Texto e fotos: Fernando Martinez
A Copa Paulista chegou ao segundo turno da primeira fase e na tarde do sábado o Nacional fez sua quinta apresentação no Estádio Nicolau Alayon, agora contra o Água Santa em compromisso do Grupo 3. Com essa peleja, alcancei a marca de 21 jogos seguidos do onze ferroviário atuando na sua casa, um recorde. Com meu novo status social, não sei até quando seguro a onda... mas felizmente até o momento ainda dá.
Antes desse duelo, o time de Diadema era vice-líder da chave com 14 pontos ganhos, enquanto os paulistanos estavam em quarto com 11. Ambos vinham de vitória na rodada anterior, as duas pela contagem mínima: o Naça contra o Taubaté e o Netuno contra a Portuguesa. Falando de história, três confrontos entre os dois e duas vitórias diademenses e um empate.
Nacional Atlético Clube - São Paulo/SP
Esporte Clube Água Santa - Diadema/SP
Capitães dos times e quarteto de arbitragem composto pelo árbitro Danilo da Silva, os assistentes Wellington Bragantim Caetano e William Rogério Turola e o quarto árbitro Pietro Dimitrof Stefanelli
Trio de peso nos bancos de reservas do Nicolau Alayon: Betinho, técnico do Nacional, Ânderson Lima, auxiliar técnico, e Jorginho, técnico do Água Santa
Um bom quórum de amigos marcou presença na Comendador Sousa, só que infelizmente a partida não foi tão boa quanto o esperado. O Nacional, que estreou o técnico Betinho com o mando de campo, não se mostrou muito inspirado e o Água Santa também não teve uma atuação de encher os olhos de ninguém.
No tempo inicial, dois momentos distintos. Na primeira metade os donos da casa foram melhores porém não conseguiram criar momentos efetivos para a abertura do marcador. Na segunda metade, o Netuno passou a colocar as manguinhas de fora, também sem oportunidades claras.
O melhor momento do primeiro tempo aconteceu aos 45 minutos quando Jadson invadiu a área pela esquerda e mandou um chutaço que bateu na trave antes de sair pela linha de fundo. Foi com o placar em branco que o árbitro encerrou a primeira etapa no Alayon.
Tentativa de finalização no ataque local travada pela zaga do Água Santa
Grande chegada do Nacional pelo alto
Bruno Xavier protegendo a bola do marcador
No tempo final a coisa até que melhorou. Coube ao camisa 16 Thiago Santos, que havia entrado no intervalo, tirar o zero do placar. O Água Santa perdeu a bola na esquerda e Murilo, camisa 5 local, lançou para o autor do gol. Ele surgiu livre dentro da área e tocou na saída de Erivelton.
Com a derrota parcial o Netuno até que tentou emplacar aquela famosa pressão na equipe da capital. Só que os comandados de Jorginho não foram felizes nas suas investidas. A melhor e única chance pro empate saiu dos pés de Gabriel Duarte aos 33 minutos, mas a pontaria falhou por pouco e a pelota saiu pela linha de fundo tirando tinta da trave.
Maurício mandando a pelota pra longe da área
A comemoração de Thiago Santos pelo gol aos dez do tempo final
Corte da zaga local após cruzamento
A grande chance do empate do Netuno aconteceu nesse lance, mas Gabriel Duarte tirou demais do goleiro e viu a pelota sair tirando tinta da trave
No fim, o Nacional 1-0 Água Santa foi o resultado merecido para quem foi mais efetivo no gramado. O triunfo colocou os ferroviários na vice-liderança do Grupo 3 com 14 pontos, mesma pontuação de Portuguesa e do próprio onze de Diadema. O líder é o São Caetano com 15. Pensando no futuro e numa possível vaga, vale lembrar que dos seis compromissos restantes pro Nacional, quatro serão fora de casa.
Não tive muito tempo tranquilo após o apito final, já que precisava correr para a sessão noturna. Os amigos Bruno e Espina se despediram da caravana, enquanto o trio Mário, Pucci e Mílton seguiu comigo pelos trilhos da CPTM até a Arena Barueri e a Série B do Brasileirão.
Até lá!
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