quinta-feira, 15 de maio de 2025

Libertad empata no Morumbi e se classifica na Libertadores

Texto e fotos: Fernando Martinez


A sessão noturna de futebol da quarta-feira teve mais um post com o selo JNP, Jogos Nada Perdidos. Direto do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, fui conferir um jogo da Taça Libertadores da América. Em campo, o São Paulo recebeu o genial Libertad do Paraguai para confirmar sua vaga no mata-mata do torneio mais importante das Américas.

Fui nessa peleja para acompanhar de perto uma apresentação do maior vencedor de títulos do Paraguai no Século 21. Tinha visto a equipe apenas uma vez, no longínquo ano de 2006, num empate sem gols contra o Paulista de Jundiaí, então campeão da Copa do Brasil. Naquela insólita noite jundiaiense, cheguei atrasado, vi de longe e nem consegui fotos decentes. Dezenove anos depois, resolvi rever o clube com direito a foto posada e imagens muito melhores.


São Paulo Futebol Clube - São Paulo/SP


Club Libertad - Assunção/PAR


Capitães e quarteto de arbitragem no Morumbi

Jogo de Libertadores é aquilo: tem que chegar cedo, estádio lotado, muvuca e tudo mais. Como o apito inicial estava marcado para 21h30, não dava pra ficar até o fim (de novo), já que a Estação São Paulo-Morumbi se transforma num verdadeiro inferno na hora da saída. Faz parte. Com o pé doendo, cheguei em cima da pinta, e não demorou muito para a ação começar.

O São Paulo havia vencido todos os jogos fora de casa no grupo e, no único em casa, empatado com o Alianza Lima. Praticamente classificado, o Tricolor não foi bem diante dos paraguaios. O primeiro tempo foi morno, com pouquíssimos momentos de emoção para a torcida, que mais uma vez compareceu em bom número.

Nesse cenário, o 0 a 0 era o placar mais previsível quando o intervalo chegou. Permaneci atrás do gol de entrada do Morumbi e dali acompanhei o ataque visitante na etapa final. O jogo seguiu devendo, e quase nada aconteceu. O placar continuava zerado até que, aos 28 minutos, o Libertad abriu o marcador com Aguilar completando de cabeça um cruzamento da esquerda.

Considerando apenas partidas do time profissional, vi o São Paulo perder em campo em apenas três oportunidades: contra o Chivas Guadalajara em 2006, o Millionarios em 2008 e a Portuguesa no Canindé em 2013. Os números me surpreenderam, e eu estava prestes a testemunhar essa rara quarta derrota.

Só que o time não se entregou. E aos 45 minutos, justamente quando eu acabara de passar pelo portão de entrada, Lucca deixou tudo igual. Não foi dessa vez que o meu longo tabu foi quebrado. O 1 a 1 classificou o Libertad e praticamente garantiu o primeiro lugar ao Tricolor, que recebe o Talleres na última rodada. Vamos ver se rola de ir, já que não vejo o onze argentino desde 2001 (!).










O jogo no Morumbi não foi dos melhores, mas quebrou o galho



Em duas imagens, o gol do Libertad marcado por Aguilar

Na saída do estádio, encontrei a dupla Pucci e Gabriel Pucci e seguimos para o metrô. No caminho, aproveitamos aquela baita promoção de dois sandubas por R$ 15, com carne de pombo e molho feito de chorume. E falando em Libertadores, na quinta teve mais um post do JNP, agora no Allianz Parque, com clube que não via ao vivo desde 2005.

Até lá!

Ficha Técnica: São Paulo 1-1 Libertad

Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo (São Paulo); Árbitro: Carlos Bentacur/COL; Público: 46.996 pagantes; Renda: R$ 3.142.167,50; Cartões amarelos: Lucca, Cabellero e Sanabria; Cartão vermelho: Alisson 16 do 1º; Gols: Aguilar 28 e Lucca 45 do 2º.
São Paulo: Rafael; Cédric (Luciano), Ruan (Arboleda), Alan Franco e Enzo Díaz; Marcos Antônio, Alisson e Oscar (Pablo Maia); Lucas Ferreira (Lucca), Ferreira (Ferraresi) e André Silva. Técnico: Luis Zubeldía.
Libertad: Morínigo; Fretes (Melgarejo), Gutiérrez, Diego Viera e Ramírez; Campuzano, Sanabria (Hugo Martínez) e Caballero; Marcelo Fernández (Alcaraz), Roque Santa Cruz (Aguilar) e Matías Espinoza. Técnico: Sergio Aquino.

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