Salve amigos!
Dando sequência aos relatos de minha aventura na Copa do Mundo 2014, após um bate-e-volta para Brasília, onde acompanhei Suíça 2x1 Equador com o Fernando, voltei à cidade de Cuiabá para acompanhar o segundo jogo válido pelo Mundial, na cidade em que mais pernoitei nesse tour, nada menos do que o duelo entre Russia e Coreia do Sul na Arena Pantanal.
Praça da República, com Getúlio Hotel ao fundo, uma de minhas “casas” em Cuiabá. Fotos: Estevan Azevedo.
A bela Arena Pantanal em sua segunda partida da Copa. Foto: Estevan Azevedo.
Sobre a cidade, em que pese os muito amigos e as boas opções de diversão, não se pode elogiar muito a infraestrutura. Para as cinco noites na cidade tive que fazer 4 reservas diferentes, em três hotéis, todos eles com uma péssima relação custo-benefício. Do aeroporto, em Várzea Grande, não há nenhuma alternativa aos caros táxis ou aos raros ônibus.
Em frente ao aeroporto, há apenas a estação terminal do que seria o monotrilho que ligaria o local à capital do Estado. Toda iluminada para impressionar quem chega, mas os trilhos não se estendem por mais de cem metros. À frente, no centro da avenida que segue para o centro de Cuiabá, alternam-se canteiros de obras com ilhas simples.
Do lado de fora do estádio, a alegria russa e a agitação coreana. Fotos: Estevan Azevedo.
Detalhe da primeira etapa. Foto: Estevan Azevedo.
Na cidade também pude acompanhar uma interessante transição, com a saída de chilenos e australianos e a chegada dos coreanos e russos, em bem menor número. Verdade seja dita que chilenos e australianos demoraram a sumir das vistas, entre enamorados pela cidade e por suas habitantes e desgostosos com o desempenho da equipe (nesse caso, apenas os australianos).
Mais um momento do primeiro tempo. Foto: Estevan Azevedo.
Jogada pelo outro lado do campo. Foto: Estevan Azevedo.
Do porte de uma grande cidade do interior de São Paulo, Cuiabá reunia o povo local e os turistas na animada Praça Popular, local onde fiz dezenas de amigos, das mais variadas nacionalidades. O clima, durante minha estada, foi muito mais agradável do que o esperado, com noites extremamente frescas, com temperaturas abaixo dos 25ºC e uma agradável brisa, capaz de fazer as mulheres se agasalharem.
Bola na área coreana na primeira etapa. Foto: Estevan Azevedo.
Árbitro da partida, o argentino Nestor Pitana, observa jogadores caídos. Foto: Estevan Azevedo.
Diversas opções de ônibus ligavam diversos pontos da cidade à Arena Pantanal, que poderia ser alcançada mesmo com uma caminhada. Após acompanhar a primeira etapa de Brasil 0x0 México com meu amigo inglês John Van Emmenis em um bar da Praça Popular, seguimos para a majestosa Arena Pantanal, onde mais tarde encontramos Sami Özergun, turco-australiano de Melbourne.
Zagueiro russo faz o corte dentro da área. Foto: Estevan Azevedo.
A expectativa para Rússia x Coreia do Sul, em sua partida de estreia na Copa, era de uma forte disputa pela segunda vaga do Grupo H. Acreditava-se que a Bélgica ficaria com uma vaga e a Argélia seria o saco de pancadas do grupo, por isso uma vitória na estreia seria fundamental para dar tranquilidade a ambas as seleções.
Visão de meu assento na etapa final. Foto: Estevan Azevedo.
Acompanhei a primeira etapa no lance superior das arquibancadas, com meu amigo Sami. O equilíbrio esperado se confirmou, com algumas boas chances para ambos os lados, mas sem a marcação de gols.
Coreanos comemoram o gol enquanto Akinfeev vai aos prantos. Fotos: Estevan Azevedo.
Na segunda etapa fomos nos sentar ao lado de John, no lance inferior. Logo no início, um lance que provocou o grito de gol nas arquibancadas: Berezutski cabeceou no lado de fora da rede após cobrança de escanteio. Aí foi a vez do goleiro russo começar a aparecer, demonstrando todo seu nervosismo, rebatendo chutes de longa distância coreanos. Desorientado, Akinfeev acabou falhando feio aos 23 minutos, em chute de Lee Keun-Ho.
Jogadores aguardam cobrança de escanteio para a Rússia. Foto: Estevan Azevedo.
Após, o gol, o arqueiro era a imagem da desolação. Sua frustração só não foi pior porque Kerzhakov empatou seis minutos depois, pegando a sobra de um lance que lembrou Basílio em 77. Daí para o final o jogo ficou bem emocionante, mas a rede não balançou mais.
Anúncio do menor público da Copa: JP não poderia estar de fora. Foto: Estevan Azevedo.
Lance da segunda etapa. Foto: Estevan Azevedo.
O empate acabou sendo melhor para os russos, que saíram atrás no marcador. Apesar do trabalho que a Argélia havia dado para a Bélgica, ninguém ainda poderia imaginar que russos e coreanos morreriam abraçados.
Fim de jogo em Cuiabá: Rússia 1x1 Coreia do Sul. Foto: Estevan Azevedo.
John, de preto, Sami, de azul, e um amigo coreano que esqueci o nome. Foto: Transeunte.
Após cinco dias no Centro-Oeste, retornei ao hotel para a última noite cuiabana, já ansioso pela viagem do dia seguinte, para acompanhar o jogo mais colorido do certame.
Bela iluminação verde-e-amarela na Arena Pantanal. Foto: Estevan Azevedo.
Até a próxima!
Estevan Azevedo
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