Olá,
Depois de uma ausência de quase dois meses das telas do JOGOS PERDIDOS, no último domingo voltei à ativa em grande estilo, fazendo mais uma viagem ao interior paulista, com o objetivo de acompanhar ao vivo a decisão do título do Campeonato Paulista da Segunda Divisão edição 2.010. O meu destino foi o Estádio Barão de Serra Negra, localizado na linda cidade de Piracicaba, palco do jogo de volta entre a A.E. Velo Clube Rio Clarense e o C.A. Taboão da Serra.
Vale ressaltar que esse é o quinto ano consecutivo que o JP se faz presente na decisão do título da Segundona, tendo comparecido em 2.006 em Mogi das Cruzes quando da decisão entre União Mogi x Grêmio Catanduvense, sendo que no ano seguinte, estivemos na longínqua Presidente Prudente acompanhando a final entre Oeste Paulista x Itapirense. Em 2.008 foi a vez de ver a final entre PAEC e Batatais na cidade do Embu na Grande São Paulo, fechando em 2.009 com a decisão entre Red Bull Brasil contra o Atlético Araçatuba em Campinas. Obviamente que além das partidas finais, estivemos presentes em várias partidas válidas pelas diversas fases da competição nos últimos 5 anos.
A minha viagem estava programada para a cidade de Rio Claro, uma vez que a partida estava marcada para o Estádio Benito Agnelo Castellano, casa do Velo Clube. Para surpresa geral, na última sexta-feira foi anunciada a mudança do local da partida, por conta da não liberação do estádio por parte do Corpo de Bombeiros da região. Essa alteração gerou grande revolta e indignação junto aos torcedores do Velo Clube, que não se conformavam que a FPF havia tirado da sua casa a partida final do campeonato em cima da hora. Ocorreram várias manifestações de protesto, além da distribuição de "elogios" ao pessoal que comanda o futebol. O clima ficou tenso, embora sem nenhuma violência física.
Como tem sido nossa marca registrada, começo apresentando os artistas do espetáculo, além dos troféus em disputa nas fotos que estão abaixo:
Antes do início da partida, a torcida velista demonstrava muita confiança na sua equipe, tendo como expectativa a reversão da vantagem do adversário, que havia vencido o jogo de ida por 2 a 0. O Taboão da Serra poderia perder por um gol de diferença e mesmo assim seria campeão. Diante disso, o Velo saiu com tudo para cima da defesa do adversário, visando abrir a contagem o mais rápido possível.
Apesar do esforço do time de Rio Claro, combinado com o incentivo da sua vibrante torcida, a primeira grande decepção aconteceu logo aos 4 minutos, quanto o Taboão da Serra saiu em vantagem no marcador, num gol marcado por Leandrinho ao aproveitar uma sobra de bola pelo lado esquerdo. Esse gol poderia ter sido uma ducha de água fria nas pretensões do Velo Clube, mas o time rubro-verde não esmoreceu e continuou forçando as jogadas ofensivas.
Até por volta dos 40 minutos, a tônica da partida foi sempre a mesma, ou seja, o Velo tendo mais posse de bola e se apresentando mais ao campo de ataque. Mesmo assim, não conseguia chegar ao empate, pois as conclusões ou morriam nas mãos do bom goleiro Matheus ou íam pela linha de fundo. Nesse contexto, o Taboão da Serra se postava bem na defesa e, ao recuperar a posse de bola, procurava sair rápido para o ataque.
Quando tudo indicava que o primeiro tempo terminaria com a vantagem mínima dos visitantes, na marca dos 45 minutos, o Taboão da Serra aumentou a vantagem através de Willian, convertendo pênalti cometido pelo goleiro Remerson em cima do atacante Bina, levando para o intervalo a vantagem de dois gols e encaminhando a conquista do título.
Durante o intervalo, a torcida do Velo Clube demonstrou toda sua indignação com a mudança do local do jogo, passando a apupar e a "homenagear" os Diretores da FPF que estavam na tribuna de honra do estádio. Procurei apurar com várias pessoas ligadas à FPF e à imprensa de Rio Claro o real motivo da interdição, já que ninguém conseguia entender o que havia acontecido, pois o Velo disputou todos os jogos das fases anteriores no seu campo.
Depois de uma ausência de quase dois meses das telas do JOGOS PERDIDOS, no último domingo voltei à ativa em grande estilo, fazendo mais uma viagem ao interior paulista, com o objetivo de acompanhar ao vivo a decisão do título do Campeonato Paulista da Segunda Divisão edição 2.010. O meu destino foi o Estádio Barão de Serra Negra, localizado na linda cidade de Piracicaba, palco do jogo de volta entre a A.E. Velo Clube Rio Clarense e o C.A. Taboão da Serra.
Vale ressaltar que esse é o quinto ano consecutivo que o JP se faz presente na decisão do título da Segundona, tendo comparecido em 2.006 em Mogi das Cruzes quando da decisão entre União Mogi x Grêmio Catanduvense, sendo que no ano seguinte, estivemos na longínqua Presidente Prudente acompanhando a final entre Oeste Paulista x Itapirense. Em 2.008 foi a vez de ver a final entre PAEC e Batatais na cidade do Embu na Grande São Paulo, fechando em 2.009 com a decisão entre Red Bull Brasil contra o Atlético Araçatuba em Campinas. Obviamente que além das partidas finais, estivemos presentes em várias partidas válidas pelas diversas fases da competição nos últimos 5 anos.
A minha viagem estava programada para a cidade de Rio Claro, uma vez que a partida estava marcada para o Estádio Benito Agnelo Castellano, casa do Velo Clube. Para surpresa geral, na última sexta-feira foi anunciada a mudança do local da partida, por conta da não liberação do estádio por parte do Corpo de Bombeiros da região. Essa alteração gerou grande revolta e indignação junto aos torcedores do Velo Clube, que não se conformavam que a FPF havia tirado da sua casa a partida final do campeonato em cima da hora. Ocorreram várias manifestações de protesto, além da distribuição de "elogios" ao pessoal que comanda o futebol. O clima ficou tenso, embora sem nenhuma violência física.
Como tem sido nossa marca registrada, começo apresentando os artistas do espetáculo, além dos troféus em disputa nas fotos que estão abaixo:
A.E. Velo Clube Rio Clarense - Rio Claro/SP. Foto: Orlando Lacanna.
C.A. Taboão da Serra - Taboão da Serra/SP. Foto: Orlando Lacanna.
O árbitro Raphael Claus, os assistentes João Bourgalber Nobre Chaves e Maria Nubia Ferreira Leite e o quarto árbitro Marcos Silva Gonçalves posam junto com os capitães dos times. Foto: Orlando Lacanna.
À esquerda o troféu ao Vice-Campeão e à direita a taça ao Campeão. Foto: Orlando Lacanna.
Antes do início da partida, a torcida velista demonstrava muita confiança na sua equipe, tendo como expectativa a reversão da vantagem do adversário, que havia vencido o jogo de ida por 2 a 0. O Taboão da Serra poderia perder por um gol de diferença e mesmo assim seria campeão. Diante disso, o Velo saiu com tudo para cima da defesa do adversário, visando abrir a contagem o mais rápido possível.
Ataque velista pela direita no início da partida. Foto: Orlando Lacanna.
Apesar do esforço do time de Rio Claro, combinado com o incentivo da sua vibrante torcida, a primeira grande decepção aconteceu logo aos 4 minutos, quanto o Taboão da Serra saiu em vantagem no marcador, num gol marcado por Leandrinho ao aproveitar uma sobra de bola pelo lado esquerdo. Esse gol poderia ter sido uma ducha de água fria nas pretensões do Velo Clube, mas o time rubro-verde não esmoreceu e continuou forçando as jogadas ofensivas.
Jogada aérea do ataque do Velo Clube na primeira etapa. Foto: Orlando Lacanna.
Até por volta dos 40 minutos, a tônica da partida foi sempre a mesma, ou seja, o Velo tendo mais posse de bola e se apresentando mais ao campo de ataque. Mesmo assim, não conseguia chegar ao empate, pois as conclusões ou morriam nas mãos do bom goleiro Matheus ou íam pela linha de fundo. Nesse contexto, o Taboão da Serra se postava bem na defesa e, ao recuperar a posse de bola, procurava sair rápido para o ataque.
Um dos contra-ataques do Taboão da Serra durante o primeiro tempo. Foto: Orlando Lacanna.
Quando tudo indicava que o primeiro tempo terminaria com a vantagem mínima dos visitantes, na marca dos 45 minutos, o Taboão da Serra aumentou a vantagem através de Willian, convertendo pênalti cometido pelo goleiro Remerson em cima do atacante Bina, levando para o intervalo a vantagem de dois gols e encaminhando a conquista do título.
Segundo gol do Taboão da Serra anotado por Willian cobrando pênalti. Foto: Orlando Lacanna.
Durante o intervalo, a torcida do Velo Clube demonstrou toda sua indignação com a mudança do local do jogo, passando a apupar e a "homenagear" os Diretores da FPF que estavam na tribuna de honra do estádio. Procurei apurar com várias pessoas ligadas à FPF e à imprensa de Rio Claro o real motivo da interdição, já que ninguém conseguia entender o que havia acontecido, pois o Velo disputou todos os jogos das fases anteriores no seu campo.
A versão mais comentada era de que o Corpo de Bombeiros da região havia aprovado as condições do estádio com restrições, em vistoria que foi realizada em março desse ano. Como as exigências não teriam sido atendidas, o alvará foi cassado. Mesmo com essas explicações, fica a dúvida: qual a razão de terem tomado essa providência só na reta final do campeonato? Não seria o caso de deixar o Velo terminar sua participação na competição no seu próprio estádio, como já o vinha fazendo? Ficam aí essas questões.
A bola voltou a rolar e a situação do Velo Clube ficou ainda mais complicada logo aos 3 minutos, pois o seu camisa 6 Lucas recebeu o segundo cartão amarelo e em seguida foi tomar banho mais cedo. Não demorou muito e, aos 18 minutos, o avante Davi decretou o terceiro gol do time da Grande São Paulo.
Mesmo com um homem a menos e com três gols em desvantagem, o Velo não se entregava e demonstrava uma raça incrível, tanto que continuou fustigando o setor defensivo do adversário, que estava numa jornada de gala, não permitindo nenhuma chance real de gol aos "donos da casa".
Nos últimos dez minutos o ritmo da partida caiu, mas mesmo assim o Taboão da Serra chegou ao seu quarto gol, anotado por Terrão aos 40 minutos, batendo para o gol vazio, após outro contra-ataque pela esquerda. Um minuto após, o Velo teve mais um atleta expulso, o seu camisa 5 Kayan, que recebeu o cartão vermelho direto.
Mais alguns minutos e o árbitro encerrou a partida com o placar registrando Velo Clube 0 - 4 Taboão da Serra, resultado que garatiu o título ao time da Grande São Paulo de forma merecida. Considerando o resultado da primeira partida, o placar agregado foi de 6 a 0 para o CATS, o que não deixa nenhuma dúvida quanto ao merecimento da conquista. Os dois times já haviam garantido suas vagas na Série A3 em 2.011, juntamente com o Paulínia, a Internacional de Limeira e a Santacruzense.
Tão logo o árbitro deu a partida como encerrada, os atletas e membros da comissão técnica do Taboão da Serra deram início a uma emocionante comemoração pela grande conquista.
Como tem sido praxe nas partidas decisivas, a FPF entregou medalhas e troféus aos dois times numa cerimônia celebrada no pódio especialmente montado para as premiações.
Deixo aqui registrado em meu nome e dos demais integrantes do site JOGOS PERDIDOS, os cumprimentos pela importante conquista, que eleva o nome do Taboão da Serra no cenário do futebol paulista. Parabéns a todos os atletas, aos integrantes da comissão técnica, aos dirigentes e, em especial, aos seus torcedores.
Mais uma decisão da Segundona acompanhada "in loco" e início de mais uma viagem de volta para São Paulo, numa viagem com gosto de missão cumprida. Foi isso.
Abraços,
Orlando
Torcida do Velo protestando junto à tribuna de honra e faixa demonstrando revolta pela mudança do local da partida. Fotos: Orlando Lacanna.
A bola voltou a rolar e a situação do Velo Clube ficou ainda mais complicada logo aos 3 minutos, pois o seu camisa 6 Lucas recebeu o segundo cartão amarelo e em seguida foi tomar banho mais cedo. Não demorou muito e, aos 18 minutos, o avante Davi decretou o terceiro gol do time da Grande São Paulo.
Ataque do Taboão da Serra no início da segunda etapa. Foto: Orlando Lacanna.
Mesmo com um homem a menos e com três gols em desvantagem, o Velo não se entregava e demonstrava uma raça incrível, tanto que continuou fustigando o setor defensivo do adversário, que estava numa jornada de gala, não permitindo nenhuma chance real de gol aos "donos da casa".
Uma das várias jogadas ofensiva do Velo Clube no segundo tempo. Foto: Orlando Lacanna.
Três defensores do Taboão da Serra levitando e afastando o perigo da sua área. Foto: Orlando Lacanna.
Nos últimos dez minutos o ritmo da partida caiu, mas mesmo assim o Taboão da Serra chegou ao seu quarto gol, anotado por Terrão aos 40 minutos, batendo para o gol vazio, após outro contra-ataque pela esquerda. Um minuto após, o Velo teve mais um atleta expulso, o seu camisa 5 Kayan, que recebeu o cartão vermelho direto.
Mais alguns minutos e o árbitro encerrou a partida com o placar registrando Velo Clube 0 - 4 Taboão da Serra, resultado que garatiu o título ao time da Grande São Paulo de forma merecida. Considerando o resultado da primeira partida, o placar agregado foi de 6 a 0 para o CATS, o que não deixa nenhuma dúvida quanto ao merecimento da conquista. Os dois times já haviam garantido suas vagas na Série A3 em 2.011, juntamente com o Paulínia, a Internacional de Limeira e a Santacruzense.
Tão logo o árbitro deu a partida como encerrada, os atletas e membros da comissão técnica do Taboão da Serra deram início a uma emocionante comemoração pela grande conquista.
Início das comemorações pela conquista do título. Foto: Orlando Lacanna.
Mais festa dos jogadores do tricolor de Taboão da Serra. Foto: Orlando Lacanna.
Como tem sido praxe nas partidas decisivas, a FPF entregou medalhas e troféus aos dois times numa cerimônia celebrada no pódio especialmente montado para as premiações.
Velo Clube e o troféu de Vice-Campeão. Foto: Orlando Lacanna.
Alegria dos atletas do CATS no pódio aguardando a entrega do troféu conquistado. Foto: Orlando Lacanna.
Troféu recebido e mais festa. Foto: Orlando Lacanna.
Início da tradicional volta olímpica. Foto: Orlando Lacanna.
Deixo aqui registrado em meu nome e dos demais integrantes do site JOGOS PERDIDOS, os cumprimentos pela importante conquista, que eleva o nome do Taboão da Serra no cenário do futebol paulista. Parabéns a todos os atletas, aos integrantes da comissão técnica, aos dirigentes e, em especial, aos seus torcedores.
Mais uma decisão da Segundona acompanhada "in loco" e início de mais uma viagem de volta para São Paulo, numa viagem com gosto de missão cumprida. Foi isso.
Abraços,
Orlando
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