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domingo, 17 de janeiro de 2021

Boa vitória do São Paulo no Choque-Rei pela Copa do Brasil sub-17

Texto e fotos: Fernando Martinez


Estamos em 2021, mas 2020 não acabou futebolisticamente falando. Como a temporada está no fim, as opções de jogos praticamente inexistem. Como Série A não é o nosso foco, provavelmente semana que vem encerrarei as coberturas. Uma das derradeiras aconteceu na tarde da sexta-feira. Estive no Allianz Parque acompanhando um glorioso Palmeiras x São Paulo abrindo a disputa da semifinal da Copa do Brasil sub-17.

Além de toda a rivalidade histórica, em 2019 as equipes se enfrentaram em duas decisões. Primeiro foi da própria Copa do Brasil e que teve triunfo alviverde por 2x0 no Pacaembu. A segunda foi do Paulista e ela terminou com uma das maiores brigas que presenciei em estádios. O Tricolor levou a decisão aos pênaltis com um gol nos acréscimos e então foi campeão. Após as cobranças uma batalha campal rolou no gramado do Paulo Machado de Carvalho. Rusgas que certamente não foram esquecidas.

O verde é o maior campeão da Copa do Brasil da categoria com os títulos de 2017 e 2019. O São Paulo foi campeão em 2013. Na história, os times paulistas são os maiores vencedores contando também o caneco corintiano em 2016. Em sete edições, quatro conquistas são do estado de São Paulo e uma de Minas Gerais (Atlético em 2014), Bahia (Vitória em 2015) e Rio de Janeiro (Flamengo em 2018).

Acabou que foi o tricolor quem saiu com uma boa vantagem no gramado sintético da casa verde. No segundo minuto abriram o marcador com Mateus Amaral depois de um bate-rebate impossível de ser descrito dentro da área local. Os palmeirenses responderam à altura com duas chegadas perigosas aos seis e aos dez respectivamente em grande chute de Kevin de fora da área e defesa de Leandro em finalização de Pedro Lima.


Logo aos três minutos, os meninos do São Paulo abriram o placar. Aqui, comemoram o gol de Mateus Amaral




O equilíbrio foi a tônica do primeiro tempo na casa verde

O São Paulo respondeu aos 18 com ótima jogada individual de Patrick e intervenção precisa de Murilo. Os visitantes voltaram a ameaçar a meta alviverde aos 39, de novo com Patrick e novamente com o arqueiro mandante aparecendo bem, e aos 47 na chance mais aguda quando Talles escorou na pequena área e a bola bateu na trave.

Assim como na etapa inicial, a final começou com um golpe certeiro do São Paulo. Patrick, um dos destaques da tarde, arriscou de longe e Murilo aceitou. Uma enorme falha do goleiro local e 0x2 no placar do Allianz. O arqueiro se redimiu aos sete quando fez defesa primorosa em tiro à queima-roupa de João Adriano. O Palmeiras tentou correr atrás de melhor sorte, porém não foi capaz de superar a zaga são-paulina. A rigor, apenas uma boa oportunidade: aos 35, quando Brian cortou uma finalização de Giovanni que tinha endereço certo.





No tempo final o São Paulo chegou aos 2x0 praticamente no primeiro lance e o Palmeiras não foi capaz de diminuir. Na última foto, atleta local sendo defumado no gramado sintético

O Palmeiras 0-2 São Paulo deixou os meninos do Morumbi próximos da final da Copa do Brasil sub-17. Eles poderão perder por um gol de diferença em Cotia que ainda assim conquistarão a vaga. O verde precisa vencer por três de diferença ou então por dois e levar a decisão aos pênaltis. Missão impossível? Claro que não, mas que é difícil não há dúvida.

Voltei aos gramados no que pode ter sido minha penúltima cobertura na temporada 2020. Teve jogo muito legal pela Série B em Barueri, algo que não teremos mais de 2021.

Até lá!

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Ficha Técnica: Palmeiras 0x2 São Paulo

Local: Allianz Parque (São Paulo); Árbitro: Thiago Lourenço de Mattos/SP; Público e renda: Portões fechados; Cartões amarelos: Ruan Santos, Ruan Ribeiro; Gols: Mateus Amaral 3 do 1º, Patrick 2 do 2º.
Palmeiras: Murilo; Thiago (Robert Dias), Jhow, Ruan Santos (Guilherme) e Ian; Miguel (Michel), Luiz Freitas (Clebson) e Pedro Lima (Victor Henrique); Giovani, Ruan Ribeiro (Vitor Hugo) e Kevin. Técnico: Artur itiro.
São Paulo: Leandro; Flávio, Brian, Beraldo e Patrick; Léo, Mateus Amaral (Luizinho) e Palmberg (André); Marquinhos, Talles (Pet) e João Adriano (Caio). Técnico: Menta.
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