Olá pessoal,
Na tarde do último sábado fui até o Estádio Nabi Abi Chedid, localizado em Bragança Paulista para acompanhar o jogo entre Guaratinguetá e Figueirense, válido pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Como era de se esperar em um jogo realizado em campo neutro, haviam poucas pessoas no estádio para acompanhar a partida. Cabe ressaltar que foi a diretoria do Guaratinguetá quem pediu a mudança de local da partida pois como o time no ano que vem vai se mudar para Americana vinha sofrendo vários protestos por parte torcida da cidade do Vale do Paraíba, que inclusive, nos últimos jogos apoiava os adversários do Guaratinguetá.
Como o Figueirense já tinha garantido o acesso a primeira divisão do campeonato brasileiro de 2011 e o Guaratinguetá ainda briga para escapar do rebaixamanto imaginei que o jogo seria aberto e com muitas emoções desde o início. Entretanto, não foi isso que se viu nos minutos iniciais. O jogo começou morno e com as duas equipes se estudando, sendo que era visível a preocupação com que a equipe mandante se portava em campo, não sei se por medo do adversário ou mesmo por incompetência. A verdade é que poucas chances de gol surgiram, até porque os visitantes não buscam mais nada no certame.
Na verdade as maiores emoções eram por conta dos torcedores de Guaratinguetá que viajaram até Bragança Paulista para protestar contra a diretoria da equipe do Vale do Paraíba. Os torcedores levaram cartazes contrários a mudança da equipe para Americana, alguns trajavam camisas de equipes adversárias, como a do Brasiliense, outros torcedores entoavam cantos ofensivos a Diretoria da equipe e até mesmo uma bandeira do Guaratinguetá foi queimada.
O fato negativo foi que um membro da Diretoria do Guaratinguetá, que estava sentado nas cadeiras cobertas passou a responder as ofensas dos torcedores e inclusive chamou os mesmos para briga. Infelizmente esta não é uma atitude de alguém que se diga profissional do futebol, de um torcedor que vive de emoção é até compreensível, mas não de um membro de uma diretoria de um time profisional. Por outro lado é admissível que a torcida proteste contra a Diretoria que decidiu pela mudança de sede da equipe, mas ofender os atletas que apenas são funcionários e recebem salário para entrar em campo não me parece justo.
Quanto ao jogo, somente quando se aproximava do final da primeira etapa é que as equipes foram se soltando e algumas chances de gol foram criadas, sendo que na última delas, aos 46 minutos, após um cruzamento da direita o camisa 6 Renato Peixes do Guaratinguetá acertou um belo chute de primeira abrindo o placar para a equipe paulista. Após esse gol o árbitro sequer autorizou o reinício da partida e deu por encerrada a primeira etapa.
As equipes voltaram mais dispostas para o segundo tempo e o Figueirense que não tinha nada a perder fez substituições dando chance a atletas novos. Um desses atletas, o camisa 16 Pedro Carmona, aos 18 minutos, bateu com força uma falta na entrada da área e colocou a bola no canto superior direito do goleiro Saulo que nada pode fazer a não ser buscar a bola no fundo das redes.
Esse gol fez com que os mandantes acordassem na partida, mesmo porque o empate não seria um bom resultado na briga para escapar do rebaixamnto. Assim, apenas quatro minutos depois, Serginho que havia entrado segundos antes, recebeu sem marcação um lançamento no meio da área adversária e tocou a bola no canto esquerdo baixo do arqueiro catarinense. Era o segundo gol da equipe paulista, mas a torcida do Vale do Paraíba apenas vaiou o gol.
Como o resultado era bom para os mandantes, o jogo ficou morno e as chances de gol mais raras, até que em um lance isolado, Lucas, camisa 2 do Figueirense, recebeu um cruzamento despretencioso da direita e tocou de cabeça encobrindo o goleiro Saulo e empatando a partida. Após este lance o Guaratinguetá não conseguiu mais levar perigo a meta advesária e o jogo acabou mesmo em Guaratinguetá 2x2 Figueirense. Esse resultado não aliviou a situação dos mandantes, que se perderem na última rodada fora de casa contra o campeão Coritiba podem amargar um rebaixamento para a terceira divisão.
Até a próxima,
Victor
Na tarde do último sábado fui até o Estádio Nabi Abi Chedid, localizado em Bragança Paulista para acompanhar o jogo entre Guaratinguetá e Figueirense, válido pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Como era de se esperar em um jogo realizado em campo neutro, haviam poucas pessoas no estádio para acompanhar a partida. Cabe ressaltar que foi a diretoria do Guaratinguetá quem pediu a mudança de local da partida pois como o time no ano que vem vai se mudar para Americana vinha sofrendo vários protestos por parte torcida da cidade do Vale do Paraíba, que inclusive, nos últimos jogos apoiava os adversários do Guaratinguetá.
Como o Figueirense já tinha garantido o acesso a primeira divisão do campeonato brasileiro de 2011 e o Guaratinguetá ainda briga para escapar do rebaixamanto imaginei que o jogo seria aberto e com muitas emoções desde o início. Entretanto, não foi isso que se viu nos minutos iniciais. O jogo começou morno e com as duas equipes se estudando, sendo que era visível a preocupação com que a equipe mandante se portava em campo, não sei se por medo do adversário ou mesmo por incompetência. A verdade é que poucas chances de gol surgiram, até porque os visitantes não buscam mais nada no certame.
Visão geral do Estádio Nabi Abi Chedid no início da partida. Foto: Victor Minhoto.
Na verdade as maiores emoções eram por conta dos torcedores de Guaratinguetá que viajaram até Bragança Paulista para protestar contra a diretoria da equipe do Vale do Paraíba. Os torcedores levaram cartazes contrários a mudança da equipe para Americana, alguns trajavam camisas de equipes adversárias, como a do Brasiliense, outros torcedores entoavam cantos ofensivos a Diretoria da equipe e até mesmo uma bandeira do Guaratinguetá foi queimada.
O fato negativo foi que um membro da Diretoria do Guaratinguetá, que estava sentado nas cadeiras cobertas passou a responder as ofensas dos torcedores e inclusive chamou os mesmos para briga. Infelizmente esta não é uma atitude de alguém que se diga profissional do futebol, de um torcedor que vive de emoção é até compreensível, mas não de um membro de uma diretoria de um time profisional. Por outro lado é admissível que a torcida proteste contra a Diretoria que decidiu pela mudança de sede da equipe, mas ofender os atletas que apenas são funcionários e recebem salário para entrar em campo não me parece justo.
Disputa de bola no início da partida. Foto: Victor Minhoto.
Quanto ao jogo, somente quando se aproximava do final da primeira etapa é que as equipes foram se soltando e algumas chances de gol foram criadas, sendo que na última delas, aos 46 minutos, após um cruzamento da direita o camisa 6 Renato Peixes do Guaratinguetá acertou um belo chute de primeira abrindo o placar para a equipe paulista. Após esse gol o árbitro sequer autorizou o reinício da partida e deu por encerrada a primeira etapa.
Arqueiro catarinense intercepta cruzamento do ataque mandante. Foto: Victor Minhoto.
As equipes voltaram mais dispostas para o segundo tempo e o Figueirense que não tinha nada a perder fez substituições dando chance a atletas novos. Um desses atletas, o camisa 16 Pedro Carmona, aos 18 minutos, bateu com força uma falta na entrada da área e colocou a bola no canto superior direito do goleiro Saulo que nada pode fazer a não ser buscar a bola no fundo das redes.
Esse gol fez com que os mandantes acordassem na partida, mesmo porque o empate não seria um bom resultado na briga para escapar do rebaixamnto. Assim, apenas quatro minutos depois, Serginho que havia entrado segundos antes, recebeu sem marcação um lançamento no meio da área adversária e tocou a bola no canto esquerdo baixo do arqueiro catarinense. Era o segundo gol da equipe paulista, mas a torcida do Vale do Paraíba apenas vaiou o gol.
Detalhe da bola entrando na meta de Saulo após bela cobrança de falta de Pedro Carmona. Foto: Victor Minhoto.
Como o resultado era bom para os mandantes, o jogo ficou morno e as chances de gol mais raras, até que em um lance isolado, Lucas, camisa 2 do Figueirense, recebeu um cruzamento despretencioso da direita e tocou de cabeça encobrindo o goleiro Saulo e empatando a partida. Após este lance o Guaratinguetá não conseguiu mais levar perigo a meta advesária e o jogo acabou mesmo em Guaratinguetá 2x2 Figueirense. Esse resultado não aliviou a situação dos mandantes, que se perderem na última rodada fora de casa contra o campeão Coritiba podem amargar um rebaixamento para a terceira divisão.
Até a próxima,
Victor
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