A Copa São Paulo de Futebol Júnior chegou na sua fase de quartas-de-final no meio da semana, e dos quatro jogos realizados, fiz a cobertura da última peleja marcada para o Estádio Nicolau Alayon na atual edição do certame: o encontro entre o Cruzeiro e o Sport, este ainda ostentando invejáveis 100% de aproveitamento.
Falando nos pernambucanos, vale dizer que apesar de toda a sua grandeza, apenas quatro vezes a equipe apareceu por aqui, a última em 2008. Pior, nunca foi publicada uma foto posada da gloriosa agremiação no blog. Também, participando das Séries A e B e disputando a Copinha em grupos longe da capital, realmente fica complicado. Enfim, depois de tanto tempo, o "erro" foi corrigido.
Cruzeiro EC (sub-20) - Belo Horizonte/MG. Foto: Fernando Martinez.
Sport Club do Recife (sub-20) - Recife/PE. Foto: Fernando Martinez.
Capitães dos times e trio de arbitragem. Foto: Fernando Martinez.
Em 2016 as duas equipes estavam combinando para onze vitórias e apenas um empate na soma das fases anteriores, e por isso a partida prometia bastante. Talvez por ter vencido todos os seus compromissos - seis de seis - o Sport tivesse um leve favoritismo, tipo 52% contra 48%. Em campo, o equilíbrio foi grande.
Apesar do equilíbrio, o onze celeste foi mais objetivo nas conclusões e abriu o marcador logo aos 15 minutos, num lance aonde o setor defensivo do Leão teve um lapso momentâneo da razão. Kevin desfilou tranquilamente pela direita e cruzou a pelota para o meio da área. Os marcadores deram uma dormida e Andrei apareceu entre eles para inaugurar o placar.
Aos 30, a chance mais aguda do Sport. Walace chutou na pequena área e o goleiro Lucão fez grande defesa. Aos 43 outra grande intervenção do arqueiro cruzeirense em chute colocado de Fábio. O tempo inicial acabou em 1x0 para os mineiros, que conseguiram converter a melhor e única chance de gol.
Chance perigosíssima a favor do Cruzeiro e saída desesperada do arqueiro do Sport. Foto: Fernando Martinez.
Kevin dando início da jogada do primeiro gol e comemoração de Andrei. Fotos: Fernando Martinez.
No segundo o rubro-negro voltou meio dormindo e o Cruzeiro se aproveitou. Após dois ataques bons nos primeiros minutos, aos sete Alex fez jogada individual, invadiu a área pela direita e chutou colocado no canto esquerdo. Até o vigésimo minuto os mineiros não sofreram sustos.
A primeira - e mais absurda - chance perdida pelo Sport aconteceu justamente aos 20 minutos. Fábio levantou a bola na área, Adryelson escorou, Júlio mandou na trave e no rebote, o mesmo Adryelson chutou para fora com o gol completamente aberto. Olha, se bobear eu teria feito esse gol. Para complicar ainda mais, aos 26 Júlio foi expulso e o Leão ficou com um a menos.
Jogando na boa, o Cruzeiro viu o Sport ficar mais tempo com a bola nos pés numa inssossa pressão, sem chutes no gol de Lucão. Aos 40, no primeiro lance lúcido da equipe rubro-negra no tempo final, o gol de honra saiu. Aliás, foi uma pintura do camisa 20 Alisson, que fez um escarcéu dentro da área dando dois dribles geniais e chutando forte, sem chance para o camisa 1 celeste.
Adryelson depois de perder o gol mais feito da tarde. Foto: Fernando Martinez.
Ataque do Leão infernizando a zaga mineira e o árbitro do jogo. Foto: Fernando Martinez.
Zaga celeste tirando a bola do seu campo. Foto: Fernando Martinez.
O Sport fez pressão no fim, mas não conseguiu chegar ao empate. Foto: Fernando Martinez.
A mini-pressão final não deu resultado e o jogo terminou em Cruzeiro 2-1 Sport. O triunfo colocou o time mineiro na semi-final da Copa São Paulo pela sexta vez em todos os tempos, a terceira nesse milênio. O adversário é o Corinthians, pela 19ª marcando presença entre os quatro melhores. Na outra semi, o Flamengo enfrenta o América Mineiro.
Depois da peleja, para variar, fui com a rapaziada que estava por lá - $eu Natal, Mário, Colucci, Nílton e Cosme - para o centro da cidade e ali fizemos aquela boquinha esperta com o famoso sanduba de mortadela na esquina da Ipiranga com a São João, de longe o melhor da cidade. Voltei pra casa muito, muito tempo depois e com o astral muito melhor. Nada como uma bela sessão futebolística para melhorar o ânimo.
Até a próxima!
Fernando
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