Texto e fotos: Fernando Martinez
Depois do calor forte e da rodada dupla em Salto na tarde de terça-feira, decidimos emendar a jornada com mais dois jogos pela região. Após 11 anos de ausência, retornei à cidade de Capivari para acompanhar a segunda rodada do Grupo 16 da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Abrindo os trabalhos no Estádio Carlos Colnaghi, duelo entre Capivariano e Sergipe. É a 11ª vez que a cidade sedia a competição de base mais icônica do país.
Minha última visita à casa do Leão da Sorocabana tinha sido em 2014, numa partida da Série A2 entre os donos da casa e o Monte Azul. Já estava mais do que na hora de voltar. Na minha história particular, tinha assistido apenas cinco jogos por lá — os dois primeiros também pela Copinha, no distante 2001, quando incluí na Lista Bahia, CSA e o próprio Capivariano.
Desta vez não teve time novo, mas não dava para perder a chance de acompanhar duas pelejas tão incomuns. Foi a terceira vez que vi o Sergipe em campo. As duas anteriores aconteceram na Arena Barueri, em 2012 e 2020. O Diabo Rubro disputa a Copinha pela 12ª vez e garantiu vaga com o vice-campeonato estadual em 2024. O campeão Falcon ficou com a outra vaga sergipana.
Chegamos relativamente cedo ao estádio, e passei um sufoco tentando encontrar o portão de entrada da imprensa. Andei literalmente por todas as dependências do local até achar o lugar certo. Pelo caminho, encontrei o amigo de longa data Paolo Gregori e seu filho Lorenzo, o “hooligan da Comendador Souza”, ambos atualmente morando em Piracicaba. Também estava por lá Luciano Claudino, o antigo “amigo do JP”. Registro ainda a ótima presença de público.
Capivariano Futebol Clube (sub-20) - Capivari/SP
Club Sportivo Sergipe (sub-20) - Aracaju/SP
Quarteto de árbitros e capitães dos times
O jogo foi bom, principalmente no primeiro tempo. Os donos da casa saíram na frente aos 19 minutos, com gol de Giuliano após boa jogada iniciada numa cobrança curta de escanteio pela esquerda. O Sergipe não deixou barato e empatou aos 35, em pênalti bem cobrado por Luís Cláudio. O 1 a 1 até saiu barato, considerando o número de chances criadas.
Na etapa final, a peleja caiu um pouco de produção e o Sergipe levou bastante perigo à meta local. Para quem achava que o Capivariano venceria com tranquilidade, o empate confirmado quando o árbitro apitou pela última vez não foi nada comemorado pela torcida da casa. Muito pelo contrário.
Há onze anos sem ir em Capivari, achei que a iluminação melhorou bastante
O detalhe do gol de Giuliano e a comemoração do pessoal local
Mais dois lances de Capivariano x Sergipe

O glorioso placar manual do Carlos Colnaghi
Quem comemorou de verdade o Capivariano 1-1 Sergipe foram os atletas visitantes. Somar um ponto manteve vivo o sonho de avançar entre os 64 melhores da competição. Na rodada derradeira, precisam vencer o Madureira e torcer por um triunfo do Bahia contra o time paulista, de preferência por boa margem de gols. Difícil? Sim. Impossível? Não.
Falando em Bahia, o confronto de fundo no Carlos Colnaghi gerava boa expectativa, mas, na hora H, o que se viu no gramado foram 90 minutos tenebrosos.
Até lá!
Ficha Técnica: Capivariano 1-1 Sergipe
Local: Estádio Carlos Colnaghi (Capivari); Árbitro: Rogério Fernando Alves Júnior; Público e Renda: Portões abertos; Cartões amarelos: Renan Tavares, Manu, Luís Cláudio e Thewilli Ricardo; Cartão vermelho: Carlos Santos (AT-Ser) 10 do 2º; Gols: Giuliano 20 e Luís Cláudio (pênalti) 35 do 1º.
Capivariano: Tiago Henrique; Ryan, Giuliano, Renan Tavares e Gabriel Paris; Ian Felipe (Michael Henrique), Maranhão (Zé Antônio), Juninho (Fellipe Magalhães) e Salomão (Cauê Lunardi); Lucas Rabello (Marcos Vinícius) e Kauê Thadeu (Kaíque). Técnico: Ivan Médici.
Sergipe: Tiago; Diego, Luan, Victor Hugo e Victor (Israel); Gil, Manu (Thewilli Ricardo), Yan Nery e Everson; Luís Cláudio e Mateus (Kaíque). Técnico: Edmílson Santos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário