Texto e fotos: Fernando Martinez
O meu último final de semana futebolístico no mês de abril começou na tarde de sexta-feira com um daqueles jogos perdidaços que sempre gostamos de ver. Aliás, todos os compromissos do Barcelona Capela no Campeonato Paulista da Segunda Divisão como mandante agora serão realizados em dia útil, um prato cheio para ver o Estádio Conde Rodolfo Crespi praticamente vazio. O adversário da vez foi o glorioso Jabaquara Atlético Clube, que voltou a atuar na Javari após mais de 25 anos.
Mesmo sem se enfrentarem há nove anos, o Leão da Caneleira passou a ser o time contra quem o Elefante mais atuou na sua história: 11 vezes. Dos dez confrontos até então, marquei presença em três delas. A primeira no 1x1 da peleja de estreia do escrete paulistano em 17 de abril de 2004, depois um 3x1 pro Jabuca em 13 de maio de 2007 e os 3x0. também a favor do onze santista, na capital em 6 de junho de 2009.
Incrivelmente o retrospecto entre ambos mostrava total equilíbrio antes do apito inicial: quatro vitórias para cada lado e dois empates. O mais doido é que o Barcelona chegou nessa rodada como líder do Grupo 5 com quatro pontos ganhos, uma situação não tão comum. O Jabuca ainda estava sem vencer e com apenas um ponto. Vale dizer que esse foi o 25º compromisso do Elefante em casa desde 2015 e o 25º em que estive presente. 100% de aproveitamento com louvor.
Barcelona Esportivo Capela Ltda. - São Paulo/SP
Jabaquara Atlético Clube - Santos/SP
Quarteto de arbitragem composto por Rodrigo Batista da Silva, Bruno Silva de Jesus, Bruno Bonani Munhoz e Felipe Barros junto aos capitães dos times
Felizmente a partida não foi tão terrivelmente ruim quanto Barcelona x Mauá, só que também não foi nada de especial. Os locais iniciaram os trabalhos atacando bem pelas laterais e chegaram a criar dois bons momentos pela direita, ambos desperdiçados. O Jabaquara pouco fez e se preocupou em se defender.
O que valeu foi ter a companhia do trio Emerson, Mílton e Victor Minhoto, pessoal que não se reunia há bastante tempo. Junto com eles, a dupla de amigos inseparáveis Colucci e Renato aproveitou a deixa e renovou os votos de amizade eterna. Por conta das presenças de peso e também por não ter muita emoção dentro das quatro linhas, não demorei para ir fazer companhia pro pessoal.
O tempo inicial foi encerrado sem gols. No segundo, as equipes voltaram com um sopro a mais de inspiração. Só um sopro, nada além disso. O tempo foi passando e a sensação era que só veríamos gol na base da sorte. Não deu outra: foi assim que aos 27 minutos ele saiu. Depois de cruzamento da direita, Gabriel Vinícius, camisa 6 rubro-amarelo, cabeceou meio sem querer e a pelota foi morrer no canto no arqueiro local.
Na base do bumba-meu-boi o Barcelona buscou o empate. A melhor oportunidade foi numa cobrança de falta onde a bola caprichosamente bateu na trave esquerda. Não dá pra dizer que não tentaram, mas não foi dessa vez que o primeiro gol no ano saiu.
Lance no campo de defesa do Jabaquara. Fazia mais de 25 anos que o Leão da Caneleira não atuava na Rua Javari
Barcelona se mandando pro ataque
Atleta visitante tentando se desvencilhar da marcação local
Bola levantada dentro da área santista
Aqui o principal momento ofensivo do Barcelona em todo jogo em bola que bateu na trave após cobrança de falta
Arqueiro jabaquarense saindo mais alto do que todo mundo para evitar o gol de empate
No fim, o placar não-eletrônico da Rua Javari apontou o resultado de Barcelona 0-1 Jabaquara. A derrota colocou os paulistanos agora na quarta colocação da chave, enquanto o Jabuca subiu pro quinto lugar, os dois com quatro pontos conquistados. Faltam onze rodadas pro final da primeira fase.
Deixei a Javari com os amigos, todos prontos a enfrentar a hora do rush paulistano no metrô. No sábado retornei aos gramados com um joguinho bastante tradicional nas categorias de base.
Até lá!
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