Texto e fotos: Fernando Martinez
Estamos na reta final do Campeonato Brasileiro da Série B e na noite de terça-feira fui mais uma vez até a Arena Barueri para ver mais um capítulo da saga do Oeste em busca de uma vaga na elite nacional no ano que vem. Pela 34ª rodada, o rubro-negro da Grande São Paulo recebeu o Figueirense tentando entrar no G4 pela primeira vez.
Antes dessa rodada, o Ceará estava em terceiro com 58 pontos, o Paraná em quarto com 56 e o Oeste em quinto com 55. Os cearenses receberiam o Guarani e os paranaenses visitariam o Brasil em Pelotas. Jogar contra o Figueira, 12º colocado e ainda com chance de ser rebaixado era o cenário perfeito pro Rubrão. É, só que quando a esmola é muita o cego desconfia e o encontro foi bem mais difícil do que os locais poderiam prever.
Oeste e Figueirense pouco antes do apito inicial
O time catarinense, comandado pelo veterano Jorge Henrique, foi um adversário duro. A partida começou num ritmo bom e nos primeiros minutos cada clube teve um bom momento. O do rubro-negro saiu dos pés de Mazinho aos 34 minutos. Ele entrou na área e tocou para Robert, só que o atacante não conseguiu concluir. O lance do Figueira foi com ele, Jorge Henrique, e Rodolfo defendeu bem. Após esses dois lances a peleja caiu muito de produção. Aos 46 Guilherme Lazaroni tomou o segundo amarelo e foi expulso.
No tempo final, quando poderíamos esperar um Oeste mais incisivo por estar com um a mais no relvado, um duro golpe. Logo aos seis minutos Jorge Henrique cobrou falta e colocou a bola na cabeça de André Luís, que cabeceou firme e inaugurou o placar. Sabendo que uma derrota poderia ser fatal para suas pretensões, o escrete barueriense foi pra cima e ficou todo o tempo que restava ocupando o campo de defesa visitante.
Num primeiro tempo fraco, o time paulista teve poucos momentos de destaque
Bola levantada na área do Figueira
Aos 17, os jogadores paulistas reclamaram de pênalti de Naylhor em Jheimy, mas o árbitro mandou o jogo seguir. A enorme insistência deu resultado aos 33 minutos com um golaço de Mazinho, o artilheiro do certame. De fora da área, o camisa 10 soltou uma bomba e deixou tudo igual. A meu ver, o arqueiro catarinense falhou no lance. Sabendo que o empate também não era satisfatório, o Oeste foi ainda mais perigoso nos minutos seguintes. Vimos um massacre.
O número de chances criadas foi grande, porém nenhuma delas se transformou em gol. Aos 40, Mazinho acertou outro tirambaço e a bola tirou tinta da trave. Aos 45, outro chute perigoso, agora com Willian Cordeiro. Aos 47, a maior oportunidade de todas quando Raphael Luz cabeceou à queima-roupa e Saulo fez milagre. Realmente não era noite do rubro-negro.
Detalhe do gol de André Santos, o primeiro da noite
Depois de sofrer o gol, só deu Oeste na Arena
Um dos vários ataques perigosos dos rubro-negros no segundo tempo
O placar final de Oeste 1-1 Figueirense fez com que o time da Grande São Paulo chegasse aos mesmos 56 pontos do Paraná Clube (que foi derrotado na rodada), permanecendo em quinto lugar por ter um número de vitórias menor. O Ceará, terceiro lugar, tem 59. Faltando quatro rodadas, teremos muita luta pela frente.
A próxima parada futebolística será no sábado com uma das semi-finais do Paulista sub-20 da Segunda Divisão. Pela primeira vez teremos uma das agremiações de terras mais longínquas do estado atuando na Grande São Paulo. Imperdível.
Até lá!
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