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terça-feira, 1 de novembro de 2022

Jogos Perdidos, 18 anos!

Texto e foto: Fernando Martinez


O Jogos Perdidos alcançou a maioridade, quem diria?

Neste 1° de novembro de 2022 o JP chega aos 18 anos com muita luta, esforço pessoal e responsabilidade com a história. Começamos com oito, hoje somos oficialmente quatro, mas efetivamente eu que seguro a onda sozinho na grande rede. O blog está meio largado na atual temporada por uma série de fatores, mas vai voltar com força muito em breve. Se o formato é antigo, paciência. Essa é a forma ideal para deixarmos a história registrada. Mesmo assim, nosso forte hoje é o Twitter. Se não nos segue lá, fica o convite.

Mesmo verdadeiros dinossauros da internet, de novembro de 2021 para cá teve matéria na Folha de São Paulo e fui cobrir jogo no Acre à convite da Globo em fevereiro... isso não é pouco. Além disso teve viagem monstro na Copinha em janeiro e ampliamos nossos horizontes com cobertura até em Andradina em maio. Tudo para cobrir o maior número de partidas possíveis. Fora o sem número de jogos de futebol feminino, categorias de base e o recorde pessoal de partidas vistas no mesmo ano (um total de 255 até aqui). Ninguém cobre isso in loco como o JP.


Não é fácil, não é moleza e não é brincadeira, como alguns mal-amados pensam. Fazer o que faço depende de muita entrega e muita paciência. Tomo chuva, passo calor, passo perrengue, mas é tudo muito gratificante no fim das contas. Além disso, ganhei um número absurdo de amigos ao longo desses 18 longos anos. Pessoal da arquibancada, de clubes, da arbitragem e das federações. Orgulho demais de ter todos por perto e de ver tanta gente ainda interessada no que faço.

Até quando vai durar? Não sei. Já pensei em largar mão mais de uma vez, mas por enquanto ainda não. Por mais difícil que seja, a responsabilidade de carregar esse nome tão importante (sem falsa modéstia) para clubes de menor investimento e campeonatos que poucos acompanham é muito grande. A internet de 2022 é bem diferente da internet de 2004, mas o que não mudou foi que, se não fosse o Jogos Perdidos, centenas e centenas de partidas seriam apenas linhas em sites de federações ou arquivos de departamentos técnicos, sem imagens, sem contexto, sem vida.

Vida longa ao Jogos Perdidos!

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