Opa,
Ficar sem tempo e sem PC em casa é algo complicado, pois um post de um jogo que rolou no meio da semana acaba só entrando na madrugada do sábado para o domingo. Mas como estamos à mercê de disfunções tecnológicas, vamos ficar de boa mesmo assim. O post de hoje é de um jogo que não é perdido, pois foi válido pelo Campeonato Brasileiro 2009. Falo da partida entre Santo André e Cruzeiro, no Estádio Bruno José Daniel.
O horário das 19:30 é muito bom para voltar para casa, mas para ir no estádio, principalmente quando moramos longe, é uma provação. Saí cerca de duas horas antes do jogo, e numa sequência metrô/trem/ônibus cheguei com o jogo já nos seus cinco minutos. E ainda por cima vi uma fila monstro para adquirir o ingresso na torcida andreense. O que fiz então? Me dirigi às bilheterias da torcida visitante, aonde quase não tinha fila, e fiquei na torcida mineira mesmo.
Fazia tempo que não ia em Santo André ver um jogo do time do ABC por algum campeonato nacional. A última vez que vi o Ramalhão jogar em casa por algum Brasileiro, foi no longínquo 25 de novembro de 2006, quando empatou em 1x1 com o Náutico, ainda pela Série B daquele ano. Desde então, não fui mais no "Brunão", lugar que gosto bastante. Foi então a minha "estréia" em jogos da elite nacional no estádio andreense.
E é legal poder ver jogos que nunca aconteceram antes pela primeira vez. O time do ABC nunca tinha jogado com o atual vice-campeão da América em competições oficiais, e toda essa parte histórica me fascina, e mesmo com os percalços de depender de condução, lá estava eu nas arquibancadas do Bruno José Daniel.
A partida prometia bastante, já que o time paulista vem fazendo uma digna campanha na Série A e jogou contra um Cruzeiro que estava em jejum de seis partidas sem vitória (incluindo a final da Libertadores). E durante o primeiro tempo o jogo foi dominado pelo time mineiro, que criou muitas chances de gol, e o Santo André, sentindo a falta do decano Marcelinho Carioca, não conseguiu se acertar em campo.
Mas a Raposa perdeu grandes chances de abrir o marcador, e conforme o final do primeiro tempo ia se aproximando, o Santo André criou suas oportunidades também. Mas os maiores dribles dos primeiros 45 minutos foram vistos nas arquibancadas do lado do Cruzeiro, com as enormes mariposas que zanzavam por ali fazendo estragos na torcida celeste. Chute a gol dentro do gramado e mariposa na cabeça de alguém, desarme dentro das quatro linhas, mais uma mariposa caindo dentro de algum copo com refrigerante. Os objetos alados fizeram o terror na torcida.
Chegou então o intervalo sem a abertura do placar, e fui andar um pouco pela parte da torcida mineira. Depois de um rápido contato com amigos quase esquecidos pelo celular, o segundo tempo começou. E nele, além de eu ficar sentado mais longe do ataque das mariposas assassinas, o Cruzeiro veio com a pontaria mais calibrada e jogando ainda melhor. A equipe mineira não deu espaços ao Santo André, e o gol era questão de tempo.
O jogador Bernardo - que eu vi na Copinha desse ano - acertou a trave andreense numa bela cobrança de falta logo aos 4 minutos. E ao 14 o primeiro gol dos visitantes. O jogador Kléber recebeu bom passe e tocou na saída de Neneca. E sem dar o menos espaço aos mandantes, o Cruzeiro ampliou aos 23, num golaço do jogador Diego Renan, que fez seu primeiro gol com a camisa celeste.
O Santo André até tentou diminuir, mas não era dia dos donos da casa, e a torcida do Ramalhão acabou saindo frustrada do Bruno José Daniel. Final de jogo: Santo André 0-2 Cruzeiro. O time mineiro se recuperou e saiu da zona de rebaixamento, enquanto o Ramalhão (isso sem contar o jogo contra o Grêmio) ficou na 10ªcolocação.
Após o jogo foi a vez de enfrentar a via-crucis rumo ao meu lar. Mais duas horas de viagem para chegar em casa... mas mesmo assim, eu gosto!
Abraços
Fernando
Ficar sem tempo e sem PC em casa é algo complicado, pois um post de um jogo que rolou no meio da semana acaba só entrando na madrugada do sábado para o domingo. Mas como estamos à mercê de disfunções tecnológicas, vamos ficar de boa mesmo assim. O post de hoje é de um jogo que não é perdido, pois foi válido pelo Campeonato Brasileiro 2009. Falo da partida entre Santo André e Cruzeiro, no Estádio Bruno José Daniel.
O horário das 19:30 é muito bom para voltar para casa, mas para ir no estádio, principalmente quando moramos longe, é uma provação. Saí cerca de duas horas antes do jogo, e numa sequência metrô/trem/ônibus cheguei com o jogo já nos seus cinco minutos. E ainda por cima vi uma fila monstro para adquirir o ingresso na torcida andreense. O que fiz então? Me dirigi às bilheterias da torcida visitante, aonde quase não tinha fila, e fiquei na torcida mineira mesmo.
Fazia tempo que não ia em Santo André ver um jogo do time do ABC por algum campeonato nacional. A última vez que vi o Ramalhão jogar em casa por algum Brasileiro, foi no longínquo 25 de novembro de 2006, quando empatou em 1x1 com o Náutico, ainda pela Série B daquele ano. Desde então, não fui mais no "Brunão", lugar que gosto bastante. Foi então a minha "estréia" em jogos da elite nacional no estádio andreense.
E é legal poder ver jogos que nunca aconteceram antes pela primeira vez. O time do ABC nunca tinha jogado com o atual vice-campeão da América em competições oficiais, e toda essa parte histórica me fascina, e mesmo com os percalços de depender de condução, lá estava eu nas arquibancadas do Bruno José Daniel.
Visão geral do jogo entre Santo André e Cruzeiro. Foto: Fernando Martinez.
A partida prometia bastante, já que o time paulista vem fazendo uma digna campanha na Série A e jogou contra um Cruzeiro que estava em jejum de seis partidas sem vitória (incluindo a final da Libertadores). E durante o primeiro tempo o jogo foi dominado pelo time mineiro, que criou muitas chances de gol, e o Santo André, sentindo a falta do decano Marcelinho Carioca, não conseguiu se acertar em campo.
Ataque do Cruzeiro com a marcação do time andreense pela esquerda. Foto: Fernando Martinez.
Mas a Raposa perdeu grandes chances de abrir o marcador, e conforme o final do primeiro tempo ia se aproximando, o Santo André criou suas oportunidades também. Mas os maiores dribles dos primeiros 45 minutos foram vistos nas arquibancadas do lado do Cruzeiro, com as enormes mariposas que zanzavam por ali fazendo estragos na torcida celeste. Chute a gol dentro do gramado e mariposa na cabeça de alguém, desarme dentro das quatro linhas, mais uma mariposa caindo dentro de algum copo com refrigerante. Os objetos alados fizeram o terror na torcida.
Chegou então o intervalo sem a abertura do placar, e fui andar um pouco pela parte da torcida mineira. Depois de um rápido contato com amigos quase esquecidos pelo celular, o segundo tempo começou. E nele, além de eu ficar sentado mais longe do ataque das mariposas assassinas, o Cruzeiro veio com a pontaria mais calibrada e jogando ainda melhor. A equipe mineira não deu espaços ao Santo André, e o gol era questão de tempo.
Tentativa de ataque dos donos da casa no começo do segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.
O jogador Bernardo - que eu vi na Copinha desse ano - acertou a trave andreense numa bela cobrança de falta logo aos 4 minutos. E ao 14 o primeiro gol dos visitantes. O jogador Kléber recebeu bom passe e tocou na saída de Neneca. E sem dar o menos espaço aos mandantes, o Cruzeiro ampliou aos 23, num golaço do jogador Diego Renan, que fez seu primeiro gol com a camisa celeste.
Falta que bateu na trave do Ramalhão, logo no começo da segunda etapa. Foto: Fernando Martinez.
O Santo André até tentou diminuir, mas não era dia dos donos da casa, e a torcida do Ramalhão acabou saindo frustrada do Bruno José Daniel. Final de jogo: Santo André 0-2 Cruzeiro. O time mineiro se recuperou e saiu da zona de rebaixamento, enquanto o Ramalhão (isso sem contar o jogo contra o Grêmio) ficou na 10ªcolocação.
Após o jogo foi a vez de enfrentar a via-crucis rumo ao meu lar. Mais duas horas de viagem para chegar em casa... mas mesmo assim, eu gosto!
Abraços
Fernando
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