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terça-feira, 30 de julho de 2019

Sem inspiração, Nacional e Taubaté ficam no zero na capital

Texto e fotos: Fernando Martinez


Em novo capítulo da saga "estamos ficando velhos", na noite do sábado rolou a festa de 15 anos de uma das minhas sobrinhas. Dia cheio em que temos que nos preparar desde cedo, certo? Claro, porém da minha parte eu consegui encaixar uma nova cobertura esportiva na Copa Paulista no meio da correria, tudo para manter na ativa a sequência de apresentações do Nacional no Estádio Nicolau Alayon. O adversário foi um velho conhecido, o Esporte Clube Taubaté.

Desde que começaram a se enfrentar em amistosos nos anos 40, o Burro da Central é o segundo time que mais atuou contra os ferroviários na história, atrás apenas da Portuguesa Santista. Até hoje já encontrei 89 duelos entre os dois, a grande maioria por estaduais da primeira até a terceira divisão. No total, 33 vitórias paulistanas, 31 do alviazul e 25 empates. Aqui no JP registramos quatro desses confrontos, o principal deles o 6x1 a favor do Naça na A2 do ano passado.


Nacional Atlético Clube - São Paulo/SP


Esporte Clube Taubaté - Taubaté/SP


O trio de arbitragem composto por João Vitor Gobi, Leonardo Augusto Villa e Wellington Bragantim Caetano junto com os capitães das agremiações

A peleja de número 90 abriu o segundo turno do Grupo 3. O Naça é o atual terceiro colocado mas vinha de derrota contra o Juventus, líder isolado. O Taubaté estava na cola, ocupando a quarta colocação. Na ida os paulistanos fizeram 1x0 atuando no interior, só que dessa vez a coisa não foi tão boa. O jogo foi bem fraquinho, com raríssimos momentos de destaque.

Os melhores lances do tempo inicial foram dos donos da casa. Rafael Dida, goleiro taubateano, mostrou serviço e impediu que o Nacional abrisse o placar em boas finalizações de Danilo Negueba, Felipe Gregório e Rodrigo San. Tirando isso, nada de especial além do forte calor de me desanimou bastante. No intervalo, um óbvio 0x0.

Saí do gramado por causa do sol e encontrei refúgio na parte coberta do Alayon na etapa final. Fiquei ali de boa junto com o amigo Bruno batendo aquele papo esperto. O Nacional voltou um pouquinho melhor e aos 14 minutos Caio Mendes roubou a bola de Rafael Castro e chutou na trave. Nove minutos depois foi a vez do Taubaté criar sua melhor oportunidade quando Branquinho cabeceou também na trave.


Caio Mendes (6) e Carlinhos (11) duelando pelo alto


Zagueiro taubateano cortando passe para atleta nacionalista


Caio Mendes avançando pela esquerda


Boa cabeçada de Felipe Gregório (4)


Felipe Lacerda, goleiro local, afastando a bola


Disputa de bol... bom, vocês sabem, mais uma pelo alto


Chegada do Taubaté no fim do péssimo jogo na Comendador Souza

Dois chutes na trave e só. Pouco aconteceu na quente tarde paulistana e o óbvio Nacional 0-0 Taubaté foi o resultado final. Ao término da sexta rodada da fase inicial ambos terminaram nas mesmas posições, cada um com um pontinho a mais. Agora, é fato que o Naça está caindo de produção e algo precisa ser feito pensando na classificação para a segunda fase.

Eu não podia vacilar nenhum minuto, então quando o árbitro encerrou a peleja saí correndo com destino ao Terminal Jabaquara e de lá fui de ônibus até o litoral sul do estado. Tudo ia bem até que um acidente na estrada fez com que eu atrasasse cerca de três horas, mas no fim tudo deu certo e pude ver a festa de 15 ano da minha sobrinha cheio de orgulho. Futebol de novo? No meio da semana com o retorno do Paulista Feminino.

Até lá!

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Ficha Técnica: Nacional 0-0 Taubaté

Competição: Copa Paulista; Local: Estádio Nicolau Alayon (São Paulo); Árbitro: João Vitor Gobi; Público: 244 pagantes; Renda: R$ 2.890,00; Cartões amarelos: Eder Paulista (Nac), Marcos Nunes (Tau).
Nacional: Felipe Lacerda; Danilo Negueba (Patrik), Rodrigo San, Felipe Gregorio e Caio Mendes; Veloso, Lucas Lu, Allan Christian e Gabriel Mendes; Eder Paulista (Rodrigo Sabão) e Caju (Luciano Pintinho). Técnico: Ricardo Silva.
Taubaté: Rafael Dida; Ynaiã (Claudinho), Rafael Castro, Dogão e Diego; Alan Mota, Marcos Nunes (Tatá), Elivelton e Branquinho (Vinicius Ferreira); Elton Morelato e Carlinhos. Técnico: Ivan Izzo.
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