Fala, pessoal!
O Campeonato Paulista da Segunda Divisão chegou à sua terceira fase com apenas 16 equipes em busca do acesso para a Série A3 de 2015. Pela segunda rodada dessa fase fui ao Estádio Nicolau Alayon ver o primeiro jogo do Nacional dentro de casa nas disputas do Grupo 16. O adversário foi o Barretos.
Depois de perder para o União Mogi em Suzano, o time ferroviário precisava vencer para não desgarrar dos líderes da chave. O Barretos derrotou o Mauaense de virada jogando no interior e se contentava com um empatezinho maroto. A maior preocupação da torcida era ver se finalmente o Nacional iria voltar a mostrar o bom futebol que se perdeu nas últimas partidas.
Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.
Barretos EC - Barretos/SP. Foto: Fernando Martinez.
Falando em efemérides, esse foi o 13º confronto entre as duas equipes na história, e o último havia acontecido há mais de 20 anos (um 0x0 em 14 de maio de 1994 válido pela Série A3). Nas doze pelejas anteriores, foram três vitórias nacionalinas, quatro empates e cinco triunfos barretenses.
Trio de arbitragem da partida com o árbitro José Roberto Marques e os assistentes Luis Felipe Silva e Adaílton Alberto de Souza posam junto com os capitães dos times: Carlão, do Nacional, e Babi, do Barretos. Foto: Fernando Martinez.
Pena que infelizmente o jogo tenha sido tão ruim. O Nacional mais uma vez decepcionou e foi apenas uma sombra em campo. A equipe chegou com perigo dentro da área visitante no primeiro e no último minuto e nada mais. No restante do tempo só trocou passes sem objetividade no meio-campo.
Lance pela lateral. Foto: Fernando Martinez.
Escanteio para os donos da casa. Foto: Fernando Martinez.
O Barretos também não foi lá grande coisa e teve apenas um mísero bom momento. No comecinho do tempo final, depois de armar o único ataque envolvente em toda a partida, a bola encontrou a trave e impediu o gol do time visitante.
William, goleiro do BEC, sai para afastar a pelota. Foto: Fernando Martinez.
Início de ataque nacionalino. Foto: Fernando Martinez.
Ataque perigoso do Barretos no segundo tempo. Pela imagem, parece que a bola entrou... Parece. Foto: Fernando Martinez.
Tirando tudo isso o que se viu no gramado do Nicolau Alayon foi um jogo fraco, insípido e com pitadas de indolência. O que salvou, pra variar um pouquinho, foi o papo com os amigos Colucci, Espina e o ex-correspondente "mineiro" do JP e sumidaço Victor Minhoto, que eu não via desde o saudoso Bósnia x Irá em Salvador pela Copa do Mundo.
Zaga do Nacional ganhando do ataque do Barretos. Foto: Fernando Martinez.
Raro ataque nacionalino no tempo final. Foto: Fernando Martinez.
O resultado final foi um óbvio Nacional 0-0 Barretos. Com o empate entre Mauaense e União Mogi, os times que jogaram fora de casa nessa rodada dividem a liderança da chave com quatro pontos, enquanto o time ferroviário e a Locomotiva estão com apenas um. No sábado rola a "decisão" dos dois na cidade de Mauá.
O que mais preocupa é que o fraquíssimo futebol apresentado pelo Nacional tem se tornado algo frequente demais. O time que ficou invicto por treze partidas já não existe mais. Nos últimos cinco jogos o Naça venceu apenas um - e mesmo assim jogando mal contra o sub18 do Assisense - e perdeu três. Passou da hora do pessoal acordar na Barra Funda em busca do acesso.
Até a próxima!
Fernando
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