A tarde do sábado reservou a única sessão de futebol do final de semana, o início da segunda metade - e de longe a mais difícil - do Projeto 40. A Portuguesa, ainda sem engrenar no Campeonato Paulista da Série A2, recebeu o Monte Azul em busca da reabilitação. Parecia que jogar em casa contra o último colocado da competição seria mais do que suficiente para o rubro-verde conquistar os três pontos. Parecia...
A Portuguesa de D - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.
A Monte Azul - Monte Azul Paulista/SP. Foto: Fernando Martinez.
Trio de arbitragem com o árbitro Flávio Rodrigues Guerra e os assistentes Claudenir Donizeti da Silva e Márcio Dias dos Santos posam para o JP junto com os capitães das equipes. Foto: Fernando Martinez.
A torcida aproveitou a boa promoção das garrafas e um total de 3.982 pagantes foi ao Estádio Oswaldo Teixeira Duarte para ver de perto a tentativa de reabilitação lusitana depois da retumbante derrota de terça-feira contra o Taubaté. Só que foram 90 minutos terríveis e de baixo nível técnico por parte dos locais, principalmente pela baixa qualidade geral do seu elenco.
Logo no começo o público percebeu que seria uma tarde complicada. O onze rubro-verde iniciou o jogo dormindo no ponto e sofreu o primeiro gol aos cinco minutos através do jogador Diego. Era o que precisava para assistirmos 85 minutos daquele famoso "ataque contra defesa".
O camisa 9 lusitano Guilherme Schettine foi o responsável direto pelas chances mais agudas de gol no tempo inicial, todas, claro, gloriosamente desperdiçadas. O pessoal nas arquibancadas já estava ressabiado durante o intervalo, porém nos primeiros cinco minutos do tempo final o astral repentinamente mudou da água pro vinho.
Uma das primeiras chances de gol criadas pela Portuguesa contra o Monte Azul. Foto: Fernando Martinez.
Ataque lusitano pela direita. Foto: Fernando Martinez.
Bola viajando dentro da área do Monte Azul. Foto: Fernando Martinez.
Boa oportunidade desperdiçada, para variar, no primeiro tempo. Foto: Fernando Martinez.
Aos dois minutos o zagueiro Rodrigo tentou cortar um cruzamento da direita e colocou a bola dentro das próprias redes. Era o empate da Portuguesa. Aos quatro Vinícius, defensor do Monte Azul, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Para alguns times isso seria a certeza de vitória, pena que com o atual e limitadíssimo elenco lusitano as coisas não funcionem assim e o bom astral aos poucos foi pulverizado pela confirmação da má atuação local.
Na base do bumba-meu-boi as oportunidades apareceram a rodo e quando o goleiro Igor não fazia a defesa, elas vagavam sem direção pela linha de fundo. A cada minuto percorrido os quase quatro mil torcedores voltaram a se irritar bastante com a fraca atuação e com a certeza que a tarde não era mesmo da equipe paulistana.
Disputa de bola em cima da linha da grande área. Foto: Fernando Martinez.
O Canindé recebeu um bom público para mais uma atuação ruim da Portuguesa. Foto: Fernando Martinez.
Atletas dentro da área observando a pelota lá no alto. Foto: Fernando Martinez.
No fim, o placar ficou mesmo em Portuguesa 1-1 Monte Azul. Além de jogar dois pontos no lixo, o time se distanciou do G8 e ficou mais perto do Z6. Ao invés de pensar no acesso, o melhor talvez seja pensar em não parar na A3 em 2017. Completada praticamente a metade da primeira fase, está mais do que na hora da Lusa começar a jogar bola.
Até a próxima!
Fernando
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