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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Vai ter Copa no JOGOS PERDIDOS!

Fala, pessoal!

Depois de muita bagunça, confusão, pilantragem, obras superfaturadas e bastante lenga-lenga, finalmente a Copa do Mundo 2014 irá começar. Foram quase sete anos de espera, e nesse dia 12 de junho de 2014 será dado o pontapé inicial do Mundial na Arena Corinthians.

Adoramos e vivemos para assistir jogos perdidos, mas é fato que Copa do Mundo é sagrada para todos que curtem o esporte mais popular do mundo e obviamente o JP não poderia ficar de fora. Foram madrugadas sem dormir e plantões surreais no site da FIFA devidamente recompensados com bilhetes para alguns dos jogos mais legais do certame. Eu e Estevan Mazzuia (com participações especiais de Victor Minhoto e Emerson Ortunho e mais uma série de amigos que estarão conosco nas viagens) marcaremos presença em mais de 20 partidas.


Se tudo der certo, vamos cobrir 1/3 da Copa 2014, a começar por Brasil x Croácia, de longe o jogo menos perdido da nossa história quase de 10 anos. Já na sexta colocaremos o pé na estrada e vamos desbravar o país dormindo em aeroportos, fazendo pit-stops em casa de amigos, passando tempo em rodoviárias, nos hospedando em hotéis ruins (mas também em alguns ótimos) e perambulando de forma inédita por capitais do Brasil...

A Copa não é nada perdida, mas podem esperar posts sensacionais do maior evento esportivo do Planeta Terra nas nossas páginas.

Boa Copa pra todo mundo!

Fernando

terça-feira, 10 de junho de 2014

Centro Olímpico confirma favoritismo e goleia o Paulista

Fala, pessoal!

Para fechar o cronograma do JP antes da Copa do Mundo, no domingo a agenda ajudou e resolvi ver pela primeira vez em dois anos um jogo do Campeonato Paulista Feminino. O jogo entre o Centro Olímpico, atual campeão brasileiro da categoria, e o Paulista de Jundiaí tinha uma única certeza, a goleada para a equipe paulistana.


AD Centro Olímpico (feminino) - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


Paulista FC (feminino) - Jundiaí/SP. Foto: Fernando Martinez.

Nos nove jogos realizados, a equipe jundiaiense saiu derrotada em todos, sofrendo "apenas" 60 gols e goleadas monstro, como um 9x0 contra o ADECO no primeiro turno e um surreal 15x0 para o São José na última rodada, mesmo jogando em casa. Favoritaço, o time local sabia que iria vencer, só não sabia de quanto.


Trio de arbitragem da partida e capitãs dos times. Foto: Fernando Martinez.

Em busca do "nove", o Mílton foi comigo e com o amigo Luiz até o Estádio Distrital da Vila Guarani na esperança de quebrar o seu famoso tabu pessoal de 44 anos. Quem viu o primeiro tempo imaginou que o nove seria pouco, pois ao término dos primeiros 45 minutos o marcador apontava o placar parcial de 7x0.


Ataque local pela direita. Foto: Fernando Martinez.

Sem demorar, a equipe abriu os trabalhos com o gol de Juci logo no segundo minuto. Ketlen fez 2x0 aos 7, Luize ampliou para 4x0 com gols aos 14 e 24, Gabi Nunes fez a quina aos 25 e Ketlen marcou novamente aos 28. Poderia ter saído mais, mas o ritmo diminuiu e somente Tamires aos 44 voltou a aumentar a fatura.


Marcação da zaga jundiaiense. Foto: Fernando Martinez.


Mais uma chegada do ADECO. Foto: Fernando Martinez.

O 7x0 já confirmava a esperada goleada e a dúvida da maioria era se a peleja acabaria em 12, 13 ou 14 gols, tamanho era o favoritismo. Só que o Paulista fez um segundo tempo muito melhor e, pasmem, igualou as ações. Gabi Nunes conseguiu quebrar a barreira defensiva aos 35 minutos marcando o oitavo gol, mas apesar da torcida alucinada do Mílton, o nono gol não saiu.


Investida aérea no tempo final. Foto: Fernando Martinez.


Mais um ataque do time paulistano. Foto: Fernando Martinez.

O placar final de Centro Olímpico 8-0 Paulista deixou as paulistanas na segunda colocação do Grupo 2, atrás apenas do São José, perfeito com 10 vitórias em 10 jogos. Na próxima fase o time pega o Rio Preto. O Paulista terminou sem nenhum ponto conquistado, mas as atletas merecem os parabéns pelo jogo limpo e os dirigentes também precisam ser reconhecidos, pois sabemos das enormes dificuldades em fazer futebol feminino no "país do futebol".

Bom, essa foi a última partida que o JP cobriu antes da Copa do Mundo. Apesar de obviamente não ser nada perdida, a Copa é sagrada merece um destaque e atenção especiais da nossa parte, ainda mais por ser realizada no nosso país. Estaremos perambulando por vários jogos, várias sedes e vendo várias seleções diferentes, a começar pela grande abertura do certame.

Até a Copa, amigos!

Fernando

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Massacre nacionalino contra o ECUS no Nicolau Alayon

Fala, pessoal!

O último final de semana futebolístico antes da Copa do Mundo começar foi responsável por dois jogos com duas sensacionais goleadas, algo raro na temporada 2014. Primeiro fui ao Estádio Nicolau Alayon na tarde de sábado ver o último jogo de Nacional e ECUS na primeira fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão.


Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


ECUS - Suzano/SP. Foto: Fernando Martinez.

Somando nove jogos invicto - dez se contarmos a temporada 2013 - o time ferroviário queria fechar sua participação no Grupo 6 da Segundona em grande estilo, vencendo o já eliminado ECUS. O time de Suzano fez uma campanha fraquíssima e ninguém em sã consciência imaginava que ele pudesse fazer frente ao onze paulistano.


Capitães dos times junto com Daniel Carlos Fernandes, Marco Antônio da Silva e Patrícia Carla De Oliveira, trio de arbitragem designado para a peleja. Foto: Fernando Martinez.

Esse foi o quarto confronto entre os dois até hoje, e nos três jogos anteriores o Naça não encontou moleza: venceu por 3x2 e empatou sem gols em 2010 e ganhou o jogo do primeiro turno desse ano por 2x1. Quebrando completamente essa escrita, o que se viu no gramado da Comendador Souza foi surreal.

O Naça começou na base de uma ferrenha blitz e abriu o marcador aos 7 minutos com Bruno. Nos minutos seguintes vimos várias chances desperdiçadas, para variar, e muita afobação no setor ofensivo. O ECUS até tentava assustar em contra-ataques, mas o goleiro Carlão mostrava serviço.


Bom avanço de Bruno pela direita. Foto: Fernando Martinez.

Sócrates quebrou o gelo aos 30 minutos, marcando de cabeça o segundo gol local. Três minutos depois Willians fez o terceiro. O time visitante acabou diminuindo o placar aos 43 com o gol de pênalti de Valdir. No intervalo, o marcador parcial apontava uma vitória de 3x1 para o time paulistano.


De cabeça, Sócrates marcou seu primeiro gol na tarde, o segundo do Nacional. Foto: Fernando Martinez.


De pênalti saiu o gol de honra do ECUS, marcado por Valdir. Foto: Fernando Martinez.

Na volta para o tempo final, a equipe local colocou uma bola na trave no primeiro tempo e logo depois desperdiçou uma grande chance de forma bisonha. Esse lance acabou acordando os atacantes locais, que marcaram quatro gols num espaço de apenas 12 minutos.


Bruno comemorando com a torcida o quarto gol do time da casa. Foto: Fernando Martinez.

Bruno, Willians e Sócrates (duas vezes) marcaram aos 5, 7, 15 e 17 minutos, deixando o placar em 7x1. Eu e o amigo Ricardo Espina, que acompanhava a peleja ao meu lado no ataque local, já esfregamos as mãos pensando em quebra de recorde. Parecia que o 10x0 de 2013 contra o SEV - a maior vitória da história do time - seria superado.


Lance de mais um gol ferroviário contra o ECUS. Foto: Fernando Martinez.

Só que depois dessa avalanche de gols o Nacional sossegou o facho. Foram 16 minutos sem nenhuma ameaça ao gol suzanense. Emerson voltou a animar a torcida presente e marcou um golaço por cobertura aos 33. Como nunca o time ferroviário tinha feito nove gols num jogo oficial até hoje, a torcida agora era para que a equipe marcasse pelo menos mais uma vez.


Ataque pela direita. Foto: Fernando Martinez.


Toque de estilo por cobertura e oitavo gol do Nacional, marcado por Emerson. Foto: Fernando Martinez.

A peleja foi seguindo em banho-maria e somente aos 43 minutos o sofrido nono gol saiu. O artilheiro do campeonato Sócrates mostrou bastante oportunismo ao completar um cruzamento da direita e confirmar a segunda maior vitória do Naça em todos os tempos.

O placar final de Nacional 9-1 ECUS marcou a primeira vez em que os paulistanos fizeram nove gols numa partida de futebol oficial em 95 anos. Acompanhei os 10-0 do ano passado e esses 9-1 agora, e é sensacional poder acompanhar de perto a história sendo escrita.


Placar histórico no Nicolau Alayon com a segunda maior vitória da história do Nacional. Triste mesmo é ver que aquela bela paisagem desapareceu. Foto: Fernando Martinez.

O Naça se classificou com folgas e invicto para a segunda fase. Agora fará parte de uma chave com São Bernardo, Atibaia e União São João, um grupo complicadíssimo. A Segundona terá seis grupos com quatro equipes cada, e se classificarão para a terceira fase os dois melhores colocados de cada chave mais os quatro melhores terceiros. Teremos muita coisa boa rolando a partir de 18 de julho...

Depois dessa goleada, a manhã de domingo reservou outro placar dilatado, agora pelo Paulista Feminino, campeonato que não tinha cobertura do JP desde 2012.

Até lá!

Fernando

domingo, 8 de junho de 2014

ЈП и прилика да виде Србију у Морумби

Opa!

Vai começar a Copa do Mundo, senhores! Antes mesmo do pontapé inicial do Mundial já tive a chance de matar um time genial num espetacular Amistoso Internacional no Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi. No último jogo antes da estreia na Copa, o Brasil recebeu a genial Sérvia.


Ingresso antecipado para colocar mais um time na Lista (o 570º): a Seleção da Sérvia. Foto: Fernando Martinez.

Já estou acostumado a ver jogos do "escrete canarinho" e essa foi a nona vez que acompanhei a equipe da CBF in loco (nas oito anteriores, foram sete vitórias e um empate, um 1x1 contra o Peru em 2001). Agora, não dá pra se acostumar nunca com o público presente em jogos desse naipe.


Detalhe do Morumbi e das seleções perfiladas. Foto: Fernando Martinez.

Mais de 90% dos presentes são dignos torcedores de vôlei (no pior sentido da expressão), sem a menor noção futebolística. Aposto que a maioria ali nem sabe a diferença entre o Juventus e o Nacional da Barra Funda. A coisa é feia, mas como já falei sobre isso no post do jogo contra a África do Sul em setembro de 2012, não entrarei no mérito novamente.


Neymar atacando pela direita. Foto: Fernando Martinez.

Falando do jogo, o Brasil vinha de um 4x0 contra o Panamá e sabia que esse duelo contra a Sérvia seria muito mais difícil. A seleção balcânica, apesar de ter perdido seu lugar na Copa para a boa Bélgica e para a Croácia, prometia ser uma adversária de respeito.


Júlio César, que ainda provoca calafrios na torcida, saindo do gol. Foto: Fernando Martinez.


Morumbi com mais de 67 mil pessoas para Brasil x Sérvia. Foto: Fernando Martinez.

A essa altura do campeonato todo mundo já sabe o que rolou na peleja: o time local não jogou tão bem e realmente tomou um grande sufoco do time europeu, mas no fim conseguiu ainda vencer de forma sofrida com um gol de Fred (outro, marcado por Hulk, foi mal anulado).


A torcida avisa: Kosovo é Sérvia! Foto: Fernando Martinez.

O resultado de Brasil 1-0 Sérvia valeu pela vitória, mas deixou aquela pulguinha atrás da orelha de cada pessoa que ainda torce e veste a camisa do time canarinho, o que não é bem o meu caso. Se jogar da mesma forma contra a Croácia na estreia da Copa, o bicho pode pegar.

Genial mesmo foi a saída do estádio na companhia dos amigos Estevan e Nílton, o campeão potiguar de futebol de botão. Ficamos nas arquibancadas até a PM nos enxotar de lá, e na saída, não querendo enfrentar o trânsito alucinado da metrópole sem metrô, fomos fazer o desjejum perto do estádio. Valeu muito a pena.

No sábado e domingo fui acompanhar as duas últimas partidas "comuns" antes da Copa do Mundo. E teve resultado surreal na pauta...

Até lá!

Fernando

Obs: Para quem não entendeu a manchete, ЈП и прилика да виде Србију у Морумби quer dizer "JP e a chance de ver a Sérvia no Morumbi". Em época de Copa, vamos globalizar!

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Nacional empata na Arena Barueri e quebra recorde histórico

Fala, pessoal!

Domingo passado foi dia de ver recorde histórico sendo quebrado. Em mais uma jornada válida pelo Campeonato Paulista da Segunda Divisão, Guarujá e Nacional se enfrentaram na Arena Barueri pela penúltima rodada do Grupo 6.


AD Guarujá - Guarujá/SP. Foto: Fernando Martinez.

Nos oito jogos anteriores o Naça simplesmente triturou os adversários da chave, somando sete vitórias e apenas um empate, justamente contra o time do litoral. Em todos os tempos, foi apenas a segunda vez - a primeira foi em 1998, na disputa da Série A3 - que o time ficou os oito primeiros jogos do estadual sem perder.


Nacional AC - São Paulo/SP. Foto: Fernando Martinez.


Trio de arbitragem composto pelo árbitro Leandro Bizzio Marinho e os assistentes Cláudio Roberto da Costa e Dênis Antonio Mistrelo junto com os capitães dos times. Foto: Fernando Martinez.

Mais um jogo sem derrota e o escrete paulistano completaria seu melhor início de campeonato paulista na história, algo incrível. Só que do outro lado estava o único time que conseguiu parar o trator azul e vermelho... Com certeza a parada não seria fácil.


Jogador do Nacional sofrendo marcação dupla da zaga do Guarujá. Foto: Fernando Martinez.

E o jogo começou melhor para o time "da casa". Foram 10 minutos de domínio guarujaense, obrigando a zaga nacionalina a trabalhar bastante. Depois desse período o Naça colocou ordem na casa e dominou o jogo, mesmo que timidamente, até os 30 do tempo final.


Boa chance nacionalina. Foto: Fernando Martinez.


Cobrança de falta perigosa para o time visitante. Foto: Fernando Martinez.

A equipe chegou perto de abrir o marcador mas não teve sucesso nas finalizações. Nos 15 minutos finais o Guarujá acordou e passou a sufocar a zaga do Naça. O goleiro Carlão, voltando à meta do clube paulistano nessa peleja, foi o maior responsável pelo empate depois de fazer uma defesa milagrosa em cobrança de falta na linha da grande área.


Ataque aéreo do onze ferroviário. Foto: Fernando Martinez.


O lance mais perigoso da peleja com milagre do goleiro Carlão. Foto: Fernando Martinez.

Com esse panorama, o jogo terminou como começou: Guarujá 0-0 Nacional. Se o resultado não mudou nada em termos de classificação (os dois já estão garantidos na próxima fase do certame), serviu para que os paulistanos completassem o melhor início de estadual em todos os tempos, algo que não é pouco para uma equipe que joga desde os anos 20.

Na esperança de voltar para a Série A3 após seis anos, a ótima campanha é um enorme alento para a torcida ferroviária. Realmente, já passou da hora do Nacional voltar à primeira divisão do estadual...

Até a próxima!

Fernando