Texto e fotos: Fernando Martinez
Seguindo a linha editorial do JNP, o Jogos Nada Perdidos, na noite de quinta surgiu a chance de cobrir mais uma partida da edição 2025 da Taça Libertadores da América. Fui até o Allianz Parque para conferir de perto o dono da melhor campanha da competição, o Palmeiras, claro, contra o Bolívar, que ainda buscava uma vaga nas oitavas de final.
Assim como no jogo do Libertad na noite anterior, eu não via o Bolívar desde o distante ano de 2005, há vinte anos. Em uma Vila Belmiro muito diferente da atual, acompanhei a derrota boliviana por 6 a 0, no ano em que o Santos parou nas quartas de final, eliminado pelo Atlético Paranaense.
Depois de assistir a duas partidas sul-americanas começando às 21h30, ver um jogo com apito inicial às 19h foi uma alegria. O estádio do time verde é o mais próximo do QG na Zona Oeste, então consegui sair com antecedência e chegar sem problemas. O galho mesmo foi o busão com gente saindo pelo ladrão e sem ar condicionado.
Sociedade Esportiva Palmeiras - São Paulo/SP

Club Bolívar - La Paz/BOL

Os capitães de Palmeiras e Bolívar junto com o quarteto de arbitragem
Fiz as fotos oficiais e fui buscar meu lugar no gol "da esquerda" da cancha. Não há como negar que o alviverde é o grande favorito em todas as competições que disputa, então acreditava que os comandados de Abel Ferreira não teriam dificuldades para despachar o Bolívar. Quando a bola rolou, ficou clara a diferença técnica. Em dez minutos, o Palmeiras já vencia por 2 a 0.
O problema é que, depois disso, a rapaziada sossegou. Se aventuraram raramente ao ataque e deram espaço para o Bolívar, que pouco fez de relevante. Deu sono. Na etapa final, já acompanhado de perto do ataque local, quase nenhuma emoção real. Se tivessem forçado mais, dava para terem goleado. Marcaram o terceiro, mas o gol foi anulado, assim como o gol de honra boliviano, também invalidado pelo assistente.
Lances do primeiro tempo no Allianz Parque
Na etapa final a peleja seguiu com o Palmeiras melhor, mas o placar não foi alterado
Ficou mesmo em Palmeiras 2-0 Bolívar. Os alviverdes garantiram a melhor campanha da primeira fase com uma rodada de antecedência, um verdadeiro feito. Surgem, de novo, como favoritos para conquistar o quarto título da Libertadores, assim como no Brasileiro, Copa do Brasil e outras competições. Já o Bolívar foi eliminado e ainda luta por uma vaga na Sul-Americana.
Sem pressa, retornei ao conforto do QG, já pensando na rodada de sexta-feira, voltando aos bons e velhos jogos perdidos. Teve confronto bem legal pela Série A do Paulista Sub-20 em Mauá.
Até lá!
Ficha Técnica: Palmeiras 2-0 Bolívar
Local: Allianz Parque (São Paulo); Árbitro: Maximiliano Ramirez/ARG; Público: 28.831 pagantes; Renda: R$ 2.358.169,80; Gols: Murilo 5 e Facundo Torres aos 11 do 1º.
Palmeiras: Weverton; Marcos Rocha, Murilo, Bruno Fuchs e Piquerez (Vanderlan); Emiliano Martínez, Richard Ríos e Mauricio (Raphael Veiga); Felipe Anderson (Mayke), Facundo Torres (Luighi) e Vitor Roque (Flaco López). Técnico: Abel Ferreira.
Bolívar: Cordano; Yomar Rocha, Miguel Torren, Jose Sagredo e Ramírez (Quinteros); Melgar (Dorny Romero), Robson Matheus e Leonel Justiniano; Velázquez (Bruno Savio), Pato Rodriguez e Fábio Gomes. Técnico: Flavio Robatto.
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