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sábado, 4 de janeiro de 2025

Vitória magra do Santos contra o Tirol em Araraquara

Texto e fotos: Fernando Martinez


O segundo jogo em Araraquara, o quarto da sexta-feira, não teve time novo, mas nome novo. Se em 2023 vi o Pague Menos, desta vez foi a vez do Tirol entrar em campo. Mesmo clube, outra denominação. Os cearenses enfrentaram o Santos, equipe que quase sempre figura entre os favoritos, fechando a primeira rodada do Grupo 7 da Copa São Paulo de Futebol Júnior. O jogo, claro, foi na Arena da Fonte.

O Grêmio Recreativo Pague Menos nasceu em 2011 como uma agremiação desportiva ligada à rede de farmácias do mesmo nome. Em 2022, por questões jurídicas, passou a se chamar CEFAT (Centro de Formação dos Atletas do Tirol), local onde fica o CT da equipe. No profissional, disputou a Série C do Cearense em 2021 e, em 2024, conquistou o acesso à elite estadual ao ficar com o título.

Na base, o Tirol garantiu sua segunda participação na Copinha graças a um item do regulamento da FPF, que só permite a inscrição de times com filiação profissional em seus respectivos estados. O Juventus de Fortaleza, clube amador, ficou em terceiro no estadual, mas não pôde disputar o torneio. Inclusive, chegaram a comemorar a vaga nas redes sociais sem saber que não poderiam participar. Com isso, a vaga ficou com o quinto colocado, justamente o antigo Pague Menos.


Santos Futebol Clube (sub-20) - Santos/SP


Centro de Formação de Atletas Tirol (sub-20) - Fortaleza/CE


Os capitães e o quarteto de arbitragem

O Santos não fez um estadual brilhante, mas chegou à Copinha como uma equipe a ser observada. Contra o Tirol, teve uma atuação segura, sem grandes sustos. No primeiro tempo, criou inúmeras chances de gol, todas desperdiçadas. O único tento saiu dos pés de Gabriel Bontempo, que finalizou colocado após bom passe de Rodrigo Cezar.

A etapa final foi morna até os 30 minutos, quando o jogo enfim melhorou. O Tirol teve duas oportunidades de ouro para empatar, incluindo um chute que pedia uma finalização por cobertura, mas o atacante não acertou como deveria. Nos acréscimos, o Peixe ainda teve dois grandes momentos para ampliar, mas não converteu.




Não foi "aquela" pressão, mas o Santos ficou dentro do campo de defesa do Tirol na maior parte do primeiro tempo



Detalhe do gol e da comemoração de Gabriel Bontempo





O jogo seguiu com o Santos se segurando bem na defesa, mas sem conseguir furar o bloqueio defensivo cearense


Magra, mas importante vitória santista na estreia da Copinha-25


A bonita fachada da Arena da Fonte depois da rodada dupla

O Santos 1-0 Tirol acabou sendo pouco pelo volume de jogo do alvinegro, principalmente na primeira etapa. Os três pontos deixaram o clube em segundo lugar, atrás da Ferroviária no saldo de gols. Os cearenses são melhores do que o Jaciobá, mas dificilmente vão brigar pela vaga. As duas classificações da chave devem ficar com os paulistas.

Foram quase 500 quilômetros percorridos, quatro jogos, 18 gols, calor, chuva e muito, muito sono. Esse foi o saldo do primeiro dia da caravana da coragem na Copinha-25. Mas, ao invés de chegar ao hotel em Araraquara e dormir, ainda fui mexer nas fotos do dia. Faz parte. No sábado, a rodada foi reduzida, com direito a mais um time novo e uma nova visita a um dos estádios preferidos do interior.

Até lá!

Ficha Técnica: Santos 1-0 Tirol

Local: Arena da Fonte (Araraquara); Árbitro: Caio Carvalho Pereira; Público e renda: Portões fechados; Cartões amarelos: Gustavo Henrique, Caio Araújo, Pentecoste e Jorge Marinho; Gol: Gabriel Bontempo 33 do 1º.
Santos: João Fernandes; Lenin (André Klaus), Matheus Matias, Diego Borges e Vinícius Lira; Gustavo Henrique, Gabriel Bontempo (Caio Araújo) e Rodrigo Cezar (Pepê Fermino); Perlaza (João Alves), Fernando Nava (Mateus Xavier) e Enzo Monteiro (Kauan Pereira). Técnico: Leandro Zago.
Tirol: Vítor Hugo; Luan, Gabriel Yago, Rhuan (Amorim) e Fabinho (Iarley); Ivan Neto, Cléber e Fernando; Biel (Kauan), Pentecoste (Arthur) e Paulinho (Renato). Técnico: Jorge Marinho.

Ferroviária aplica sua maior goleada na história da Copinha

Texto e fotos: Fernando Martinez


De Brodowski até Araraquara, teve sol, chuva e depois sol de novo. Passamos por essa mistura de estações para acompanhar a rodada inicial do Grupo 7 da 55ª Copa São Paulo de Futebol Júnior. De volta à Arena da Fonte após dois anos, iniciei os trabalhos com um genial duelo entre Ferroviária e Jaciobá/AL, o time 805 da Lista e o primeiro de 2025.

Ao finalizar a pesquisa para o livro Copa São Paulo de Futebol Júnior - A História da Copinha, também concluí a planilha monstra com todos os jogos da história da competição. Quando saiu a tabela da edição atual, vi que esse confronto em Araraquara seria a partida 6.001 de todos os tempos. O jogo de número 6.000 foi Linense x Coimbra, que começou apenas uma hora antes. Foi por pouco!

Araraquara vem se consolidando como uma sede onde sempre batemos cartão. De 2018 para cá, só fiquei de fora em 2019 e 2024. Foi a sétima vez que estive lá e o oitavo time novo que vi. O Jaciobá, fundado em 1964, disputa o torneio pela primeira vez. O Azulão do Sertão garantiu vaga ao ser vice-campeão do Alagoano Sub-20 de 2023, competição vencida pelo CRB.


Ferroviária S.A.F. (sub-20) - Araraquara/SP


Jaciobá Atlético Clube (sub-20) - Pão de Açúcar/AL


Capitães e quarteto de arbitragem para a estreia da Ferroviária e do Jaciobá na Copinha

Gosto muito de ver jogo na Arena da Fonte, mas o público não costuma comparecer em peso como em outras sedes. Quem foi ao estádio para a estreia da equipe grená acabou presenteado com uma noite histórica. A Ferroviária dominou do início ao fim, sem sofrer sustos e atacando o tempo todo.

No primeiro tempo, foram quatro gols. O 2 a 0 veio rápido, e os outros dois tentos saíram na reta final. Sem exagero, se os atletas grenás tivessem calibrado melhor o pé, poderiam ter feito o dobro. Como de costume, acompanhei a etapa final das cabines e não demorei para perceber que os mandantes não tiraram o pé do acelerador.

Com 13 minutos, o placar já marcava 7 a 0, igualando a maior vitória grená na história da Copinha – contra a Desportiva/ES em 2013. Havia mais de meia hora para o recorde ser quebrado. O time diminuiu o ritmo, e o oitavo gol só saiu aos 29 minutos. Mesmo se poupando depois disso, a história estava escrita.



O Jaciobá não viu a cor da bola no gramado da Arena da Fonte




Detalhes de dois dos quatro gols da Ferroviária no primeiro tempo




Na etapa final, seguiu o bom futebol mostrado pelos donos da casa


De falta, a equipe grená fechou o marcador


Placar mostrando a maior vitória da Ferroviária na história da Copa São Paulo

O Ferroviária 8-0 Jacioba agora é a maior goleada araraquarense na Copinha em um total de 22 participações. Um belo cartão de visitas para a luta pela classificação e uma possível campanha de destaque. Já para o Jaciobá, fica a certeza de que a vaga será difícil, restando tentar boas apresentações nos próximos jogos.

Se não teve time novo no jogo principal na Arena da Fonte, pelo menos teve nova denominação de um clube que já tinha assistido em 2023 contra um dos eternos favoritos ao título.

Até lá!

Ficha Técnica: Ferroviária 8-0 Jaciobá

Local: Arena da Fonte (Araraquara); Árbitro: Pedro Henrique de Paula; Público e renda: Portões fechados; Cartões amarelos: Jhonatan e Fabão; Gols: Dieguinho 12, Pedro Estevam 16, Nicolas 40 e Filipi 42 do 1º, Pedro Estevam 4, Matão 11, Dias 13 e 29 do 2º.
Ferroviária: Igor; Nicolas (DG), João Victor, Gadu e Felipe; Meireles (Vini), Victor Silva (Pedrinho), Schilling e Dieguinho (Matão); Pedro Estevam (Erick) e Filipi (Dias). Técnico: Jean Carlo.
Jaciobá: Cícero Júnior; Róbson, Fabão, Cléverton (Alissan) e Gabriel Lima (Gabriel Lima); Riquelme (Geronimo), Luan Santos (Dieguinho) Luan Vilela (Weverton) e Pedro Eduardo; Leandro e Patrick (Jhonatan). Técnico: Diego Mendes.

Reação heroica do Azuriz na estreia contra o Botafogo/SP

Texto e fotos: Fernando Martinez


O jogo que fechou a primeira rodada do Grupo 6 da 55ª Copa São Paulo de Futebol Júnior não foi a oitava maravilha do mundo, mas teve seu valor. Também no Estádio Mário Lima Santos, em Brodowski, o Azuriz enfrentou o Botafogo de Ribeirão Preto.

O Azuriz garantiu vaga na Copinha ao terminar entre os quatro melhores do Paranaense Sub-20 de 2024. A classificação veio após eliminar o Athletico nas quartas de final. Na semifinal, acabou derrotado pelo Coritiba nos dois jogos. Esta é a primeira participação do clube de Pato Branco no torneio.

Já a Pantera disputa a Copinha pela 33ª vez. Em 2024, ficou em 13º lugar e, no Paulista, chegou à terceira fase. No ranking histórico da competição desde 1969, o Bota ocupa a 25ª posição, com 193 pontos. Aliás, qualquer um pode acessar esse tipo de informação adquirindo a versão física ou digital do Super Guia Jogos Perdidos da Copa São Paulo de Futebol Júnior, a terceira edição da publicação feita por mim e pelo amigo Gabriel Pitor. Na boa? Imperdível.


Azuriz Futebol Clube (sub-20) - Pato Branco/PR


Botafogo Futebol Clube (sub-20) - Ribeirão Preto/SP


Os dois capitães e o quarteto de arbitragem em Brodowski


Detalhe da tribuna montada para a rapaziada VIP que marcou presença no Mário Lima Santos

Na preliminar, o Bandeirante derrotou a Tuna Luso, e quem vencesse o duelo de fundo dividiria a ponta da chave. Empurrado por muitos torcedores que viajaram os 28 quilômetros de Ribeirão até Brodowski, o Botafogo fez um primeiro tempo absolutamente exemplar. A equipe construiu um 3 a 0 com facilidade, deixando os presentes em êxtase. A expulsão de Jeampaul no fim da etapa inicial pouco preocupou a rapaziada.

Só que, com um a mais, o Azuriz não se intimidou e partiu para cima no segundo tempo. Com 15 minutos, o placar já mostrava 3 a 2. No embalo da reação, a chuva veio em formato de dilúvio e a cabine de imprensa improvisada simplesmente derreteu. A transmissão da FPF caiu e não voltou mais. Como já falei na matéria anterior, o estádio é bem estruturado, mas precisa de uma cabine de imprensa adequada.

Nos minutos finais, o Azuriz intensificou a pressão e foi premiado aos 52 minutos, quando Vinicius Gugel completou uma cobrança de escanteio para decretar o empate. Um balde de água fria para a torcida botafoguense e uma recompensa para o time que nunca desistiu.






Grande jogo entre Azuriz e Botafogo. A estreia do time paranaense foi heroica

O 3 a 3 entre Azuriz e Botafogo/SP deixou o Bandeirante como líder isolado após a primeira rodada do Grupo 6. Na sequência da competição, haverá o duelo paulista da chave, enquanto paranaenses e paraenses se enfrentarão. Vale lembrar que os classificados cruzam com os dois melhores do Grupo 5, que tem sede em Franca.

Saímos correndo antes do fim da peleja de fundo em Brodowski, pois ainda tínhamos uma estrada pela frente até as duas outras partidas da sexta-feira. A terceira trouxe o primeiro time novo de 2025.

Até lá!

Ficha Técnica: Azuriz 3-3 Botafogo/SP

Local: Estádio Mário Lima Santos (Brodowski); Árbitro: Rinaldo Diego de Oliveira; Público e renda: Portões abertos; Cartões amarelos: Lucas Gabriel, Joaquim, Vinícius Gugel, Jeampaul, Guilherme, Badaró; Cartões vermelhos: Jeampaul 43 do 1º e Marcelo Rodrigues (PF-Bot) 53 do 2º; Gols: Thalles 9, Gustavo Lino 36 e Tortello 39 do 1º, Gabriel Mineiro 7, Lucas Inácio (contra) 14 e Vinícius Gugel 52 do 2º.
Azuriz: Pedro Henrique; Cauã Pietro (Joaquim), Zé Adílson, Matheus Loiola e Léo Meller (Vinícius Gugel); Lucas Gabriel (Kauã Freire), Carlos Eduardo, Gabriel Antônio (Marcos Vinícius) e Igor Scheis (Nicolas Saievicz); Cauã Joris e Gabriel Mineiro (Ezequiel). Técnico: Fabinho Cunha.
Botafogo/SP: Caio Santana; Jeampaul, Gabriel Cruz (Gustavo Britto), Lucas Inácio (Paulo) e Rafinha; Yuri, Pedro Severino, Guilherme (Badaró) e Tortello; Thalles e Gustavo Lino (William). Técnico: Alan Ribeiro.

2025 começa com vitória do Bandeirante de Brodowski em cima da Tuna Luso

Texto e fotos: Fernando Martinez


Chegou 2025 e, com o novo ano, começou mais uma edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Depois de não conseguir armar uma viagem longa nos dois últimos anos, finalmente voltarei a perambular pelo interior, assim como fiz em 2020 e 2022. E nada melhor do que iniciar a temporada com um jogo especial na pauta: Bandeirante de Brodowski x Tuna Luso no Estádio Mário Lima Santos, sede do Grupo 6.

Antes de mais nada, tenho um orgulho enorme em saber que esta é a primeira Copinha após a publicação da minha pesquisa. Ainda não há detalhes sobre a venda, mas o livro Copa São Paulo de Futebol Júnior – A História da Copinha foi lançado, e isso é o que importa. Aquele garoto que acompanhava o torneio pela TV nos anos 80 estaria bastante feliz. Bom demais seguir a competição in loco sabendo que sua história está devidamente registrada.

Voltando ao presente, a viagem começou cedo na sexta-feira, com a companhia do motorista Caio, do ressurgido Estevan e do homem-abelha Renato. Todos, exceto o Caio, visitariam o estádio pela primeira vez. Desde que o Botafogo utilizou o campo como sua casa no Paulista Sub-20 em algumas oportunidades, eu tinha vontade de assistir a uma partida ali.

O trajeto foi tranquilo, com uma parada pouco antes de chegar à aprazível Brodowski, cidade de 25 mil habitantes e terra do pintor Cândido Portinari. Foi a primeira vez que o município recebeu jogos da Copinha, algo natural considerando a ascensão do Clube Atlético Bandeirante.


Fachada do clube social do Bandeirante


Portão com o bonito escudo do Bandeirante de Brodowski


O glorioso Jaburu, mascote do clube da casa, atrás de um dos gols

Fundado em 1933, o Bandeirante nunca se profissionalizou. Em sua história, conquistou o título amador do estado em 2002 e o tricampeonato em 2022, 2023 e 2024. Em 2023, se filiou à FPF e passou a disputar competições de base. Sua estreia na Copinha era questão de tempo. O adversário foi a tradicional Tuna Luso, que retornou ao torneio após 25 anos. Coloquei o clube na Lista em novembro, quando enfrentou o São Paulo pela Copa do Brasil Sub-20. Dois meses depois, tive o prazer de revê-lo.

O estádio é um charme. Ajeitado, agradável, mas peca pela ausência de uma cabine de imprensa de verdade. Tirando isso (e a total falta de sombra), é um ótimo local. Falando em calor, ele me impediu de ficar no gramado. Fiz as fotos oficiais das equipes e logo busquei a primeira sombra disponível na arquibancada.


Clube Atlético Bandeirante (sub-20) - Brodowski/SP


Tuna Luso Brasileira (sub-20) - Belém/PA


Capitães do Bandeirante, da Tuna Luso e o quarteto de arbitragem

O CAB não teve um bom desempenho no Paulista Sub-20 de 2024 e foi eliminado ainda na primeira fase. Já a Tuna Luso conquistou a Supercopa Grão-Pará ao vencer o glorioso Capitão Poço na decisão, garantindo vaga na competição de base mais importante do país. Mas, como sempre, o retrospecto não entra em campo.

O Bandeirante foi superior em boa parte do primeiro tempo. Marcos Muzzi, camisa 8, abriu o placar e fez o primeiro gol da história do clube na Copinha aos 18 minutos. Os paraenses não desanimaram e, aos 33, empataram com um gol de pênalti de Alê. Com o 1 a 1 no intervalo, aproveitei para conhecer um pouco das dependências do clube, que conta com um grande salão, quadras, piscinas e muito espaço verde.

No segundo tempo, segui na arquibancada e de lá vi Fernandes recolocar os donos da casa à frente, também em uma penalidade máxima. A partir daí, o grande nome do jogo foi o goleiro Túlio. O camisa 1 do Bandeirante fez quatro ou cinco defesas difíceis, impedindo a Tuna Luso de chegar ao empate. Foi o grande destaque da minha partida número 1 de 2025.




O Bandeirante começou bem, apoiado pela sua torcida, que encheu as dependências do Estádio Mário Lima Santos


De pênalti, a Tuna deixou tudo igual ainda no primeiro tempo



No começo do segundo tempo, o Bandeirante voltou à frente em outro pênalti. Na segunda foto, a comemoração dos jogadores da casa





A Tuna se lançou ao ataque querendo outra vez o empate, mas não teve sucesso

No fim, a torcida vibrou com o Bandeirante 2-1 Tuna Luso, um grande passo rumo à classificação para a segunda fase. A Águia Guerreira se complicou, mas ainda tem duas rodadas para tentar o milagre. Como sempre, mal terminou a preliminar e os times do jogo de fundo já estavam em campo. Nenhuma equipe inédita para a Lista (ainda), mas uma partida emocionante.

Até lá!

Ficha Técnica: Bandeirante 2-1 Tuna Luso

Local: Estádio Mário Lima Santos (Brodowski); Árbitro: Rogério Fernando Alves Júnior; Público e renda: Portões abertos; Cartões amarelos: Bruno, Marcos Muzzi, Túlio, Guilherme Santos, Igor Trindade, Wallace Carioca, Yaider Mena e Marcos Sadala; Gols: Marcos Muzzi 18 e Alê (pênalti) 33 do 1º, Fernandes (pênalti) 6 do 2º.
Bandeirante: Túlio; Antônio (Vitinho), Douglas (Guilherme Marques), Renato e Richard; Bruno (Keven), Clayton (Ronald), Marcos Muzzi e Fernandes; Marcos Vinicius (Guilherme Santos) e Cícero (Gladson). Técnico: Ricardo Quandt.
Tuna Luso: Gustavo; Everton Morais, Wallace Carioca, Igor Trindade e Davizinho (Madeira); Yaider Mena (Marcelo Loro), Thiago (Xamã), Henrico e Alê (Giovani); Saint Clair e Juninho (Fabrício). Técnico: Marcos Sadala.