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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Jogo fraco, nervoso e um óbvio 0x0 entre Nacional e Juventus

Texto e fotos: Fernando Martinez


Por estar zerado de grana, passei o meu primeiro final de semana completo no litoral nos dias 25 e 26 de agosto. Mas subi a serra na terça-feira pensando em manter os 100% de aproveitamento em jogos do Nacional no Estádio Nicolau Alayon na atual temporada. Pela quarta rodada do returno, o onze ferroviário enfrentou o Juventus, seu velho adversário.

Você viu aqui no Jogos Perdidos que o escrete ferroviário derrotou os grenás no primeiro turno no duelo da Rua Javari. Nas últimas rodadas a equipe da Água Branca teve uma queda de produção, perdeu para a Portuguesa e apenas empatou com a lanterna Briosa. O Moleque Travesso empatou fora com o Água Santa e foi derrotado pela Lusa em casa, nenhuma atuação incrível de ambos.


Nacional Atlético Clube - São Paulo/SP


Clube Atlético Juventus - São Paulo/SP


O árbitro André Luiz Cozzi, os assistentes Alberto Poletto Masseira e Robson Ferreira Oliveira, o quarto árbitro Givaldo Alves dos Santos e os capitães dos times

Só que se alguém tinha a ideia de presenciar uma boa peleja nessa nova edição do Juvenal, isso ficou apenas na vontade. A partida foi fraca, com poucas chances reais de gol e muitas jogadas ríspidas. O Nacional ficou com um jogador a menos em campo já aos sete minutos, quando Laecio ganhou dois amarelos seguidos, o primeiro por uma entrada dura em Victor Souza e o segundo por reclamar e ofender a arbitragem mostrando total descontrole.

Aos 14, os visitantes tiveram a melhor chance quando Douglas fez boa jogada pela direita e chutou na trave. Já aos 39, o Juventus também ficou com dez em campo com a expulsão de Deivide. Na visão do árbitro, ele tentou cavar um pênalti e por isso tomou o segundo cartão amarelo. Foi o que precisava para o Nacional tentar renascer.

No tempo final o goleiro Paulo Vitor mostrou serviço nas chegadas do clube mandante. Nada assim uma Brastemp, porém vale o registro. A única boa oportunidade juventina saiu novamente dos pés de Douglas e nada mais. Nesse cenário árido de emoções e com uma concentração excessiva de atletas no meio-campo, o resultado ao término dos 90 minutos foi de uma sonora obviedade.


Treta monstro no lance da expulsão de Laecio aos sete do primeiro tempo


Domínio nacionalino no meio-campo


Zagueiro juventino protegendo a bola para a saída de André Dias


Boa defesa do arqueiro grená no segundo tempo


Bola dentro da área local em lance no final da peleja

O Nacional 0-0 Juventus manteve a fase ruim das duas equipes e fez os ferroviários subirem a 16 pontos ganhos e os grenás a onze. Se o onze da Moóca está bem longe de conquistar uma vaga na segunda fase, o clube da Zona Oeste está numa situação melhor. O problema é o grande número de pontos perdidos na Comendador Souza. Faltando três jogos pro final dessa fase, eles não podem sequer cogitar perder mais algum ponto.

Sem tempo a perder, saí correndo da casa nacionalina com destino ao Canindé. A sessão noturna reservou um grande clássico - não com "C" maiúsculo, mas é o que temos - pelo mesmo Grupo 3 da Copa Paulista.

Até lá!

© 2018

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