de casa para evitar percalços, e ao depois de descer no Metrô Armênia fiz um percurso sossegado até a casa lusitana. Logo quando cheguei ao Canindé percebi que esse jogo teria bem menos público do que a partida anterior por lá, a vitória de virada sobre o ABC. Naquela ocasião o time ainda estava embalado, mas a derrota da Lusa para o Juventude na rodada passada desanimou bastante a torcida.
Independente disso, o time ainda respirava com a ajuda de aparelhos antes desse embate contra o Duque de Caxias. Uma vitória, somada à derrotas do Atlético/GO e do Figueirense, deixaria a situação um pouco mais favorável ao onze do Canindé. Ao time carioca, nada mais a fazer na competição, já que a sonhada permanência na segunda divisão do Nacional em 2010 já foi assegurada.
Jogadores de Portuguesa e Duque de Caxias disputando a bola no meio-campo. Foto: Fernando Martinez.
Hora do jogo começar e lá fui eu procurar um lugarzinho para ficar no primeiro tempo de partida. Fiquei então na "curvinha" famosa aonde alguns dos integrantes do JP batiam ponto. E a partida começou com a Portuguesa massacrando o time carioca e atacando sem parar. Mas faltava objetividade à equipe lusitana, e a torcida já foi ficando impaciente com tantos gols perdidos.
Cobrança de falta para o time carioca. Foto: Fernando Martinez.
A posição do Duque de Caxias na partida era clara: Somente se defender. Tanto que o goleiro do time até chegou a tomar cartão amarelo aos 20 minutos de jogo por fazer cera em cobrança de tiro-de-meta. Mas aos 34 minutos o time do Rio conseguiu sair na frente do marcador na sua primeira (e única) chance de gol nessa primeira etapa. O jogador Santiago chutou de forma despretensiosa quase do meio campo. E ele deu uma sorte tremenda, e a bola entrou no ângulo direito do goleiro Muriel.
Segundos depois dessa disputa de bola pelo alto, o Duque abriria o marcador. Foto: Fernando Martinez.
A partida então chegou ao seu intervalo com a torcida indignada pelo aproveitamento abaixo da crítica de alguns jogadores durante os primeiros 45 minutos. Mas com o show das bonitas "Topleaders" lusitanas durante o descanso do jogo, todos ficaram mais calmos para o segundo tempo que ainda estava para começar.
Mas a paciência com que a torcida iniciou o tempo final logo foi perdida quando todos perceberam que a Portuguesa ainda estava com a mesma inoperância no seu ataque. Numa situação normal provavelmente a Lusa não faria nenhum gol na noite tenebrosa de sexta-feira 13. Bom, em situação normal não, mas aos 33 minutos o árbitro Héber Roberto Lopes marcou um pênalti para o time da casa em toque de mão do zagueiro Gustavo. Na cobrança, Fellype Gabriel bateu no canto direito do goleiro e deixou tudo igual no marcador.
Lance do pênalti marcado a favor do time da Portuguesa. Foto: Fernando Martinez.
Os quinze minutos finais foram de absoluta pressão por parte da Portuguesa em cima do acuado Duque de Caxias. Mas não adiantava, pois os atacantes da equipe não estavam nos seus melhores dias. No finalzinho da partida, ainda deu tempo do zagueiro Domingos dar uma enrada criminosa no atacante John e ser expulso. E mesmo com o goleiro Muriel se lançando também desesperadamente ao ataque, não deu tempo para mais nada no Canindé.
Visão geral do Canindé para o jogo Portuguesa x Duque de Caxias. Foto: Fernando Martinez.
Final de jogo: Portuguesa 1-1 Duque de Caxias. O time lusitano não soube aproveitar a chance de chegar mais perto do Atlético/GO, que perdeu do Ipatinga e estacionou nos 62 pontos. Para piorar, o Figueirense venceu sua partida na rodada, e agora soma 60 pontos. O acesso rubro-verde está na base do milagre mesmo. E para tudo ficar mais fácil, a Portuguesa agora pega o campeão Vasco da Gama fora de casa no próximo sábado. Jogo fácil, não?
Após o jogo eu fui andar pelas ruas do bairro do Pari e rever meu antigo QG, ainda abandonado e com clima de um cativeiro qualquer. E caindo de sono cheguei em casa depois de uma verdadeira viagem já pensando na rodada do sábado.
Até lá
Fernando
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