Buenas!
Agora continuando o primeiro Volume sobre o Fútbol Argentino: O centro da Cidade de Buenos Aires é bastante turístico e muito fácil de se locomover. Existem muitos ônibus, linhas de metrô, trens e taxis, que lá são muito mais baratos que os daqui do Brasil.
Vocabulário: Metrô = Subtê / Trem = Ferrocarril, ou tren / Ônibus = Coletivo. Dica importante: para se tomar ônibus é indispensável ter moedas (monedas), pois o cobrador automático só aceita moedas, e é indispensável também indicar o destino ao motorista, assim que entrar, para que ele possa estabelecer o valor da cobrança.
Para se hospedar é como qualquer grande cidade, existem desde albergues baratos, até luxuosos hotéis, vai do bolso de cada um. O dinheiro é o Peso que está valendo um pouquinho menos que o Real, tornando a viagem mais interessante para nós. Algumas lojas do centro até aceitam Reais, mas é muito fácil trocar dinheiro no centro. Atenção: não troque no aeroporto ou na rodoviária que não vale a pena.
Para comer, aqui vão algumas dicas: As massas são muito parecidas com as brasileiras, então pode pedir uma macarronada numa boa, que vem igual a daqui. As pizzas também são muito boas.
Quem gosta de carne, estará bem servido. As carnes argentinas são ótimas. Porém, aqui vão algumas dicas importantes. Cada um tem seu gosto, mas quando for pedir uma carne, peça bem passada, em espanhol se diz bem cozido, pois eles adoram comer carne quase crua. O padrão deles é o seguinte: Bem passada = sangrando; ao ponto = crua; mal passada = eles trazem a vaca pra você morder.
Outra dica importantíssima, cuidado com os restaurantes que oferecem Parrilla libre, ou seja, churrasco livre. O que para nós parece ser um bom rodízio, pode ser uma grande roubada, pois as carnes servidas nessa parrilla libre são coisas do tipo: riñon, chinchulines e morcilla. Que são nada menos que rins, tripa e uma lingüiça feita com sangue de bovino. Na verdade não é ruim não, eu que sou de família de espanhóis já conheço essas iguarias, mas podem assustar alguns brasileiros. O mais prático é pedir o famoso bife de chorizo.
Vocabulário: Bife de chorizo = Contra-filé / Bife de lomo = File mignon / Bife de tiras = Tiras de costela / Chorizo = Lingüiça / Pancho = Cachorro quente / Choripan = Pão com lingüiça / Gaseosa = Refrigerante.
Vamos agora ao futebol: para se fazer a "tour" que eu fiz, basta ter em mãos um guia de ruas e um guia de transportes, fazer uma cópia do mapa acima, que me fez uma falta danada na Argentina e sair a luta.
Algumas dicas: Nos estádios do River e do Boca, a visitas são tarifadas e custam cerca de $8 Pesos. No San Lorenzo e no Racing, os guardas ficaram chorando caixinha, mas eu não dei, é só fazer que não está entendendo, o resto é tudo "free".
As zonas Leste e Norte da cidade de Buenos Aires são mais nobres e pode-se andar mais tranqüliamente pelas ruas, já nas zonas Oeste e principalmente na zona Sul a coisa pega bastante. São bairros barras-pesadas, dá pra ir, tanto que eu fui. Mas, confesso que Mataderos, Villa Lugano, Villa Soldati e Nueva Pompeya, não são o que poderiamos chamar de pontos turísticos. Pra vocês terem uma idéia, o famigerado bairro Fuerte Apache, onde cresceu o atacante Tevez, que fica no partido de 3 de Febrero, próximo a Villa Devoto, é até tranqüilo perto desses citados acima.
Importantíssimo: para ser ir a esses bairros distantes é importante falar espanhol, pois é preciso perguntar muito para encontrar os clubes. Nessas localidades, as pessoas não estão acostumadas com turistas, portanto eles não vão entender absolutamente nada em português, é o mesmo que falar grego.
Vocabulário: Cancha = Estádio / Canchero = Pessoa que toma conta do estádio (isso nos casos dos times pequenos, onde geralmente os cancheros moram no local) / Equipos chicos = Clubes pequenos / Hincha = Torcedor / Hinchada = Torcida / Agrupacion = Torcida Organizada.
É isso aí moçada, espero ter sido bastante ilustrativo. Não percam o Vol. II
Até a próxima!
Emerson
Agora continuando o primeiro Volume sobre o Fútbol Argentino: O centro da Cidade de Buenos Aires é bastante turístico e muito fácil de se locomover. Existem muitos ônibus, linhas de metrô, trens e taxis, que lá são muito mais baratos que os daqui do Brasil.
Vocabulário: Metrô = Subtê / Trem = Ferrocarril, ou tren / Ônibus = Coletivo. Dica importante: para se tomar ônibus é indispensável ter moedas (monedas), pois o cobrador automático só aceita moedas, e é indispensável também indicar o destino ao motorista, assim que entrar, para que ele possa estabelecer o valor da cobrança.
Para se hospedar é como qualquer grande cidade, existem desde albergues baratos, até luxuosos hotéis, vai do bolso de cada um. O dinheiro é o Peso que está valendo um pouquinho menos que o Real, tornando a viagem mais interessante para nós. Algumas lojas do centro até aceitam Reais, mas é muito fácil trocar dinheiro no centro. Atenção: não troque no aeroporto ou na rodoviária que não vale a pena.
Para comer, aqui vão algumas dicas: As massas são muito parecidas com as brasileiras, então pode pedir uma macarronada numa boa, que vem igual a daqui. As pizzas também são muito boas.
Quem gosta de carne, estará bem servido. As carnes argentinas são ótimas. Porém, aqui vão algumas dicas importantes. Cada um tem seu gosto, mas quando for pedir uma carne, peça bem passada, em espanhol se diz bem cozido, pois eles adoram comer carne quase crua. O padrão deles é o seguinte: Bem passada = sangrando; ao ponto = crua; mal passada = eles trazem a vaca pra você morder.
Outra dica importantíssima, cuidado com os restaurantes que oferecem Parrilla libre, ou seja, churrasco livre. O que para nós parece ser um bom rodízio, pode ser uma grande roubada, pois as carnes servidas nessa parrilla libre são coisas do tipo: riñon, chinchulines e morcilla. Que são nada menos que rins, tripa e uma lingüiça feita com sangue de bovino. Na verdade não é ruim não, eu que sou de família de espanhóis já conheço essas iguarias, mas podem assustar alguns brasileiros. O mais prático é pedir o famoso bife de chorizo.
Vocabulário: Bife de chorizo = Contra-filé / Bife de lomo = File mignon / Bife de tiras = Tiras de costela / Chorizo = Lingüiça / Pancho = Cachorro quente / Choripan = Pão com lingüiça / Gaseosa = Refrigerante.
Vamos agora ao futebol: para se fazer a "tour" que eu fiz, basta ter em mãos um guia de ruas e um guia de transportes, fazer uma cópia do mapa acima, que me fez uma falta danada na Argentina e sair a luta.
Algumas dicas: Nos estádios do River e do Boca, a visitas são tarifadas e custam cerca de $8 Pesos. No San Lorenzo e no Racing, os guardas ficaram chorando caixinha, mas eu não dei, é só fazer que não está entendendo, o resto é tudo "free".
As zonas Leste e Norte da cidade de Buenos Aires são mais nobres e pode-se andar mais tranqüliamente pelas ruas, já nas zonas Oeste e principalmente na zona Sul a coisa pega bastante. São bairros barras-pesadas, dá pra ir, tanto que eu fui. Mas, confesso que Mataderos, Villa Lugano, Villa Soldati e Nueva Pompeya, não são o que poderiamos chamar de pontos turísticos. Pra vocês terem uma idéia, o famigerado bairro Fuerte Apache, onde cresceu o atacante Tevez, que fica no partido de 3 de Febrero, próximo a Villa Devoto, é até tranqüilo perto desses citados acima.
Importantíssimo: para ser ir a esses bairros distantes é importante falar espanhol, pois é preciso perguntar muito para encontrar os clubes. Nessas localidades, as pessoas não estão acostumadas com turistas, portanto eles não vão entender absolutamente nada em português, é o mesmo que falar grego.
Vocabulário: Cancha = Estádio / Canchero = Pessoa que toma conta do estádio (isso nos casos dos times pequenos, onde geralmente os cancheros moram no local) / Equipos chicos = Clubes pequenos / Hincha = Torcedor / Hinchada = Torcida / Agrupacion = Torcida Organizada.
É isso aí moçada, espero ter sido bastante ilustrativo. Não percam o Vol. II
Até a próxima!
Emerson
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