sábado, 11 de fevereiro de 2017

Adilson salva a Portuguesa no fim contra o Sertãozinho

Texto e fotos: Fernando Martinez


Que saudade do Canindé! Fuçando na minha Lista vi que eu não assistia um jogo no Estádio Osvaldo Teixeira Duarte desde o dia 26 de abril do ano passado (vitória sofrida contra o Parnahyba pela Copa do Brasil). Quebrei esse absurdo jejum na sexta-feira com o encontro entre a Portuguesa e o Sertãozinho, times 14 e 15 do Projeto 40, pela quinta rodada do Campeonato Paulista da Série A2.


Associação Portuguesa de Desportos - São Paulo/SP


Sertãozinho Futebol Clube - Sertãozinho/SP


Capitães dos times junto ao árbitro Alessandro Darcie e aos assistentes Luiz Alberto Nogueira e Vladimir Nunes da Silva

Nunca tinha passado tanto tempo sem visitar a casa lusitana desde que comecei frequentar estádios em escala industrial, isso em 1999. O jejum ainda não tirou o Canindé da segunda posição na lista de canchas aonde mais vi jogos na vida, fato que deve acontecer em breve. O Top 3 hoje é composto pela Rua Javari e seus ainda inatingíveis 337 jogos, a casa rubro-verde com 302 e o Nicolau Alayon com exatos 300.

Um total de 1.142 torcedores pagou ingresso para ver a tentativa lusitana de quebrar a incômoda sequência de três compromissos sem vitória atuando longe de casa (derrotas para Batatais e Velo Clube e empate contra o Água Santa). Só que assim como aconteceu na estreia contra o Barretos, o sofrimento foi a tônica dos 90 minutos.

O tempo inicial foi bastante equilibrado e nenhum dos times conseguiu dominar por completo o seu adversário. Nesse panorama, fica difícil achar algum lance digno de registro. O que valeu de verdade foi o esclarecedor bate-papo com um dos fiscais da FPF na linha de fundo. Se um dia eu resolvesse escrever histórias de bastidores por aqui seria um Deus nos acuda.


Chance lusitana pelo alto no começo da peleja


Ataque pela esquerda e cruzamento para a área do Sertãozinho


Visão geral do Canindé em lance do tempo inicial


Alemão, camisa 3 do Touro dos Canaviais, marcando o camisa 9 rubro-verde Rodolfo

Me mandei para as cabines de imprensa e dali assisti o segundo tempo. A partida melhorou um pouco... mas só um pouco mesmo, nada assim de excepcional. A Portuguesa continuou errando passes demais e o Sertãozinho, apesar de se arriscar algumas vezes no setor ofensivo, não foi capaz de assustar muito o goleiro Ricardo Berna.

A partir do trigésimo minuto a Lusa até começou a atacar com mais afinco, porém parecia que a noite terminaria mesmo sem gols. Menos mal que, na base do sufoco, o ataque rubro-verde desencantou aos 43 minutos. Os locais tiveram uma falta pela direita. A bola foi alçada na área, a zaga cortou mal, Bruninho recebeu e cruzou novamente, agora na cabeça de Adílson. Ele desviou de leve e colocou a pelota no canto direito.


No segundo tempo o Sertãozinho foi um pouco mais ao ataque do que no tempo inicial


Bom chute do time visitante em direção ao gol defendido por Ricardo Berna


Detalhe do solitário gol da Portuguesa, marcado por Adílson, que deu a segunda vitória dos paulistanos na A2 2017

Se não dá na técnica, na categoria e com um futebol vistoso, vai na base da teimosia mesmo. O placar de Portuguesa 1-0 Sertãozinho marcou a segunda vitória dos paulistanos no segundo compromisso realizado no Canindé e aproximou o time do G4. Os três pontos foram conquistados, mas é fato que muita coisa precisa melhorar.

Vários amigos marcaram presença nessa peleja e na saída do estádio me encontrei com todo mundo. Essa rapaziada gente fina, elegante e sincera saiu do Canindé sem pressa com destino ao metrô. Esse foi o terceiro dia seguido de compromissos futebolísticos e sem tempo para descansar muito, voltei à ativa com a segunda apresentação do Nacional na sua casa na A3.

Até lá!

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