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terça-feira, 31 de julho de 2012

Novo vacilo Calunga garante pontinho precioso ao Ceapê

Salve amigos! 

Fim de semana cheio, com direito a jogo na Javari, depois de três meses. Por razões pessoais, não tive condições de fazer a matéria de SE Palmeiras B 3x2 Juventus, mas apresento um único registro fotográfico da partida: 


Agradável tarde de sábado e Moleque Travesso como visitante na Javari. Foto: Estevan Mazzuia.

Mas no domingo pela manhã, estive no fantástico Estádio Mansueto Pierotti, pra acompanhar o confronto entre o São Vicente AC e o centenário CA Pirassununguense, válido pela 4ª rodada do grupo 13 da Segundona 2012. Por conta da correria olímpica, cheguei em cima da pinta, mas com a ajuda de todos, salvei, do jeito que pude, as fotos oficiais da partida. 


São Vicente AC - São Vicente/SP. Foto: Estevan Mazzuia. 


CA Pirassununguense - Pirassununga/SP. Foto: Estevan Mazzuia. 


Árbitro Marcelo Pietro Alfieri, auxiliado por João Bourgalber Nobre Chaves e Bruno Salgado Rizo. Foto: Estevan Mazzuia. 

Como de costume em terras vicentinas, a partida começou movimentada, mas com o CAP levando mais perigo: logo aos 9 minutos, Cléber foi obrigado a fazer grande defesa em chute de Douglas. Passado o susto, os meninos da primeira cidade do Brasil equilibraram o combate e, aos 20 minutos, Lutcho cobrou falta, a bola foi desviada e defendida parcialmente pelo goleiro, antes de triscar o poste direito. 


Nos minutos iniciais, só deu Cléber. Foto: Estevan Mazzuia. 


Caído, Camurça observa bola atingindo a trave. Foto: Estevan Mazzuia. 

Aos 23 minutos, outra chance vicentina: após chute da intermediária, bola explode na defesa, e o arqueiro Camurça perdeu a disputa na saída do gol; sem ângulo, ainda rolou cruzamento perigoso, mas a bola já havia saído. 


Um jogo em preto e branco. Foto: Estevan Mazzuia. 

O gol vicentino amadurecia, pois a equipe chegava na área do CAP com freqüência, mas não sabia o que fazer com a bola. Acabou conseguindo um pênalti, depois de Waguininho ser derrubado na área. O capitão Flávio cobrou a meia altura, no canto direito de camurça, que nada pode fazer para evitar o gol. 


Detalhe do pênalti cobrado por Flávio. Foto: Estevan Mazzuia. 

O São Vicente perdeu uma chance incrível de ampliar antes do intervalo: após jogada pela direita, o rebote sobrou para Epifânio que, com o goleiro caído, chutou fraco e por cima do gol. Tento que faria muita falta para a equipe. No intervalo, o árbitro expulsou o técnico Ricardo Lingue, o que fez parecer complicada uma reação do Gigante do Vale. Mesmo sem o treinador, o CAP voltou melhor, e demorou pro São Vicente entrar no jogo na segunda etapa. 


Chance incrível desperdiçada por Epifânio. Foto: Estevan Mazzuia. 

Aos 15 minutos, Natan cabeceia na trave, e os vicentinos perdem nova chance de marcar o segundo tento. No minuto seguinte, veio o castigo: a defesa cochilou no contra-ataque e, acreditanto que a bola tivesse saído pela linha de fundo, permitiu o cruzamento, e só observou Fágner se aproveitar. Quando os zagueiros perceberam, já não havia o que ser feito, e a bola sacudiu as redes. 


Arqueiro Camurça observa ataque do CAP. Foto: Estevan Mazzuia. 

O empate não era bom pra ninguém, mais era ainda pior para o time da casa. Sabendo disso, Lutcho mandou um petardo, em cima do bom arqueiro Camurça. Daí pra frente, os calungas foram ficando cada vez mais tensos, sem conseguir armar jogadas ou se aproveitar da visível fragilidade pirassununguense. 


Confusão na área do CAP. Foto: Estevan Mazzuia. 

Os locais eram todo pressão, e os visitantes contra atacavam, quando Cristiano Troisi sacou o meia Marcelo, colocou Cocada e mandou Natan, mais alto, ir ao ataque. O zagueiro teve algumas oportunidades, mas faltou-lhe o cacoete de atacante, e algumas bolas aéreas em que sua altura poderia fazer diferença para o São Vicente. 


Torcida observa zaga impedindo o segundo gol vicentino. Foto: Estevan Mazzuia. 

Sem nova movimentação no placar, soou o apito final, marcando São Vicente 1x1 Pirassununguense, no placar. As duas equipes ainda tem chances de classificação, e dependem de si, mas precisam fazer nas duas últimas rodadas o que não fizeram até agora, e mais um pouco. Até a próxima rodada, estão fora da zona de classificação à terceira fase. 

Foi isso! Abraços, e até a próxima! 

Estevan

Nacional vence o Desportivo e fica perto da vaga na Segundona

Fala, pessoal! 

Em ritmo de Jogos Olímpicos, vi apenas um jogo in loco no último final de semana. Mais uma vez me fiz presente no Estádio Nicolau Alayon para uma nova apresentação do Nacional. Fazendo belíssima campanha no Campeonato Paulista da Segunda Divisão, o time ferroviário recebeu pela primeira vez na história o Desportivo Brasil

Válido pela primeira rodada do returno do Grupo 12, a equipe da capital bandeirante precisava de uma vitória para poder se considerar por volta de 90% classificada. Graças ao empate entre Cotia e José Bonifácio na parte da manhã, os três pontos deixariam o Naça precisando apenas de um empate nos dois jogos finais dessa fase. O time da Traffic buscava a primeira vitória para não ver o sonho da vaga acabar cedo demais. 


Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez. 


Desportivo Brasil PL - Porto Feliz/SP. Foto: Fernando Martinez. 


O árbitro Ilbert Estevam da Silva e os assistentes Carlos Alberto Funari e Daniel Paulo Ziolli posando para as lentes do JP junto com os capitães dos times. Foto: Fernando Martinez. 

Diferente de outras partidas que eu vi na casa nacionalina, o time da casa não conseguiu dominar o adversário no primeiro tempo. A peleja foi muito equilibrada e com muita disputa no meio-campo. A rigor, nenhum dos times teve chances claras para abrir o marcador. 


Jogada nacionalina pela esquerda. Foto: Fernando Martinez. 

Somente aos 28 minutos a torcida local conseguiu soltar o grito e se livrar um pouco da ansiedade. Após escanteio da direita, o camisa 3 Allyson tocou meio sem querer na bola, que foi em direção ao segundo pau. O meia Alemão apareceu sem marcação e, mesmo de costas pro gol na confusão, tocou de letra para abrir o marcador para os donos da casa. 


Desportivo Brasil saindo para o ataque. Foto: Fernando Martinez. 

O gol fez com que o Nacional se soltasse um pouco mais e antes do intervalo chegar passou a ser melhor do que o Desportivo. Sem mais nenhuma mudança, os atleta foram para seus vestiários com a vantagem mínima para o Naça. Os minutos de descanso foram dentro de campo com a famosa disputa de pênaltis que só pode acontecer na Segundona com o Rodrigo Colucci. Para o segundo tempo, eu e todos os amigos presentes - entre eles o David e o Paolo Gregori com seus rebentes Lorenzo e Victorio - fomos novamente curtir o ataque local. 


Clayton iniciando outra investida ofensiva do time ferroviário. Foto: Fernando Martinez. 


Olhar fixo de jogador do Nacional no seu marcador. Foto: Fernando Martinez. 

Os 45 minutos finais foram novamente equilibrados, com o Desportivo Brasil tentando surpreender em rápidos ataques pelo meio, mas sem ter um atacante para poder finalizar direito, e com o Naça tendo o contra-ataque todo a seu favor, mas sem conseguir uma boa conclusão. Foi uma partida bastante nervosa. 


A zaga da equipe de Porto Feliz deu poucos espaços aos atacantes locais. Foto: Fernando Martinez. 

Mas no final não teve chance para os visitantes e vimos mais uma vitória para o time paulistano com o placar final de Nacional 1-0 Desportivo Brasil. O onze ferroviário agora soma 10 pontos no Grupo 12, cinco acima do segundo colocado. Com esse triunfo, agora são 11 jogos invicto, numa marca que não acontecia há 10 anos. Já o time portofelicense continua com apenas um ponto e remotas chances de classificação. 

Voltei rápido para casa pois a noite foi regada a Jogos Olímpicos, evento que acho simplesmente sensacional. Diferente de muitos dentro e fora do JP, espero ansiosamente os Jogos de 2016 para me esbaldar vendo esportes geniais, pois gosto de muita coisa fora do futebol. 

Até a próxima! 

Fernando

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Juventus ganha outra e continua com 100% de aproveitamento na Copa Paulista

Fala, povo! 

Quarta-feira rolou mais uma rodada vespertina aqui no JP com o meu primeiro jogo válido pela Copa Paulista em 2012. Após quase três meses de ausência, voltei ao Estádio Conde Rodolfo Crespi num jogo profissional do glorioso Clube Atlético Juventus. O adversário da vez foi o São José, pela 3ªrodada do Grupo 4 do certame. 

Um dos motivos que me fez escolher esse jogo foi poder conhecer a novíssima loja do clube, montada ao lado do portão de entrada da Rua Javari. A iniciativa do clube merece uma nota 10 com louvor, pois pouquíssimos times do estado tem algo parecido disponível para torcedores e simpatizantes nos jogos. O comum é ver equipes que não tem nenhuma camisa para venda (para tristeza de colecionadores em geral), quanto mais algum outro produto relacionado. 


Fachada da novíssima loja do Clube Atlético Juventus na Rua Javari. Foto: Fernando Martinez. 

Outro ponto alto dessa lojinha é que ali temos a oportunidade de ver várias fotos que contam um pouco a história juventina. Tem foto da Javari desde os anos 30, foto do time posado em muitas décadas diferentes, foto da equipe ainda como Fiorentino, como Cotonifício Crespi... É um deleite para quem gosta do assunto. Quem teve essa ideia merece uma salva de palmas bem demorada. 


Fotos antigas para o deleite de quem gosta de história. Nota 10 para o pessoal do Moleque Travesso pela iniciativa. Fotos: Fernando Martinez. 

Além dessa novidade, o onze grená agora também conta com um programa de sócio-torcedor. Já que hoje virou "cult" assistir jogo na Javari, muitos torcedores clássicos e vários figuras que vão lá apenas por ser "engraçado" podem garantir algumas vantagens. Na minha humilde opinião, achei que os benefícios são ainda pequenos em comparação a outros times. Mas não é nada que não pode ser melhorado com o tempo. 

Cheguei cedo na casa grená e conforme o tempo foi passando vários amigos do presente e do passado foram dando as caras por ali. Além do Emerson e do sumido Victor, os sempre presentes Sérgio, Renato e Colucci foram lá. De novo, só o reencontro com o antigo amigo dos tempos de escola Eduardo "Pelinha" Forzi, um dos cúmplices em muitas tardes de aulas cabuladas para ir na Javari pelos idos de 1993/1994. 

Na hora marcada para a peleja, lá estávamos nós dentro de campo para garantir as fotos oficiais. 


CA Juventus - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez. 


São José EC - São José dos Campos/SP. Foto: Fernando Martinez. 


O árbitro Ilbert Estevam da Silva, os assistentes David Botelho Barbosa e Paulo Roberto Guiotti e os capitães do Moleque Travesso e da Águia. Foto: Fernando Martinez. 

E essa euforia administrativa dos grenás está se refletindo dentro de campo. Após o acesso para a A2 com a suada campanha na A3, o time manteve o técnico Luiz Carlos Ferreira e está utilizando a Copa como preparação para o estadual em 2013. Em dois jogos até então, foram duas vitórias de virada e a liderança da chave. Já a Águia ainda corria atrás do primeiro triunfo após dois empates. 


Forte marcação dos atletas da Águia no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez. 

Confirmando o ótimo astral, os 760 torcedores que pagaram ingresso viram uma boa apresentação da "máquina grená". O time paulistano começou o jogo com tudo e logo aos 9 minutos o time abriu o marcador com o gol de Saulo. A Águia quis responder na mesma moeda, mas suas investidas não tiveram sucesso. 


Lance do primeiro gol grená na partida, marcado por Saulo. Foto: Fernando Martinez. 


Ataque grená pela esquerda. Foto: Fernando Martinez. 

O primeiro tempo acabou com o Moleque Travesso tendo criado mais, mas com o marcador apontando a magra vitória parcial pela contagem mínima. No intervalo ficamos sabendo mais detalhes do estado de saúde atual de uma das lendas da Javari, o seu Antônio, que vende os famosos canolis ali desde os anos 70. Depois de ter sofrido um enfarte na semana passada, ele está na UTI. Torcemos muito pela rápida recuperação desse ícone. 


Mais uma chegada juventina pela esquerda ainda no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez. 

Fomos para o "gol da creche" ver o segundo tempo. O São José voltou a campo tentando conseguir a igualdade, mas a pressão era apenas superficial. Depois de 10 minutos, os grenás voltaram a jogar bem, e o time encurralou completamente o seu adversário no campo de defesa. Aos 12 veio o segundo gol, marcado por Tatá numa cabeçada fulminante. 


O segundo tempo foi quase todo do Juventus, aqui atacando pela direita. Foto: Fernando Martinez. 


O camisa 11 do Moleque Travesso foi o jogador que mais deu trabalho à zaga joseense. Foto: Fernando Martinez. 

A Águia desanimou e correu o risco de sofrer uma goleada na Javari, tamanho o número de oportunidades desperdiçadas pela equipe local. Jogando em ritmo de música, o Juventus chegava forte pelos dois lados do campo e em chutes de longe. Os mais animados já começaram a imaginar a equipe da Copa do Brasil 2013. Um passo de cada vez, amigos. 


Uma das várias chances do terceiro gol grená no tempo final. Foto: Fernando Martinez. 

No final, a peleja ficou mesmo em Juventus 2-0 São José. A vitória deixa a equipe da capital com três triunfos em três jogos e a melhor campanha nessa reta inicial da Copa Paulista. O revés deixou a Águia na sexta classificação da chave, à frente apenas de Palmeiras e São Bento. Só que faltam "apenas" 11 rodadas para a primeira fase acabar, e o panorama ainda pode (e deve) mudar bastante. 

Até a próxima! 

Fernando

terça-feira, 24 de julho de 2012

Jabaquara empata sem gols com o Sumaré e se complica na Segundona

Opa, 

Num final de semana que se resumiu a apenas um jogo visto in loco, desci a serra pela quarta vez em 2012 (um recorde) junto com o Emerson e o Mílton para acompanhar mais uma peleja do querido Jabaquara no Campeonato Paulista da Segunda Divisão. O adversário do Leão da Caneleira foi o Sumaré, time que não via há mais de quatro anos, e o palco foi o Estádio Espanha

Chegando na casa jabaquarense, encontramos o Estevan e sua poderosa bicicleta, no melhor esquema "Save The World" em tempos de sustentabilidade. Logo fomos captar as imagens oficiais. 


Jabaquara AC - Santos/SP. Foto: Fernando Martinez. 


Sumaré AC - Sumaré/SP. Foto: Fernando Martinez. 


Trio de arbitragem com o árbitro Paulo Sérgio dos Santos e os assistentes Éverson Luiz Soares e Patrícia Carla de Oliveira e os capitães do Sumaré e do Jabuca. Foto: Fernando Martinez. 

Apesar de sempre ser um lugar legal para ver jogos de futebol, o ambiente era pesado pelos lados do time rubro-amarelo. Resultado direto das duas derrotas para Fernandópolis e Olímpia nas duas primeiras rodadas da segunda fase da Segundona. Mesmo numa fase aonde os quatro melhores terceiros se classificam, o time santista não tinha outra alternativa senão vencer a equipe do interior. 


Marcação forte do camisa 98 Rubens Cardoso. Foto: Fernando Martinez. 

O técnico Paulinho Kobayashi meteu a mão na massa e mudou a equipe depois da paulada de 3x0 lá em Olímpia. E a equipe melhorou bastante, pelo menos em relação à pífia apresentação feita contra o Fefecê no domingo anterior. O time não deu espaço ao adversário e jogou no ataque durante todo o tempo. 


Bola alçada dentro da área do onze sumareense. Foto: Fernando Martinez. 


Boa saída do gol do destaque da peleja, o goleiro Ramon. Foto: Fernando Martinez. 

O Sumaré entrou em campo com o único intuito de se defender para levar um pontinho para casa. A equipe segurou bem a bronca no tempo inicial, neutralizando a maioria das investidas jabaquarenses. A rigor, o time local teve duas chances claras de gol, ambas defendidas de forma brilhante pelo goleiro Ramon. A etapa inicial se encerrou sem a abertura do placar. 


Outra investida do Jabaquara pela esquerda. Foto: Fernando Martinez. 


Ficamos dentro de campo no tempo inicial com coletes para imprensa. E como podem ver, os coletes de imprensa eram do Sumaré. Foto: Fernando Martinez. 

Saímos do campo de jogo e fomos acompanhar o tempo final na arquibancada que fica atrás do gol "da esquerda" da Caneleira. Dali vimos a equipe local voltar ainda mais ofensiva e chegar dentro da área sumareense com ainda mais perigo. Mas aí brilhou de vez a estrela do arqueiro da equipe azul. Nos 45 minutos finais ele fez pelo menos quatro defesas milagrosas, evitando o gol do Jabuca. 


Zaga do Sumaré dominando a pelota dentro da área. Foto: Fernando Martinez. 

A torcida foi ao desespero com essas defesas, numa das melhores atuações de um camisa 1 que acompanhei nos últimos tempos. Do jeito que ele estava jogando, o Jabaquara poderia estar em campo até agora que o gol não sairia. Independente disso, o time da casa merecia ter vencido o jogo, tamanho o número de chegadas com perigo. 


Disputa de bola pelo alto. Foto: Fernando Martinez. 


Visão geral do jogo com uma grande chance de gol para o Jabaquara. Foto: Fernando Martinez. 

Final de jogo: Jabaquara 0-0 Sumaré. O modorrento "oxo" foi o oitavo que vi em 2012 e esse resultado deixou o time do litoral em situação delicada na tábua de classificação. Acho que só com três vitórias nos três jogos do segundo turno a equipe terá chances de classificação. O Sumaré por sua vez agora terá dois jogos seguidos em casa em busca de uma vaguinha na terceira fase. 

Fizemos alguns contatos em busca de um item raro na respectiva coleção de camisas de cada um antes de voltar para a capital paulista. O resto do domingo foi com a família e com alguns amigos por perto para comemorar uma data bastante especial. Durante a semana teremos rodada aqui no JP, e quem sabe uma visita ao interior do estado no próximo final de semana. Vamos aguardar e torcer. 

Até lá! 

Fernando

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Empate sem gols, sem graça e sem emoção na Pérola do Atlântico

Salve, amigos! 

No último sábado estive na cidade do Guarujá para acompanhar partida válida pela terceira rodada do grupo 8 da competição, entre AD Guarujá e CA Votuporanguense Ltda., no Estádio Municipal Antônio Fernandes. Para tanto, de posse de “Harley”, a viatura nº 2 da sucursal JP na Baixada Santista, e encarei uma fantástica travessia de balsa, devidamente munido de meu inseparável equipamento de segurança. 


Eu, na balsa, e minha saudável viatura. Fotos: Estevan Mazzuia. 

A partida prometia muito, vez que o time da casa venceu seu grupo na primeira fase, vinha de duas vitórias, e enfrentaria a melhor equipe da primeira fase. Apesar de estarmos no inverno, um forte sol sobre o gramado imprimiu agradável temperatura ao evento. 


AD Guarujá - Guarujá/SP. Foto: Estevan Mazzuia. 


CA Votuporanguense - Votuporanga/SP. Foto: Estevan Mazzuia. 


Árbitro Édson Reis Pavani Júnior, auxiliares Caio Mesquita de Almeida e Maria Nubia Ferreira Leite. Quarto árbitro Antônio Ferreira de Oliveira Júnior. Capitães Lucas Silva (ADG) e Kelis (CAV). Foto: Estevan Mazzuia. 


Visão panorâmica da partida. Foto: Estevan Mazzuia. 

A peleja começou equilibrada, e os primeiros 15 minutos foram marcados por paralisações para atendimento médico de diversos atletas. Apenas aos 25 minutos houve uma intervenção marcante de um arqueiro na partida: Gabas, do Tubarão, espalmou para escanteio uma bomba que chegou alta e forte no canto superior. 


Gabriel (2) cobrando falta na entrada da área. Foto: Estevan Mazzuia. 

O CAV era ligeiramente melhor, embora a ADG chegasse na área com certa freqüência, arriscando algumas jogadas, que ora terminavam em trapalhadas dos jogadores, ora em fracos chutes ao gol de Cairo, que jogava contra o sol. Por volta dos 35 minutos, já era evidente o domínio visitante e o gol poderia ter saído, não fosse a falta de oportunidades de gols criadas pela equipe. Assim, o intervalo chegou sem que o inexistente placar do estádio fizesse falta. 


Lance da primeira etapa. Foto: Estevan Mazzuia. 

O destaque no intervalo foi o sorteio de uma bicicleta e diversas camisetas entre os torcedores, além de uma solenidade envolvendo atletas que participaram dos jogos regionais, representando a cidade: as meninas ficaram em terceiro lugar, e os garotos foram vice de suas categorias. 


Detalhes da boa presença da torcida visitante, e do momento de premiação dos atletas da cidade. Fotos: Estevan Mazzuia. 

Se o primeiro tempo teve poucas “emoções”, o segundo tempo não teve “detalhes” dignos de nota, o que deixaria sem graça até um Show do Rei. 


Alguns dos melhores lances da partida: os bancos de reserva no melhor estilo “escolinha do professor Raimundo”, e uma gandula (com cara de nojinho) retirando uma bola do córrego em torno do gramado. Foto: Estevan Mazzuia. 

Embora, o Guarujá tenha se apresentado bem melhor e dominado a etapa derradeira, particularmente com a entrada de Cláudio e Juninho no lugar de Elyeser e Eloi, sua única chance foi aos 23 minutos, justamente em jogada criada pelos dois jovens descansados: pela direita, tabelaram para se livrar de marcação, e Juninho rolou pra Renan Silva, que bateu com perigo à direita de Cairo, que mandou pra escanteio. 


Lance da segunda etapa. Foto: Estevan Mazzuia. 

O Tigre teve sua chance aos 33 minutos, com Thauan, que havia entrado aos 20, em lugar de Romário. Esperança da boa torcida presente, o centroavante limpou o zagueiro, mas bateu fraco, para a firme defesa de Gabas. 


Saci-pererê em campo? Não, apenas um clic estranho do lateral Lima. Foto: Estevan Mazzuia. 

Pelo que apresentaram em campo, o placar final não poderia ter sido melhor: Guarujá 0x0 Votuporanguense. Mas ambas as equipes se encontram em confortável situação para a classificação, e tiveram a sorte de errarem diante de um adversário que também errou. Que o desempenho fraco tenha servido de aprendizado para a sequencia de um campeonato onde o tiro será cada vez mais curto, e o erro, fatal. Dever cumprido, encarei a balsa de volta pra casa, apreciando um belíssimo por-do-sol. 


O agradável retorno para casa. Foto: Estevan Mazzuia. 

Foi isso! 

Abraços 

Estevan