Opa,
Depois de passar o final de semana de 16/17 de abril em plantões na Virada Cultural e nos playoffs da NBA, nesse sábado de aleluia voltei aos gramados para uma rodada tripla debaixo de muito calor. Graças a isso, procurei cortar da lista de opções campos sem partes cobertas, e acabei indo parar sozinho mais uma vez no Estádio Conde Rodolfo Crespi. Fui lá acompanhar mais um Juventus x Nacional na minha "carreira", primeiro pela terceira rodada do Campeonato Paulista sub-15.
Independente da categoria, é sempre bom poder acompanhar um Juve-nal. Por mais que falem por aí, esse é um dos clássicos mais antigos do estado e merece sempre respeito. Nesse sub-15, os grenás contabilizavam uma vitória (8x1 contra o Barcelona) e uma derrota (0x3 contra o Corinthians) antes do clássico. Já o time ferroviário vinha de duas derrotas (Corinthians e Red Bull), e nenhum gol marcado nas duas partidas.
Mas jogando em casa, o Moleque Travesso buscava a vitória, algo essencial nessa competição tão complicada. Só que o jogo não foi nada fácil para os donos da casa. O Nacional foi um adversário complicado, e o primeiro tempo não teve um domínio de nenhuma das duas agremiações.
O Juventus tinha maior posse de bola, mas não conseguia furar o bloqueio defensivo do escrete ferroviário. Por outro lado, a equipe da Barra Funda era perigosa nos contra-ataques. Num deles, aos 20 minutos, o camisa 10 Guilherme Pontes recebeu bom passe dentro da área e chutou forte. Caprichosamente a bola bateu na trave esquerda do goleiro juventino Paulo Castanho. Foi a melhor chance de gol no tempo inicial e o intervalo chegou com o zero estampado no marcador.
Mas o calor estava forte demais, e nesse descanso aproveitei para matar a sede na providencial torneirinha de água potável (?) que fica nas dependências da Javari. Complicadíssimo segurar a bronca com um sol desses. Três litros de água depois, já estava de volta às tribunas para o segundo tempo.
Só que nos primeiros minutos da segunda etapa o Nacional confundiu um pouco marcação forte com violência. Seus jogadores apelaram e dois deles tiveram que ser substituídos - em tempo, não existe o cartão vermelho com eliminação do atleta nessa categoria, e sim a substituição do jogador expulso - por entradas fortíssimas em atletas grenás. Se aproveitando disso, o Juventus se lançou ao ataque e conseguiu seu gol aos 9 minutos. Quem marcou foi o camisa 10 João Vítor, com um chutaço da intermediária.
O Naça até que tentou chegar ao empate, mas não mostrou condições de superar o melhor conjunto juventino nesse tempo final. Só que a peleja seguia com a perigosa vantagem mínima para os locais, e a boa torcida que esteve presente na Javari ficou tensa durante todo o tempo.
O alívio veio somente nos acréscimos. Aos 32 minutos os grenás tiveram uma falta para cobrar da intermediária. Na cobrança, o jogador Guilherme chutou fraco, e na tentativa de encaixar a bola o goleiro Pedro Júnior deixou a mesma escapar dos seus braços e entrar calmamente dentro da sua meta. Um frangaço e segundo gol do Moleque Travesso.
Final de jogo: Juventus 2-0 Nacional. A vitória deixou os grenás na terceira colocação do Grupo 7 com seis pontos, atrás apenas de Corinthians e Red Bull, ainda com 100% de aproveitamento. Já o onze ferroviário ainda não soma nenhum ponto e estaciona na sétima colocação, na frente apenas do Atibaia pelo saldo de gols.
Mas o dia estava longe de terminar na Javari.
Até mais!
Fernando
Depois de passar o final de semana de 16/17 de abril em plantões na Virada Cultural e nos playoffs da NBA, nesse sábado de aleluia voltei aos gramados para uma rodada tripla debaixo de muito calor. Graças a isso, procurei cortar da lista de opções campos sem partes cobertas, e acabei indo parar sozinho mais uma vez no Estádio Conde Rodolfo Crespi. Fui lá acompanhar mais um Juventus x Nacional na minha "carreira", primeiro pela terceira rodada do Campeonato Paulista sub-15.
CA Juventus (sub-15) - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.
Nacional AC (sub-15) - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.
Capitães do Juventus e do Nacional junto ao trio de arbitragem da partida. Foto: Fernando Martinez.
Independente da categoria, é sempre bom poder acompanhar um Juve-nal. Por mais que falem por aí, esse é um dos clássicos mais antigos do estado e merece sempre respeito. Nesse sub-15, os grenás contabilizavam uma vitória (8x1 contra o Barcelona) e uma derrota (0x3 contra o Corinthians) antes do clássico. Já o time ferroviário vinha de duas derrotas (Corinthians e Red Bull), e nenhum gol marcado nas duas partidas.
Mas jogando em casa, o Moleque Travesso buscava a vitória, algo essencial nessa competição tão complicada. Só que o jogo não foi nada fácil para os donos da casa. O Nacional foi um adversário complicado, e o primeiro tempo não teve um domínio de nenhuma das duas agremiações.
Goleiro do Nacional saindo da meta para fazer defesa pelo alto. Foto: Fernando Martinez.
O Juventus tinha maior posse de bola, mas não conseguia furar o bloqueio defensivo do escrete ferroviário. Por outro lado, a equipe da Barra Funda era perigosa nos contra-ataques. Num deles, aos 20 minutos, o camisa 10 Guilherme Pontes recebeu bom passe dentro da área e chutou forte. Caprichosamente a bola bateu na trave esquerda do goleiro juventino Paulo Castanho. Foi a melhor chance de gol no tempo inicial e o intervalo chegou com o zero estampado no marcador.
Mas o calor estava forte demais, e nesse descanso aproveitei para matar a sede na providencial torneirinha de água potável (?) que fica nas dependências da Javari. Complicadíssimo segurar a bronca com um sol desses. Três litros de água depois, já estava de volta às tribunas para o segundo tempo.
Ataque grená no segundo tempo de partida. Foto: Fernando Martinez.
Só que nos primeiros minutos da segunda etapa o Nacional confundiu um pouco marcação forte com violência. Seus jogadores apelaram e dois deles tiveram que ser substituídos - em tempo, não existe o cartão vermelho com eliminação do atleta nessa categoria, e sim a substituição do jogador expulso - por entradas fortíssimas em atletas grenás. Se aproveitando disso, o Juventus se lançou ao ataque e conseguiu seu gol aos 9 minutos. Quem marcou foi o camisa 10 João Vítor, com um chutaço da intermediária.
O Juventus mostrou um ataque rápido, que levou a defesa do Nacional à loucura durante toda a peleja. Foto: Fernando Martinez.
O Naça até que tentou chegar ao empate, mas não mostrou condições de superar o melhor conjunto juventino nesse tempo final. Só que a peleja seguia com a perigosa vantagem mínima para os locais, e a boa torcida que esteve presente na Javari ficou tensa durante todo o tempo.
Disputa de bola no meio de campo. Foto: Fernando Martinez.
O alívio veio somente nos acréscimos. Aos 32 minutos os grenás tiveram uma falta para cobrar da intermediária. Na cobrança, o jogador Guilherme chutou fraco, e na tentativa de encaixar a bola o goleiro Pedro Júnior deixou a mesma escapar dos seus braços e entrar calmamente dentro da sua meta. Um frangaço e segundo gol do Moleque Travesso.
Final de jogo: Juventus 2-0 Nacional. A vitória deixou os grenás na terceira colocação do Grupo 7 com seis pontos, atrás apenas de Corinthians e Red Bull, ainda com 100% de aproveitamento. Já o onze ferroviário ainda não soma nenhum ponto e estaciona na sétima colocação, na frente apenas do Atibaia pelo saldo de gols.
Mas o dia estava longe de terminar na Javari.
Até mais!
Fernando
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