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segunda-feira, 12 de setembro de 2005

Copa FPF: Corinthians 1-2 Independente

Olá,

Depois de alguns anos, voltei no último sábado a assistir um jogo no Estádio Alfredo Shurig, mais conhecido como Parque São Jorge, ou ainda como Fazendinha. Acabei presenciando o jogo Corinthians 1-2 Independente, válido pela quarta rodada do returno da primeira fase da Copa FPF, competição que dá ao campeão, o direito de disputar a Copa do Brasil e ao vice-campeão, uma vaga na Série C do Campeonato Brasileiro, tudo em 2006.

Antes de dar uma panorâmica de como foi o jogo, gostaria de falar um pouco da "organização" que observei no Parque São Jorge. Lá chegando, 30 minutos antes do início da partida, me dirigi às bilheterias e encontrei duas filas de razoável tamanho cada. A primeira delas estava vendendo ingressos antecipados para o jogo do Timão contra o Atlético (PR), que seria realizado no dia seguinte e a outra estava vendendo ingressos para o Festival MIX. Sem saber para onde me dirigir, procurei informações com uma pessoa que vestia jaleco do Corinthians e parecia estar organizando as filas.

Fui informado que o jogo seria realizado com portões abertos, ou seja, sem cobrança de ingresso e diante da informação me dirigi ao portão de acesso e não consegui entrar, pois precisava ter comprado ingresso que estava à venda nos guichês. Mas quais? Voltei às bilheterias e depois de muita conversa consegui saber que um dos guichês que vendia ingressos para o Festival MIX, também estava vendendo ingressos para o jogo de sábado e eu ainda teria que enfrentar uma bela fila, que naquele momento já estava maior. Aí foi demais e radicalizei, pois fui na boca do guichê e comprei o ingresso meio na marra para enfim conseguir entrar no estádio.

Ainda focando a "organização", no intervalo eu e o David (nos encontramos durante o primeiro tempo), queríamos tomar uma água em razão do forte calor. Nas dependências do estádio não havia nenhum bar funcionando e a única água existente era a das torneiras dos banheiros. Nos dirigimos à área social do clube, local que há bares, mas para nossa surpresa fomos barrados, por não termos carteirinhas de associados, ou seja, quem for assistir jogo na Fazendinha e não for sócio do clube, não pode beber nada. É o fim da picada e isso tudo rolou num dos maiores clubes do Brasil. Desculpem o desabafo, mas a indignação foi demais.

Puxa vida, já estava esquecendo do jogo, que no primeiro tempo teve maior domínio por parte do Galo Limeirense, que inaugurou o placar aos 32 minutos. O gol saiu através do lateral direito Serginho, que recebeu um passe na direita e chutou cruzado. O Corinthians desperdiçou duas boas chances, sendo uma com o baixinho Elton, aos 21 minutos, e outra com o avante Johnny, aos 27 minutos.


Lance de ataque do Independente. Foto: Orlando Lacanna.


Bola no fundo da rede no primeiro gol do Independente. Foto: Orlando Lacanna.

Na etapa final, o Independente começou melhor, mas foi cedendo terreno e recuando cada vez mais e com isso o Timão foi criando algumas chances. Até que aos 27 minutos, em boa jogada pela esquerda do habilidoso Elton, Marcelo Godri aproveitando rebote do goleiro limeirense, empatou a partida. Todos no estádio esperavam a virada corintiana, mas isso não aconteceu, pois aos 44 minutos, o avante Thiago marcou o segundo gol dos visitantes, em jogada que começou com uma saída de gol errada do goleiro Jônatas.


Marcelo Grodi dava esperanças ao timão empatando a partida. Foto: Orlando Lacanna.

Final de jogo com resultado justo, sem maiores destaques individuais, a não ser o meia Elton que é muito habilidoso e rápido, porém prende muito a bola. Destaque para a boa arbitragem comandada pelo Sr. Flamarion David Volpi, bem auxiliado pela dupla de assistentes. Entre eles, Aline L. Lambert, eleita pelo JOGOS PERDIDOS, como a musa da arbitragem nacional. Sendo que ela foi informada oficialmente por mim desse título que tão merecidamente recebeu. Aline educadamente agradeceu a homenagem.


Trio de arbitragem com Aline dando um sorriso especial para o JP. Foto: Orlando Lacanna.


Em destaque Aline L. Lambert, para nós a verdadeira musa da arbitragem. Foto: Orlando Lacanna.

Abraços,

Orlando

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