A primeira fase do Campeonato Paulista Sub-20 da Primeira Divisão terminou no último sábado e apenas uma vaga estava em jogo: São Caetano e Santo André lutavam para ser o 16º classificado para as oitavas de final. O Azulão recebeu o SBFC no Anacleto, mas eu preferi ir até o Estádio Pedro Benedetti para ver o Ramalhão atuando contra o Cotia, esse fazendo sua despedida oficial da "primeirona".
Para se classificar, a equipe andreense precisava vencer e torcer para que o São Caetano não marcasse os três pontos contra o Tigre do ABC. Como todos sabem, chegar na última rodada dependendo dos outros é sempre ruim e quase sempre não dá certo. Enfim, como o jogo foi em Mauá, tive a companhia do Luiz nessa jornada, assim como da dupla Renato e Pucci. Todos acompanhando o ataque do onze mandante.
EC Santo André (Sub-20) - Santo André/SP. Foto: Fernando Martinez.
Cotia FC (Sub-20) - Cotia/SP. Foto: Fernando Martinez.
Capitães dos times e trio de arbitragem. Foto: Fernando Martinez.
Dentro de campo, nenhuma novidade. O Santo André foi superior durante todo o tempo e sofreu somente dois sustos durante os 90 minutos - um num chute de longe no começo da peleja e outro numa brilhante cobrança de falta que obrigou Hugo a fazer uma defesa sensacional. Tirando isso, o Cotia nada fez ofensivamente falando.
Apesar de toda a pressão, o maior destaque do time do ABC foi o número altíssimo de oportunidades de gol desperdiçadas. Os atacantes do Ramalhão irritaram sua torcida perdendo várias oportunidades, muitas delas de forma bisonha. Mesmo assim, Anderson abriu o placar aos 11 minutos em chute na saída do goleiro.
Ataque do Ramalhão pela direita e primeira grande chance de gol perdida em Mauá. Foto: Fernando Martinez.
Goleiro do Cotia vendo a bola passar pela área. Foto: Fernando Martinez.
Melhor chance de gol do time cotiano na peleja. O arqueiro andreense fez grande defesa nesse lance. Foto: Fernando Martinez.
Silva fez o segundo aos 21 e Vinícius ampliou aos 28. Nos minutos seguintes brilhou a estrela de Tanaka, responsável direto por dois milagres e pela manutenção dos 3x0 no intervalo. Na volta para o segundo tempo parecia que os atacantes locais tinham voltado ao normal com dois gols seguidos aos três e quatro minutos, respectivamente com Héliton e Vinícius.
É, só que isso foi só uma ilusão, pois aos cinco eu vi um dos gols mais perdidos de toda minha vida num campo de futebol. O camisa 11 Pires conseguiu a proeza de estar na pequena área a meio metro da trave, sem goleiro e livre de marcação, e errar um gol que até eu faria mesmo na minha atual forma física. Surreal.
Bola estufando as redes de Tanaka no segundo gol do Santo André. Foto: Fernando Martinez.
Zagueiro do Ramalhão cabeceando à queima-roupa. O goleiro do Cotia fez brilhante defesa. Foto: Fernando Martinez.
Investida local pela direita já no segundo tempo. Foto: Fernando Martinez.
O time deu uma desanimada depois desse bizarro lance e Tanaka voltou a se destacar. O arqueiro de 17 anos foi vazado apenas mais duas vezes - Pires aos 18 e Frank aos 30 - e impediu, sem exagero nenhum, mais cinco ou seis gols do Santo André. Se não fosse a atuação do camisa 1 cotiano e o enorme número de gols perdidos, o placar poderia ter sido facilmente uns 14x0.
No fim, o Santo André 7-0 Cotia não colocou o Ramalhão na segunda fase por conta da vitória do São Caetano. Independente disso, a campanha foi relativamente boa e agora já começa a preparação da equipe para a Copinha. Dos lados do Cotia fica a incerteza para 2016. Será que o clube vai jogar a Segundona? Confesso que não tenho a menor ideia.
Ramalhão atacando pela esquerda. Foto: Fernando Martinez.
O Santo André cansou de perder gols no tempo final. Fotos: Fernando Martinez.
Da minha parte, o pós-jogo foi sensacional fazendo a rapa de vários produtos da Copa do Mundo em lojas do centro de Mauá. Produtos que eram vendidos a 100, 120 reais durante o Mundial são vendidos por três e cinco reais em estabelecimentos da região. Não dava pra deixar passar, né?
Voltei para o ABC Paulista no domingo de tarde para outra sessão de futebol na Série D do Brasileiro.
Até lá!
Fernando
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