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terça-feira, 4 de março de 2014

Rio Branco e São Bento ficam no empate em Americana

Opa,

Fechando a rodada dupla do JP no sábado de Carnaval, a sessão noturna foi com um "duelo centenário" válido pela 11ª rodada do Campeonato Paulista da Série A2. Somando duzentos anos de história, Rio Branco de Americana e São Bento de Sorocaba duelaram no belo Estádio Décio Vitta.


Belíssimo entardecer na cidade de Americana, em mais uma rodada do JP no Carnaval. Foto: Fernando Martinez.

Assim como na rodada da tarde, já havia seis anos que não visitava a tradicional casa americana. Na minha extensa lista de jogos, havia visto três pelejas ali até então: Rio Branco 1-0 Ituiutaba pela Série C de 2005, uma derrota para o Brasil de Pelotas na Série C do ano seguinte e um modorrento 0x0 entre o Tigre e o América de São José do Rio Preto na A2 de 2008.

Notei que o local está muito mais bonito e com uma cara bem diferente. A prefeitura finalmente arrumou a casa e deixou o Décio Vitta bem arrumadinho. O único senão da noite foi a demora para que um dos refletores finalmente funcionasse. Com isso, o jogo demorou um pouco para começar.


Rio Branco EC - Americana/SP. Foto: Fernando Martinez.


O São Bento foi o primeiro time que se recusou a posar para foto nesse 2014, então segue um instantâneo do pessoal perfilado para o Hino Nacional Brasileiro. Foto: Fernando Martinez.

Dentro de campo, o São Bento queria vencer para voltar à liderança da A2, enquanto o Tigre, ocupando posições intermediárias na tábua de classificação, precisava vencer um dos favoritos ao acesso para tentar chegar mais perto do G4 (e também se afastar em definitivo da zona de rebaixamento).

Tinha visto o Azulão em campo na rodada anterior contra a Ferroviária, num jogo em que foi completamente dominado e não perdeu simplesmente em virtude da brilhante atuação do seu goleiro. Esperava ver em campo um futebol melhor por parte dos sorocabanos.


Ataque local no começo do jogo. Foto: Fernando Martinez.

Nos primeiros 10 minutos da peleja até que o time jogou bem, com jogadas rápidas e bastante disposição. O golaço de Édson aos 11 minutos, após acertar um tirambaço de longe no ângulo do goleiro americano, coroou o melhor futebol.


Marcação firme da zaga sorocabana. Foto: Fernando Martinez.

A rigor, esse foi o último grande momento do São Bento na peleja. A partir dali, o Rio Branco colocou a abeça no lugar e jogou muito melhor do que seu adversário. Rossini deixou tudo igual aos 23 em outro belo gol, com direito a grande drible de corpo do atacante em cima do arqueiro Ronaldo.


Visão geral do Décio Vitta em escanteio para o Tigre. Foto: Fernando Martinez.


Detalhe de Rossini na área, segundos antes de empatar a peleja. Foto: Fernando Martinez.

O Tigre chegou bem perto da virada no tempo inicial, para grande satisfação dos mais de mil torcedores que pagaram ingresso para ver a peleja. As chances não foram aproveitadas e o primeiro tempo acabou em 1x1.


Falta para o time local sob um ceu digno de Gotham City. Foto: Fernando Martinez.

Cansado de ficar em campo, fui para as arquibancadas do Décio Vitta e vi o tempo final junto aos amigos de caravana. Em tempo, vale registrar que o estádio de Americana é um dos que mais tem opções para quem gosta de curtir uma guloseima durante o jogo: tem espetinho, salgado, pipoca, sorvete, além de sucos e refrigerantes. Ganharam fácil o Selo JP de qualidade.


Lance aéreo do Rio Branco no tempo final. Foto: Fernando Martinez.

Quem acabou ficando sem o Selo JP foi o segundo tempo. O jogo caiu demais de produção e a inspiração passou longe. Mesmo assim o Rio Branco ainda foi melhor e obrigou o goleiro Ronaldo a ficar ligado na peleja.


Falta para os donos da casa. Foto: Fernando Martinez.


Visão geral de Rio Branco x São Bento. Foto: Fernando Martinez.

No fim, o jogo ficou mesmo com o marcador do tempo inicial: Rio Branco 1-1 São Bento. O empate não foi bom para o time de Americana pois deixou o time ainda embolado no meio da tábua de classificação, enquanto o Azulão ainda fica no G4 da Série A2.

Saímos de Americana e dali seguimos até Campinas para uma estratégica parada. Encontramos o amigo Luciano Claudino e sua esposa numa lanchonete local para aquele bate-papo sempre sensacional. Com a barriga cheia, fomos chegar na capital bandeirante depois de uma da manhã. O futebol voltou na terça-feira de Carnaval, dia de uma surreal peleja na Rua Javari.

Até lá!

Fernando

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