Texto e fotos: Fernando Martinez
Após assistir jogos em seis dias seguidos e igualar meu recorde histórico, quebrei essa marca com a sétima peleja em sete dias na noite de sexta-feira no ABC. Abrindo a 13ª rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da Série A2, São Caetano e Oeste, dois habitués do blog, se enfrentaram no Estádio Anacleto Campanella.
Já estou nessa de curtir o futebol dos "menores" há muito tempo, e confesso que não me recordo se uma sequência com tantas partidas marcados em dias consecutivos já tinha acontecido alguma vez. Justamente por isso não dava pra perder a oportunidade de emplacar um recorde desses, mesmo num duelo com dois times "de perto".
Associação Desportiva São Caetano - São Caetano do Sul/SP
Oeste Futebol Clube - Barueri/SP
Trio de arbitragem com o árbitro Kleber Canto dos Santos e os assistentes Orlando Coelho Junior e Enderson Emanoel da Silva junto aos capitães dos times
Marcado para as nove da noite, um horário não muito aprazível (que foi alterado por conta da televisão), 652 pessoas pagaram ingresso para ver o confronto que tinha favoritismo total a favor dos donos da casa, atuais líderes do certame, afinal os onze pontos de diferença entre os dois definitivamente não eram pouca coisa.
O público esperava uma atuação parecida com a de terça-feira (o massacre de 6x0 em cima do Mogi Mirim), só que ela não aconteceu. O São Caetano teve enorme dificuldade em impor seu melhor futebol durante a maior parte da peleja. Jogando contra o rebaixamento, o Oeste foi um adversário bastante digno e deu muito trabalho.
Os locais dominaram o primeiro tempo, porém chances de gol de verdade foram poucas, mais precisamente três. As duas primeiras em tiros de longe que obrigaram o arqueiro Rodolfo fazer grandes defesas e a última no derradeiro lance do tempo inicial quando Paulinho Santos, cara-a-cara com o camisa 1, mandou a bola na lua. O rubro-negro teve apenas uma isolada oportunidade em bola na trave numa cobrança de falta.
Ataque do Azulão pela esquerda no começo da peleja
Rodolfo saindo para cortar cruzamento na área
Uma das duas boas defesas do camisa 1 rubro-negro no tempo inicial
No tempo final, o Oeste voltou a campo muito diferente e disposto a complicar a vida do São Caetano. Aos três minutos Rafael Luz acertou o travessão e aos seis o rubro-negro abriu o marcador. Da Matta avançou pela esquerda e acertou um chutaço, colocando a pelota no ângulo direito do goleiro Paes.
Com a vantagem parcial, o onze visitante recuou e chamou o Azulão para seu campo. Foram mais de 40 minutos de enorme pressão local. Mas era aquela pressão efêmera e sem objetividade, e com isso a torcida foi se preocupando cada vez mais. A dupla de ataque Carlão e Ermínio, os dois maiores artilheiros da A2 até aqui com sete gols cada, não conseguiam acertar o alvo.
Foi somente aos 36 minutos que a torcida pôde respirar aliviada. Num lance que contou com dois passes meio sem querer, a bola sobrou dentro da área para Lincom, livre de marcação, chutar no canto direito de Rodolfo e deixar tudo igual no marcador.
A pressão daí até o apito final foi enorme, e por muito pouco os locais não viraram o placar. Aos 48 minutos, Lincom teve a oportunidade de ouro num chute à queima-roupa. Para sorte do Oeste, Rodolfo estava bem colocado e defendeu de forma primorosa, garantindo um importante ponto.
O Azulão sofreu e ficou atrás do marcador por quase todo o segundo tempo
Bola perigosa alçada dentro da área visitante
Mais um ataque aéreo do time do ABC no final da peleja
No fim, o placar de São Caetano 1-1 Oeste frustou a torcida presente que contava com mais uma vitória. Mesmo com o empate, o Azulão continuou líder após os outros jogos da rodada e sem sombra de dúvida é candidatíssimo ao acesso. Já o rubro-negro luta contra o descenso e está apenas um ponto acima do Z6.
O meu recorde pessoal foi batido com sucesso, só que isso não significou descanso no final de semana. Na tarde de sábado acompanhei novo compromisso do Nacional dentro de casa na A3 com direito a volta do Projeto 40 e estreia no banco do time ferroviário.
Até lá!
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