Texto e fotos: Fernando Martinez
No último sábado, chegou a vez de acompanhar o 34º jogo seguido do Nacional no Estádio Nicolau Alayon, uma sequência que vem há dois anos. O adversário da quente tarde de sábado foi a Portuguesa, em confronto válido pela abertura do returno da fase inicial da Copa Paulista.
Desde que voltaram a se enfrentar em 2007, essa foi a sexta peleja entre ambos, e todas elas foram devidamente registradas aqui no JP. Como disse nos outros posts, o onze ferroviário não ganha da Lusa desde um amistoso realizado em 1977. Em jogos oficiais, isso não acontece desde 1958. Será que tinha chegado a hora do tabu acabar?
Nacional Atlético Clube - São Paulo/SP
Associação Portuguesa de Desportos - São Paulo/SP
O quarteto de arbitragem formado pelo árbitro Márcio Roberto Soares, os assistentes Fabrini Bevilaqua Costa e Rodrigo Meirelles Bernardo e o quarto árbitro Luciano Rodrigo Zacharias posam para o JP junto com os capitães dos times
O abraço dos técnicos Ricardo Silva, do Nacional, e Allan Aal, da Portuguesa, antes do apito inicial
Se dependesse do ânimo dos entusiastas do time local não haveria melhor hora, até pensando nas partidas fracas que os rubro-verdes fizeram nas jornadas anteriores e no bom primeiro turno nacionalino nacionalista. Só que a apresentação do Nacional foi terrivelmente ruim, talvez a pior na competição até aqui. Não teve como fazer frente ao limitado, porém arrumado, escrete visitante.
A tarde ruim dos locais começou a se desenhar aos seis minutos, com o gol de Raul que colocou a Portuguesa na frente. Os atletas nacionalinos nacionalistas não foram capazes de criar uma boa jogada sequer durante o primeiro tempo. A primeira oportunidade foi num chute de longe de Bruno Nunes aos 39... e só.
No segundo tempo os ferroviários retornaram ainda sem nenhuma inspiração e a Lusa esperava um contra-ataque para ter a chance de fechar a fatura de vez. Aos 12, Luizinho se mandou pela direita e só parou quando meteu a bola no canto direito do arqueiro do Nacional.
Para piorar, Emerson Mi foi expulso aos 25 num lance besta e qualquer chance de reação do grêmio da Água Branca foi pelo ralo, afinal, se com onze a coisa estava complicada, com dez seria impossível. A Portuguesa chegou perto de ampliar, só que como o time também não é nada excepcional, ficou por isso mesmo.
A comemoração lusitana no gol que abriu as portas para o triunfo na Comendador Souza
Nacional atacando pela esquerda do seu ataque
Bola levantada na área visitante
Dois cruzamentos dentro da área da Portuguesa que não levaram perigo para a meta defendida por Leandro
Confusão que terminou com a expulsão de Emerson Mi
Final de jogo: Nacional 0-2 Portuguesa. A Lusa chegou aos doze pontos e agora é terceiro lugar do Grupo 4. O Naça também tem doze, mas está em segundo por conta do número de vitórias. O grande problema aí é a clara e evidente queda do futebol apresentado pela equipe da Zona Oeste. Numa chave tão embolada, esses pontos perdidos em casa vão fazer muita falta no final da fase.
Além de tudo isso, tabu mantido e estendido até 2019, quando ambos voltarão a se enfrentar pela Série A2. Ou então ainda nessa temporada numa fase mais decisiva da própria Copa Paulista... quem sabe?
Até a próxima!
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