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terça-feira, 11 de janeiro de 2005

Mais dois jogos pela Copinha em Embu das Artes

Buenas!

Estavam pensando que nós não assistimos nada no fim-de-semana, engano total! O clube esteve agitadíssimo e com muitas aventuras! Como a gente tá armando uma correria danada pra ver muitos jogos, às vezes falta tempo até pra relatar tudo direitinho por aqui. O Fernando deve postar, dentro em breve, sobre a grande excursão para Taubaté. Quase naufragamos por lá, mas assistir Estrela do Norte 2-1 São Paulo, foi impagável. Está tudo registrado com fotos.

No domingo madrugamos no Parque Antártica para assistir o jogo mais cedo da história de todos no clube. Grande parte da turma esteve por lá! O jogo do inédito Ypiranga do Amapá começou às 9 horas da matina. Foi duro acordar cedo, mas valeu por tudo. Essa rodada também será devidamente relatada pelo Fernando, com as tradicionais fotos.

Bom, depois do Palestra Itália eu me separei do grupo que foi para o Nicolau Alayon assistir a rodada da tarde. Eu fui pra Embu das Artes, pois ainda não tinha visto o Náutico de Roraima. Estádio lotado, com aproximadamente 3 mil pessoas, muito calor, mas muito calor mesmo. Insuportável, estava até passando mal, mas tinha que ver o Náutico

Na primeira partida o América de Rio Preto, que lá como o Fernando explicou só é chamado de América de Embu, venceu o Gama por 2 a 0. O jogo foi bom e a torcida ajudou muito a empurrar a equipe da "casa", que apresentou um melhor futebol e mereceu a vitória. Segue foto do jogo:


Ataque da equipe do Gama, contra o América-SP. Foto: Emerson Ortunho.

No jogo de fundo veio então o Náutico que enfrentaria o forte Santo André. Vou abrir um parênteses pra falar da torcida do Santo André, turma animada, comportada, cantaram o jogo inteiro, sem confusão. Gostei bastante, me lembrou as torcidas argentinas.

Voltando ao jogo, o Náutico era muito fraco. Não existia a hipótese de não sair uma goleada e olha que o Santo André abusou da idéia de perder gols. A zaga do time de Roraima, além de péssima tecnicamente era muito violenta. Assim as expulsões começaram a acontecer, foram três jogadores que levaram o segundo amarelo e deixaram o campo com o vermelho. E olha que todos deveriam ter sido expulsos, sem exagero, já no lance que levaram o primeiro amarelo, mas o árbitro fez àquela vista grossa.

O pior ainda estava por vir, após o sexto gol sofrido, o técnico da equipe do Náutico, pediu para que os jogadores fizessem o tradicional cai-cai. A partida foi então interrompida aos 30' do segundo tempo. É lamentável um time cruzar o Brasil para representar pela primeira vez o estado de Roraima na Copinha e fazer um papelão desses.


Santo André marca seu sexto gol na partida contra o Náutico-RR, logo após o jogo foi interrompido pela simulação de contusão de um jogador da equipe de Roraima. Foto: Emerson Ortunho.

A história acaba depois se tornando folclórica pra gente que gosta de futebol tosqueira, mas na hora dá uma certa decepção. É o segundo cai-cai que vejo na minha vida. O primeiro foi em 1995, pelo brasileiro da Série C, na partida Nacional (SP) 3 x 1 Bayer Belford Roxo (RJ). O time fluminense quando percebeu que ia tomar uma goleada, começou o cai-cai e o jogo foi interrompido. Nesse jogo tinha mais membros do clube presentes, mas a gente ainda não se conhecia.

Bom, foi isso, vi o Náutico e com direito a cai-cai. Pensando bem, posso dizer: Fantástico! Depois o Fernando publica o resto das aventuras do fim-de-semana. Ah, tava me esquecendo: bati um recorde, assisti quatro partidas no mesmo dia. Cansativo, masssss genial!

Falando em Fernando, a pedido dele, fotografei o escudo do América de Embu, time que pode disputar a Série B do paulista, o que ainda não é certeza segundo os dirigentes de lá.


Escudinho do América de Embu das Artes. Foto: Emerson Ortunho.

Esse é mais um presente do Jogos Perdidos aos colecionadores de escudinhos que sempre marcam presença por aqui.

Saludo!

Emerson

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