Texto e fotos: Fernando Martinez
No último sábado, o oitavo dia seguido de futebol, rolou novo compromisso do time que mais aparece no blog nos últimos tempos, o glorioso Nacional AC. O time ferroviário recebeu o Desportivo Brasil, o time 38 do Projeto 40, no Estádio Nicolau Alayon pela 14ª rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da Série A3.
O Data Fernando informa que esse foi o terceiro confronto entre ambos na história. Os dois primeiros aconteceram na Segunda Divisão de 2012 e tanto em Porto Feliz quanto na capital, o time ferroviário venceu pela contagem mínima (aliás, vale lembrar que a partida realizada em São Paulo teve cobertura do blog).
A maior novidade da tarde foi a re-estreia de Tuca Guimarães, o técnico que dirigiu a Portuguesa em nove rodadas da Série A2, no banco de reservas local. Ele foi o comandante do time da Água Branca durante os 16 jogos realizados na Copa Paulista de 2015 e retorna tentando melhorar a performance da equipe que havia vencido apenas dois dos últimos sete compromissos.
Nacional Atlético Clube - São Paulo/SP
Desportivo Brasil Participações Ltda - Porto Feliz/SP
Capitães dos times junto ao árbitro Júnior César Lossávaro, os assistentes Leandro Almeida dos Santos e José Lucas de Souza e o quarto árbitro Luciano Silva
Fui até a Comendador Souza na boa e sem pressa, com tempo de fazer meu café da manhã de forma bastante tranquila no bar que fica na porta do estádio. Enquanto estava ali um temporal inesperado deu as caras. Felizmente o dilúvio terminou antes de ir ao gramado e captar as fotos oficiais, como de praxe, exclusivas.
Credenciado pela sequência de cinco jogos sem derrota, o Desportivo Brasil foi superior ao time da casa na maior parte da peleja. A primeira chance foi aos 18 minutos do tempo inicial em cobrança de falta de Pio. Aos 22 bola na trave do camisa 1 paulistano após cobrança de falta. O goleiro Felipe Lacerda teve bastante trabalho para segurar o ataque adversário.
O Nacional não conseguia entrar dentro da área adversária, muito por conta da segura atuação de todo o setor defensivo do Desportivo. Aos 29, aconteceu a última boa oportunidade visitante no tempo inicial, novamente sem resultar em gol. Com o placar em branco, a partida chegou ao seu intervalo.
A marcação do Desportivo Brasil funcionou durante a maior parte do jogo no Alayon
Ataque aéreo a favor dos donos da casa
Boa intervenção de Felipe Lacerda em chute de longe do Desportivo
Anderson Luís, camisa 6 do time de Porto Feliz, levitando no gramado nacionalino
Fui até a parte coberta da velha cancha paulistana e dali vi todo o tempo final na companhia dos amigos presentes. Até os trinta minutos, praticamente nada aconteceu. Como num estalo de dedos, tudo mudou a partir do minuto 31. Johnny, camisa 16 do Desportivo, recebeu bom passe no meio, avançou por todo o campo de defesa, cortou pra esquerda e chutou forte no canto sem chances para Felipe Lacerda.
Os atletas nem tiveram tempo de comemorar já que na saída de bola o Nacional deixou tudo igual. Depois de cruzamento da direita, Thiaguinho apareceu entre os zagueiros pra fazer seu primeiro gol na Série A3. Antes do apito final a emoção finalmente apareceu e os dois times criaram importantes momentos para a marcação do segundo gol. Apesar disso, o placar não foi mais alterado.
Lance do gol do Desportivo Brasil em belo chute de Johnny
Negueba atacando pela esquerda
O goleiro do Nacional voando para mandar a bola pra escanteio
Final de jogo: Nacional 1-1 Desportivo Brasil. Esse empate recolocou a equipe da Água Branca no G8, mais precisamente na oitava colocação, agora com 22 pontos, mesma pontuação dos portofelicenses, que estão em sétimo. Faltando cinco rodadas pro término da primeira fase, o Naça simplesmente vai enfrentar quatro clubes que estão acima dele na tábua de classificação, a começar pela Matonense, quarta-feira, também no Alayon. Não será nada fácil garantir um lugar na segunda fase.
Continuei a jornada com um passeio no centro da cidade antes de voltar pra casa e ficar o tempo todo no sofá curtindo o sábado. Fechando a maratona futebolística, na tarde de domingo, o nono dia seguido com futebol, retornei ao Canindé para mais um capítulo do sofrimento lusitano na Série A2.
Até lá!
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