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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Flamengo ganha mais uma pela A2

Fala pessoal!

No último sábado de carnaval, ainda tivemos cobertura em mais um jogo do Campeonato Paulista da Série A2. Depois de fritarmos no Nacional, eu e o David almoçamos num botecão do lado do metrô Armênia e encaramos uma lotação entupida até a cidade de Guarulhos, aonde fomos acompanhar o jogo entre Flamengo e Rio Preto no Estádio Antônio Soares de Oliveira.

Graças aos horários do dia, chegamos no estádio faltando uma hora para a partida. Logo fomos fazer aquele meio-campo famoso em busca das fotos posadas das equipes. Tudo acertado, mas na hora em que os times entraram no gramado não tivemos aquela ajuda costumeira dos fiscais da FPF. Uma pena, pois o jogo não estava atrasado e a ajuda não veio mesmo assim. A partida começou às 14:57, mostrando que dava tempo mesmo.


Times perfilados para o Hino Nacional. Foto: Fernando Martinez.


Tiozinho dormindo no meio do jogo e o seu Natal sendo acossado por um primo torcedor do Rio Preto nas arquibancadas, num momento de intimidade típico de carnaval. Fotos: Fernando Martinez.

Bom, e depois da tentativa frustrada das fotos fui garantir meu lugar na tribuna de imprensa do estádio. Lá o David e o seu Natal me aguardavam para ver um jogo que reuniu um time que está melhorando consideravelmente sua colocação, o Flamengo, e outro que se mantém no G4 faz tempo, o Rio Preto.


Rio Preto saindo para o ataque. Foto: Fernando Martinez.


Zaga do Rio Preto afastando perigo após escanteio. Foto: Fernando Martinez.

A partida começou bastante equilibrada, com os times aproveitando que o insuportável sol da manhã não dava mais as caras. Os dois times criaram chances ótimas para abrir o marcador por duas vezes. Mas a bola teimava em não entrar. O cheiro de zero a zero era forte para o final da primeira etapa.


Agora o goleiro do Flamengo afastando. Foto: Fernando Martinez.

Entre muito papo de aranha nas tribunas de Guarulhos, finalmente o primeiro gol saiu. O zagueiro rubro-negro Gustavo fez a festa da torcida da casa ao completar um cruzamento da direita que passou por toda a zaga do Rio Preto. O intervalo chegou com a vantagem parcial do Flamengo por 1 a 0.


O zagueiro Gustavo saindo para comemorar seu gol, com a bola no fundo das redes. Foto: Fernando Martinez.


Bela defesa de Bruno Prandi ainda nos primeiros 45 minutos. Foto: Fernando Martinez.

No segundo tempo, o Flamengo voltou melhor e criou chances claras para ampliar sua vantagem. O Rio Preto não mostrava um bom futebol e deixou o rubro-negro tomar conta da partida. Mas o rubro-negro perdeu gols incríveis, e o goleiro Bruno Prandi, do Rio Preto, evitou com suas ótimas defesas pelo menos mais dois gols.


Mais uma ótima chance do Flamengo que passou perto do gol. Foto: Fernando Martinez.

Mas a partida ficou mesmo nessa toada, sem muita alteração. No final, ficou mesmo em Flamengo/SP 1-0 Rio Preto. Com a vitória o rubro-negro subiu para o 11ºlugar, a dois pontos da zona de classificação. Para o time de Rio Preto, o resultado derrubou o time para a 7ª colocação, numa sequência preocupante de placares ruins.

Até poderíamos ter emendado uma terceira partida no dia, mas a preguiça falou mais alto e fomos então descansar do árduo dia de rodada dupla no sábado de carnaval.

Abraços a todos

Fernando

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Osvaldo Cruz quebra invencibilidade do Campinas na Série A3

Olá,

Depois de ter acompanhado a partida Penapolense x Bandeirante, realizada na última sexta-feira à noite, na cidade de Penápolis, no sábado pela manhã visitei mais três cidades da região, visando conhecer a situação atual dos clubes dessas cidades. Em seguida às três vistas, segui rumo à Osvaldo Cruz, para conferir no Estádio Breno Ribeiro do Val, também chamado de Brenão, o confronto entre o Osvaldo Cruz F.C. contra o Campinas F.C. que valeu pela quinta rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da Série A3.

Ao chegar ao meu destino, inicialmente fui almoçar numa churrascaria, para em seguida seguir ao estádio, debaixo de um sol de rachar mamona. Diante da alta temperatura que estava fazendo, fiquei me perguntando como seria o desempenho dos atletas que teriam que correr 90 minutos debaixo de um sol escaldante. Com certeza não é uma boa ideia, marcar jogos para as 15:00 horas em Osvaldo Cruz em pleno verão.

Deixando o calor de lado, criei coragem e fui para o gramado fazer as fotos oficiais dos times e do quarteto de arbitragem, mais uma vez de forma exclusiva, as quais apresento abaixo:


Osvaldo Cruz F.C. - Osvaldo Cruz/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Campinas F.C. - Campinas/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Quarteto de arbitragem acompanhado pelos capitães das equipes. Foto: Orlando Lacanna.

Com a bola rolando, observei um jogo equilibrado até os vinte minutos iniciais, sem que as equipes criassem alguma jogada mais perigosa, acontecendo no máximo, um ou outro ataque, mas nada que pudesse incomodar os goleiros. Nesse período o Campinas foi um pouco mais atrevido e conseguiu quatro escanteios a seu favor, os quais não resultaram e grande perigo.


Defesa do Osvaldo Cruz cortando um dos cruzamentos do Campinas. Foto: Orlando Lacanna.

Fiquei com a impressão de que o time do Osvaldo Cruz se postava mais cauteloso, visando desgastar o adversário, para depois partir com tudo. Não tenho certeza se de fato era essa a estratégia do Azulão, mas aos 24 minutos, numa escapada do ala Roney, o Osvaldo Cruz esteve muito próximo de inaugurar o placar, porém a conclusão foi defeituosa e a chance foi desperdiçada. O Campinas respondeu aos 28 minutos, numa jogada de Ednei que levou perigo à meta do time da casa.


Disputa de bola junto à intermediária do Campinas. Foto: Orlando Lacanna.

A partir do trigésimo minuto, o Osvaldo Cruz foi tomando conta do jogo e, com isso, foi empurrando os visitantes para o campo de defesa, até que aos 38 minutos, o Azulão chegou à abertura do marcador, através de um golaço de Ivanzinho que iniciou a jogada pela esquerda, deu um corte para dentro e mandou um foguete que entrou no ângulo esquerdo da meta defendida por Fagner.


Goleiro no ar e bola no fundo da rede do Campinas no primeiro gol do Azulão. Foto: Orlando Lacanna.

Nos últimos minutos da etapa inicial, as equipes se resguardaram um pouco e, dessa forma, o primeiro tempo foi encerrado com a vantagem mínima a favor do time da casa. Não é necessário ser adivinho para saber que passei o intervalo me escondendo do sol e tomando muita, mas muita água mesmo para aguentar firme a segunda etapa.

A bola voltou a rolar e, logo aos 8 minutos, os campineiros quase chegaram ao empate, numa jogada realizada pelo lado esquerdo por Reinaldo, que chutou mascado e a bola tocou levemente no travessão e saiu pela linha de fundo.


Intervenção do goleiro Tiago no início do segundo tempo. Foto: Orlando Lacanna.

Após essa jogada perigosa, o Campinas pouco atacou, uma vez que o Osvaldo Cruz se fechou e não permitiu ao ataque da Águia Campineira chegar mais vezes com perigo a área dos donos da casa. Embora todo fechadinho, o Osvaldo Cruz, quando atacava, o fazia com perigo, como aconteceu aos 12 minutos, numa cabeçada à queima roupa do ala esquerdo Aluísio que o goleiro Fagner defendeu sensacionalmente.

A partir dos quinze minutos, o jogo se concentrou mais no meio de campo, com as jogadas se limitando entre as intermediárias, porém os donos da casa se mostravam mais determinados a sair para o ataque. Foi possível observar que o Campinas sentiu o forte calor, sendo que em alguns lances parecia que faltava força.


Defesa arrojada de Fagner nos pés do atacante do Osvaldo Cruz. Foto: Orlando Lacanna.

Nos últimos minutos da partida, o domínio do Osvaldo Cruz foi total, tanto que aos 40 minutos, o meia Júlio César perdeu um gol incrível ao chutar em cima do zagueiro Moraes, numa jogada em que o goleiro campineiro já estava batido no lance. Dois minutos depois, o Azulão perdeu outra chance real, agora nos pés de Tinho que driblou o goleiro, mas acabou chutando para fora.

O Campinas não conseguia respirar, pois o Osvaldo Cruz não dava trégua e seguia criando outras chances, como aconteceu aos 46 minutos, através do ala direito Roney em jogada que exigiu um verdadeiro milagre de Fagner que reclamou impedimento na jogada. O segundo gol do Azulão estava cada vez mais maduro e, aos 48 minutos não teve jeito, pois a rede campineira balançou pela segunda vez, num belo gol anotado por Roney, numa jogada em que ele arrancou pela direita e na entrada da área chutou com precisão, levando a torcida local ao delírio.


Momento exato do arremate de Roney que resultou no segundo gol do Azulão. Foto: Orlando Lacanna.

Depois do segundo gol, não houve tempo para mais nada e o árbitro encerrou a partida com o placar indicando Osvaldo Cruz 2 - 0 Campinas que tirou a invencibilidade dos campineiros, mas não foi suficiente para tirá-los da liderança na tabela de classificação com 12 pontos. Essa vitória colocou o Osvaldo Cruz na 3ª colocação, também com 12 pontos, apenas perdendo duas posições por conta do saldo de gols. Essas duas equipes são fortes candidatas a conseguirem vagas para a próxima fase da competição quando haverá definição das quatro equipes que ascenderão à Série A2 em 2.010.

Jogo encerrado e novamente pé na estada, iniciando nova viagem, dessa vez com destino à cidade de Assis para finalmente chegar à chácara Nova Esperança de propriedade de familiares para curtir alguns dias de descanso em contato com a natureza e deixando a agitação de lado, visando recarregar as baterias, pois ao longo do ano ainda acontecerão outras viagens atrás dos chamados "jogos perdidos". Foi isso.

Abraços,

Orlando

Nacional goleia pela A3 no sábado de carnaval

Opa,

Sábado de carnaval com rodada dupla de folia aqui no JP! Mas isso não significa que estivemos na avenida ou em algum salão de baile por aí, muito pelo contrário. A "folia" mesmo foi cair da cama às 8 da manhã, debaixo de um sol escaldante e com 32 graus na moleira para seguir para mais um jogo do Campeonato Paulista da Série A3. Derretendo antes mesmo de encarar o calor, cheguei na hora para o jogo entre Nacional e União de Mogi no Estádio Nicolau Alayon.

Mesmo com transmissão dos nossos amigos da Rede Vida, entramos no gramado na Comendador Souza para as fotos dos times. Vamos mais uma vez com elas, exclusivas aqui no JP e com a grande ajuda dos nossos amigos fiscais:


Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


União FC - Mogi das Cruzes/SP. Foto: Fernando Martinez.

O Nacional precisava urgentemente de uma vitória, pois estava na zona de rebaixamento após três derrotas em sequência. Já o União de Mogi, que faz uma campanha pífia, claramente foi ao Nacional para tentar perder de pouco. E olha, jogar debaixo do sol que estava no sábado cedo não é tarefa para qualquer um não.

Depois das fotos fui autorizado a fazer algumas fotos de jogo no gramado. Mas não resisti e fui buscar meu lugar nas arquibancadas. Arquibancadas que além do David e dos amigos lusitanos Rafael e Bin Laden estava com personalidades do mundo futebolístico: o goleiro do Tri Félix, o goleiro campeão brasileiro de 85 Rafael e o "príncipe" Ivair. Todos curtindo o jogo no Naça.


Zaga do Nacional afastando uma das poucas chances dos visitantes na partida. Foto: Fernando Martinez.

Logo de cara o Nacional já mostrou que vinha com tudo buscando a recuperação. Perdeu uma boa chance aos 5 minutos e aos 16 marcou o primeiro numa escapada pela direita do jogador Josimar. Ele bateu na saída do goleiro Lineker. Isso mesmo, o goleiro do time de Mogi tem o nome do artilheiro da Copa 86. Mas longe de marcar gols, ele sofre com a defesa do União.


Detalhe do primeiro gol do Nacional na partida. Foto: Fernando Martinez.

Com o 1 a 0 no placar, o jogo ficou mais sossegado, mas mesmo com a partida nas mãos, a equipe não se lançou igual doida ao ataque, pois o calor era absurdo mesmo. Enquanto isso, as pronochanchadas dos anos 80 eram nosso assunto principal nas quentes numeradas do Nicolau Alayon. Pensamentos filosóficos, histórias de bastidores e relatos de idas a cinemas nos tempos antigos dominaram a conversa saudável por lá.


Mais uma chance perdida pelo Nacional. Foto: Fernando Martinez.

Entre a citação de um filme e outro, o Nacional ficou na boa e só foi chegar ao segundo gol nos acréscimos da primeira etapa. O jogador Ferrinho recebeu livre, parou, escolheu o canto e aompliou a vantagem nacionalina. Intervalo de jogo e 2 a 0 para os anfitriões no placar.

Nesse intervalo a corrida até a lanchonete do estádio foi algo digno de recorde olímpico e mundial. A quantidade de água e refrigerante consumidos também foram em proporções industriais. Não dava nem para ficar lá embaixo tomando algo com o sol na cabeça. Tanto que fizemos nosso estoque e voltamos para a parte coberta do estádio. nem os mortais que adoram o calor estavam segurando a bronca.


Ataque do Nacional pela esquerda na segunda etapa. Foto: Fernando Martinez.

Na volta do segundo tempo, ainda tomando água, vimos um Nacional disposto a fazer mais gols para melhorar seu saldo. A tarefa ficou mais fácil aos 7 minutos, quando o União ficou com um atleta a menos. Logo depois, aos 11, Marrom subiu mais alto que todo mundo após escanteio e colocou a bola no canto esquerdo do goleiro.


Terceiro gol do Nacional, aos 11 do segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.

E estava fácil, tanto que aos 24 minutos vimos o mais belo gol do dia. O jogador César Santos recebeu bom passe e chutou de fora da área no canto esquerdo fazendo um golaço, o quarto do dia. depois desse gol, mais uma expulsão do time vermelho, e o Naça agora tinha dois jogadores a mais. O dia poderia ser de goleada histórica.

Aos 32 veio o quinto com Kanu, completando de cabeça um ótimo cruzamento. A galera nas numeradas já se preparava para mais um ou dois gols, mas o Nacional acabou perdendo chances demais para ampliar o placar. Uma chance única, já que fazer um saldo ainda maior era essencial. Mas mesmo assim, o dia foi extremamemte proveitoso.


Mais uma chance do Nacional no jogo, mas aqui não saiu o gol. Foto: Fernando Martinez.

Final de jogo: Nacional 5-0 União Mogi. Essa foi a maior vitória do Naça em casa desde os 6 a 1 contra a Matonense em 2005. A vitória serviu para tirar o time da zona de rebaixamento. Mas com 14 jogos a serem disputados ainda o caminho é longo para livrar o time da Segundona 2010. Para o União, o time vai trocar tudo no comando a partir da 6ª rodada, e esperamos que o time possa se recuperar logo.

Após o jogo, quase desisti da partida da tarde, mas depois de insistência do David, acabei resolvendo ir mesmo para um jogo da A2, que em breve entra aqui no JP.

Até lá

Fernando

domingo, 22 de fevereiro de 2009

JP pela primeira vez em Penápolis

Olá,

Aproveitando o feriadão por conta dos festejos carnavalescos, na última sexta-feira pela manhã, segui em direção do interiorzão de São Paulo, não só para fugir da cidade grande por seis dias, usufruindo um merecido descanso num sítio bem distante da Capital, mas também aproveitar um roteiro pela Rodovia Marechal Cândido Rondon, visitando uma série de cidades que já tiveram seus times disputando campeonatos de acesso e que hoje estão licenciados ou até mesmo extintos.

Além dessas visitas que proporcionarão publicações de alguns volumes da série "Uma Volta ao Passado", também aproveitei e fui ver ao vivo, a bola rolar na bela cidade de Penápolis, mais precisamente no Estádio Tenente Carriço, também chamado de Tenentão, local da partida que reuniu as equipes do C.A. Penapolense e do Bandeirante E.C. da cidade de Birigui, válida pela quinta rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da Série A3.

Antes de chegar a Penápolis, visitei duas outras cidades para pesquisar sobre a situação atual dos times locais, mas mesmo assim, cheguei com tempo para acompanhar a partida que teve início às 20:00 horas, bem como para tirar as fotos oficiais das equipes e do quarteto de arbitragem, de forma exclusiva, as quais apresento abaixo:


C.A. Penapolense - Penápolis/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Bandeirante E.C. - Birigui/SP. Foto: Orlando Lacanna.


O árbitro Raphael Claus, os assistentes Maria Nubia Leite e Ricardo Busette e o quarto árbitro Márcio José Gomes posam junto com os capitães das duas equipes. Foto: Orlando Lacanna.

Quando cheguei ao estádio, mantive contatos com pessoas ligadas ao time da casa, tanto dirigentes quanto torcedores e deu para perceber uma tremenda ansiedade para a conquista dos três pontos, uma vez que a equipe local estava classificada, antes do início da quinta rodada, na zona de rebaixamento e essa idéia passa bem longe da cabeça dos penapolenses. Dessa maneira, a partida prometia muitas emoções, até porque o adversário é um grande rival da região, tornando a partida um verdadeiro clássico regional.

A partida foi iniciada e como se previa, o Penapolense saiu com tudo para o campo de ataque, porém a primeira jogada mais perigosa foi do ataque dos visitantes, aos 7 minutos, quando Anderson, livre de marcação, cabeceou para fora uma bola recebida no interior da grande área. Embora o CAP permanecesse mais tempo com a bola nos pés, o Bandeirante era mais perigoso no início da partida, tanto é verdade que aos 10 minutos, o goleiro penapolense Ricardo foi obrigado a fazer uma boa defesa, em mais uma jogada de ataque do time de Birigui.

Com o passar do tempo, o Penapolense se acertou na marcação e acabou com a festa do Bandeirante que foi obrigado a adotar uma postura mais defensiva e, com isso, os ataques dos anfitriões foram se sucedendo.


Jogada pelo alto do ataque do Penapolense. Foto: Orlando Lacanna.

O domínio do time da casa foi se acentuando, tanto que, aos 16 minutos, o centro avante Magrão mandou a bola para o fundo da meta adversária, aproveitando rebote do goleiro Rogério, mas a alegria durou pouco, pois a assistente apontou impedimento na jogada. Um minuto após, o mesmo Magrão, voltou a mandar a bola para o fundo da rede do Bandeirante, agora de cabeça, abrindo a contagem a favor do Penapolense, provocando muita vibração dos torcedores locais.

Em vantagem no placar e contando com o apoio maciço da sua entusiasmada torcida, o Penapolense continuou em cima e, aos 25 minutos, chegou ao seu segundo gol, marcado pelo zagueiro Felipe Zambon em outro cabeceio que teve o endereço certo.


Jogada de ataque do Penapolense no interior da área do Bandeirante. Foto: Orlando Lacanna.

Depois do segundo gol, não demorou muito e o Penapolense chegou à marcação do terceiro gol, aos 32 minutos, anotado por Ederson que escapou pelo meio e deu um toque por cobertura, encobrindo o goleiro Rogério que abandonou a sua meta desesperado. Após colocar três gols de vantagem, o "Pantera da Noroeste" deu um tempo e, com isso, permitiu ao adversário sair um pouco mais ao ataque e, numa dessas, o Bandeirante teve um pênalti ao seu favor, aos 45 minutos, que foi espetacularmente defendido por Ricardo, matando a chance dos visitantes diminuírem a diferença quase no finalzinho do primeiro tempo.


Pênalti defendido por Ricardo no fim da primeira etapa. Foto: Orlando Lacanna.

A segunda etapa teve início e, nos primeiros dez minutos, o domínio do Penapolense foi quase total, embora sem criar jogada que levasse perigo à meta do goleiro Rogério. Da mesma forma que demonstrou quando da defesa do pênalti, o goleiro local Ricardo, mostrou novamente toda sua inspiração, aos 12 minutos, ao defender um chute perigosíssimo desferido por Daniel Goiás.

Embora tenha passado a atuar com mais calma, tocando mais a bola, o Penapolense chegou a criar dois bons momentos para ampliar o placar, aos 13 e 21 minutos, nos pés de Ederson e Magrão, mas as conclusões não foram das melhores e, dessa forma, as chances do quarto gol foram para o espaço.


Início de jogada de ataque do Penapolense que resultou no desperdício da oportunidade. Foto: Orlando Lacanna.


Armação de cruzamento da direita em outro ataque do CAP. Foto: Orlando Lacanna.

Mesmo inferiorizado no placar e com maior domínio dos anfitriões, o Bandeirante conseguia dar uma ou outra estocada, mas esbarrava na noite inspirada de Ricardo, que praticou mais uma ótima defesa, aos 33 minutos, neutralizando uma cobrança de falta de Daniel Goiás que tinha o endereço certo. Por sua vez, o Penapolense também desperdiçou uma outra boa chance, aos 36 minutos, nos pés de Magrão, sendo que após esse lance, os donos da casa passaram a tocar mais a bola, fazendo o tempo passar e só aguardando o término do jogo.


Outra jogada de ataque do CAP no segundo tempo. Foto: Orlando Lacanna.

Partida encerrada com o placar estampando Penapolense 3 - 0 Bandeirante que tirou o time da casa da zona de rebaixamento, o colocando na 10ª posição na tábua de classificação com 6 pontos. Por outro lado, o Bandeirante ficou fora do G8, se situando na 9ª posição com 7 pontos e com chances de ingressar no grupo que passará à próxima fase da competição.

Tão logo a partida foi encerrada, deixei o estádio e fui fazer um lanche num quiosque que só vejo no interior, para em seguida tomar um belo sorvete ao ar livre, desfrutando de uma brisa sensacional que compensou o calor infernal que passei durante o dia. Após encher a barriga, fui para o hotel encerrando um dia cansativo, porém muito agradável. No dia seguinte, a minha jornada iria continuar com visitas a mais três cidades para pesquisar sobre os seus clubes e daí partir para uma quarta cidade, local onde iria acontecer mais um confronto válido pela Série A3, cuja história eu conto depois. Foi isso.

Abraços,

Orlando

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Pão de Açúcar vence mais uma no Pacaembu pela Série A3

Fala povo!

Mais uma vez o JOGOS PERDIDOS se fez presente em uma rodada perdida do futebol de São Paulo, pois combinamos muito bem com jogos em horários ímpares, como uma segunda-feira de tarde por exemplo. Então rumei até o Estádio Paulo Machado de Carvalho para um jogo fantasma do Campeonato Paulista da Série A3. O paulistano Pão de Açúcar enfrentou o time do Votoraty, fazendo sua estréia no tradicional estádio.

Cheguei lá cedo e debaixo de um sol de rachar que deixava tudo num bafo insuportável. Entrando no gramado encontrei o Orlando por ali, fazendo sua estréia em jogos do PAEC nessa competição. No charco que se transformou as laterais do gramado, fomos garantir as fotos oficiais da partida. Mais uma vez de forma exclusiva:


Pão de Açúcar EC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


Votoraty FC - Votorantim/SP. Foto: Fernando Martinez.


Quarteto de arbitragem da partida entre PAEC x Votoraty com o árbitro Camilo Morais Zarpelão, os assistentes Mauricio Diacov e Rafael Guandaline de Paula e o quarto árbitro Antonio César Lima Pereira. Foto: Fernando Martinez.

O Pão de Açúcar tinha seis pontos no campeonato, enquanto o Votoraty apenas quatro, e com apenas uma vitória, contra o Nacional. A partida era essencial para o time paulistano chegar perto do líder Campinas, e garantir a vice-liderança. Jogando em casa o PAEC não queria perder tempo e logo aos 2 minutos a equipe abriu o marcador. Num escanteio pela direita, o jogador Ivan bateu e contou com o auxílio da zaga do time de Votorantim para ver a bola no fundo das redes. O árbitro deu o gol para o jogador paulistano, num raro gol olímpico.


Bola no fundo das redes no primeiro gol do Pão de Açúcar. Foto: Fernando Martinez.

O time da casa até tentou chegar logo ao segundo gol, mas aos poucos o Votoraty cresceu no jogo e ameaçou bastante o gol adversário. Tamanha vontade do time visitante foi recompensada aos 21 minutos, com Hélder fazendo bela jogada individual e deixando tudo igual.

Depois do gol, o jogo ficou mais equilibrado, e um pouco moroso. Como o sol estava insuportável e já sentia os efeitos daquele mormaço do mal, saí do gramado e fui me refrescar na parte reservada à imprensa. Um bebedouro com água geladinha me aguardava e uma pia com água mais gelada ainda para lavar o rosto e as mãos... três minutos que fizeram a diferença, e nem perdi nada do jogo.


Tentativa de cruzamento do PAEC cortada pelo zagueiro do Votoraty. Foto: Fernando Martinez.

Mas aos 35 minutos, o Pão de Açúcar passou de novo na frente do placar. Numa cobrança de falta na área, o jogador Denner cabeceou e contou com o desvio do zagueiro do Votoraty para deixar a partida em 2 a 1 para os mandantes. Sentindo o gol, o Votoraty tomou o terceiro três minutos depois, num contra-ataque rápido e finalização de Sérgio Lobo. O jogo foi para o intervalo com 3 a 1 para os donos da casa.


Exato momento do segundo gol do Pão de Açúcar, e uma fração de segundo antes da bola tocar na rede. Foto: Fernando Martinez.

Depois de muita água e um lanche que caiu dos céus oferecido pelo pessoal do Pacaembu, voltamos ao gramado para acompanhar o segundo tempo, agora com uma temperatura mais acessivel. Descobri também que o seu Natal, o Jurandyr e o amigo Rodrigo Colucci estavam vendo o jogo das arquibancadas, assim como os lusitanos Rafael e Bin Laden. Todo mundo perdido no Pacaembu!


Sérgio Lobo comemorando o terceiro gol do PAEC no jogo. Foto: Fernando Martinez.

E dos bancos reservados para a imprensa, no meio do charco, eu e o Orlando vimos uma segunda etapa que foi toda do time do Votoraty. A equipe voltou dominando a partida por completo, mas perdendo chances ótimas para assustar o PAEC. O pessoal do time reclamou bastante um possível pênalti por volta dos 10 minutos, mas o árbitro só marcou um que realmente aconteceu aos 19 minutos, em ataque pela direita. Na cobrança, Raphael bateu com classe e diminuiu para o time visitante.


Jogador do Votoraty sendo derrubado aos 19 minutos do segundo tempo. Pênalti! Foto: Fernando Martinez.


Detalhe da bola estufando as redes, com o time visitante diminuindo o marcador. Foto: Orlando Lacanna.

O Votoraty então foi pra cima com tudo para tentar o empate e chegou muito próximo de deixar tudo igual, mas os atacantes não estavam num dia inspirado. O Pão de Açúcar só se defendia a todo custo, pois os três pontos aqui seriam importantíssimos. Mas o jogo chegava ao final, e o time do interior via a chance do empate ir embora.

E como quem não faz toma, o Votoraty acabou sofrendo um contra-ataque fatal aos 45 minutos. O jogador Rafael Martins saiu livre na cara do goleiro, o driblou e tocou com estilo para matar o jogo e ampliar o placar para o PAEC.


Um dos vários chutes a gol do Votoraty desperdiçados. Foto: Fernando Martinez.

Final de jogo: Pão de Açúcar 4-2 Votoraty. Grande e difícil vitória para os donos da casa. E se o resultado não foi justo, foi melhor para o time que aproveitou suas chances com precisão. O time amarelo agora é o vice-líder da A3 e só vê o Campinas na sua frente. Já o Votoraty fica com seus quatro pontos, mas acreditamos que o time vá sair dessa.

Após o jogo fomos encontrar o seu Natal e o Colucci para uma carona monstro para a Avenida Paulista. Tudo bem que fizemos um caminho de 15 minutos em mais de uma hora, graças à destreza do seu Natal nos caminhos alternativos de São Paulo, mas vale para conhecer mais os becos da cidade. Então fui comprar alguns discos, uma outra paixão, e depois voltar destruído para casa.

No meio da semana tem mais!

Fernando

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Força consegue a primeira vitória na Série A3

Olá,

Depois de encarar, no último sábado, uma viagem debaixo de chuva e muita neblina, com destino à Baixada Santista, no domingo pela manhã, voltei para a estrada e, para variar um pouco, novamente com chuva e neblina, sendo que dessa vez o meu destino foi a cidade de Mogi das Cruzes, mais especificamente o Estádio Prefeito Francisco Ribeiro Nogueira, também chamado de Nogueirão, para acompanhar a partida União F.C x Força E.C. válida pela quarta rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da Série A3.

Esse confronto reuniu duas equipes que vinham de más campanhas, sem nenhuma vitória e classificadas na zona de rebaixamento. Dessa maneira, a conquista dos três pontos era de fundamental importância para as duas equipes, visando iniciar uma recuperação na competição.

Mesmo viajando em condições climáticas não favoráveis, cheguei ao meu destino com tempo suficiente para, mais uma vez, fazer as fotos dos times e do quarteto de arbitragem que são exclusivas e estão abaixo:


União F.C. - Mogi das Cruzes/SP. Foto: Orlando Lacanna.


Força E.C. - São Paulo/SP. Foto: Orlando Lacanna.


O árbitro Luciano Alves de Lima, os assistentes Leonardo Schiavo Pedalini e Diogo Correia dos Santos e o quarto árbitro Givaldo Alves dos Santos. Foto: Orlando Lacanna.

Partida iniciada e logo aos 30 segundos, o Força perdeu a primeira real oportunidade, nos pés de Samir, que chutou para fora uma bola recebida no interior da área, bem pertinho da marca de pênalti. O domínio dos visitantes era total e aos 6 minutos, chegaram mais uma vez com perigo à meta do União, obrigando o goleiro Lineker a praticar uma difícil defesa, na base do reflexo, com o pé esquerdo.

O time da casa tentava sair, mas não conseguia evitar a avalanche de ataques do Força que chegava com facilidade à área adversária, porém não era objetivo nas conclusões. Uma sucessão de oportunidades foi criada e desperdiçada, como aconteceu aos 11, 14 e 15 minutos, através de Samir, Willian e Júnior que não tiveram a tranquilidade necessária para colocar a bola no fundo da meta do União.


Um dos vários ataque do Força no começo da partida. Foto: Orlando Lacanna.

Com muito espírito de luta, o União de defendia e tentava, vez ou outra, sair para o ataque e, quando isso acontecia, levava preocupações ao setor defensivo do Força, em especial quando eram feitos cruzamentos para a área, gerando com isso dificuldades à defesa do Força em neutralizar as jogadas aéreas, como aconteceu aos 29 minutos, quando a bola foi cruzada da direita por Ruan, sem que a defesa cortasse, mas como o avante Adriano chegou atrasado no lance, a chance foi desperdiçada.


Cruzamento perigoso do ataque do União para a área do Força. Foto: Orlando Lacanna.

O Força continuou com maior domínio do jogo e acabou chegando ao seu primeiro gol, aos 33 minutos, numa cobrança de pênalti através de Samir. Aliás, a marcação desse pênalti gerou muitos protestos por parte dos atletas do União. O lance nasceu da cobrança de um escanteio pela esquerda, cujo cruzamento foi cortado pela defesa do União. O árbitro apitou e todos esperavam que ele houvesse marcado uma falta no goleiro e, para surpresa de muitos, inclusive minha, foi marcado pênalti.


Conversão do pênalti no primeiro gol do Força. Foto: Orlando Lacanna.

Após ter sofrido o primeiro gol, o União se enervou em campo e, aos 39 minutos, acabou tendo seu zagueiro Felipe expulso e, com isso, as coisas ficaram ainda mais complicadas. Mesmo com um homem a mais, o Força não conseguiu ampliar o placar e o resultado de 1 a 0 foi mantido até o final do primeiro tempo.

Durante o intervalo, vários torcedores se dirigiram a mim, perguntando se eu tinha visto alguma falta que justificasse a marcação do pênalti, até porque eu estava atrás do gol que aconteceu a jogada. Apesar de eu não gostar de falar de arbitragem, fui sincero e respondi que não havia visto nada, mas ressalvei que a colocação do árbitro no lance era muito boa e ele poderia ter visto algo irregular que passou despercebido por todos por estarem acompanhando a trajetória da bola.

A bola voltou a rolar e o União tentou sair com tudo, mas logo aos 6 minutos, recebeu um balde de água fria, pois o seu zagueiro Leandro também foi expulso, deixando sua equipe com 9 homens. A consequência dessa expulsão veio em seguida, aos 8 minutos, quando o Força chegou ao seu segundo gol em outro pênalti cobrado por Samir, numa falta clara dentro da área que não teve nenhuma contestação.


Bola indo se aninhar no fundo da meta do União no segundo gol do Força. Foto: Orlando Lacanna.

A partir daí, o jogo passou a ser de um time só, com as chances se sucedendo e sendo desperdiçadas pelo Força, como aconteceu aos 10 e 15 minutos, ambas com Samir. Aos 23 minutos não teve jeito e os visitantes chegaram ao terceiro gol, marcado por Diego Alves, que penetrou pela meia direita e, num toque sutil, desviou a bola do goleiro.


Bola tocada por Diego Alves quando da marcação do terceiro gol do Força. Foto: Orlando Lacanna.

Inferiorizado no placar e no número de atletas, o União apresentava dificuldades para arquitetar alguma jogada mais elaborada, mas sobrava garra e disposição, pois em nenhum momento o time vermelho se entregou em campo, com os seus jogadores se redobrando para dificultar as ações do adversário que, aos 40 minutos, chegou ao seu quarto gol, por intermédio de Maicon em jogada de velocidade pela meia esquerda.


Início da arrancada que resultou no passe para o quarto gol do Força. Foto: Orlando Lacanna.

Quando já não se esperava mais nada, o União chegou ao seu gol de honra, aos 46 minutos, através de Renan que invadiu a área pela esquerda e fuzilou o goleiro Chico, numa jogada que premiou o esforço do time mogiano. Logo depois desse gol, o árbitro encerrou a partida com o placar final de União 1 - 4 Força que manteve o time da casa no último lugar na tábua de classificação sem ponto nenhum e também custou o cargo do técnico Vavilson Santos que deixou a direção técnica da "Serpente do Tietê". Quanto ao Força, essa vitória o colocou na 10ª posição com 5 pontos e poderá ser o marco do início da recuperação visando alcançar o G8.

Fim de jogo e mais uma viagem de volta para São Paulo, felizmente sem chuva e neblina, para aproveitar o resto do domingo, usufruindo um descanso e assistindo muito futebol pela TV. Foi isso.

Abraços,

Orlando