Fala, pessoal!
Terça-feira teve sessão noturna de futebol por aqui. Mais uma vez deixei de lado o sentimento recém-adquirido pela Portuguesa e novamente bati cartão no Estádio Oswaldo Teixeira Duarte. Na reestreia de Vagner Benazzi como técnico, o time rubro-verde recebeu o Boa para tentar voltar a vencer em casa depois de seis jogos.
Os ridículos 26% de aproveitamento colocam a Lusa como candidatíssima ao rebaixamento. A chegada do experiente treinador, o milagroso comandante na Série B de 2006, dá um alento a mais para os esperançosos torcedores da equipe (não todos, vale ressaltar).
Times perfilados antes da partida. Foto: Fernando Martinez.
Falando sobre os torcedores, a meu ver deixaram muito a desejar no quesito "comparecimento ao estádio". A diretoria abaixou o valor dos ingressos de 40 para 10 reais, mas mesmo assim o público total quase não mudou (foram 742 no sábado contra o Braga e só 881 contra o Boa, uma diferença de apenas 139 pagantes).
Pode ser que não tenha a ver, mas quem sabe se os homens que porcamente tomam conta da gloriosa agremiação dessem nome aos bois e divulgassem quem foram os responsáveis pela queda da Portuguesa a torcida poderia finalmente voltar a ter algum interesse de acompanhar de perto as partidas. Fica a dúvida.
Voltando ao foco apenas futebolístico da coisa, o ingresso barato pelo menos fez com que Mílton, Luiz e Colucci fossem ao estádio. Além deles, registro a presença do Espina e do Paulo "Shrek". Todos presenciaram um jogo fraquíssimo.
Bola pelo alto no ataque do Boa. Foto: Fernando Martinez.
É, a coisa foi feia. O nível do futebol apresentado pelos 22 atletas foi um terror digno dos filmes do Vincent Price. Tudo bem que da Portuguesa não tem como esperar muito, mas do time mineiro, lutando na parte alta da tabela, esperava muito mais.
Chute de longe no ataque lusitano. Foto: Fernando Martinez.
Visão um pouco mais ampla do vazio Canindé. Foto: Fernando Martinez.
Entre um assunto surreal e outro com os amigos a modorrenta partida foi seguindo sem muitos motivos para deixar o cada vez mais impaciente público feliz. Pior era ver que o 0x0 estava bem próximo de acontecer. Mas como num passe de mágica, nos dez minutos finais o jogo melhorou.
Lance no meio de campo. Foto: Fernando Martinez.
Numa falha de Luciano Castán aos 38 minutos, o Boa conseguiu armar um contra-ataque fatal com quatro atletas. O último toque ficou por conta de Morato. Ele acertou um chutaço e colocou a bola espetacularmente no ângulo esquerdo do goleiro lusitano. Uma nova derrota estava próxima.
Troca de passes no setor ofensivo visitante. Foto: Fernando Martinez.
O mesmo Luciano Castán acabou evitando o revés rubro-verde com um gol de cabeça no apagar das luzes. O setor defensivo mineiro ficou dormindo e o zagueiro subiu sozinho para marcar de cabeça. Não foi o ideal, mas pelo menos a equipe não perdeu de novo.
Detalhe do gol de empate da Portuguesa marcado por Luciano Castán. Foto: Fernando Martinez.
O Portuguesa 1-1 Boa deixou o onze mineiro com 35 pontos na sexta posição, enquanto a Lusa permanece no Z4 com 18. O time agora é 18º colocado pois o América Mineiro é o novo lanterna após conseguir a proeza de perder 21 pontos no TJD.
Placar final da peleja no Canindé. Foto: Fernando Martinez.
Após a partida rolou aquele sempre bem-vindo bate-papo numa esfiharia no Pari antes do pessoal tomar o caminho de casa. No dia seguinte voltei ao estádio lusitano para outro jogo da Lusa, agora com sua equipe feminina.
Até lá!
Fernando
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