Olá,
Depois de encarar, no último sábado, uma viagem debaixo de chuva e muita neblina, com destino à Baixada Santista, no domingo pela manhã, voltei para a estrada e, para variar um pouco, novamente com chuva e neblina, sendo que dessa vez o meu destino foi a cidade de Mogi das Cruzes, mais especificamente o Estádio Prefeito Francisco Ribeiro Nogueira, também chamado de Nogueirão, para acompanhar a partida União F.C x Força E.C. válida pela quarta rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da Série A3.
Esse confronto reuniu duas equipes que vinham de más campanhas, sem nenhuma vitória e classificadas na zona de rebaixamento. Dessa maneira, a conquista dos três pontos era de fundamental importância para as duas equipes, visando iniciar uma recuperação na competição.
Mesmo viajando em condições climáticas não favoráveis, cheguei ao meu destino com tempo suficiente para, mais uma vez, fazer as fotos dos times e do quarteto de arbitragem que são exclusivas e estão abaixo:
Partida iniciada e logo aos 30 segundos, o Força perdeu a primeira real oportunidade, nos pés de Samir, que chutou para fora uma bola recebida no interior da área, bem pertinho da marca de pênalti. O domínio dos visitantes era total e aos 6 minutos, chegaram mais uma vez com perigo à meta do União, obrigando o goleiro Lineker a praticar uma difícil defesa, na base do reflexo, com o pé esquerdo.
O time da casa tentava sair, mas não conseguia evitar a avalanche de ataques do Força que chegava com facilidade à área adversária, porém não era objetivo nas conclusões. Uma sucessão de oportunidades foi criada e desperdiçada, como aconteceu aos 11, 14 e 15 minutos, através de Samir, Willian e Júnior que não tiveram a tranquilidade necessária para colocar a bola no fundo da meta do União.
Com muito espírito de luta, o União de defendia e tentava, vez ou outra, sair para o ataque e, quando isso acontecia, levava preocupações ao setor defensivo do Força, em especial quando eram feitos cruzamentos para a área, gerando com isso dificuldades à defesa do Força em neutralizar as jogadas aéreas, como aconteceu aos 29 minutos, quando a bola foi cruzada da direita por Ruan, sem que a defesa cortasse, mas como o avante Adriano chegou atrasado no lance, a chance foi desperdiçada.
O Força continuou com maior domínio do jogo e acabou chegando ao seu primeiro gol, aos 33 minutos, numa cobrança de pênalti através de Samir. Aliás, a marcação desse pênalti gerou muitos protestos por parte dos atletas do União. O lance nasceu da cobrança de um escanteio pela esquerda, cujo cruzamento foi cortado pela defesa do União. O árbitro apitou e todos esperavam que ele houvesse marcado uma falta no goleiro e, para surpresa de muitos, inclusive minha, foi marcado pênalti.
Após ter sofrido o primeiro gol, o União se enervou em campo e, aos 39 minutos, acabou tendo seu zagueiro Felipe expulso e, com isso, as coisas ficaram ainda mais complicadas. Mesmo com um homem a mais, o Força não conseguiu ampliar o placar e o resultado de 1 a 0 foi mantido até o final do primeiro tempo.
Durante o intervalo, vários torcedores se dirigiram a mim, perguntando se eu tinha visto alguma falta que justificasse a marcação do pênalti, até porque eu estava atrás do gol que aconteceu a jogada. Apesar de eu não gostar de falar de arbitragem, fui sincero e respondi que não havia visto nada, mas ressalvei que a colocação do árbitro no lance era muito boa e ele poderia ter visto algo irregular que passou despercebido por todos por estarem acompanhando a trajetória da bola.
A bola voltou a rolar e o União tentou sair com tudo, mas logo aos 6 minutos, recebeu um balde de água fria, pois o seu zagueiro Leandro também foi expulso, deixando sua equipe com 9 homens. A consequência dessa expulsão veio em seguida, aos 8 minutos, quando o Força chegou ao seu segundo gol em outro pênalti cobrado por Samir, numa falta clara dentro da área que não teve nenhuma contestação.
A partir daí, o jogo passou a ser de um time só, com as chances se sucedendo e sendo desperdiçadas pelo Força, como aconteceu aos 10 e 15 minutos, ambas com Samir. Aos 23 minutos não teve jeito e os visitantes chegaram ao terceiro gol, marcado por Diego Alves, que penetrou pela meia direita e, num toque sutil, desviou a bola do goleiro.
Inferiorizado no placar e no número de atletas, o União apresentava dificuldades para arquitetar alguma jogada mais elaborada, mas sobrava garra e disposição, pois em nenhum momento o time vermelho se entregou em campo, com os seus jogadores se redobrando para dificultar as ações do adversário que, aos 40 minutos, chegou ao seu quarto gol, por intermédio de Maicon em jogada de velocidade pela meia esquerda.
Quando já não se esperava mais nada, o União chegou ao seu gol de honra, aos 46 minutos, através de Renan que invadiu a área pela esquerda e fuzilou o goleiro Chico, numa jogada que premiou o esforço do time mogiano. Logo depois desse gol, o árbitro encerrou a partida com o placar final de União 1 - 4 Força que manteve o time da casa no último lugar na tábua de classificação sem ponto nenhum e também custou o cargo do técnico Vavilson Santos que deixou a direção técnica da "Serpente do Tietê". Quanto ao Força, essa vitória o colocou na 10ª posição com 5 pontos e poderá ser o marco do início da recuperação visando alcançar o G8.
Fim de jogo e mais uma viagem de volta para São Paulo, felizmente sem chuva e neblina, para aproveitar o resto do domingo, usufruindo um descanso e assistindo muito futebol pela TV. Foi isso.
Abraços,
Orlando
Depois de encarar, no último sábado, uma viagem debaixo de chuva e muita neblina, com destino à Baixada Santista, no domingo pela manhã, voltei para a estrada e, para variar um pouco, novamente com chuva e neblina, sendo que dessa vez o meu destino foi a cidade de Mogi das Cruzes, mais especificamente o Estádio Prefeito Francisco Ribeiro Nogueira, também chamado de Nogueirão, para acompanhar a partida União F.C x Força E.C. válida pela quarta rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da Série A3.
Esse confronto reuniu duas equipes que vinham de más campanhas, sem nenhuma vitória e classificadas na zona de rebaixamento. Dessa maneira, a conquista dos três pontos era de fundamental importância para as duas equipes, visando iniciar uma recuperação na competição.
Mesmo viajando em condições climáticas não favoráveis, cheguei ao meu destino com tempo suficiente para, mais uma vez, fazer as fotos dos times e do quarteto de arbitragem que são exclusivas e estão abaixo:
União F.C. - Mogi das Cruzes/SP. Foto: Orlando Lacanna.
Força E.C. - São Paulo/SP. Foto: Orlando Lacanna.
O árbitro Luciano Alves de Lima, os assistentes Leonardo Schiavo Pedalini e Diogo Correia dos Santos e o quarto árbitro Givaldo Alves dos Santos. Foto: Orlando Lacanna.
Partida iniciada e logo aos 30 segundos, o Força perdeu a primeira real oportunidade, nos pés de Samir, que chutou para fora uma bola recebida no interior da área, bem pertinho da marca de pênalti. O domínio dos visitantes era total e aos 6 minutos, chegaram mais uma vez com perigo à meta do União, obrigando o goleiro Lineker a praticar uma difícil defesa, na base do reflexo, com o pé esquerdo.
O time da casa tentava sair, mas não conseguia evitar a avalanche de ataques do Força que chegava com facilidade à área adversária, porém não era objetivo nas conclusões. Uma sucessão de oportunidades foi criada e desperdiçada, como aconteceu aos 11, 14 e 15 minutos, através de Samir, Willian e Júnior que não tiveram a tranquilidade necessária para colocar a bola no fundo da meta do União.
Um dos vários ataque do Força no começo da partida. Foto: Orlando Lacanna.
Com muito espírito de luta, o União de defendia e tentava, vez ou outra, sair para o ataque e, quando isso acontecia, levava preocupações ao setor defensivo do Força, em especial quando eram feitos cruzamentos para a área, gerando com isso dificuldades à defesa do Força em neutralizar as jogadas aéreas, como aconteceu aos 29 minutos, quando a bola foi cruzada da direita por Ruan, sem que a defesa cortasse, mas como o avante Adriano chegou atrasado no lance, a chance foi desperdiçada.
Cruzamento perigoso do ataque do União para a área do Força. Foto: Orlando Lacanna.
O Força continuou com maior domínio do jogo e acabou chegando ao seu primeiro gol, aos 33 minutos, numa cobrança de pênalti através de Samir. Aliás, a marcação desse pênalti gerou muitos protestos por parte dos atletas do União. O lance nasceu da cobrança de um escanteio pela esquerda, cujo cruzamento foi cortado pela defesa do União. O árbitro apitou e todos esperavam que ele houvesse marcado uma falta no goleiro e, para surpresa de muitos, inclusive minha, foi marcado pênalti.
Conversão do pênalti no primeiro gol do Força. Foto: Orlando Lacanna.
Após ter sofrido o primeiro gol, o União se enervou em campo e, aos 39 minutos, acabou tendo seu zagueiro Felipe expulso e, com isso, as coisas ficaram ainda mais complicadas. Mesmo com um homem a mais, o Força não conseguiu ampliar o placar e o resultado de 1 a 0 foi mantido até o final do primeiro tempo.
Durante o intervalo, vários torcedores se dirigiram a mim, perguntando se eu tinha visto alguma falta que justificasse a marcação do pênalti, até porque eu estava atrás do gol que aconteceu a jogada. Apesar de eu não gostar de falar de arbitragem, fui sincero e respondi que não havia visto nada, mas ressalvei que a colocação do árbitro no lance era muito boa e ele poderia ter visto algo irregular que passou despercebido por todos por estarem acompanhando a trajetória da bola.
A bola voltou a rolar e o União tentou sair com tudo, mas logo aos 6 minutos, recebeu um balde de água fria, pois o seu zagueiro Leandro também foi expulso, deixando sua equipe com 9 homens. A consequência dessa expulsão veio em seguida, aos 8 minutos, quando o Força chegou ao seu segundo gol em outro pênalti cobrado por Samir, numa falta clara dentro da área que não teve nenhuma contestação.
Bola indo se aninhar no fundo da meta do União no segundo gol do Força. Foto: Orlando Lacanna.
A partir daí, o jogo passou a ser de um time só, com as chances se sucedendo e sendo desperdiçadas pelo Força, como aconteceu aos 10 e 15 minutos, ambas com Samir. Aos 23 minutos não teve jeito e os visitantes chegaram ao terceiro gol, marcado por Diego Alves, que penetrou pela meia direita e, num toque sutil, desviou a bola do goleiro.
Bola tocada por Diego Alves quando da marcação do terceiro gol do Força. Foto: Orlando Lacanna.
Inferiorizado no placar e no número de atletas, o União apresentava dificuldades para arquitetar alguma jogada mais elaborada, mas sobrava garra e disposição, pois em nenhum momento o time vermelho se entregou em campo, com os seus jogadores se redobrando para dificultar as ações do adversário que, aos 40 minutos, chegou ao seu quarto gol, por intermédio de Maicon em jogada de velocidade pela meia esquerda.
Início da arrancada que resultou no passe para o quarto gol do Força. Foto: Orlando Lacanna.
Quando já não se esperava mais nada, o União chegou ao seu gol de honra, aos 46 minutos, através de Renan que invadiu a área pela esquerda e fuzilou o goleiro Chico, numa jogada que premiou o esforço do time mogiano. Logo depois desse gol, o árbitro encerrou a partida com o placar final de União 1 - 4 Força que manteve o time da casa no último lugar na tábua de classificação sem ponto nenhum e também custou o cargo do técnico Vavilson Santos que deixou a direção técnica da "Serpente do Tietê". Quanto ao Força, essa vitória o colocou na 10ª posição com 5 pontos e poderá ser o marco do início da recuperação visando alcançar o G8.
Fim de jogo e mais uma viagem de volta para São Paulo, felizmente sem chuva e neblina, para aproveitar o resto do domingo, usufruindo um descanso e assistindo muito futebol pela TV. Foi isso.
Abraços,
Orlando
Nenhum comentário:
Postar um comentário