Fala, pessoal!
Enquanto o Orlando estava na Rua Javari vendo o massacre grená na manhã do domingo de Dia das Mães, eu fui ao Estádio Nicolau Alayon cumprir meu dever cívico nos jogos do genial Barcelona Capela. Pela quarta rodada do Grupo 2 do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, o Elefante recebeu o Olé Brasil na velha cancha nacionalina e não tinha como o JP ficar de fora.
Essa foi a segunda partida do time da capital na "sua casa" nessa competição. Estive lá na primeira quando a Inter de Bebedouro saiu-se vencedora por 4x1. Nas duas partidas seguintes, ambas longe de São Paulo, o Barcelona venceu - 1x0 no São Carlos e 4x1 no Palmeirinha - e chegou ao G4 da sua chave. Um novo triunfo deixaria o time ainda mais consolidado entre os quatro melhores.
Barcelona ECL - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.
Olé Brasil FC S/A - Ribeirão Preto/SP. Foto: Fernando Martinez.
Quarteto de arbitragem composto por Allan da Silva Bonardi, Rafael Tadeu de Souza, Leandro Fernandes Rodrigues e Thales William Storari junto com os capitães. Foto: Fernando Martinez.
Pra ver esse jogo genial e perdidaço de novo vários amigos marcaram presença, todos fiéis admiradores do time mais legal da capital bandeirante no momento. Alguns também tiveram a chance de colocar nas respectivas Listas o time de Ribeirão Preto. Juro que não imaginava que veria algum dia o Olé Brasil novamente em campo, ainda mais no profissionalismo.
Vi a equipe principal do Olé duas vezes, a primeira numa derrota de 3x2 para o Jaboticabal em 2009 e a segunda no mesmo Nicolau Alayon em 2010, num dia que o Nacional venceu de virada. No JP a última aparição foi em 12 de agosto de 2011 numa peleja contra a Briosa. Fora das competições profissionais desde aquele ano, o time-empresa voltou aos campos somente agora em 2015.
Todo de preto, o Barcelona foi a campo para tentar emplacar sua terceira vitória seguida contra os ribeirão-pretanos. É, mas o jogo foi muito mais complicado do que a maioria dos torcedores locais imaginavam. Com apenas três pontos conquistados, o time visitante mostrou muita raça e deu grande trabalho para o escrete paulistano.
O Barcelona teve mais posse de bola durante o tempo inicial mas chance real de gol mesmo só aconteceu uma. O Olé Brasil, que se preocupou apenas em se defender durante os primeiros 20 minutos, foi se soltando aos poucos e equilibrou as ações na meia hora final.
Jogador do Barcelona matando a bola em ataque pela esquerda. Foto: Fernando Martinez.
Mais uma ofensiva do time da casa pela lateral. Foto: Fernando Martinez.
Chegada do Olé Brasil pelo alto. Foto: Fernando Martinez.
Já no segundo tempo o Barcelona começou melhor e por duas vezes quase abriu o placar. É, o gol não saiu e o Olé Brasil se mostrou um indesejado visitante aos 19 minutos, quando Carlos completou cruzamento na pequena área e fez o gol do time interiorano. Estar em desvantagem fez com que os jogadores locais partissem num ritmo frenético em busca do empate.
Debaixo de uma forte e inesperada chuva, o setor ofensivo mandante mostrou bastante serviço, mas um a um as investidas foram desperdiçadas. A zaga visitante trabalhou bem e a meta do arqueiro Vinícius Marques não foi vazada. Além disso o Olé teve um gol, marcado também pelo camisa 7 Carlos, anulado por impedimento já nos acréscimos.
Marcador do Elefante correndo atrás de atacante do Olé Brasil. Foto: Fernando Martinez.
Ótima oportunidade de gol para os donos da casa no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.
Lance do gol anulado para o time de Ribeirão Preto nos acréscimos. Foto: Fernando Martinez.
Quando o juiz apitou, não teve jeito para a equipe da Capela do Socorro com o placar final de Barcelona 0-1 Olé Brasil. A esquizofrênica campanha paulistana agora conta com quatro jogos, duas vitórias fora e duas derrotas em casa. O revés derrubou o time para a quinta posição com os mesmos seis pontos. O Olé pulou para q quarta colocação, na frente do Elefante com a mesma pontuação por ter maior saldo de gols.
Junto com os companheiros de bancada no FATV - Sérgio Oliveira e Mílton Haddad - saí do Nacional e fui até o cada vez mais abandonado centro da cidade para almoçar. Ficamos ali algumas horas com aquele papo cabeça e cultural antes de cada um tomar o caminho de casa. Poucas coisas são mais legais do que jogar conversa fora com os amigos.
Até a próxima!
Fernando
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