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sábado, 12 de abril de 2014

Barueri fica no zero contra o Goianésia e se classifica na Copa do Brasil

Fala pessoal!

Após mais de sete meses, finalmente voltei a incluir um time profissional - o 568º em todos os tempos - na minha Lista. Na noite de quarta-feira fui até a Arena Barueri para o jogo entre o Grêmio Barueri contra o genial Goianésia Esporte Clube, valendo pela volta da primeira fase da Copa do Brasil.

Vale registrar que o Azulão do Vale foi apenas o sétimo time goiano que acrescentei à minha Lista, o primeiro desde 2005 (quando vi o CRAC em Campinas, também numa Copa do Brasil). É fato que não é nada fácil ver um time desse estado visitar terras paulistas tirando o trio Goiás-Vila Nova-Atlético. Além deles, vi jogos apenas de Anapolina, Goiânia e CRAC.


Grêmio R Barueri - Barueri/SP. Foto: Fernando Martinez.

Não é errado afirmar que esse é o melhor período da história do time goiano fundado em 1955. Depois de participar esporadicamente do estadual dos anos 70 até o começo desse século, desde 2011 se consolidou na elite e nas duas últimas disputas chegou até a fase semi-final do torneio.


Goianésia EC - Goianésia/GO. Foto: Fernando Martinez.

A boa campanha de 2013 inclusive classificou a equipe para a Série D de 2013 e para essa atual Copa do Brasil, as primeiras competições nacionais da sua existência. Na quarta divisão o time caiu na fase inicial e para 2014 parecia que eliminar o Grêmio Barueri - vice-lanterna da A2 paulista - não seria uma tarefa tão complicada assim.


Quarteto de arbitragem com o árbitro Philip Georg Bennett, os assistentes Luiz Felippe Scofield Costa e Wendel de Paiva Gouveia e o quarto árbitro Flavio Rodrigues Guerra junto com os capitães dos times. Foto: Fernando Martinez.


O veterano Romerito antes da peleja. Foto: Fernando Martinez.

Mesmo com nomes como Paulo Musse, Nonato e Romerito no elenco, o Goianésia não passou de um empate por 2x2 no jogo de ida, ainda assim empatando só aos 43 do segundo tempo. Para esse jogo de volta, um empate por 0x0 ou 1x1 classificava o Barueri, 2x2 levava para os penais e 3x3 pra cima classificaria o onze goiano. Vitória para qualquer lado garantiria a vaga ao vencedor.


Ataque aéreo do Grêmio Barueri. Foto: Fernando Martinez.


Marcação firme da zaga do Goianésia. Foto: Fernando Martinez.

Só que apesar de valer vaga na segunda fase do torneio, o jogo teve poucas emoções, muito por conta da pouca inspiração ofensiva dos dois times. O Grêmio Barueri teve uma ótima chance para abrir o marcador no tempo inicial e nada mais. Paulo Musse fez milagre e defendeu a cabeçada à queima-roupa de Thiago Brito.


Investida local pela esquerda. Foto: Fernando Martinez.


Troca de passes dentro da área do time goiano. Foto: Fernando Martinez.

O Goianésia chegou a fazer seu gol, também em lance do primeiro tempo, mas ele foi anulado pela arbitragem sem que a maioria dos presentes na Arena soubesse qual foi a irregularidade observada. No tempo final nada mudou e o Goianésia impôs uma tímida pressão no onze local. A situação só foi alterada quando o camisa 5 Nando foi expulso aos 16 minutos, deixando o Grêmio com um a menos.


Momento bailarina dentro da área do Goianésia no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.


Com um a mais, o Azulão ocupou o campo paulista na meia hora final do jogo. Foto: Fernando Martinez.

Por toda a meia hora final o Azulão tentou fazer o gol que lhe daria a classificação para a segunda fase, mas esbarrou nos seus prórios erros e na segura atuação da zaga paulista. O Barueri chegou com perigo apenas uma vez após rápido contra-ataque pela direita, nada que assustasse a defesa visitante.


Jogador do Goianésia se esforçando para alcançar a pelota. Foto: Fernando Martinez.


No sufoco, o Barueri conseguiu a vaga para a segunda fase. Foto: Fernando Martinez.

Nesse panorama, o resultado final de Grêmio Barueri 0-0 Goianésia acabou sendo justo pelo pouco futebol apresentado pelas duas equipes. Nos critérios de desempate o time paulista garantiu a inédita vaga na próxima fase e agora pega nada mais, nada menos do que o atual campeão paranaense, o Londrina EC, time que não vejo ao vivo há mais de sete anos.

Voltei para São Paulo junto com os amigos que curtiram a peleja das arquibancadas já armando a rodada do final de semana com rodada dupla de Segundona Paulista e com a derradeira jornada da fase inicial da Série A3, com direito a "completar a coleção" dos 40 times da segunda e terceira divisões do estado.

Até lá!

Fernando

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