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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Noite chuvosa com empate entre Azulão e Ipatinga na Série B

Opa, 

Na terça-feira passada fui mais uma vez ao Estádio Anacleto Campanella para um joguinho do Campeonato Brasileiro da Série B. No ótimo horário das 19h30, o São Caetano, lutando para voltar à elite nacional, recebeu o lanterna do certame Ipatinga. O dia foi chuvoso, mas mesmo assim um bom público foi ao estádio. 

Mas confesso que só fui mesmo nesse jogo graças ao amigo Renato. Voltando do trabalho, encontrei ele na estação Tamanduateí indo para o ABC paulista. Graças à chuva que caiu durante todo o dia, tinha desistido de seguir para lá, mas em apenas 10 minutos o amigo me convenceu e dali seguimos para a tradicional casa do futebol sulsancaetanense. 

Chegamos cedo, e então ficamos um bom tempo trocando figurinhas na padaria que fica logo em frente ao estádio. Logo o Jamil "Away Goal" Tanus também apareceu por lá e depois de muita conversa, fomos buscar nossos lugares dentro do estádio. Eu fui para o gramado, enquanto os outros foram para a torcida do Ipatinga, composta até então por ninguém. 

No campo, tive o prazer de fazer a foto oficial do time mineiro e do quarteto de arbitragem. Pena que o Azulão não tenha posado, algo comum para times paulistas e mostra que esse tipo de imagem é "incomum" para equipes em divisões maiores. 


Já que não temos o time posado, segue o Azulão saudando a torcida antes do jogo. Foto: Fernando Martinez. 


Ipatinga FC - Ipatinga/MG. Foto: Fernando Martinez. 


Quarteto de arbitragem e capitães dos times. Foto: Fernando Martinez. 

Disputando palmo a palmo uma vaga na Série A 2013 com o Atlético/PR, o São Caetano contava com uma vitória para voltar ao G4, já que o Furacão tinha empatado na parte da tarde com o Guarani. Mas apesar da "facilidade" aparente, jogar com o time mineiro não seria uma tarefa fácil. 


Jogadores do São Caetano comemorando gol que foi anulado pela arbitragem. Foto: Fernando Martinez. 

O jogo foi bastante equilibrado, com os dois times alternando bons momentos e chances de gol. O Azulão criou duas claras oportunidades nos primeiros minutos, enquanto o Ipatinga levava bastante perigo nas jogadas pelas laterais. O jogo era bom no molhado Anacleto Campanella. 


Boa cobrança de falta para o time mineiro. Foto: Fernando Martinez. 

Só que para o desespero da torcida, quem abriu o marcador foi justamente o onze visitante. Aos 25 minutos, após ótimo contra-ataque, Rogério Ávila recebeu ótimo passe e bateu de primeira, fazendo a festa da torcida (?) mineira, composta pelo Renato, Jamil, o recém-chegado Colucci e dois primos do zagueiro Eron. 


Boa saída do gol do arqueiro do Ipatinga. Foto: Fernando Martinez. 

Sem forças para reagir e fazendo um jogo fraco, o São Caetano viu o intervalo chegar com a vantagem parcial para o Ipatinga. O segundo tempo então veio com o atacante Somália em campo, e aos 6 minutos o esperado gol do Azulão aconteceu. Wágner marcou após toque de cabeça de Eli Sabiá. 


Ataque do onze local no tempo inicial. Foto: Fernando Martinez. 

O gol inflou o time em busca da virada, mas a noite chuvosa nao foi testemunha de mais uma vitória do time do ABC paulista na Série B. O Ipatinga fez um jogo defensivo quase perfeito e neutralizou todas as investidas ofensivas do time paulista. Ao final dos 90 minutos, o incômodo empate. 


Grande chance de gol para o onze visitante no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez. 

Final de jogo: São Caetano 1-1 Ipatinga. Enquanto esse resultado não livrou muito a cara do quase rebaixado time mineiro, foi muito ruim para as pretensões do Azulão no certame. A equipe ainda está a dois pontos do Atlético/PR e ainda está estacionada no quinto lugar na tábua de classificação. Pior, essa foi a última partida do técnico Leão no comando do time azul. 


Leão no seu último jogo comandando o São Caetano em 2012. Foto: Fernando Martinez. 

Assim como aconteceu com Sérgio Guedes, o técnico foi vítima da interferência de terceiros na escalação do time. O São Caetano, exemplo de como tratar um técnico de futebol há tempos nem tão distantes assim, hoje é apenas um triste retrato de como funcionam os bastidores da modalidade. Uma pena... 

Até a próxima! 

Fernando

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