Fala, pessoal!
Até a última quarta-feira já contabilizava na minha lista 127 jogos vistos in loco válidos pelo Campeonato Brasileiro. De todos eles, foram 10 equipes jogando como mandantes, de Corinthians a Náutico, de Portuguesa a Grêmio. Mas em todos os meus anos nesta indústria vital, nunca tinha visto um jogo do Palmeiras nessa competição.
Na quinta resolvi encerrar essa escrita e fui até o Estádio Paulo Machado de Carvalho para o confronto do alviverde contra o Vitória pela 24ª rodada do certame. Essa foi a primeira partida do clube centenário depois do massacre de 6x0 que sofreu em Goiás no domingo anterior.
Embora na lanterna e no sufoco, o time paulistano tinha na história sua grande aliada para conquistar os três pontos. Com uma dica do amigo Vítor Dias, verifiquei que o Vitória simplesmente NUNCA venceu um jogo de Brasileiro como visitante contra os quatro grandes de São Paulo.
Isso mesmo, contando de 1971 pra cá, o rubro-negro baiano jogou 61 vezes contra Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos como visitante e nunca saiu-se vitorioso. O terrível retrospecto conta com 16 empates e 45 derrotas. E na 62ª chance, não foi dessa vez que a longa escrita foi quebrada.
Saída temerosa do goleiro Deola no tempo inicial. Foto: Fernando Martinez.
O Vitória jogou mal e não foi páreo para o aplicado time palmeirense. Mesmo com uma equipe distante demais da sua centenária trajetória, o Palmeiras se recuperou na boa e venceu sem maiores percalços. No primeiro tempo o zagueiro Lúcio fez 1x0 de cabeça aos 25 minutos.
Mais uma tentativa do Vitória dentro da área local. Foto: Fernando Martinez.
No segundo tempo o time ampliou num golaço que teve a participação de Cristaldo, Bernardo e Henrique. Comandado pelo instável valdívia, o triunfo foi tranquilo. Nas arquibancadas, Matheus "Renato Russo" Trunk vibrou a cada dividida dos atletas palestrinos.
Valdívia dando uma descansada na linha lateral. Foto: Fernando Martinez.
No fim, o Palmeiras 2-0 Vitória marcou o primeiro resultado positivo do alviverde por dois gols de diferença desde o longínquo 10 de maio. Naquela data, o Goiás foi derrotado pelo mesmo placar. Com os três pontos o time pulou para a 17ª posição, mas ainda ocupa um incômodo lugar na zona de rebaixamento.
Depois do jogo encontrei o sumidaço Nílton, o eterno campeão de botão do Rio Grande do Norte, e o Luiz. Também com a presença do Ricardo Espina, subimos na boa até a Rua da Consolação para dali seguirmos até nossos lares. A meia hora com os amigos foram infinitamente melhores do que os 90 minutos da peleja...
Até a próxima!
Fernando
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