Opa,
Na última terça-feira fui ao Estádio Paulo Machado de Carvalho para um jogo, digamos, histórico, válido pelo Campeonato Paulista. Na primeira apresentação "em casa" no certame, o Audax recebeu o Santos em busca da primeira vitória na elite estadual.
Para quem acompanhou o primeiro jogo oficial do então Pão de Açúcar em 2007, esteve no único título profissional do clube em 2008, acompanhou os acessos de 2008, 2009 e, o mais importante, em 2013, essa peleja poderia ter sido muito mais legal. Graças a um "negócio" contestado por muitos, o sentimento em relação ao ex-PAEC não é mais o mesmo.
Depois de ter sido colocado à venda pelos donos atuais do Grupo Pão de Açúcar, o Audax foi comprado pelo pessoal que assina os cheques no Grêmio Osasco. O antigo time paulistano virou uma agremiação osasquense e a famosa gestão de sucesso desapareceu. No lugar surgiu uma série de fatores, que não vem ao caso aqui no JP, ainda inexplicados, mas certamente bem distante do que acontecia anteriormente.
E por mais que todos chamem o time de "Grêmio Osasco Audax", com camisa e escudo diferentes e com a mídia comprando essa causa, o blog vai continuar chamando a equipe de "Audax Esporte Clube", pois precisamos ser coerentes com nossa história. A partir do momento que a FPF, entidade que rege o futebol do estado, passar a chamar a equipe com a nova alcunha, faremos o mesmo.
Esse foi o quarto jogo da curta história do Audax realizado no Pacaembu. Os três anteriores foram válidos pela Série A3 de 2009 e contaram com a presença do JP (2x1 contra o Oeste Paulista, 4x2 no falecido Votoraty e um 2x2 contra o Batatais). Cinco anos depois, voltamos a ver um jogo do time no tradicional estádio paulistano.
Atacante santista correndo atrás de defensor do Audax, jogando pela primeira vez na história de vermelho e amarelo. Foto: Fernando Martinez.
Um público digno de Rua Javari - apenas 1.600 pagantes - viu uma apresentação muito superior do escrete mandante. A equipe, ainda com a base que fez sucesso em 2013, jogou muito melhor do que o Peixe, mas desperdiçou muitos lances agudos de gol.
Lance no meio de campo. Foto: Fernando Martinez.
O Audax abriu o marcador no tempo inicial com o gol de Caion, de cabeça, após completar cruzamento de Rafinha. O domínio era tão grande que no intervalo o marcador poderia estar num 3x0 sem problemas.
Uma das inúmeras chances desperdiçadas pelo time de Osasco no tempo final. Foto: Fernando Martinez.
Esse domínio continuou por cerca de 40 minutos do tempo final, mas os atacantes ainda jogavam fora chances preciosas para ampliar o placar. Após tantas oportunidades não concluídas, todo mundo que manja um pouquinho de futebol sabia o que iria acontecer.
Melhor chance de gol para o time da Grande São Paulo no tempo final. Ao invés de tocar para o companheiro na direita melhor colocado, o atacante chutou em cima do goleiro aranha. Foto: Fernando Martinez.
Levando o famoso "quem não faz, toma" ao pé da letra, o Santos empatou a partida na primeira chance real de gol que teve no segundo tempo. Jubal fez de cabeça aos 42 minutos e salvou o time da baixada de uma derrota vexatória. O Audax ainda teve a chance do segundo minutos depois, mas novamente não marcou.
Comemoração do gol de empate do Santos. Foto: Fernando Martinez.
No fim, o Audax 1-1 Santos ficou barato para os santistas e foi lamentado profundamente pelos atletas comandados pelo técnico Fernando Diniz. Em dois jogos disputados, os osasquenses somam dois pontos no Grupo B e o Peixe quatro no Grupo C.
Durante a semana fiquei sofrendo com o fortíssimo calor, indo de dilúvios e falta de energia elétrica no meu QG chegando até a uma inundação surreal no primeiro andar do prédio aonde moro. Depois de tantos problemas, o futebol voltou à pauta apenas no sábado.
Até lá!
Fernando
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